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Thirty sib-pairs were ascertained through unrelated lepromatous probands. They consisted of 22 healthy individuals and 8 leprosy patients. The Mitsuda reactions of all sibs were evaluated both macroscopically and histologically, and high molecular weight genomic DNA was extracted from the white blood cells of all sib-pairs. Three DNA polymorphisms identified by polymerase chain reaction (274C/T, D543N, 1729 + 55del4) were used as chromosome markers at the NRAMP1 locus. Sib-pair comparisons did not disclose any sign of close linkage between the Mitsuda reaction and the genetic markers.

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Com o objetivo de verificar o percentual de conversao imunologica atraves da reacao de Mitsuda e realizar a analise de fatores envolvidos nesse processo, selecionou-se ex-pacientes portadores de hanseniase atendidos na Fundacao Alfredo da Matta (Manaus-AM), com as seguintes caracteristicas: forma clinica multibacilar, reacao de Mitsuda negativo no diagnostico, alta por cura no periodo de 1989 a 1993, sem tratamento especifico anterior e que fizeram uso de esquemas poliquimioterapicos (PQT) com regularidade. Os participantes foram dispostos em dois grupos conforme esquema PQT: 22 haviam feito uso do esquema da OMS (PQT/OMS), isto e, ate negativacao baciloscopica, e 24 utilizaram o esquema de duracao fixa (PQT/DF), com ingestacao de 24 doses. Todos foram reavaliados, em 1997, atraves de exame clinico-dermatoneurologico, baciloscopia da pele, grau de incapacidade e aplicacao de novo reacao de Mitsuda com posterior leitura. Constatou-se que entre os individuos classificados como portadores de hanseniase Virchowiana nao ocorreu nenhuma variacao de resposta imunologica celular, medida pela reacao de Mitsuda. Entretanto, nas demais formas e principalmente nos pacientes que fizeram uso de PQT/DF, a conversao ocorreu com maior frequencia a medida que o paciente, na classificacao de Ridley e Jopling, estava mais proximo do polo imunocompetente. Em relacao ao Indice Baciloscopico verificou-se que a negativacao baciloscopica precoce pode ter enterferido na conversao da Reacao de Mitsuda. A correlacao dos dados retrospectivos e os obtidos na reavalicao contemporanea permitiu concluir que estas conversoes, embora frequentes, nao estao relacionadas com o esquema poliquimioterapico utilizado, a presenca ou nao de reacao reversa ou com o grau de incapacidade induzido pela hanseniase.

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Estudou-se o teste de transformaçäo de linfócitos (LTT) sob estímulo de fito-hemaglutinina (PHA), lepromina e M. leprae em doentes de lepra e em seus irmäos, com o objetivo de verificar se existiria ou näo traço familiar herdado ligado ao LTT. Investigou-se, também, a distribuiçäo familiar da reaçäo de Mitsuda e a correlaçäo entre esta reaçäo e LTT em doentes e em seus irmäos. Paralelamente ao LTT foi feita a determinaçäo de proteínas séricas, pela eletroforese, para observar se há correlaçäo entre resultados da blastogênese e nível de globulinas. O teste foi feito em 34 doentes (17 de forma lepromatosa (L) e 17 da tuberculóide (T) e 34 irmäos de doentes, previamente pareados, isto é, cada doente L e T foi pareado com irmäo näo afetado, tendo em conta sexo e idade. Linfócitos foram cultivados em meio Eagle com 20% de plasma autólogo em concentraçäo de 0,4 x 10**6 células por ml, durante 5 dias a 37-C e os resultados da blastogênese avaliados pela incorporaçäo de 3H timidina. Linfócitos de doentes L apresentaram menor atividade blastogênica sob estímulo de pHA, lepromina e M. leprae do que linfócitos e seus irmäos e essa depressäo de resposta talves esteja associada a presença da moléstia. Näo se evidenciou caráter familiar herdado que determinasse semelhante no LTT. Os níveis das globulinas alfa1, ß e gama foram semelhantes em doentes L e irmäos e näo se relacionaram a presença da doença ou herança familiar. Entretanto, alfa2 globulina tende a concentraçöes diferentes nos pares de irmäos, o que poderia estar associado a traço familiar que selecionaria doentes e näo doentes. Näo houve correlaçäo entre níveis de globulinas e resultados do LTT. A reaçäo da Mitsuda foi negativa em todos os doentes L enquanto a maioria de seus irmäos (14/17) reagiu positivamente...

