RESUMEN
P-Glycoprotein (P-gp) and multidrug resistance-associated protein 1 (MRP1) are efflux pumps responsible for the MDR phenotype (multidrug resistance). In this work, we will investigate the immunohistochemical expression of P-gp and MRP1 in 24 tissue samples from dogs with Leishmania infantum (syn. L. chagasi) and evaluate whether canine visceral leishmaniasis (CVL) induces MDR in dogs. The expectation is that the results obtained from this research may offer prospects for a safer and more effective therapeutic approach for this disease. Findings illustrated that the expression of P-gp in CVL affected tissue samples (p<0.05) was greater than those of the control group, with the exception of skin tissue samples which did not differ. However, only the adrenal gland samples affected by LVC expressed significantly more MRP1 (p<0.05) than the control group. The expressions of P-gp and MRP1 were lower (p<0.05) in LVC positive spleen and skin samples in comparison with other tissues. These results suggest that the lack of a parasitological cure could be due to the high expression of P-gp and MRP1 in the liver, adrenal glands, and kidneys, which block the action of parasitacidal drugs recommended in treatment.
Glicoproteína-P (gp-P) e proteína de resistência a múltiplas drogas (MRP1) são bombas de efluxo responsáveis pelo fenótipo MDR (resistência a múltiplas drogas). Neste trabalho, investigamos a expressão por imuno-histoquímica da gp-P e MRP1 em amostras de tecidos de 24 cães com Leishmania infantum (syn. L. chagasi), e avaliamos se a leishmaniose visceral canina (LVC) induz a MDR em cães, tendo a expectativa de que os resultados obtidos possam oferecer perspectivas de uma abordagem terapêutica mais segura e eficaz nesta doença. Os resultados mostraram que a expressão da gp-P nas amostras de cães com LVC foi maior (p<0,05) em todos os tecidos em comparação ao grupo controle, com exceção da pele, que não diferiu. Entretanto, apenas as glândulas adrenais nas amostras LVC, em comparação as controle, expressaram significativamente mais MRP1 (p<0,05). As expressões de gp-P e MRP1 foram menores (p<0,05) no baço e pele das amostras LVC positivas, em comparação aos demais tecidos. Os resultados sugerem que a falha da cura parasitológica poderia ser devido à alta expressão da gp-P e MRP1 no fígado, adrenal e rins, por impedir a ação parasiticida dos fármacos recomendados no tratamento.
Asunto(s)
Animales , Perros , Leishmania infantum , Leishmaniasis Visceral/veterinaria , Miembro 1 de la Subfamilia B de Casetes de Unión a ATP/aislamiento & purificación , Proteínas Asociadas a Resistencia a Múltiples Medicamentos/aislamiento & purificación , Inmunohistoquímica/veterinariaRESUMEN
P-Glycoprotein (P-gp) and multidrug resistance-associated protein 1 (MRP1) are efflux pumps responsible for the MDR phenotype (multidrug resistance). In this work, we will investigate the immunohistochemical expression of P-gp and MRP1 in 24 tissue samples from dogs with Leishmania infantum (syn. L. chagasi) and evaluate whether canine visceral leishmaniasis (CVL) induces MDR in dogs. The expectation is that the results obtained from this research may offer prospects for a safer and more effective therapeutic approach for this disease. Findings illustrated that the expression of P-gp in CVL affected tissue samples (p<0.05) was greater than those of the control group, with the exception of skin tissue samples which did not differ. However, only the adrenal gland samples affected by LVC expressed significantly more MRP1 (p<0.05) than the control group. The expressions of P-gp and MRP1 were lower (p<0.05) in LVC positive spleen and skin samples in comparison with other tissues. These results suggest that the lack of a parasitological cure could be due to the high expression of P-gp and MRP1 in the liver, adrenal glands, and kidneys, which block the action of parasitacidal drugs recommended in treatment.(AU)
Glicoproteína-P (gp-P) e proteína de resistência a múltiplas drogas (MRP1) são bombas de efluxo responsáveis pelo fenótipo MDR (resistência a múltiplas drogas). Neste trabalho, investigamos a expressão por imuno-histoquímica da gp-P e MRP1 em amostras de tecidos de 24 cães com Leishmania infantum (syn. L. chagasi), e avaliamos se a leishmaniose visceral canina (LVC) induz a MDR em cães, tendo a expectativa de que os resultados obtidos possam oferecer perspectivas de uma abordagem terapêutica mais segura e eficaz nesta doença. Os resultados mostraram que a expressão da gp-P nas amostras de cães com LVC foi maior (p<0,05) em todos os tecidos em comparação ao grupo controle, com exceção da pele, que não diferiu. Entretanto, apenas as glândulas adrenais nas amostras LVC, em comparação as controle, expressaram significativamente mais MRP1 (p<0,05). As expressões de gp-P e MRP1 foram menores (p<0,05) no baço e pele das amostras LVC positivas, em comparação aos demais tecidos. Os resultados sugerem que a falha da cura parasitológica poderia ser devido à alta expressão da gp-P e MRP1 no fígado, adrenal e rins, por impedir a ação parasiticida dos fármacos recomendados no tratamento.(AU)
Asunto(s)
Animales , Perros , Miembro 1 de la Subfamilia B de Casetes de Unión a ATP/aislamiento & purificación , Proteínas Asociadas a Resistencia a Múltiples Medicamentos/aislamiento & purificación , Leishmania infantum , Leishmaniasis Visceral/veterinaria , Inmunohistoquímica/veterinariaRESUMEN
La resistencia que se genera a los agentes citotóxicos, es uno de los mayores obstáculos que se presenta en el tratamiento del cáncer, existiendo diversar causas para los fracasos terapúuticos, sidneo la principal una resistencia intrínseca de la célula tumoral. Así se ha determinado la presencia de una glicoproteina, en la membrana de las células tumorales, la P-glicoproteina de 170 Kd, que las conduce a ser resistentes a las drogas citotóxicas; tal hallazgo ha permitido describir un fenótipo de células multiresistentes (multidroga resistente o MDR) también llamada resistencia pleiotrópica. La P-glicoproteina, codificada por el gen mdr1 en el humano, actúa activamente expulsando las drogas citotóxicas fuera de las células, por lo cual su responsabilidad en la resistencia clínica puede pensarse en razón de su expresión frecuentemente elevada en cánceres resistentes intrínsecos o inducidos por la quimioterapia. En esta revisián se analizan los hallazgos más recientes en esta área, sugieriendose que tanto la actividad de la "bomba" P-glicoproteina como su regulación genética, podrían, potencialmente suminsitrar nuevos enfoques y medios para la terapéutica antineoplásica.