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1.
Rev. bioét. (Impr.) ; 22(3): 427-433, set.-dez. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732760

RESUMO

O respeito ao princípio da autonomia e consentimento informado obriga o médico a explicar ao paciente os efeitos secundários das terapêuticas que prescreve. Entre eles, há o chamado efeito nocebo, cujas especificidades, detalhadas neste artigo a partir da oftalmologia, implica que o fornecimento da informação possa vir a contrariar o princípio da não maleficência a pacientes vulneráveis. O consentimento informado em oftalmologia para drogas off-label traz nova questão ético-jurídica, que este artigo aborda a partir dos riscos do efeito nocebo. O médico tem o dever de esclarecer e o paciente, o direito de ser esclarecido sobre as vantagens, desvantagens, riscos, benefícios de qualquer medicação. O "consentimento informado contextualizado" pretende atenuar a resposta nocebo de modo a preservar tanto a autonomia do paciente quanto a ação não maleficente do médico...


The respect to the principle of autonomy and informed consent obligates physicians to explain patients the possible side effects when prescribing medications. This disclosure may itself induce adverse effects or negative placebo. This fact contradicts the principle of non-maleficence in vulnerable patients as in ophthalmological disease. There is some tension between information to the patient that takes into account possible side effects. The Informed consent to patient for off label drugs used for example in ophthalmology is a new contextualized legal ethical question. This article has for objective to alert to the doctor for the effect risk nocebo. The doctor has the duty to explain and the patient the right to be explained about the advantages, disadvantages, risks and benefits of any medication. The contextualized informed consent suggests a pragmatic approach for providers to minimize nocebo responses while still maintaining patient autonomy through, by means of the form as it informs...


El respeto al principio de la autonomía y consentimiento informado obliga al médico explicar al paciente los efectos secundarios de las terapéuticas prescritas. Entre ellos, existe el llamado efecto nocebo, cuyas especificidades, detalladas en este artículo desde la oftalmología, supone que el suministro de la información pueda contradecirse al principio de la no maleficencia a pacientes vulnerables. El consentimiento informado en oftalmología para drogas off-label trae una nueva cuestión ético-jurídico que plantea este artículo a partir de los riesgos del efecto nocebo. El médico tiene el deber de aclarar y el paciente el derecho de ser aclarado acerca de las ventajas, las desventajas, los riesgos, beneficios de cualquier medicamento. El "consentimiento informado contextualizado" pretende mitigar la respuesta nocebo para preservar tanto la autonomía del paciente cuanto a la acción no maleficente del médico...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Prescrições de Medicamentos , Consentimento Livre e Esclarecido , Efeito Nocebo , Autonomia Pessoal , Risco , Terapêutica
2.
Rev. bioét. (Impr.) ; 18(3)set.-dez. 2010.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-580998

RESUMO

Este trabalho analisa a importância do conceito de vulnerabilidade em bioética e seu alcance na relação com a autonomia do sujeito. Insere a questão no contexto sociocultural contemporâneo, no qual predomina a dificuldade em dialogar com a vulnerabilidade. Assume a presença da vulnerabilidade em todos os processos humanos, como substantiva ao homem, recorrendo ainda a textos atuais para estabelecer seu significado antropológico e seu emprego nas reflexões relacionadas com a investigação. Sustenta que a consciência da vulnerabilidade é importante para alimentar a razão crítica, apontando como necessário que a vulnerabilidade seja pensada dialeticamente, como um outro braço da autonomia, enquanto capacidade de decisão e proteção. Ao estabelecer a diferença entre vulnerável e suscetível, enquadra o processo de envelhecimento, transversal ao ser humano, admitindo uma inovadora abordagem na prática clínica.


Assuntos
Envelhecimento , Bioética , Vulnerabilidade a Desastres , Ética Médica , Autonomia Pessoal
3.
Rev. bioét. (Impr.) ; 18(1)jan.-abr. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560289

RESUMO

Este artigo apresenta os resultados de pesquisa envolvendo amostra de 42 médicos de um serviço de oftalmologia de hospital terciário em Portugal. Foi aplicado um questionário com dez perguntas, destinado a avaliar as atitudes de três grupos de médicos com idades e formação pedagógica distintas, em face da autonomia do doente glaucomatoso. Os dados foram analisados indicando a correlação descritiva por meio do teste de Pearson c2. Resultam três atitudes diferentes com significado estatístico (valor de p<0,05) permitindo considerar a existência de três padrões de comportamento médico, adequados ao grupo etário. A formalização da prática médica à medida que a idade diminui (medicina defensiva) caracterizou o Grupo 1. O respeito pelo doente dominou o Grupo 2. No Grupo 3 prevaleceu a tendência para a medicina paternalista, onde o esclarecimento depende da educação e caráter do médico. Conclui que a conduta dos médicos remonta ao momento em que iniciaram a atividade profissional, à cultura médica predominante no período e à formação bioética.


Assuntos
Humanos , Bioética , Padrões de Prática Médica/tendências , Glaucoma/prevenção & controle , Oftalmologia/educação , Autonomia Pessoal , Autonomia Profissional , Estudos Transversais , Atenção Terciária à Saúde
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