RESUMO
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic pelvic pain is prevalent, presents difficult treatment and has been poorly investigated. The objective of this study was to analyze 230 patients from the chronic pelvic pain ambulatory of Hospital das Clínicas, Federal University of Goiás. METHODS: Cross-sectional and intervention study, from 2007-2011. RESULTS: Mean age was 38.3±10.0 years. Most women were mulatto, married/cohabitating, attended elementary school, financially dependent, had an income of up to five minimum wages, normal body mass index, up to three children and sexual activity. Almost 30% had abortions, 15.8%, physical abuse and 11%, sexual abuse. Previous surgeries were common. Most had normal bowel and bladder function. Pain lasted over 16 days/month; it worsened in perimenstrual period and started, on average, 6.7 years before. In over 70% of cases there was a coincident event with the onset of pain, and conflict and/or trauma were the most commonly reported. Physical examination and ultrasound were normal in most of these women. Adhesion and/or endometriosis were found in almost 2/3 of 41 laparoscopies performed. There was an average reduction of 39.2% of the pain scale (3.1/7.9) with various adopted treatments (drugs, psychotherapy and laparoscopy) p<0.001. History of sexual abuse and abortion was associated with less pain reduction. CONCLUSION: This study adds epidemiological and clinical information on women with chronic pelvic pain in Brazil. Clinical and psychotherapeutic treatments induced significant reduction of the pain scale between the first and last visit of patients. Laparoscopy did not potentiate the reduction of pain...
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pélvica crônica é prevalente, apresenta tratamento difícil e tem sido pouco investigada. O objetivo deste estudo foi analisar 230 pacientes do ambulatório de dor pélvica crônica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. MÉTODOS: Estudo de corte transversal e de intervenção realizado entre 2007 e 2011. RESULTADOS: A média de idade das mulheres foi de 38,3±10,0 anos. A maioria das mulheres era parda, casada/amasiada, cursou ensino fundamental, dependente financeiramente, tinha renda de até cinco salários mínimos, índice de massa corpórea normal, até três filhos e atividade sexual ativa. Aborto ocorreu em 30%, abuso físico em 15,8% e abuso sexual em 11%. A maioria sofreu cirurgia prévia e possuía função intestinal e urinária normais. A dor permanecia por mais de 16 dias/mês, piorava no período perimenstrual e começou, em média, 6,7 anos antes. Em mais de 70% dos casos foi percebido um evento coincidente com o início da dor, sendo conflitos e/ou traumas os mais citados. Os exames físico e ultrassonográfico foram normais na grande maioria dessas mulheres. Aderências e/ou endometriose foram encontrados em quase 2/3 das 41 laparoscopias realizadas. Houve redução média de 39,2% da escala de dor (3,1/7,9) com as várias condutas adotadas (farmacológica, laparoscópica e psicoterápica) p<0,001. História de abuso sexual e de aborto provocado associou-se a menor redução da dor. CONCLUSÃO: Este estudo acrescenta informações epidemiológicas e clínicas sobre mulheres com dor pélvica crônica no Brasil. O tratamento clínico e psicoterápico promoveu redução significativa da escala de dor entre a primeira e a última...
Assuntos
Humanos , Epidemiologia , Dor Pélvica , Psicoterapia , Sinais e Sintomas , TerapêuticaRESUMO
PURPOSE: This study evaluated the use of adding morphine to bupivacaine in spinal anesthesia for pain control in patients who underwent an open hemorrhoidectomy. METHODS: Forty patients were prospectively selected for an open hemorrhoidectomy at the same institution and were randomized into two groups of 20 patients each: group 1 had a spinal with 7 mg of heavy bupivacaine associated with 80 µg of morphine (0.2 mg/mL). Group 2 had a spinal with 7 mg of heavy bupivacaine associated with distilled water, achieving the same volume of spinal infusion as that of group 1. Both groups were prescribed the same pain control medicine during the postoperative period. Pain scores were evaluated at the anesthetic recovery room and at 3, 6, 12, and 24 hours after surgery. Postoperative complications, including pruritus, nausea, headaches, and urinary retention, were also recorded. RESULTS: There were no anthropometric statistical differences between the two groups. Pain in the anesthetic recovery room and 3 hours after surgery was similar for both groups. However, pain was better controlled in group 1 at 6 and 12 hours after surgery. Although pain was better controlled for group 1 after 24 hours of surgery, the difference between the groups didn't achieved statistical significance. Complications were more common in group 1. Six patients (6/20) presented coetaneous pruritus and 3 with (3/20) urinary retention. CONCLUSION: A hemorrhoidectomy under a spinal with morphine provides better pain control between 6 and 12 hours after surgery. However, postoperative complications, including cutaneous pruritus (30%) and urinary retention (15%), should be considered as a negative side of this procedure.
