RESUMEN
This article examines how early twentieth-century crime of passion trials constructed medical insanity and criminal responsibility by litigating varied interpretations of masculine decision making. Specifically, it looks at how defense lawyers used and applied psychiatric knowledge to their clients' benefit and how psychiatrists, in turn, (re)asserted control over that knowledge by condemning its misuse. The way that these medico-legal narratives played out in the courtroom during crime of passion trials, and in the public discourses that surrounded them, ultimately brought a smoldering competition between distinct understandings of modern masculinity into sharp focus.
Asunto(s)
Defensa por Insania , Psiquiatría , Brasil , Crimen/historia , Crimen/psicología , Psiquiatría Forense/historia , Humanos , Defensa por Insania/historia , MasculinoRESUMEN
Resumo Este artigo busca compreender, desde uma perspectiva arqueogenealógica, a produção de laudos psicológicos no contexto do Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso (IPF) entre 1989 e 2016. Para tal, realiza-se um breve percorrido histórico da reforma do sistema penal do final do século XVIII, com o estabelecimento de uma nova racionalidade penal e dos tensionamentos que o crime sem razão produz neste regime de verdade. Com isso, pretende-se situar a produção dos laudos psicológicos no campo de relações entre os discursos jurídico e psiquiátrico. Foram analisadas 263 papeletas administrativas catalogadas no arquivo do IPF, o que resultou na seleção de 43 documentos produzidos por psicólogos para compor o escopo da pesquisa. Os laudos foram divididos em cinco períodos, nos quais podem ser identificados três regimes discursivos: um regime explicativo, fundado nas relações entre desenvolvimento, instinto e perigo; um regime marcadamente disciplinar, de vigilância e relato; e, por fim, um regime discursivo, que funciona por meio de uma modulação do poder de cuidado.(AU)
Abstract This article aims to understand the production of psychological reports in the Forensic Psychiatric Institute (FPI) Maurício Cardoso between 1989 and 2016 from an archaeogenealogical perspective. To locate the production of psychological reports in the field of relations between judicial and psychiatric discourses, this study performed a brief historical review of the 18th-century penal system reform, which established a new criminal rationality and heightened the tensions produced by crimes without reason in this regime of truth. From the 263 administrative folders cataloged in the FPI archive, 43 documents written by psychologists were selected for the research scope. These documents were analyzed and divided into five different moments, indicating three discursive regimes: an explanatory one, founded on the relations between development, instinct, and danger; a disciplinary regime of surveillance and reporting; and a discursive regime that works through the modulation of care power.(AU)
Resumen Este artículo pretende comprender, desde la perspectiva arqueogenealógica, la producción de informes psicológicos por el Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso (IPF) en el período entre 1989 y 2016. Para ello, se realiza un breve recorrido histórico de la reforma del sistema penal de finales del siglo XVIII, con el establecimiento de una nueva racionalidad penal y de las tensiones que el delito sin razón produce en este régimen de verdad. Lo que se propone es situar la producción de los informes psicológicos en el campo de relaciones entre los discursos jurídico y psiquiátrico. Se analizaron 263 papeletas administrativas catalogadas en el IPF, lo que resultó en la selección de 43 documentos producidos por psicólogos para componer el corpus de la investigación. Los informes se dividieron en cinco períodos en que pueden ser identificados tres regímenes discursivos: el explicativo fundado en las relaciones entre desarrollo, instinto y peligro; el marcadamente disciplinario, de vigilancia y relato; y, por fin, el discursivo que funciona mediante una modulación del poder de cuidado.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Historia del Siglo XVIII , Historia del Siglo XX , Historia del Siglo XXI , Psiquiatría Forense/historia , Crimen/psicología , Decisiones Judiciales , Testimonio de Experto , Psicología Forense/historia , Trastornos Mentales , Poder JudicialRESUMEN
Living in a forensic hospital for the last 38 years, Josefa da Silva is the longest female inhabitant surviving the penal and psychiatric regime in Brazil. This paper analyses dossier, judicial proceedings, interviews and photographs about her. The psychiatric report is the key component of the medical and penal doubling of criminal insanity. Twelve psychiatric reports illustrate three time frames of the court files: abnormality, danger, and abandonment. The psychiatric authority over confinement has moved from discipline to security, and from disciplinary security to social assistance. In the arrangement between the penal and psychiatric powers, the judge recognizes the medical authority over the truth of insanity. It is the medicine of the reasons for Zefinha's internment that altered over the decades.
