Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. argum ; 36(91): 122-139, jan.-abr. 2018.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-72179

RESUMO

O câncer infanto-juvenil é um termo genérico para descrever diferentes malignidades que causam efeitos destrutivos no organismo devido a seu caráter invasivo e metastático, apresentando especificidades diferentes do câncer adulto. Considerando os aspectos emocionais de sobreviver ao câncer pediátrico, destaca-se que há um pequeno número de pesquisas qualitativas que investigam, em profundidade, a vivência do adulto sobrevivente e poucas no campo da Psicanálise. Este trabalho objetiva oferecer subsídios para a formulação de novas modalidades de tratamento pelos profissionais que lidam com pacientes com câncer infanto-juvenil. A concepção de investigação que embasa este trabalho é o modelo de pesquisa qualitativa em psicanálise, cuja preocupação essencial é com o sujeito do inconsciente e com suas vivências e representações singulares. Foram realizadas entrevistas abertas que investigaram os sentidos e significados que adultos, sobreviventes de tumor do sistema nervoso central na infância, atribuem às suas experiências de vida durante o adoecimento e após o término do tratamento oncológico; a análise delas assinala que o tema da vergonha aparece como queixa dos entrevistados, e ela norteia as discussões. A vergonha é decorrente de uma timidez excessiva, que leva a um medo exagerado de contato social e afeta o corpo. A psicanálise associa a vergonha à ferida narcísica e este artigo avança sobre as questões contemporâneas do corpo, apresentando discussões e propostas para novas modalidades de tratamento. Essas, ao serem ofertadas pelo psicanalista, podem contribuir para a assistência desses casos no âmbito da saúde pública, tanto nos ambulatórios como nos hospitais.(AU)


Childhood cancer is a generic term to describe different malignancies that cause destructive effects on the body due to its invasive and metastatic character, presenting different specificities from adult cancer. Considering the emotional aspects of surviving pediatric cancer, it is important to emphasize that there are a small number of qualitative researches that investigate in depth the experience of the surviving adult and even less in the field of Psychoanalysis. This study aims to offer subsidies for the formulation of new treatment modalities by professionals dealing with childrens and adolescents with cancer. The research concept underlying this work is the qualitative research model in psychoanalysis, whose essential concern is with the subject of the unconscious and with their singular experiences and representations. Open interviews were conducted to investigate the meanings and interpretations that adults, survivors of central nervous system tumors in childhood, attribute to their life experiences during illness and after the end of cancer treatment; their analysis indicates that the shame is a subject that appears as a complaint of the interviewees, and it guides the discussions. Shame is due to excessive shyness, which leads to an exaggerated fear of social contact and affects the body. Psychoanalysis associate shame with narcissistic wound and this article advances on the contemporary definitions of the body, presenting discussions and proposals for new modalities of treatment. These, when offered by the psychoanalyst, can contribute to the assistance of these cases in the field of public health, both in outpatient clinics and in hospitals.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Corpo Humano , Neoplasias , Oncologia , Pediatria , Terapia Psicanalítica , Vergonha , Saúde Pública
2.
Mudanças ; 21(1): 49-54, jan.-jun. 2013.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-59574

RESUMO

O câncer infantil é considerado uma doença crônica associada a sofrimento e possibilidade de morte. Nesse contexto, sabe-se que a comunicação é uma das principais mediadoras do cuidado em oncologia. Comunicar notícias é algo além da mera transmissão de informações, sendo considerada uma das atividades mais delicadas da prática clínica do profissional de saúde. Diante disso, este trabalho tem o objetivo de discutir o câncer infantil e os aspectos relacionados às emoções envolvidas diante da comunicação de notícias, principalmente as más notícias, decorrentes do diagnóstico e tratamento realizado, utilizando contribuições oriundas da psicanálise. O trauma e a angústia decorrentes de situações inesperadas e difíceis podem acarretar sentimentos de impotência e desamparo, promovendo sofrimento, atitudes passivas ou fuga. Nesse sentido, os médicos, sensíveis a isso, podem adotar atitudes que minimizem tais sentimentos. Este artigo reflete ainda sobre algumas dificuldades enfrentadas pelos médicos quando se deparam comum diagnóstico grave ou um prognóstico ruim. Para além da comunicação da notícia, discute-se sobre o momento emque o profissional descobre a notícia: O que passa pela cabeça deste profissional? Quais expectativas ele lança para o paciente? Atualmente a comunicação é considerada um dispositivo fundamental no alcance de metas terapêuticas e formação do vínculo da tríade paciente, família e equipe de saúde.(AU)