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar do sintoma dor ser considerado o 5º sinal vital e seu controle influenciar positivamente na boa evolução dos pacientes, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás não dispõe de um serviço de tratamento das síndromes álgicas. O objetivo deste estudo foi por meio de um projeto piloto estruturar o Serviço de Dor neste hospital, por meio de palestras educativas, bem como orientar os médicos residentes no diagnóstico e tratamento das síndromes álgicas.MÉTODO: O projeto se desenvolveu em três etapas: educação, avaliação dos pacientes selecionados e análise dos dados. Foram realizadas cinco aulas para os médicos residentes e antes do início da aula eles responderam um questionário confidencial sobre conhecimentos básicos, avaliação e tratamento da dor. Na segunda etapa, uma equipe de dois médicos residentes de Anestesiologia e dois anestesiologistas com formação complementar em dor foi estruturada para atender e orientar o tratamento do paciente com dor. Na terceira etapa foram analisadas as fichas e os resultados foram estratificados e analisados, sendo os resultados apresentados em percentuais. RESULTADOS: Apenas 37% dos residentes referiram possuir algum estágio ou formação em terapêutica da dor, 68,9% referiram que usavam rotineiramente algum método de avaliação da dor e apenas 3,4% deles não conheciam a escala analógica visual, sendo que a dor como 5º sinal pela ainda não é rotina e, respectivamente, 70% e 81% dos médicos prescrevem rotineiramente opioides e anti-inflamatórios não esteroides (AINES) de horário. Todos concordaram que o tratamento da dor é fundamental para a boa evolução dos pacientes.CONCLUSÃO: O projeto mostrou a necessidade de educação sobre a fisiopatologia e terapêutica da dor e da estruturação do Serviço de Dor no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Although pain being considered the fifth vital sign and controlling it influences positive evolution of patients, Clinicas Hospital, Federal University of Goiás does not have a service to manage painful syndromes. This study aimed at structuring a Pain Service in this hospital through a pilot project, educational presentations as well as at orienting resident physicians on how to diagnose and manage painful syndromes.METHOD: The project was developed in three stages: education, evaluation of selected patients and data analysis. Five classes were ministered to resident physicians and before beginning of the class they have answered a confidential questionnaire about basic pain knowledge, evaluation and management. In the second stage, a team of two Anesthesiology resident physicians and two anesthesiologists with additional qualification in pain was structured to assist and orient the treatment of painful patients. In the third stage records were analyzed, results were stratified and analyzed and results were presented in percentages. RESULTS: Only 37% of residents have referred some training or qualification in pain therapy, 68.9% have referred routine use of some pain evaluation method and only 3.4% of them were not familiar with the visual analog scale. Pain as the fifth vital sign is still not routine and, respectively, 70% and 81% of physicians routinely prescribe opioids and time non steroid anti-inflammatory drugs (NSAIDS). All agreed that pain management is paramount for the positive evolution of patients.CONCLUSION: The project has unveiled the need for education on pain pathophysiology and therapy and for the structuring of the Pain Service in the Clinicas Hospital, Federal University of Goiás
Assuntos
Humanos , Atenção à Saúde/organização & administração , Clínicas de Dor/organização & administração , Corpo Clínico Hospitalar/educação , Manejo da Dor , Medição da Dor , Brasil , Dor/fisiopatologia , Qualidade da Assistência à SaúdeRESUMO
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of this study was to compare the quality and safety of retrobulbar block for the treatment of cataracts by phacoemulsification using needles of different sizes: 27 x 0.70 mm and 20 x 0.55 mm. METHODS: Candidates for ophthalmic block for the treatment of cataracts by phacoemulsification were selected prospectively. After sedation and standardized monitoring, a retrobulbar block with 4 mL of 1% ropivacaine containing hyaluronidase was performed with a single inferolateral puncture. In Group I (GI), the 25 x 0.70 mm needle was used, while in Group II (GII) a 20 x 0.55 mm needle was used. All patients had a CT scan at the time of the blockade and five minutes after the administration of the anesthetic solution with radiologic contrast. Ocular mobility was assessed after three, five, and ten minutes. The incidence of complications in both groups and the satisfaction of patients and surgeons were compared by applying a standardized questionnaire. RESULTS: Fifty-four adult patients were evaluated (27 per group). Patients did not complain of intraoperative pain or perception of light. The anesthetic procedure was considered very good (VG) or excellent (E) in 96.3% of the cases in both groups. All patients were subjected to the same assessment. The need of block repetition between both groups did not differ (p = 1.0). Patients in GI showed decreased ocular mobility at 3 minutes (p = 0.03). The intraconal retrobulbar placement of the needle was observed on both groups. Anesthetic dispersion at 5 minutes was similar in the two groups. CONCLUSIONS: Retrobulbar block with a single inferolateral puncture with a 20 x 0.55 mm needle, using low doses of anesthetics, is an effective and safe option for the treatment of cataracts by phacoemulsification.
