RESUMEN
Introdução: O estado nutricional e a avaliação do gasto metabólico têm impacto significativo na evolução clínica dos pacientes. Objetivo: Identificar quais métodos de avaliação do estado nutricional e o cálculo da necessidade energética têm sido eleitos na prática clínica de nutricionistas, conhecendo os motivos que influenciaram suas escolhas. Metodologia: Aplicou- -se um questionário semiestruturado, com perguntas quanti e qualitativas, por meio do autopreenchimento. Resultados: A maioria dos entrevistados era do gênero feminino, formados em instituições públicas, com formação complementar. O principal local de atuação foi a internação e o único equipamento comum a todos foi a balança. Os métodos escolhidos por 100% dos profissionais foram o IMC e o método Kcal/Kg de peso. Conclusão: Apesar do conhecimento teórico-prático de diferentes métodos de avaliação nutricional e do cálculo da necessidade energética houve preferência pelos de maior facilidade e praticidade, havendo pouco reconhecimento de suas limitações. Entre os motivos para tais escolhas destacam-se a falta de equipamentos e o número de profissionais por enfermaria. (AU)
Introduction: Nutritional status and the evaluation of metabolic expenditure have a significant impact on the clinical evolution of patients. Objective: To identify which nutritional status and energy need assessment methods have been chosen in the clinical practice of nutritionists, knowing the possible reasons that influenced their choices. Methodology: For the study, a semi-structured questionnaire was developed, with quanti and qualitative questions and the data was collected through self-completion. Results: Most of the interviewees were female, graduated in public institutions and all of them had made complementary studies. The main place of work of the professionals was the hospitalization and the only equipment present common to all nutritionists was the scale. The chosen methods by 100% were the BMI and the Kcal/Kg body weight method. Conclusion: Despite the theoretical and practical knowledge of different methods of nutritional assessment and calculation of the energy requirement, there was a preference for the easiest and most practical methods, with little recognition of their limitations. Other reasons include the lack of equipment and the number of professionals per ward. (AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Nutrición, Alimentación y Dieta , Necesidad Energética/fisiología , Estudios de Evaluación como AsuntoRESUMEN
O trabalho foi realizado com o objetivo de estabelecer um manejo, durante a fase de aleitamento, que fosse nutricional e economicamente satisfatório. Comparou-se o aleitamento na quantidade tradicional (1,5 kg de leite/dia) com o aleitamento de acordo com as necessidades energéticas dos animais (quantidade variável de leite), calculado por regressão, com base na literatura. Os animais que receberam o tratamento tradicional tiveram ganho de peso médio de 0,155 kg/dia, não diferindo estatisticamente (P≥0,05) do tratamento em que os animais receberam quantidade variável de leite (ganho de peso médio de 0,134 kg/dia). O desaleitamento foi feito, em média, aos 76 dias de idade. Os animais que receberam quantidades variáveis de leite ingeriram, em média, menos 20 kg de leite durante o período de aleitamento. Considerando os resultados, o melhor aleitamento foi o que utilizou a quantidade de leite variando de acordo com as necessidades energéticas dos cabritos...
The study was conducted with the objective to establish a nutritionally and economically satisfactory management during the suckling phase. Suckling using the traditional amount (1.5 kg milk/day) was compared to suckling according to the energy requirements of the animals (variable amount of milk) calculated by regression based on literature data. Animals receiving the traditional treatment presented a mean weight gain of 0.155 kg/day, which did not differ significantly (P≥0.05) from that of animals receiving a variable amount of milk (mean weight gain of 0.134 kg/day). The average weaning age was 76 days. Animals receiving variable amounts of milk ingested on average 20 kg less milk during the suckling period. Considering the results, the best suckling was obtained when the amount of milk was varied according to the energy requirements of goat kids...