Childhood cancer is considered a chronic disease associated with suffering and possible death. In this context, it isknown that communication is one of the major mediators in the oncology care. Reporting news is something beyondthe mere transmission of information, being considered one of the health professional’s most delicate aspects inthis/her clinical practice. Therefore, this paper aims at discussing childhood cancer and the aspects related to theemotions involved with the communication of news, especially bad ones, resulting from the diagnosis and treatment, using contributions originating from Psychoanalysis. The trauma and anguish due to unexpected and difficult situations can lead to feelings of powerlessness and abandonment, causing suffering, passive attitudes or escape. In this sense, doctors can adopt attitudes that minimize such feelings. This article also reflects on some of the difficulties faced by doctors when they have to deal with a serious diagnosis or a poor prognosis. Beyond the communication of news, we discuss the moment when the professional finds out the news: What goes through this professional’s mind? What expectations does he pass on to the patient? Currently, communication is considered a key device in achieving therapeutic goals and developing the bond between patient, family, and medical team.(AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Neoplasias , Psicanálise , Pessoal de Saúde , Estresse Psicológico , Morte
3.
Mudanças ; 21(1): 49-54, jan.-jun. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-703238

RESUMO

O câncer infantil é considerado uma doença crônica associada a sofrimento e possibilidade de morte. Nesse contexto, sabe-se que a comunicação é uma das principais mediadoras do cuidado em oncologia. Comunicar notícias é algo além da mera transmissão de informações, sendo considerada uma das atividades mais delicadas da prática clínica do profissional de saúde. Diante disso, este trabalho tem o objetivo de discutir o câncer infantil e os aspectos relacionados às emoções envolvidas diante da comunicação de notícias, principalmente as más notícias, decorrentes do diagnóstico e tratamento realizado, utilizando contribuições oriundas da psicanálise. O trauma e a angústia decorrentes de situações inesperadas e difíceis podem acarretar sentimentos de impotência e desamparo, promovendo sofrimento, atitudes passivas ou fuga. Nesse sentido, os médicos, sensíveis a isso, podem adotar atitudes que minimizem tais sentimentos. Este artigo reflete ainda sobre algumas dificuldades enfrentadas pelos médicos quando se deparam comum diagnóstico grave ou um prognóstico ruim. Para além da comunicação da notícia, discute-se sobre o momento emque o profissional descobre a notícia: O que passa pela cabeça deste profissional? Quais expectativas ele lança para o paciente? Atualmente a comunicação é considerada um dispositivo fundamental no alcance de metas terapêuticas e formação do vínculo da tríade paciente, família e equipe de saúde.


Childhood cancer is considered a chronic disease associated with suffering and possible death. In this context, it isknown that communication is one of the major mediators in the oncology care. Reporting news is something beyondthe mere transmission of information, being considered one of the health professional’s most delicate aspects inthis/her clinical practice. Therefore, this paper aims at discussing childhood cancer and the aspects related to theemotions involved with the communication of news, especially bad ones, resulting from the diagnosis and treatment, using contributions originating from Psychoanalysis. The trauma and anguish due to unexpected and difficult situations can lead to feelings of powerlessness and abandonment, causing suffering, passive attitudes or escape. In this sense, doctors can adopt attitudes that minimize such feelings. This article also reflects on some of the difficulties faced by doctors when they have to deal with a serious diagnosis or a poor prognosis. Beyond the communication of news, we discuss the moment when the professional finds out the news: What goes through this professional’s mind? What expectations does he pass on to the patient? Currently, communication is considered a key device in achieving therapeutic goals and developing the bond between patient, family, and medical team.


Assuntos
Humanos , Criança , Pessoal de Saúde , Neoplasias , Psicanálise , Morte , Estresse Psicológico
4.
Pediatr. mod ; 48(3)mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-663145

RESUMO

Este artigo discute sobre a dificuldade em separar quais os aspectos orgânicos e quais os aspectos psíquicos que as crianças que foram tratadas de tumor do sistema nervoso central (SNC) podem apresentar. O interesse e a importância dessa discussão se devem pelo desafio que o tratamento dos tumores cerebrais incita nos profissionais que acompanham as crianças que recebem esse tipo de diagnóstico. A maioria dessas crianças apresenta prejuízos neurológicos considerados importantes e que podem influenciar suas vidas. É preciso que o psicanalista que se propõe a atender esses pacientes tenha o conhecimento das possíveis sequelas orgânicas e dialogue com os outros profissionais envolvidos. O trabalho psicanalítico propicia que o paciente compreenda como sua doença se integra em sua história consciente e inconsciente, construindo, assim, um sentido que lhe é particular, reorganizando seu desejo. Os avanços proporcionados pela escuta singular e pela abordagem dos aspectos inconscientes envolvidos na problemática apontam para a interferência de fatores psíquicos intensificando as sequelas orgânicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Neoplasias/metabolismo , Neoplasias/psicologia , Neoplasias/reabilitação , Neoplasias/terapia , Sistema Nervoso Central/anormalidades , Terapia Psicanalítica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA