RESUMO
Abstract Objective Floating knee injuries are complex injuries and are usually caused by highvelocity trauma. These injuries are often associated with life treating injuries, which should take precedent over extremity injuries. The authors reviewed the outcomes of floating knee injuries managed in this institute from 2003 to 2015. Method A retrospective study was conducted of all patients with floating knee injuries from2003 to 2015. Twelve patients were included in the study. Data related to fracture type, associated injuries, treatmentmodalities, and complications were noted. Functional assessment was performed using themodified Karlstromand Olerud criteria after complete bony union. Result The mechanism of injury was motor vehicle accident in all patients. The mean follow up was four years. The mean age of patients was 34.75 year. The mean union time was 6.5 months in femurs and 6.7 month in tibias. The complications were knee stiffness, delayed union, and infection. According to modified Karlstrom criteria, there were three - excellent, five - good, three - fair, and one poor result. Conclusion Floating knee injuries are severe injuries and are usually associated withmultiorgan injuries. Early detection and appropriate management of associated injuries, early fixation of fractures, and postoperative rehabilitation are needed for good outcome. Complications are frequent, in the form of delayed union, knee stiffness, and infection.
Resumo Objetivo As lesões do tipo joelho flutuante (FKIs, na sigla em inglês) são complexas e são geralmente causadas por trauma de alta velocidade. Estas lesões são frequentemente associadas a lesões que causamrisco demorte, que devemter precedente sobre lesões nas extremidades. Os autores revisaram os resultados das lesões do tipo joelho flutuante tratadas nesta instituição entre 2003 e 2015. Método Foi realizado um estudo retrospectivo de todos os pacientes com FKIs de 2003 a 2015. Doze pacientes foram incluídos no estudo. Os dados relacionados ao tipo de fratura, lesões associadas, modalidades de tratamento e complicações foram observados. A avaliação funcional foi realizada utilizando os critérios de Karlstrom modificados após a união óssea completa. Resultados Omecanismo de lesão foi acidente automobilísticoemtodos os pacientes.O acompanhamentomédio foi de 4 anos.Amédia de idade dos pacientes foi de 34,75 anos.O tempo médio de união óssea foi de 6,5 meses nos fêmures e de 6,7 meses nas tíbias. As complicações foram rigidez do joelho, união óssea tardia e infecção. De acordo com os critérios modificados de Karlstrom, três resultados foram considerados excelentes, cinco bons, três razoáveis e um resultado foi considerado ruim. Conclusão Lesões do tipo joelho flutuante são graves e são geralmente associadas a lesões de vários órgãos. A detecção precoce e o tratamento adequado das lesões associadas, a afixação precoce das fraturas e a reabilitação pós-operatória são necessários para um bom resultado. As complicações são frequentes, sob a forma de união óssea tardia, rigidez do joelho e infecção.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fraturas da Tíbia , Fraturas do Fêmur , Fixação de Fratura , Traumatismos do JoelhoRESUMO
OBJECTIVE: The use of open reduction and internal fixation (ORIF) for unstable pelvic injuries is associated with extensive blood loss, iatrogenic neurovascular injury, and infection. Moreover, the placement of sacroiliac (SI) screws is a blinded procedure, guided primarily by palpation and two-dimensional radiological screening, which demands expertise. The complex three-dimensional anatomy of SI joint and its proximity to neurovascular structure require a safe and precise technique. Computed tomography (CT)-guided SI joint stabilization allows an accurate intra-operative assessment of screw placement. This study demonstrated a technique of CT-guided closed reduction and screw fixation of the SI joint in unstable pelvic fractures. METHODS: This was a retrospective non-randomized cohort study conducted at a tertiary care hospital. Six patients with unstable pelvic fractures were operated; the anterior rim was stabilized first by ORIF with plate on the superior and anterior aspects of the pubic symphysis. Subsequently, the posterior stabilization was made percutaneously under CT guidance with a 7-mm cannulated cancellous screw. RESULTS: The mean operative time was 48 min (35-90 min), the mean effective radiation dose was 9.32 (4.97-13.27), and the mean follow-up was 26 months (6-72 months). All patients had satisfactory healing, with near-anatomic reduction and no complications, except in one case where the plate broke at 61 months post surgery, but no intervention was required. The mean VAS score at the final follow-up was 1.8, and all patients returned to their original occupation without any limitations. CONCLUSION: CT-guided SI joint stabilization offers many advantages, including safe and accurate screw placement, reduced operating time, decreased blood loss, early definitive fixation, immediate mobilization, and fewer infections and wound complications.
