RESUMO
Diversos algoritmos foram incorporados aos cardioversores-desfibriladores automáticos implantáveis (CDis) para identificar os distúrbios do ritmo ventricular e, sobretudo, para os diferenciar de taquicardias supraventriculares que não necessitam terapia. Esses benefícios também são encontrados nos CDis bicamerias que têm como benefício a detecção atrial acoplada à detecção do ventrículo. O objetivo dos algoritmos é de identificar todas as arritmias ventriculares (sensibilidade de 100 por cento), para que sejam tratadas corretamente. Devem ainda evitar erros de identificação de arritmias supraventriculares (especificidade máxima). Infelizmente, não é possível alcançar 100 por cento de sensibilidade e especificidade. Além disso, todo aumento da especificidade será acompanhado por uma diminuição da sensibilidade. Essa diminuição de especificidade pode conduzir a falha na detecção dos distúrbios do ritmo ventricular, e como consequência, isto é pior que o tratamento inadequado de uma taquicardia sinusal ou supraventricular