Assuntos
Extração de Catarata , Agulhas , Bloqueio Nervoso/instrumentação , Nervo Óptico , Facoemulsificação , Idoso , Desenho de Equipamento , Feminino , Humanos , Masculino , Estudos Prospectivos , Método Simples-CegoRESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Comparar a qualidade e a segurança da anestesia retrobulbar (ARB) para tratamento de catarata por facoemulsificação utilizando agulhas de dois diferentes tamanhos: 25 x 0,70 mm ou 20 x 0,55 mm. MÉTODOS: Seleção prospectiva de candidatos a bloqueio oftálmico para tratamento de catarata por facoemulsificação. Após sedação e monitorização padronizada, foi realizada anestesia retrobulbar (ARB) em punção única ínfero-lateral com 4 mL de ropivacaína 1 por cento, contendo hialuronidase. No Grupo I (GI) a agulha utilizada foi de 25 x 0,70 mm e no Grupo II (GII), de 20 x 0,55 mm. Em um paciente de cada grupo foram realizadas tomografias computadorizadas no momento da realização do bloqueio oftálmico e após cinco minutos da administração da solução anestésica com contraste radiológico. A mobilidade ocular foi avaliada após três, cinco e dez minutos. Por meio de um questionário padronizado, foram comparadas a incidência de complicações entre os grupos, a satisfação dos pacientes e cirurgiões. RESULTADOS: Foram avaliados 54 pacientes adultos (27 por grupo). Nenhum paciente relatou dor ou percepção luminosa intra-operatória. O procedimento anestésico foi considerado muito bom (MB) ou excelente (E) em 96,30 por cento dos casos nos dois grupos. A mesma avaliação foi feita por 100 por cento dos pacientes. Não houve diferença na necessidade de repetição do bloqueio entre os grupos (p = 1,0). O GI apresentou menor mobilidade ocular aos 3 minutos (p = 0,03). Observou-se o posicionamento da agulha em posição retrobulbar intraconal em ambos os grupos. A dispersão anestésica foi similar entre os grupos aos 5 minutos. CONCLUSÃO: A ARB realizada com a agulha de 20 × 0,55 mm, em punção única ínfero-lateral, utilizando baixas doses de anestésicos, se apresenta como uma opção eficaz e segura para tratamento de catarata por facoemulsificação.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of this study was to compare the quality and safety of retrobulbar block for the treatment of cataracts by phacoemulsification using needles of different sizes: 27 × 0.70 mm and 20 × 0.55 mm. METHODS: Candidates for ophthalmic block for the treatment of cataracts by phacoemulsification were selected prospectively. After sedation and standardized monitoring, a retrobulbar block with 4 mL of 1 percent ropivacaine containing hyaluronidase was performed with a single inferolateral puncture. In Group I (GI), the 25 × 0.70 mm needle was used, while in Group II (GII) a 20 × 0.55 mm needle was used. All patients had a CT scan at the time of the blockade and five minutes after the administration of the anesthetic solution with radiologic contrast. Ocular mobility was assessed after three, five, and ten minutes. The incidence of complications in both groups and the satisfaction of patients and surgeons were compared by applying a standardized questionnaire. RESULTS: Fifty-four adult patients were evaluated (27 per group). Patients did not complain of intraoperative pain or perception of light. The anesthetic procedure was considered very good (VG) or excellent (E) in 96.3 percent of the cases in both groups. All patients were subjected to the same assessment. The need of block repetition between both groups did not differ (p = 1.0). Patients in GI showed decreased ocular mobility at 3 minutes (p = 0.03). The intraconal retrobulbar placement of the needle was observed on both groups. Anesthetic dispersion at 5 minutes was similar in the two groups. CONCLUSIONS: Retrobulbar block with a single inferolateral puncture with a 20 × 0.55 mm needle, using low doses of anesthetics, is an effective and safe option for the treatment of cataracts by phacoemulsification.