OBJETIVO: O uso de redução aberta e fixação interna (RAFI) em lesões pélvicas instáveis está associado a hemorragia ampla, lesão neurovascular iatrogênica e infecção. Além disso, os parafusos sacroilíacos (SI) são colocados às cegas − o procedimento é guiado principalmente pela palpação e triagem radiológica bidimensional, o que exige especialização. A complexa anatomia tridimensional da articulação SI e sua proximidade à estrutura neurovascular requerem o uso de uma técnica segura e precisa. A estabilização da articulação SI guiada por tomografia computadorizada (TC) permite uma avaliação intra-operatória precisa do posicionamento do parafuso. Este estudo demonstrou uma técnica, guiada por TC, de redução fechada e fixação da articulação SI com parafusos em fraturas pélvicas instáveis. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, não randomizado, realizado em um hospital terciário. Seis pacientes com fraturas pélvicas instáveis foram operados. A borda anterior foi estabilizada primeiro por RAFI com placa nos aspectos superior e anterior da sínfise púbica. Então, a estabilização posterior foi feita de forma percutânea, guiada por TC, com um parafuso esponjoso canulado de 7 mm. RESULTADOS: O tempo médio de cirurgia foi de 48 min (35-90 min); a dose média efetiva de radiação foi de 9,32 (4,97-13,27) e o seguimento médio foi de 26 meses (6-72 meses). Todos os pacientes apresentaram cura satisfatória, com redução quase anatômica e sem complicações, exceto em um caso em que a placa quebrou 61 meses após a cirurgia, sem a necessidade de intervenção. O escore EVA médio no seguimento final foi de 1,8 e todos os pacientes retornaram às suas ocupações originais sem quaisquer limitações. CONCLUSÃO: A estabilização da articulação SI guiada por TC apresenta muitas vantagens, incluindo um posicionamento seguro e preciso do parafuso, redução do tempo de cirurgia, diminuição da perda de sangue, fixação definitiva precoce, mobilização imediata e redução no número de infecções e complicações da ferida cirúrgica.
RESUMO
ABSTRACT Objective The use of open reduction and internal fixation (ORIF) for unstable pelvic injuries is associated with extensive blood loss, iatrogenic neurovascular injury, and infection. Moreover, the placement of sacroiliac (SI) screws is a blinded procedure, guided primarily by palpation and two-dimensional radiological screening, which demands expertise. The complex three-dimensional anatomy of SI joint and its proximity to neurovascular structure require a safe and precise technique. Computed tomography (CT)-guided SI joint stabilization allows an accurate intra-operative assessment of screw placement. This study demonstrated a technique of CT-guided closed reduction and screw fixation of the SI joint in unstable pelvic fractures. Methods This was a retrospective non-randomized cohort study conducted at a tertiary care hospital. Six patients with unstable pelvic fractures were operated; the anterior rim was stabilized first by ORIF with plate on the superior and anterior aspects of the pubic symphysis. Subsequently, the posterior stabilization was made percutaneously under CT guidance with a 7-mm cannulated cancellous screw. Results The mean operative time was 48 min (35-90 min), the mean effective radiation dose was 9.32 (4.97-13.27), and the mean follow-up was 26 months (6-72 months). All patients had satisfactory healing, with near-anatomic reduction and no complications, except in one case where the plate broke at 61 months post surgery, but no intervention was required. The mean VAS score at the final follow-up was 1.8, and all patients returned to their original occupation without any limitations. Conclusion CT-guided SI joint stabilization offers many advantages, including safe and accurate screw placement, reduced operating time, decreased blood loss, early definitive fixation, immediate mobilization, and fewer infections and wound complications.
RESUMO Objetivo O uso de redução aberta e fixação interna (RAFI) em lesões pélvicas instáveis está associado a hemorragia ampla, lesão neurovascular iatrogênica e infecção. Além disso, os parafusos sacroilíacos (SI) são colocados às cegas − o procedimento é guiado principalmente pela palpação e triagem radiológica bidimensional, o que exige especialização. A complexa anatomia tridimensional da articulação SI e sua proximidade com a estrutura neurovascular requerem o uso de uma técnica segura e precisa. A estabilização da articulação SI guiada por tomografia computadorizada (TC) permite uma avaliação intraoperatória precisa do posicionamento do parafuso. Este estudo demonstrou uma técnica, guiada por TC, de redução fechada e fixação da articulação SI com parafusos em fraturas pélvicas instáveis. Métodos Estudo de coorte retrospectivo, não randomizado, feito em um hospital terciário. Seis pacientes com fraturas pélvicas instáveis foram operados. A borda anterior foi estabilizada primeiro por RAFI com placa nos aspectos superior e anterior da sínfise púbica. Então, a estabilização posterior foi feita de forma percutânea, guiada por TC, com um parafuso esponjoso canulado de 7 mm. Resultados O tempo médio de cirurgia foi de 48 min (35-90 min); a dose média efetiva de radiação foi de 9,32 (4,97-13,27) e o seguimento médio foi de 26 meses (6-72 meses). Todos os pacientes apresentaram cura satisfatória, com redução quase anatômica e sem complicações, exceto em um caso em que a placa quebrou 61 meses após a cirurgia, sem a necessidade de intervenção. O escore EVA médio no seguimento final foi de 1,8 e todos os pacientes retornaram às suas ocupações originais sem quaisquer limitações. Conclusão A estabilização da articulação SI guiada por TC apresenta muitas vantagens, inclusive um posicionamento seguro e preciso do parafuso, redução do tempo de cirurgia, diminuição da perda de sangue, fixação definitiva precoce, mobilização imediata e redução no número de infecções e complicações da ferida cirúrgica.