RESUMO
PURPOSE: To determine calibration errors of Goldmann applanation tonometers in ophthalmic clinics of Brasília, Brazil, and correlate the findings with variables related to tonometers model and utilization. METHODS: Tonometers from ophthalmic clinics in Brasília, Brazil, were checked for calibration errors. A standard Goldmann applanation tonometer checking tool was used to asses the calibration error. Only one trained individual made all verifications, with a masked reading of the results. Data on the model, age, daily use, frequency of calibration checking and the nature of the ophthalmic department--private or public--were collected and correlated with the observed errors. RESULTS: One hundred tonometers were checked for calibration. Forty seven percent (47/100) were out of 1 mmHg range at least at one point checking. Tonometers mounted to slit lamp, with less than 5 years, used in less than 20 patients daily, that had a calibration check on a yearly basis, and those from private office exhibit a lower rate of inaccuracy, but only the first variable was statistically significant. Sixty one percent of tonometers on public hospitals were out of calibration. CONCLUSION: Calibration of tonometers in the capital of Brazil is poor; those from general hospitals are worst, and this fact can lead to inaccurate detection and assessment of glaucoma patients, overall in the population under government assistance.
Assuntos
Tonometria Ocular/instrumentação , Brasil , Calibragem/normas , Estudos Transversais , Análise de Falha de Equipamento/métodos , Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Humanos , Oftalmologia , Controle de Qualidade , Tonometria Ocular/normasRESUMO
PURPOSE: To determine calibration errors of Goldmann applanation tonometers in ophthalmic clinics of Brasília, Brazil, and correlate the findings with variables related to tonometers model and utilization. METHODS: Tonometers from ophthalmic clinics in Brasília, Brazil, were checked for calibration errors. A standard Goldmann applanation tonometer checking tool was used to asses the calibration error. Only one trained individual made all verifications, with a masked reading of the results. Data on the model, age, daily use, frequency of calibration checking and the nature of the ophthalmic department - private or public - were collected and correlated with the observed errors. RESULTS: One hundred tonometers were checked for calibration. Forty seven percent (47/100) were out of 1 mmHg range at least at one point checking. Tonometers mounted to slit lamp, with less than 5 years, used in less than 20 patients daily, that had a calibration check on a yearly basis, and those from private office exhibit a lower rate of inaccuracy, but only the first variable was statistically significant. Sixty one percent of tonometers on public hospitals were out of calibration. CONCLUSION: Calibration of tonometers in the capital of Brazil is poor; those from general hospitals are worst, and this fact can lead to inaccurate detection and assessment of glaucoma patients, overall in the population under government assistance.
OBJETIVOS: Determinar os erros de calibração dos tonômetros de aplanação de Goldmann em clínicas oftalmológicas de Brasília, Brasil, e correlacioná-los a variáveis relativas ao modelo e à utilização dos aparelhos. MÉTODOS: Tonômetros de clínicas oftalmológicas de Brasília tiveram a calibragem aferida usando um cilindro padrão fornecido pelo fabricante dos aparelhos. Todas as aferições foram realizadas por um só examinador previamente treinado e a leitura das medidas foi mascarada por um observador independente. As medidas foram correlacionadas ao modelo, idade, utilização diária e frequência de aferição da calibração dos tonômetros, bem como o serviço em que o aparelho era utilizado - público ou privado. RESULTADOS: Cem tonômetros foram avaliados. Quarenta e sete por cento (47/100) apresentaram erros de leitura maiores ou iguais a 1 mmHg em pelo menos um ponto de aferição, sendo considerados descalibrados. Tonômetros fixos à lâmpada de fenda, com menos de 5 anos de fabricação, usados em menos de 20 pacientes por dia, que tinham a calibragem aferida ao menos anualmente e que eram utilizados em clínicas privadas apresentaram menos descalibragem, porém apenas a primeira variável foi estatisticamente significante. Sessenta e um por cento dos tonômetros de hospitais públicos estavam descalibrados. CONCLUSÕES: A calibragem de tonômetros avaliados em Brasília é precária. A situação é pior nos aparelhos dos hospitais públicos, podendo levar a erros na detecção e no acompanhamento de pacientes com glaucoma atendidos nesses serviços.