RESUMO
Dentre as fraturas dos ossos longos, as da tíbia são as mais freqüentes, com seqüelas associadas importantes. Muito vem-se discutindo na literatura sobre a melhor forma de abordagem. Objetivo: Avaliar, dentre portadores de fraturas de tíbia, as respostas aos métodos de tratamento propostos e compará-los do ponto de vista ortopédico, pessoal, social e financeiro. Métodos: Foi realizado, entre o período de outubro de 1999 e julho de 2002, estudo retrospectivo, de dois grupos, A e B, não pareados, com levantamento dos prontuários dos pacientes portadores de fraturas diafisárias de tíbia fechadas, atendidos em um hospital público e em um privado. Resultados: No grupo A (tratado com haste), a carga total sem apoio foi conseguida em 4,1 ± 1,8 semanas; a dor no foco foi referida até 6,6 ± 3,1 semanas. A estabilidade da fratura foi observada em 11,1 ± 4,3 semanas. O desvio, presente ao final do seguimento, foi verificado em 10,7% dos pacientes. O tempo médio de afastamento do trabalho foi de 13,6 ± 5,1 semanas...