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Comparar la calidad y la seguridad de la anestesia retrobulbar (ARB) para tratamiento de catarata por facoemulsificación, utilizando agujas de dos diferentes tamaños: 25 x 0,70 mm o de 20 x 0,55 mm. MÉTODOS: Selección prospectiva de candidatos a bloqueo oftálmico para tratamiento de catarata por facoemulsificación. Después de la sedación y monitoreo estandarizado, se realizó anestesia retrobulbar (ARB) en punción única ínfero-lateral con 4 mL de ropivacaina 1 por ciento, con hialuronidasa. En el Grupo I (GI), la aguja utilizada fue de 25 x 0,70 mm y en el Grupo II (GII), de 20 x 0,55 mm. En un paciente de cada grupo fueron realizadas tomografías computadorizadas al momento de la realización del bloqueo oftálmico y después de cinco minutos de la administración de la solución anestésica con contraste radiológico. La movilidad ocular se evaluó después de tres, cinco y diez minutos. A través de un cuestionario estandarizado, se compararon la incidencia de complicaciones entre los grupos, y la satisfacción de los pacientes y de los cirujanos. RESULTADOS: Fueron evaluados 54 pacientes adultos (27 por grupo). Ningún paciente relató dolor o percepción luminosa intraoperatoria. El procedimiento anestésico fue considerado muy bueno (MB) o excelente (E) en un 96,30 por ciento de los casos en los dos grupos. La misma evaluación se hizo en un 100 por ciento de los pacientes. No hubo diferencia en la necesidad de repetición del bloqueo entre los grupos (p = 1,0). El GI presentó menor movilidad ocular a los 3 minutos (p = 0,03). Se observó el posicionamiento de la aguja en posición retrobulbar intraconal en los dos grupos. La dispersión anestésica fue similar entre los grupos a los 5 minutos. CONCLUSIÓN: La ARB realizada con la aguja de 20 x 0,55mm, en punción única ínfero-lateral, utilizando bajas dosis de anestésicos, se presenta como una opción eficaz y segura para el tratamiento de catarata por facoemulsificación.
Assuntos
Humanos , Agulhas/normas , Anestesia por Condução/métodos , Facoemulsificação/instrumentação , Extração de CatarataRESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O CEROF-HC é uma instituição pública especializada em oftalmologia. A realização de bloqueios anestésicos para intervenções cirúrgicas oftálmicas é prática comum e eficiente. Como técnica não é isenta de riscos, há possibilidade de perfuração de meninges e a injeção de anestésico local (AL) na região do sistema nervoso central (SNC). O objetivo deste relato foi mostrar um caso de anestesia do tronco encefálico como complicação do bloqueio oftálmico e chamar a atenção para a profilaxia do acidente e o tratamento das complicações. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 60 anos, ASA II, com diagnóstico de catarata grau II, indicada para facectomia com implante de lente intra-ocular no olho direito. Histórico clínico de hipertensão arterial e antecedente de vitrectomia. Exames físicos, laboratoriais e cardiológicos normais. Foi realizado bloqueio retrobulbar extraconal, com anestésico local (lidocaína e bupivacaína) e hialuronidase (volume total de 5 mL). Imediatamente após, a paciente apresentou apnéia e perda da consciência. Foi tratada com intubação traqueal (IOT) e ventilação mecânica, mantendo-se estável. Foi realizada a operação. Começou a se movimentar 30 minutos após IOT, recuperando-se totalmente, sem apresentar qualquer seqüela. CONCLUSÕES: O bloqueio oftálmico, apesar de seguro, não é isento de riscos. O principal fator de risco é a inadequada realização da técnica anestésica. O anestésico local (AL), no bloqueio oftálmico, pode atingir o SNC por punção inadvertida da artéria oftálmica ou por punção das meninges que envolvem o nervo óptico, com a dispersão para o espaço subaracnóideo. Embora rara, pode levar a complicação grave, com parada respiratória, que, se não diagnosticada e tratada prontamente, pode ser fatal. São apresentadas as possibilidades de ocorrência dessa complicação, assim como a discussão da nomenclatura dos bloqueios anestésicos realizados em oftalmologia. Ressalta-se a importância...