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Os AA. iniciam seu trabalho fazendo uma revisão bibliogr fica sôbre a cos-sensibilização aos Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium leprae. Em seguida, falam da experiência brasileira com BCG por via digestiva, procurando demonstrar através de citações, fatos que comprovam a dissociação de alergia e imunidade. Referem à experiência de um dos autores usando a orobecegeização em portadores de dermatoses e hiperérgicos à tuberculina, nos quais observou o desaparecimento de lesões cutâneas e melhoria do estado geral, fatos interpretados como consequentes a um esforço de imunidade e dessensibilização. Procuram interpretar os casos de lepromatosos que apresentam reação de Mantoux positiva como sendo indiv¡duos que tiveram infecção tuberculosa, alergizaram-se e permaneceram alérgicos, mas perderam a imunidade de maneira a permitir a sôbre-existência da infecção leprótica. Passando ao estudo da reação da lepromona em tuberculosos, referem-se às experiências de outros e à sua no presente trabalho, depois de reveram a literatura sôbre a tolerância do BCG. O material de estudo constou de 57 doentes portadores de tuberculose pulmonar ativa, em graus diversos de evolução, todos internados no Hospital Clemente Ferreira, da Liga Paulista Contra a Tuberculose. Foi feita a reação de Mantoux a 1:10.000 (0,001 mg de tuberculina) e a 1:1.000 (0,01 mg de tuberculina), tendo encontrado 38 analérgicos e em 6 não puderam fazer a reação à tuberculina. A percentagem de tuberculina positiva foi de 74,5 por cento. Após a reação de Mantoux fizeram a de Mitsuda e, em 30 dias, verificaram em 33 doentes pápulas de diâmetro iguais ou maiores de 5 mm; em 22, pápulas inferiores e 2 foram absolutamente negativos. Os que apresentaram pápulas inferiores a 5 mm foram submetidos ao BCG, recebendo 0,20 g de vacina, de uma a três vêzes, com 7 dias de intervalo. Notaram quase iniformemente aumento de diámetro das pápulas pela ação da vacina, enquanto que nos não calmetizados houve diminuição...

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Nêste trabalho, o autor resume suas pesquisas realizadas com o fim de esclarecer a natureza da reação de Mitsuda. Conclue que seja de natureza inespecífica, independente de mecanismo antígeno-anticorpo e devida à resistência natural do organismo.

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Preparou-se uma lepromina do tipo bacilar, a uma concentração de 2%/oo, com bacilos de Hansen obtidos do baço e f¡gado do cadaver de um doente lepromatoso. Os estudos feitos nos pacientes lepromatosos, tuberculóides e indiferenciados, demonstraram que esta lepromina provoca reações precoces e tardias que coincidem com as reações clássicas que se observam com a lepromina bacilar preparada com nódulos cutâneos. Esta fonte de germes permitir  preparar lepromina em quentidade muito maior do que normalmente se conseguia e torna possível um melhor abastecimento deste produto aos serviços regionais de controle de doentes, comunicantes e suspeitos, em uma campanha antileprosa que atinja amplas zonas endêmicas.

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O autor fez um estudo comparativo entre o método clássico de Ziehl-Neelsen e o de Faraco, para a coloração do bacilo de Hansen em cortes de parafina. Empregou o seguinte material: 36 casos de lepra pobres em bacilo; 8 lesões lepromatosas ricas em bacilo e lesões de grande número de reaões de Mitsuda. Nos 36 primeiros pacientes, a pesquisa de bacilo foi positiva em 10 no método de Ziehl-Neelsen e em 14 no de Faraco. A tabela 1 apresenta os resultados nos casos lepromatosos e em algumas lesões das reações de Mitsuda, mostrando a positividade muito maior com o processo, admitindo, porém, que seja mais efetivo nas lesões lepromatosas idosas. Nestas existem muitos bacilos não  ácido-resistentes (11), cuja ácido-resistência ‚ restabelecida pelo engorduramento (2, 10). Acha que a ação da substância gordurosa, ou oleosa, no processo de Faraco, seja por mecanismo físico ou f¡sico-qu¡mico. O autor observou, empregando o método clássico de Ziehl-Neelsen, a perda da  ácido-resistência de vários bacilos em material conservado em bloco de parafina há 5 anos (Tab. 2); e inalteração desta propriedade nos cortes do mesmo material, não corados, pegados na lâmina, feitos na ocasião da inclusão. Com o processo de Faraco, porém, não notou alteração da  ácido-resistência, apresentando igual número de bacilos corados tanto os cortes antigos, como os recentes do material conservado em bloco. (Ambos os cortes foram tomados de pontes próximos do bloco).

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