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1.
Brasilia; CONITEC; 2015. graf, ilus, tab.
No convencional en Portugués | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-874974

RESUMEN

CONTEXTO: A acromegalia é uma doença sistêmica crônica caracterizada pela produção excessiva de hormônio do crescimento (GH) após o fechamento das epífises e que pode ser causada por diferentes condições clínicas. O Ministério da Saúde elaborou e disponibilizou, por meio da Portaria nº 199, de 25 de fevereiro de 2013, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da doença e o SUS faz a oferta de toda a linha de cuidado prevista no referido protocolo, que inclui além de procedimento cirúrgico e radiológico, o tratamento por meio de medicamentos como os análogos da somatostatina (octreotida e lanreotida) e agonistas da dopamina. Atualmente, o medicamento pegvisomanto é indicado em bula para acromegálicos que apresentaram resposta inadequada à cirurgia e/ou à radioterapia e para aqueles pacientes cujo tratamento médico com análogos da somatostatina não normalizou as concentrações séricas de IGF-I ou não foi tolerado. A TECNOLOGIA: O pegvisomanto é produzido em E. Coli por tecnologia de DNA recombinante. É uma proteína contendo 191 resíduos de aminoácidos para os quais vários polímeros de polietilenoglicol (PEG) estão covalentemente ligados (predominantemente 4 a 6 PEG/molécula de proteína). O pegvisomanto é um análogo do hormônio de crescimento humano (GH) geneticamente modificado para agir como antagonista do receptor do hormônio de crescimento. O pegvisomanto liga-se seletivamente aos receptores do hormônio de crescimento na superfície das células, bloqueando a ligação do hormônio de crescimento endógeno, interferindo, dessa forma, na transdução do sinal intracelular do hormônio de crescimento. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Foram analisados quatro estudos intervencionais e três observacionais por meio dos quais se avaliaram a intervenção de pegvisomanto em parâmetros bioquímicos de população heterogênea de pacientes acromegálicos com diferentes histórias e respostas a tratamentos prévios. Além disso, avaliaram-se também a influência do tratamento com pegvisomanto em sinais e sintomas clínicos da acromegalia como artralgia, pressão sanguínea e alguns parâmetros cardiovasculares. Observou-se, pela análise dos estudos intervencionais, que pegvisomanto normalizou os níveis sanguíneos de IGF-1 para a idade em 56 a 80% dos pacientes tratados com diferentes esquemas posológicos do medicamento em monoterapia e em associação. A influência do tratamento em sinais e sintomas da doença foi pouco expressiva e bastante heterogênea entre os pacientes recrutados para participar dos estudos. Da mesma forma observou-se pequena alteração na qualidade de vida de pacientes tratados no período de 7 a 27 meses. Em estudo observacional utilizado para acompanhar a evolução clínica de 1.288 pacientes com acromegalia e em tratamento com pegvisomanto por cinco anos observou-se taxa de normalização dos níveis sanguíneos de IGF-1 em pouco mais de 63% do grupo de pacientes acompanhados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A possibilidade de incorporação de pegvisomanto para o tratamento de acromegalia ao SUS foi avaliada em pelo menos dois momentos. Em uma primeira avaliação conduzida pela própria CONITEC, constatou-se não haver estudos com tempo de seguimento suficiente para que se determinasse a eficácia e segurança do medicamento em longo prazo, considerando a necessidade de uso crônico de pegvisomanto. Depois, em 2013, o Ministério da Saúde publicou protocolo clínico baseado em ampla revisão da literatura por meio do qual decidiu não incluir o medicamento ao arsenal ofertado para o tratamento medicamentoso da doença no SUS. Uma nova análise provocada pelo demandante nessa segunda submissão identificou que o medicamento é eficaz em estudos controlados quando se avaliam como desfechos a redução dos níveis sanguíneos de IGF-1 e o controle de alguns dos sinais e sintomas característicos da doença. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na reunião do plenário do dia 06/05/2015 deliberaram, por unanimidade, recomendar a não incorporação de pegvisomanto em monoterapia para o tratamento de acromegalia. DECISÃO: PORTARIA Nº 24, de 8 de junho de 2015 - Torna pública a decisão de não incorporar o pegvisomanto para tratamento da acromegalia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Asunto(s)
Humanos , Acromegalia/tratamiento farmacológico , Acromegalia/radioterapia , Hormona de Crecimiento Humana , Hormona de Crecimiento Humana/análogos & derivados , Somatostatina/agonistas , Somatostatina/análogos & derivados , Acromegalia/cirugía , Brasil , Análisis Costo-Beneficio/economía , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Sistema Único de Salud
2.
J Pediatr ; 135(2 Pt 1): 162-8, 1999 Aug.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-10431109

RESUMEN

OBJECTIVE: Hypothalamic obesity is a rare sequela of cranial insult, for which pathogenesis and treatment remain obscure. In rodents ventromedial hypothalamic damage causes hyperphagia, obesity, hyperinsulinism, and insulin resistance. Reduction of insulin secretion in humans may attenuate weight gain. METHODS: Eight children with intractable obesity after therapy for leukemia or brain tumors underwent oral glucose tolerance testing (OGTT) with simultaneous insulin levels before and after treatment with octreotide for 6 months. RESULTS: In comparison with a 6-month pre-study observation period, patients exhibited weight loss (+6.0 +/- 0.7 kg vs -4.8 +/- 1.8 kg; P =.04) and decrease in body mass index (+2.1 +/- 0.3 kg/m(2) vs -2.0 +/- 0.7 kg/m(2); P =.0001). Recall calorie count decreased during the 6 months of treatment (P =. 015). OGTT demonstrated biochemical glucose intolerance in 5 of 8 patients initially and in 2 of 7 at study end, whereas insulin response was decreased (281 +/- 47 microU/mL vs 114 +/- 35 microU/mL; P =.04). Percent weight change correlated with changes in insulin response (r = 0.72, P =.012) and changes in plasma leptin r = 0.76, P =.0004). CONCLUSIONS: Patients with hypothalamic obesity demonstrate excessive insulin secretion. Octreotide administration promoted weight loss, which correlated with reduction in insulin secretion on OGTT and with reduction in leptin levels. Pre-study biochemical glucose tolerance improved in several patients while they were receiving octreotide. These results suggest that normalization of insulin secretion may be an effective therapeutic strategy in this syndrome.


Asunto(s)
Daño Encefálico Crónico/complicaciones , Hormonas/uso terapéutico , Enfermedades Hipotalámicas/tratamiento farmacológico , Obesidad/tratamiento farmacológico , Octreótido/uso terapéutico , Somatostatina/agonistas , Adolescente , Animales , Niño , Modelos Animales de Enfermedad , Femenino , Humanos , Hiperfagia/tratamiento farmacológico , Hiperfagia/etiología , Hiperfagia/fisiopatología , Enfermedades Hipotalámicas/etiología , Enfermedades Hipotalámicas/fisiopatología , Insulina/sangre , Masculino , Obesidad/etiología , Obesidad/fisiopatología , Ratas
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