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The CEROF-HC is a public hospital specialized in ophthalmology. Anesthetic blocks for ophthalmic surgeries are common and effective. But the technique is not devoid of risks, and there is the possibility of meningeal perforation and injection of the local anesthetic (LA) in the central nervous system (CNS). The objective of this study was to report a case of brainstem anesthesia as a complication of the ophthalmologic regional anesthesia, stress the importance of preventing this accident, and discuss the treatment. CASE REPORT: A female patient, 60 years old, ASA II, with a diagnosis of grade II cataract, was scheduled for a facectomy and implantation of intraocular lens in the right eye. The patient had a past medical history of hypertension and vitrectomy. Physical exam, laboratory and cardiologic exams were normal. An extraconal retrobulbar block was performed with local anesthetic (lidocaine and bupivacaine) and hyaluronidase (total volume of 5 mL). Immediately after, the patient developed apnea and loss of consciousness. She was treated with tracheal intubation and mechanical ventilation, remaining stable. The surgery was performed as planned. Thirty minutes after the intubation, the patient began to move, recovering completely, without deficits. CONCLUSIONS: Although safe, ophthalmic block is not devoid of risks. The main risk factor is improper anesthetic technique. In the ophthalmic block, the local anesthetic (LA) can reach the CNS by inadvertently puncturing the ophthalmic artery or the meninges that surround the optic nerve, with dispersion to the subarachnoid space. Although rare, it can lead to a severe complication with respiratory arrest that can be fatal if it is not diagnosed promptly. Here we present the possibilities of such a complication, and discuss the nomenclature of anesthetic blocks used in ophthalmology. The importance of the knowledge of this and other complications by the surgical...
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El CEROF-HC es una institución pública especializada en oftalmología. La realización de bloqueos anestésicos para intervenciones quirúrgicas oftálmicas es una práctica común y eficiente. Como técnica no está exenta de riesgos, existe la posibilidad de perforación de meninges y la inyección de anestésico local (AL) en la región del sistema nervioso central (SNC). El objetivo de este relato fue mostrar un caso de anestesia del tronco encefálico como complicación del bloqueo oftálmico y destacar la profilaxis del accidente y el tratamiento de las complicaciones. RELATO DE CASO: Paciente del sexo femenino, 60 años, ASA II, con diagnóstico de catarata grado II, indicada para facectomía con implante de lente intraocular en el ojo derecho. Hoja clínica de hipertensión arterial y antecedente de vitrectomía. Exámenes físicos, laboratoriales y cardiológicos normales. Fue realizado bloqueo retrobulbar extraconal con anestésico local (lidocaína y bupivacaína) e hialuronidasis (volumen total de 5 mL). Inmediatamente después, la paciente presentó apnea y pérdida de la conciencia. Fue tratada con intubación traqueal (IOT) y ventilación mecánica, manteniéndose estable. Se realizó la operación. Empezó a moverse 30 minutos después del IOT, recuperándose totalmente sin presentar ninguna secuela. CONCLUSIONES: El bloqueo oftálmico, a pesar de seguro, no está exento de riesgos. El principal factor de riesgo es la inadecuada realización de la técnica anestésica. El anestésico local (AL), en el bloqueo oftálmico, puede alcanzar el SNC por punción inadvertida de la arteria oftálmica o por punción de las meninges que envuelven el nervio óptico, con la dispersión para el espacio subaracnoideo. Aunque sea rara, puede conllevar a complicación grave, con parada respiratoria, que, si no se diagnostica y se trata rápidamente, puede ser fatal. Se presentan las posibilidades de esta complicación, y la discusión de la nomenclatura de los bloqueos...