Asunto(s)
Animales , Ingestión de Alimentos/genética , Lactancia , Necesidad Energética/fisiología , Rumiantes/crecimiento & desarrollo , AnimalesRESUMEN
O trabalho foi realizado com o objetivo de estabelecer um manejo, durante a fase de aleitamento, que fosse nutricional e economicamente satisfatório. Comparou-se o aleitamento na quantidade tradicional (1,5 kg de leite/dia) com o aleitamento de acordo com as necessidades energéticas dos animais (quantidade variável de leite), calculado por regressão, com base na literatura. Os animais que receberam o tratamento tradicional tiveram ganho de peso médio de 0,155 kg/dia, não diferindo estatisticamente (P≥0,05) do tratamento em que os animais receberam quantidade variável de leite (ganho de peso médio de 0,134 kg/dia). O desaleitamento foi feito, em média, aos 76 dias de idade. Os animais que receberam quantidades variáveis de leite ingeriram, em média, menos 20 kg de leite durante o período de aleitamento. Considerando os resultados, o melhor aleitamento foi o que utilizou a quantidade de leite variando de acordo com as necessidades energéticas dos cabritos...(AU)
The study was conducted with the objective to establish a nutritionally and economically satisfactory management during the suckling phase. Suckling using the traditional amount (1.5 kg milk/day) was compared to suckling according to the energy requirements of the animals (variable amount of milk) calculated by regression based on literature data. Animals receiving the traditional treatment presented a mean weight gain of 0.155 kg/day, which did not differ significantly (P≥0.05) from that of animals receiving a variable amount of milk (mean weight gain of 0.134 kg/day). The average weaning age was 76 days. Animals receiving variable amounts of milk ingested on average 20 kg less milk during the suckling period. Considering the results, the best suckling was obtained when the amount of milk was varied according to the energy requirements of goat kids...(AU)
Asunto(s)
Animales , Lactancia , Rumiantes/crecimiento & desarrollo , Ingestión de Alimentos/genética , Necesidad Energética/fisiología , AnimalesAsunto(s)
Carbohidratos de la Dieta/uso terapéutico , Diarrea/dietoterapia , Diarrea/fisiopatología , Estomatitis/dietoterapia , Infecciones Oportunistas Relacionadas con el SIDA , Necesidad Energética/fisiología , Necesidades Nutricionales , Nutrición Enteral/métodos , Nutrición Parenteral/métodos , Ciencias de la Nutrición/fisiología , Náusea/dietoterapia , Náusea/fisiopatología , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida/fisiopatología , Vómitos/dietoterapia , AnorexiaRESUMEN
The impacts of the ingestion of non-protein energy sources and the result of the energy balance on protein metabolism are reviewed under the qualitative and quantitative aspects. It is well know that the protein contribution to the energy homeostasis is low, reaching at mostly 10% of resting energy expenditure (REE) achieving its maximum under glycogen depleted states. Under non-protein calorie inadequacy, part of amino acid pool has their carbon skeleton used for liver gluconeogenesis. Hence, higher energy intake provides better N retention under isoproteic diets. The energy balance affects protein throughout its metabolism starting from the digestion and going on to its absorption, circulation, cellular uptake, and metabolism,and more spendifully at the peptide bound. It is assumed a cost of 0.7 kcal/peptide bound or 3.6 kcal/g of synthesized protein, amounting 20% of REE.Proteins of low biological values require higher energy to be assimilated than proteins of high values. Although both necessary, carbohydrate (CHO)calories spare more protein than the fat calories. The best calorie ratio between the two sources remains uncertain and seems to depend upon the previous protein-energy status of the body. CHO main action relies on its higher insulin responses and elapsed anti-proteolysis activity whereas fat decreases gluconeo-genesis from amino acids by providing fatty acids and ketone bodies to the cells (and decreasing glucose oxidation). Thus energy and protein meta-bolism show close positive relationship strongly influenced by the quantitative and qualitative aspects of the calorie sources
