RESUMO
OBJECTIVE: Despite being recognized as a cause of hypertension at higher doses, consumption of lesser amounts of alcohol appears to protect against cardiovascular disease and acutely reduces blood pressure. We tested the hypothesis that two glasses of red wine, taken together with the noon meal, would cause postprandial reduction in blood pressure in hypertensive individuals. METHOD: Thirteen (8 female) middle-aged, centrally obese, hypertensive and otherwise healthy participants received, in an open randomized crossover experiment, red wine (250 ml to approximately 23 g of ethanol) and a placebo equivalent, together with a standardized lunch. Blood pressure was measured with 24-hour ambulatory monitoring. RESULTS: Wine with the meal produced a mean (SD) reduction of 5.3 (7.66) mmHg in postprandial blood pressure (p = .03), which persisted for most of the remaining daytime interval. The maximal blood pressure reduction was 8.5 (11.84) mmHg, occurring 3 hours after intervention (p = .02). In addition, nocturnal dipping in systolic blood pressure was lessened during the wine intervention period (5.3 [10.19] vs 11.1 [8.08] mmHg; p = .03). CONCLUSIONS: Ingestion of 250 ml of red wine, together with the noon meal, resulted in reduction of the postprandial blood pressure of centrally obese, hypertensive subjects. The effect lasted throughout most of the remaining daytime interval and appeared to modify the usual blood pressure variation pattern.
Assuntos
Pressão Sanguínea/fisiologia , Hipertensão , Obesidade , Período Pós-Prandial/fisiologia , Vinho , Adulto , Idoso , Pressão Sanguínea/efeitos dos fármacos , Estudos Cross-Over , Feminino , Humanos , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/fisiopatologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/tratamento farmacológico , Obesidade/fisiopatologia , Período Pós-Prandial/efeitos dos fármacosRESUMO
Objetivo - Avaliar o manejo de pacientes com queixas de pressão arterial (PA) elevada em setor de emergência cardiológica. Métodos - Em uma seqüência de casos, selecionaram-se pacientes encaminhados ao setor, tendo como queixa principal PA alta. Foram avaliadas a prescrição e a escolha de anti-hipertensivos e anotada a classificação dos pacientes, definida pelos médicos que prestaram o primeiro atendimento, em portadores de emergência ou urgência hipertensivas. Resultados - De um total de 858 pacientes, 80 (9,3 por cento) compareceram à emergência referindo PA alta, sendo que 61 (76,3 por cento) receberam anti-hipertensivo, e a droga mais empregada foi nifedipina (59 por cento), por via sublingual. Um recebeu medicação por via intravenosa, um foi internado e 6 (7,5 por cento) foram classificados como portadores de urgência ou emergência hipertensiva. Conclusão - Apesar da queixa PA alta ser freqüente (9,3 por cento das consultas), poucas vezes pôde ser classificada como urgência ou emergência hipertensiva. Mesmo em serviço especializado, a abordagem terapêutica, atualmente, não é recomendada.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Bloqueadores dos Canais de Cálcio/uso terapêutico , Captopril/uso terapêutico , Unidades de Cuidados Coronarianos , Serviços Médicos de Emergência , Hipertensão/tratamento farmacológico , Nifedipino/uso terapêuticoRESUMO
A hipertrofia ventricular esquerda é um reconhecido fator de risco cardiovascular, na maioria das vezes decorrente da presença de hipertensão arterial sistêmica comumente associada à morte súbita. Na presente revisão, os autores abordam aspectos de sua fisiopatologia e diagnóstico clínico, abordando o real benefício de uma abordagem terapêutica específica