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Local/efeitos adversos , Bupivacaína/uso terapêutico , Extração de Catarata , Lidocaína , Complicações Pós-OperatóriasRESUMO
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The CEROF-HC is a public hospital specialized in ophthalmology. Anesthetic blocks for ophthalmic surgeries are common and effective. But the technique is not devoid of risks, and there is the possibility of meningeal perforation and injection of the local anesthetic (LA) in the central nervous system (CNS). The objective of this study was to report a case of brainstem anesthesia as a complication of the ophthalmologic regional anesthesia, stress the importance of preventing this accident, and discuss the treatment. CASE REPORT: A female patient, 60 years old, ASA II, with a diagnosis of grade II cataract, was scheduled for a facectomy and implantation of intraocular lens in the right eye. The patient had a past medical history of hypertension and vitrectomy. Physical exam, laboratory and cardiologic exams were normal. An extraconal retrobulbar block was performed with local anesthetic (lidocaine and bupivacaine) and hyaluronidase (total volume of 5 mL). Immediately after, the patient developed apnea and loss of consciousness. She was treated with tracheal intubation and mechanical ventilation, remaining stable. The surgery was performed as planned. Thirty minutes after the intubation, the patient began to move, recovering completely, without deficits. CONCLUSIONS: Although safe, ophthalmic block is not devoid of risks. The main risk factor is improper anesthetic technique. In the ophthalmic block, the local anesthetic (LA) can reach the CNS by inadvertently puncturing the ophthalmic artery or the meninges that surround the optic nerve, with dispersion to the subarachnoid space. Although rare, it can lead to a severe complication with respiratory arrest that can be fatal if it is not diagnosed promptly. Here we present the possibilities of such a complication, and discuss the nomenclature of anesthetic blocks used in ophthalmology. The importance of the knowledge of this and other complications by the surgical team is paramount, as well as the preparation and adequate monitoring to diagnose and treat immediately this complication to minimize the risks to the patient.
RESUMO
Avaliar os fatores de risco e as complicaçäes na cirurgia de revascularizaçäo do miocárdio nos pacientes idosos. MATERIAL E METODOS: entre julho de 91 a maio de 94 foram avaliados 124 pacientes submetidos à cirurgia de revascularizaçäo do miocárdio, 76 (61,13 por cento) do sexo masculino e 48 (38,70 por cento) do sexo feminino com idade de 65 a 81 anos (M= 70, 13 anos). Fatores de risco analisados: sexo, diabetes, hipertensäo arterial, creatinina > 3 DPOC e classe funcional...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Revascularização Miocárdica , Idoso de 80 Anos ou mais , Pressão Arterial , Doenças das Artérias Carótidas , Diabetes Mellitus , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Fatores de RiscoRESUMO
No período de abril de 1987 a março de 1993, foram operados 39 pacientes por dessecçäo aguda ou crônica da aorta ascendente, tipo I ou II de Bakey, numa faixa etária de 18 a 70 anos, sendo 35 do sexo masculino e 4 do sexo feminino; deste grupo, 29 foram classificados pela "classe funcional-NYHA" e divididos em dois grupos: 1 - GRUPO AGUDO- 15 pacientes avaliados, dos quais 10 eram portadores de insuficiência aórtica e operados sob circulaçäo extracorpórea (CEC), hiportemia profunda (18§C) e parada circulatória; 2- GRUPO CRONICO- 24 pacientes com insuficiência aórtica, operados sob circulaçäo extracorpórea e hipotermia moderada...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Aneurisma Aórtico/cirurgia , Vasos Coronários/transplante , Pericárdio/cirurgiaRESUMO
Säo apresentados alguns conceitos básicos sobre o metabolismo das drogas anestésicas, no que concerne à biodisponibilidade e à bioestabilidade, assim como as reaçöes que ocorrem no organismo, classificadas em Reaçöes da Fase I (oxidaçäo, reduçäo e hidrólise) e Reaçöes da Fase II (síntese). Alguns conceitos sobre a induçäo enzimática säo mostrados, com destaque para o complexo do citocromo P-450. A metabolizaçäo dos anestésicos inalatórios: halotano, metoxiflurano, enflurano e isoflurano: a produçäo de metabólitos importantes na toxicidades destes agentes, especialmente para o fígado e rins säo revistos, bem como as possíveis implicaçöes clínicas que podem advir destes metabólitos. Informaçöes sobre medidas profiláticas säo dadas. O metoxiflurano está em desuso, a sua nefrotoxicidade torna-se pouco importante A nefrotoxicidade devido ao enflurano e isoflurano é improvável, pela sua pequena taxa de metabolizaçäo. Com relaçäo à toxicidade hepática, apenas o halotano tem merecido maiores investigaçöes
