RESUMEN
BACKGROUND: Arterial blood pressure is the most common variable used to assess the response to a fluid challenge in routine clinical practice. The aim of this study was to evaluate the accuracy of the change in the radial artery pulse pressure (rPP) to detect the change in cardiac output after a fluid challenge in patients with septic shock. METHODS: Prospective observational study including 35 patients with septic shock in which rPP and cardiac output were measured before and after a fluid challenge with 400 mL of crystalloid solution. Cardiac output was measured with intermittent thermodilution technique using a pulmonary artery catheter. Patients were divided between responders (increase >15% of cardiac output after fluid challenge) and nonresponders. The area under the receiver operating characteristic curve (AUROC), Pearson correlation coefficient and paired Student t test were used in statistical analysis. RESULTS: Forty-three percent of the patients were fluid responders. The change in rPP could not neither discriminate between responders and nonresponders (AUROC = 0.52; [95% confidence interval: 0.31-0.72] P = .8) nor correlate (r = .21, P = .1) with the change in cardiac output after the fluid challenge. CONCLUSIONS: The change in rPP neither discriminated between fluid responders and nonresponders nor correlated with the change in cardiac output after a fluid challenge. The change in rPP cannot serve as a surrogate of the change in cardiac output to assess the response to a fluid challenge in patients with septic shock.
Asunto(s)
Presión Arterial , Fluidoterapia/métodos , Arteria Radial/fisiopatología , Choque Séptico/fisiopatología , Termodilución/estadística & datos numéricos , Adulto , Gasto Cardíaco , Cateterismo de Swan-Ganz , Soluciones Cristaloides , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Estudios Prospectivos , Curva ROC , Reproducibilidad de los Resultados , Termodilución/métodosRESUMEN
CONTEXTO: A termodiluição, considerada técnica padrão para medida do débito cardíaco em pacientes graves, não é isenta de riscos relevantes. Faz-se necessário encontrar métodos alternativos não invasivos, automáticos, simples e acurados para monitorar o débito cardíaco à beira do leito. OBJETIVO: Comparar as medidas do débito cardíaco obtido com os métodos termodiluição e reinalação parcial de gás carbônico em pacientes com lesão pulmonar aguda em dois níveis de gravidade (índice de lesão pulmonar - LIS abaixo de 2,5 grupo A; e acima de 2,5, grupo B). TIPO DO ESTUDO: Comparativo, prospectivo, controlado. LOCAL: Unidades de Terapia Intensiva de dois hospitais-escola. MÉTODOS: Vinte pacientes acometidos de insuficiência respiratória aguda (PaO2/FiO2 < 300), sob ventilação pulmonar artificial, nos quais foram realizadas 294 medidas, 164 medidas no grupo A (n = 11) e 130 no grupo B (n = 9),variando de 14 a 15 medidas por paciente, foram estudados. Débito cardíaco foi medido com termodiluição e reinalação parcial de gás carbônico. RESULTADOS: A correlação entre os métodos estudados foi fraca no grupos A (r = 0,52, p < 0,001*) e no B: r = 0,47, p < 0,001*). A aplicação do teste de Bland-Altman permitiu evidenciar a discordância entre os métodos (grupo A: -0,9 ± 2,71 l/min; IC 95% = - 1,14 a -0,48; e grupo B: -1,75 ± 2,05 l/min (IC 95% = -2,11 a -1,4). A comparação dos resultados (testes t para grupos emparelhados e Mann-Whitney) obtidos nos grupos e entre os grupos de estudo revelou diferenças ( p = 0,00*, p < 0,05). DISCUSSAO: Erros em estimar o CaCO2 (conteúdo arterial de CO2) através da ETCO2 (CO2 de final de corrente) e situações de circulação hiperdinâmica associados a espaço morto e/ou shunt possivelmente expliquem nossos resultados. CONCLUSAO: Em pacientes com lesão pulmonar aguda, o débito cardíaco determinado pela reinalação parcial de gás carbônico difere dos valores medidos com termodiluição. Esta diferença se acentua com a maior gravidade da lesão pulmonar.