Asunto(s)
Internamiento Obligatorio del Enfermo Mental/historia , Defensa por Insania/historia , Esquizofrenia/historia , Brasil , Internamiento Obligatorio del Enfermo Mental/legislación & jurisprudencia , Femenino , Psiquiatría Forense/historia , Historia del Siglo XX , Historia del Siglo XXI , Hospitales Especializados , HumanosRESUMEN
Resumo Abandonada há 38 anos no manicômio judiciário de Alagoas, Josefa da Silva é a mulher mais antiga sobrevivente do regime penal-psiquiátrico no Brasil. Dossiê, processo judicial, entrevistas e fotografias compõem o corpusde análise deste ensaio. O laudo psiquiátrico é a peça-chave para o dobramento médico-penal na loucura criminosa. Doze laudos psiquiátricos ilustram as três metamorfoses do arquivo judiciário: anormalidade, perigo e abandono. A autoridade psiquiátrica sobre a clausura movimentou-se da disciplina para a segurança, e da segurança disciplinar para a asilar-assistencial. No arranjo entre os poderes penal e psiquiátrico, o juiz reconhece a autoridade médica para a verdade da loucura. É a medicina das razões sobre a clausura de Zefinha que se altera nas décadas de produção do arquivo.
Abstract Living in a forensic hospital for the last 38 years, Josefa da Silva is the longest female inhabitant surviving the penal and psychiatric regime in Brazil. This paper analyses dossier, judicial proceedings, interviews and photographs about her. The psychiatric report is the key component of the medical and penal doubling of criminal insanity. Twelve psychiatric reports illustrate three time frames of the court files: abnormality, danger, and abandonment. The psychiatric authority over confinement has moved from discipline to security, and from disciplinary security to social assistance. In the arrangement between the penal and psychiatric powers, the judge recognizes the medical authority over the truth of insanity. It is the medicine of the reasons for Zefinha’s internment that altered over the decades.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Historia del Siglo XX , Historia del Siglo XXI , Internamiento Obligatorio del Enfermo Mental/historia , Defensa por Insania/historia , Esquizofrenia/historia , Brasil , Internamiento Obligatorio del Enfermo Mental/legislación & jurisprudencia , Psiquiatría Forense/historia , Hospitales EspecializadosRESUMEN
The American justice system traditionally has relied on expert witnesses hired by adverse parties, resulting in the appearance of dueling hired guns. There have been attempts to reform the system through court-appointed impartial experts, but trial attorneys have resisted them. Celebrated cases have brought the problem to the forefront--for example, the 1924 murder trial of Richard Loeb and Nathan Leopold, Jr, in Chicago. These young men were on trial for kidnapping and killing a teenage boy. That there was no motive but thrill-seeking incensed citizens, who called for their death. Several psychiatrists testified at the penalty phase. The judge sentenced the defendants to life in prison, ostensibly because of their age. Commenting on the case, John H. Wigmore, Dean of Northwestern Law School and authority on evidence, critiqued the system of partisan experts. This article contains a reprint of his editorial and a discussion of it in the context of evolving expert testimony standards. My conclusion is that a robust but honest airing of opinions is most helpful in criminal cases and that court-appointed experts may be more appropriate in civil and domestic relations matters.
Asunto(s)
Conflicto de Intereses/legislación & jurisprudencia , Testimonio de Experto/legislación & jurisprudencia , Psiquiatría Forense/historia , Homicidio/historia , Historia del Siglo XX , Humanos , Masculino , Estados Unidos , Adulto JovenAsunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Psiquiatría Forense/historia , Uruguay , Historia de la MedicinaAsunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Historia de la Medicina , Psiquiatría Forense/historia , UruguayRESUMEN
O conceito de periculosidade nasceu no final do século XIX dentro da Escola Positiva do Direito Penal, tendo-se constituído o conceito-chave do Direito Penal moderno. O Direito Clássico detinha-se na gravidade do delito e na correspondente punição. Já a Escola Positiva do Direito Penal considerou o delito um indicador, um sintoma de personalidade anormal. Propunha-se, assim, o seu tratamento, com a subseqüente prevenção de novos delitos. O Direito Clássico, portanto, ocupava-se do Crime, e o Positivo, do Criminoso. A relevância dada pelo Direito Penal moderno ao tripé "delito, tratamento e prevenção", bem como à identidade entre crime e patologia, trouxe em si a necessidade premente da figura do psiquiatra. Desde então, a tentativa de elaboração de critérios objetivos para aferição da periculosidade de sujeitos infratores tem sido uma das tarefas principais da Psiquiatria Forense. O presente trabalho pretende demonstrar a maneira particular em que a evolução histórica do conceito de periculosidade afeta ainda hoje a teoria e a prática da Psiquiatria Forense.