Assuntos
Anestésicos/metabolismo , Biotransformação , Enflurano/metabolismo , Halotano/metabolismo , Isoflurano/metabolismo , Metoxiflurano/metabolismoRESUMO
Os autores apresentam uma revisao da literatura sobre as vantagens do uso clinico da nalbufina, um novo analgesico narcotico com propriedades agonista e antagonista.Sao descritos a farmacocinetica da droga, seus efeitos colaterais e suas principais vantagens na pratica da anestesia, destacando-se a ausencia de depressao cardiocirculatoria, a falta de depressao respiratoria cumulativa com doses incrementais, a ausencia de rigidez da parede toraxica e ausencia de liberacao de histamina. Destacam a sua boa indicacao em anestesia,principalmente em pacientes com doenca cardiaca, em tecnicas de neuroleptoanalgesia ou como complementacao de anestesicos inalatorios
Assuntos
NalbufinaRESUMO
Os autores discutem as caracteristicas farmacologicas e clinicas da cloroprocaina. Chamam atencao para o fato de que a cloroprocaina e o mais seguro anestesico local disponivel devido a seu grande indice terapeutico e a sua curta meia-vida plasmatica. Evidencias experimentais parecem descartar a possibilidade de complicacoes neurologicas apos o uso epidural ou subaracnoideo desse anestesico. Alem disso apresenta tempo de latencia muito curto prestando-se bem como anestesico para teste. Apresenta ainda grande eficacia como antiarritmico cardiaco
Assuntos
Humanos , Anestesia por Condução , Anestésicos Locais , ProcaínaRESUMO
Os autores estudaram a influencia da administracao de pequenas doses de um bloqueador adrenergico alfa (clorpromazina) e/ou de um bloqueador adrenergico beta (propranolol) sobre a elevacao do produto FC x PAS subsequente a intubacao orotraqueal, em 24 coronariopatas submetidos a cirurgias de revascularizacao do miocardio sob anestesia geral com diazepam - tiopental - enflurano e relaxamento muscular com pancuronio. A clorpromazina e o propranolol foram administrados nas doses de 0,1 mg. kg(-1) e 0,01 mg. kg(-1) respectivamente, por via venosa, tres a quatro minutos antes da intubacao orotraqueal. Os resultados mostraram que nem a clorpromazina nem o propranolol, isoladamente, foram capazes de prevenir a elevacao do produto FC x PAS pos-intubacao. A combinacao das duas drogas bloqueou significativamente esta elevacao. Nos pacientes que a receberam, a ulterior administracao de enflurano a 1,5-2,0% levou o produto FC x PAS a valores ligeiramente inferiores aos pre-inducao.Conclui-se que a combinacao de bloqueadores alfa e beta adrenergicos em pequenas doses pode ser util para a manutencao do produto FC x PAS proximo aos seus valores basais, na fase de intubacao traqueal em coronariopatias submetidos a revascularizacao do miocardio
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Doença das Coronárias , Intubação Intratraqueal , Simpatolíticos , Pressão Arterial , Frequência CardíacaRESUMO
Foram observadas 40 pacientes submetida a cirurgias abdominais ginecologicas sob anestesia peridural com bupivacaina em solucao a 0,75%, procurando-se determinar as caracteristicas do bloqueio, seus efeitos cardiovasculares e as condicoes de recuperacao pos-anestesica. Obtiveram-se graus de analgesia e de relaxamento muscular adequados para realizacao dos procedimentos em 87,5% das pacientes; nas demais, houve necessidade de complementacao com anestesia geral e ventilacao controlada. O periodo de latencia medio observado foi de 9,5 (5 - 20) minutos, o tempo medio de regressao da analgesia 238 (180 - 480) minutos e o tempo medio de regressao do bloqueio motor 197 (130 - 300) minutos. Em 30% dos casos registrou-se hipotensao arterial grave durante o procedimento, exigindo a administracao de vasopressor. As condicoes da recuperacao pos-anestesica, avaliadas pelo metodo de Aldrete e Kroulik foram consideradas satisfatorias, obtendo-se indices tidos como seguros em 100% das pacientes ao final da segunda hora de permanencia na Sala de Recuperacao Pos-anestesica. Sao discutidos aspectos fisicoquimicos em sua relacao com a qualidade do bloqueio peridural proporcionado pela nova solucao de bupivacaina