Se revisa, desde el punto de vista cuantitativo y cualitativo, el efecto de la ingestión y el balance de energía sobre el metabolismo proteico.La participación proteica en la homeostasis ener-gética es pequeña y llega máximo, al 10% de latasa metabólica basal(TMB), pero cuando sereducen las reservas de glicógeno, aumenta laoxidación de aminoácidos. Si la ingestión de ca-lorias de origen no proteico es inadecuada, unaparte de los aminoácidos ingeridos, junto conotros endógenos, son utilizados para manuten-ción de la homeostasis de la glucosa, principal-mente vía neoglicogénesis hepática. Así, el au-mento del consumo de energía, estimula laretención de nitrógeno en dietas isoproteicas. Laasimilación de proteínas de bajo valor biológi-co, necesita más energía que las de elevado va-lor biológico. No obstante tanto las calorías deri-vadas de los glúcidos como de los lípidos sonindispensables, las calorías originarias de losglúcidos economizan más proteínas que lascalorías de origen lipídeo. Entre los efectos de losglúcidos se destaca la estimulación de la insu-linemia con la consiguiente inhibición de laproteolisis de los tejidos. Por otro lado, los lípidosparecen disminuir la oxidación de la glucosa yla neoglicogénesis, con un estímulo menor de lainsulinemia por medio de los cuerpos cetónicos.Así, el metabolismo energético y proteico estánestrechamente relacionados, influenciadoscuantitativa y cualitativamente por el tipo deoferta calórica
O efeito da ingestão e balanço energético sobre o metabolismo protéico é revisto nos as-pectos quantitativos e qualitativos. A participa-ção protéica na homeostase energética é peque-na, no máximo 10% do gasto energético de re-pouso (GER), havendo, entretanto, maior oxi-dação dos aminoácidos quando da redução dosníveis de glicogênio. Em caso de inadequação das calorias não protéicas, parte dos aminoá-cidos ingeridos será, conjuntamente com os en-dógenos, utilizado na preservação da homeos-tase glicêmica, particularmente via neoglico-gênese hepática. Assim, a elevação do consumoenergético aumenta a retenção nitrogenada em dietas isoprotéicas. A assimilação de proteínas de baixo valor biológico requer mais energia que as de elevado valor biológico. Apesar de ambas serem necessárias, as calorias de origem glicídica apresentam maior efeito poupador de proteínas que as calorias de origem lipídica. Dentre asações dos carboidratos pode ser destacada a con-tribuição do estímulo insulinêmico e consequente inibição da proteólise tecidual. As ações lipídicasparecem envolver a menor oxidação de glicose(e menor neoglicogênese) e, em menor propor-ção, o estímulo insulinêmico (pelos corpos cetôni-cos). Assim, os metabolismos energético e protéico mostram relação estreita e positiva com forte in-fluência quantitativa e qualitativa da fonte calórica oferecida
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Ingestión de Energía/fisiología , Necesidad Energética/fisiología , Proteínas/metabolismo , Nitrógeno/metabolismo , Biosíntesis de ProteínasRESUMEN
Introducción y objetivos: La ingestión de grasas durante el primer año de vida es fundamental no sólo para cubrir las necesidades energéticas sino también como fuente de nutrientes esenciales. Los objetivos del presente trabajo son los de evaluar el aporte de calorías grasas, ácido linoleico, relación ácido linoleico/ácido a-linolénico y agregado de ácidos grasos poliinsaturados de cadena larga en fórmulas infantiles. Material y Métodos: Se realizó un relevamiento de las fórmulas infantiles existentes en el mercado y se trabajó con información provista por los fabricantes. De las 34 fórmulas del mercado se seleccionaron 21 en base a leche de vaca y 4 a base de soja. Resultados: En todas las fórmulas el aporte de grasas se encontraba dentro de las cifras recomendadas. La mayoría tenía una relación ácido linoleico/ácido a-linolénico entre 5 y 15, de acuerdo a las recomendaciones, mientras que 5 de ellas la superaban. Ocho fórmulas presentaban un contenido de ácido linoleico fuera del rango recomendado. Sólo tres tenían ácido grasos poliinsaturados de cadena larga adicionados. Conclusiones: Los altos niveles de ácido linoleico y de la relación ácido linoleico/ácido a-linolénico en algunas fórmulas así como la falta de ácidos grasos poliinsaturados de cadena larga en la mayoría, podrían influir sobre el metabolismo lipídico y las funciones del sistema nervioso. Sin embargo, antes de proponer su adición en forma generalizada, sería importante realizar estudios sobre la forma más adecuada de hacerlo, teniendo en cuenta su biodisponibilidad y eventuales efectos adversos (AU)
Asunto(s)