Asunto(s)
Criminales , Crimen/psicología , Ética , Salud Mental , Enfermos Mentales , Psiquiatría Forense/historia , Violencia/psicologíaRESUMEN
In this chapter, the concepts of common and statue laws are reviewed with respect to their application and the duties of the psychiatrist. The history, development and practice of forensic psychiatry in the colonial period in Trinidad are explored and later following independence during the establishment of a Mental Health Act and the introduction of the Sectorization Plan in 1975. Three case histories are presented: the first investigates liability in a mentally ill offender, the second is a court report intended to assess mental illness in a man charged with murder and the third examines the role of the Psychiatric Tribunal in discharge from prison following illegal detention. Defenses available for these individuals are briefly discussed. Despite a PAHO's expert finding of human abuse in the Forensic system in Trinidad, the assessment of mentally ill offenders in developing countries with different social and cultural imperatives is no easy task.
Asunto(s)
Humanos , Psiquiatría Forense/historia , Psiquiatría Forense/legislación & jurisprudencia , Psiquiatría Forense/normas , Trinidad y TobagoRESUMEN
O presente trabalho aborda a relação entre o judiciário e psiquiatria no Brasil, no período compreedido entre 1822 e 1903. Isto é, da independência política até a criação da primeira lei de alienados, já no período republicano. A partir dessa discussão, pretendemos estabelecer uma linha de diálogo com uma parcela da bibliografia referente à história da medicina mental no Brasil.
Asunto(s)
Historia de la Medicina , Legislación como Asunto/historia , Psiquiatría Forense/historia , Psiquiatría/historia , Salud Mental/historia , BrasilRESUMEN
Esta investigação histórica da teoria e prática psiquiátrica no Brasil pretende analisar os Estados Atípicos de Degeneração, um grupo de categorias diagnósticas sugerido pela Classificação Psiquiátrica da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Medicina-Legal, em 1910. Para realização deste estudo, selecionamos um caso clínico específico do Pavilhão de Observação, instituição que se localizava no complexo do antigo Hospício Nacional de Alienados, responsável pelo ensino de psiquiatria e triagem de pacientes. Este caso versa sobre uma mulher alemã, denominada em nossa pesquisa de Elza, que se envolveu em uma trama de intrigas que culminou em sua internação no Pavilhão de Observação, em junho de 1925, através da polícia e a pedido do marido, sob a alegação de abandono do lar conjugal, adultério e suspeita de loucura. No Pavilhão, Elza foi diagnosticada como portadora de um estado atípico de degeneração, com síndrome paranóide de interpretação e delírio de ciúmes, conseguindo sair de lá através de um habeas corpus. Nosso principal objetivo é analisar as relações entre gênero, prática psiquiátrica e degeneração atípica, através de uma incursão no arquivo de Elza, caracterizado por uma rede de discursos que articularam disputas por autoridade e verdade entre os diferentes protagonistas do caso. Nesse sentido, seguindo o curso das atipicidades desta história, nós iremos debater as diferenças culturais, questões de classe social, gênero e direitos civis dos homens e mulheres na legislação brasileira e alemã, nas primeiras décadasdo século XX.
Asunto(s)
Femenino , Investigación Conductal , Género y Salud , Historia de la Medicina , Hospitales Psiquiátricos/historia , Psiquiatría Forense/historia , Psiquiatría/historia , Salud Mental/historia , Brasil , AlemaniaRESUMEN
Presenta una abordagen histórica sobre la estructura y funcionamiento del Hospital Psiquiátrico (de mujeres) Braulio Moyano, situado en la calle Brandesen nº 2570 del barrio de Barracas. También, presenta una pequeña abordagen sobre la importancia de Pinel, que habría de tener una gran influencia durante el siglo XIX, con estudios sobre la origen de las enfermedades mentales, sus síntomas y su classifcación, y el nacimiento de la psiquiatría que paralelamente se desarrolla la psicopatología criminal.
Asunto(s)
Historia del Siglo XIX , Historia de la Medicina , Hospitales Psiquiátricos/historia , Enfermos Mentales/historia , Psiquiatría Forense/historia , Psiquiatría/historia , Salud Mental/historia , ArgentinaRESUMEN
El siguiente trabajo pretende recorrer brevemente la historia de la Psiquiatría Forense en Cuba y del centro insignia de la Psiquiatría cubana que es el Hospital Psiquiátrico de La Habana , deteniéndonos en los orígenes de la ciencia forense y el papel desempeñado por ese centro psiquiátrico en tres períodos fundamentales: cuando Cuba fue colonia de España, luego en la época pseudorrepublicana ( 1902 a 1959) y finalmente en la época revolucionaria ( 1959 a la actualidad). Se muestra como ocurrió el proceso de transición y transformación de la psiquiatría manicomial, y se explican las bases de la rehabilitación forense sustentadas en una experiencia de más de 40 años(AU)