Humanos , Recién Nacido , Lactante , Sustitutos de la Leche Humana/análisis , Alimentos Infantiles/análisis , Alimentos Formulados/análisis , Necesidad Energética/fisiología , Lípidos/análisis , Ingestión de Energía/fisiología , Ácidos Grasos/uso terapéutico , Ácidos Grasos Insaturados/uso terapéutico , Ácido 2-Aminoadípico/uso terapéutico , Ácido Linoleico/uso terapéutico , Ácidos Docosahexaenoicos/análisis , Ácidos Docosahexaenoicos/uso terapéutico , Alimentos Formulados/clasificación , Ácido Araquidónico/análisis , Ácido Araquidónico/uso terapéutico , Aminoácidos Esenciales/administración & dosificación , Ácidos Grasos Esenciales/química , Ácidos Grasos Esenciales/administración & dosificación , Grasas de la Dieta/farmacocinética , Desarrollo InfantilRESUMEN
Introducción y objetivos: La ingestión de grasas durante el primer año de vida es fundamental no sólo para cubrir las necesidades energéticas sino también como fuente de nutrientes esenciales. Los objetivos del presente trabajo son los de evaluar el aporte de calorías grasas, ácido linoleico, relación ácido linoleico/ácido a-linolénico y agregado de ácidos grasos poliinsaturados de cadena larga en fórmulas infantiles. Material y Métodos: Se realizó un relevamiento de las fórmulas infantiles existentes en el mercado y se trabajó con información provista por los fabricantes. De las 34 fórmulas del mercado se seleccionaron 21 en base a leche de vaca y 4 a base de soja. Resultados: En todas las fórmulas el aporte de grasas se encontraba dentro de las cifras recomendadas. La mayoría tenía una relación ácido linoleico/ácido a-linolénico entre 5 y 15, de acuerdo a las recomendaciones, mientras que 5 de ellas la superaban. Ocho fórmulas presentaban un contenido de ácido linoleico fuera del rango recomendado. Sólo tres tenían ácido grasos poliinsaturados de cadena larga adicionados. Conclusiones: Los altos niveles de ácido linoleico y de la relación ácido linoleico/ácido a-linolénico en algunas fórmulas así como la falta de ácidos grasos poliinsaturados de cadena larga en la mayoría, podrían influir sobre el metabolismo lipídico y las funciones del sistema nervioso. Sin embargo, antes de proponer su adición en forma generalizada, sería importante realizar estudios sobre la forma más adecuada de hacerlo, teniendo en cuenta su biodisponibilidad y eventuales efectos adversos
Asunto(s)
Humanos , Recién Nacido , Lactante , Ácido Linoleico/uso terapéutico , /uso terapéutico , Ácidos Grasos Insaturados/uso terapéutico , Ácidos Grasos/uso terapéutico , Sustitutos de la Leche Humana/análisis , Alimentos Formulados/análisis , Alimentos Infantiles/análisis , Ingestión de Energía/fisiología , Lípidos/análisis , Necesidad Energética/fisiología , Ácido Araquidónico/análisis , Ácido Araquidónico/uso terapéutico , Ácidos Grasos Esenciales/administración & dosificación , Ácidos Grasos Esenciales/química , Aminoácidos Esenciales/administración & dosificación , Desarrollo Infantil , Grasas de la Dieta/farmacocinética , Ácidos Docosahexaenoicos/análisis , Ácidos Docosahexaenoicos/uso terapéutico , Alimentos Formulados/clasificaciónRESUMEN
There is controversy concerning the best weaning foods for infants in developing countries with some promoting thick porridges while others claim viscosity reduction of thick porridges is necessary. We assessed the effects of viscosity and energy density on energy intake in fifteen children aged 7-15 months recovered from malnutrition. Three porridges were developed: thin-low energy (51 kcal/100gm viscosity 280-480 cP): thick-high energy (kcal/100gm viscosity 3000-4000 cP); and amylase-treated - high energy (97 kcal/100 gm viscosity 280-480 cP). Using a cross-over design, each porridge was fed ad lib four times daily for four days by specially trained feeders. The mean daily intake in grams of the thin porridge was significantly higher than that of the amylase-treated or thick porridges. However, the mean energy intake of the thin porridge was significantly lower than that of the amylase-treated or thick porridges. The mean daily energy intakes of the amylase-treated and thick porridges were similar and matched WHO/FAO recommended requirements. Meal duration was significantly longer for the thick porridge, which was fed by cup and spoon, than for the amylase-treated or the thin porridges. Feeding a thick porridge with an energy density of 100 kcal/100 gm four times daily therefore satisfied the recommended daily energy requirements for infants and young children. The only adventure of reducing the viscosity of the thick porridge was the shorter time spent feeding (AU)