RESUMEN
BACKGROUND: Phosphodiesterase 5 inhibitors (PDE5i) are the first line treatment for erectile dysfunction; however, several articles and case reports have shown central nervous system effects, that can cause seizures in susceptible patients. This study aims to describe the changes caused by the use of Sildenafil and Tadalafil through the analysis of abnormalities expressed in the electrocorticogram (ECoG) of rats and evaluate the seizure threshold response and treatment of seizures with anticonvulsants. MATERIALS AND METHODS: The study used 108 rats (Wistar). Before surgery for electrode placement in dura mater, the animals were randomly separated into 3 experiments for electrocorticogram analysis. Experiment 1: ECoG response to using PD5i (Sildenafil 20mg/kg and Tadalafil 2.6mg/kg p.o.). Experiment 2: ECoG response to the use of PD5i in association with Pentylenetetrazole (PTZ-30 mg/kg i.p.), a convulsive model. Experiment 3: ECoG response to anticonvulsant treatment (Phenytoin, Phenobarbital and Diazepam) of seizures induced by association IPDE5 + PTZ. All recordings were made thirty minutes after administration of the medication and analyzed for ten minutes, only once. We considered statistical significance level of *p<0.05, **p<0.01 and ***p < 0.001. RESULTS: After administration of Sildenafil and Tadalafil, there were increases in the power of recordings in the frequency bands in oscillations in alpha (p = 0.0920) and beta (p = 0.602) when compared to the control group (p<0.001). After the use of Sildenafil and Tadalafil associated with PTZ, greater potency was observed in the recordings during seizures (p<0.001), however, the Sildenafil group showed greater potency when compared to Tadalafil (p<0.05). Phenobarbital and Diazepam showed a better response in controlling discharges triggered by the association between proconvulsant drugs. CONCLUSIONS: PDE5i altered the ECoG recordings in the rats' motor cortexes, demonstrating cerebral asynchrony and potentiating the action of PTZ. These findings demonstrate that PDE5i can lower the seizure threshold.
Asunto(s)
Inhibidores de Fosfodiesterasa 5 , Convulsiones , Animales , Masculino , Ratas , Anticonvulsivantes/efectos adversos , Diazepam , Pentilenotetrazol/efectos adversos , Fenobarbital/efectos adversos , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Ratas Wistar , Citrato de Sildenafil/efectos adversos , Tadalafilo/efectos adversosRESUMEN
CONTEXTO: A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença rara, grave, caracterizada por disfunção endotelial e remodelamento das artérias pulmonares, pertencente a um grupo de distúrbios conhecidos como hipertensão pulmonar (HP). A incidência anual da HAP varia entre 1,9 a 3,7 novos casos/milhão de habitantes, enquanto a prevalência estimada é de 10,6 a 16 casos/milhão de habitantes. A HAP é uma condição progressiva com prognóstico ruim, que pode levar rapidamente à incapacidade e morte prematura. Devido a sua baixa incidência é uma doença classificada como doença rara. Para o tratamento da HAP utiliza-se associação de terapias específicas e a combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação. O PCDT de HAP comtempla para tratamento 5 medicamentos aprovados pela ANVISA, que incluem antagonistas do receptor de endotelina (ERA) (ambrisentana e bosentana); inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5i) (sildenafila) e atuantes na via da prostaciclina (PGI2), que são os análogos da PGI2 (iloprosta). O iloprosta é um medicamento administrado por via inalatória de 6 a 9 vezes por dia. Selexipague é um agonista seletivo do receptor IP, administrado por via oral, duas vezes ao dia, proporcionando ao paciente maior facilidade de administração e comodidade posológica indicado para o tratamento de longo prazo da HAP. A indicação de incorporação é tratamento com selexipague para pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP Grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i, como alternativa a iloprosta. TECNOLOGIA: Selexipague (Uptravi®). PERGUNTA: O uso de selexipague é eficaz, seguro e custo-efetivo no tratamento de pacientes com HAP em pacientes com hipertensão arterial pulmonar quando comparado às terapias atualmente disponíveis no SUS? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de identificar todas as evidências disponíveis que avaliassem a eficácia e segurança de selexipague em comparação com as terapias atualmente disponíveis no SUS em pacientes adultos com HAP. No total, dez estudos foram incluídos pelo demandante (1 ECR, com 4 análises post-hoc e 5 revisões sistemáticas com meta-análise). Na avaliação crítica foi excluída uma metanálise totalizando 9 estudos. A evidência principal de selexipague é o ECR Fase III GRIPHON, em que pacientes foram randomizados para receber selexipague ou placebo em adição a terapia de base (80% já usavam ERA e/ou PDE5i). O risco do desfecho primário composto de morte, progressão da doença ou de uma complicação relacionada a HAP foi significativamente menor entre os pacientes que receberam selexipague do que entre os que receberam placebo (41,6% dos pacientes no grupo placebo e 27,0% no grupo selexipague [HR no grupo selexipague em comparação ao grupo placebo: 0,60; IC99% 0,46-0,78; p 0,60; p<0,001. Em relação aos eventos adversos 41 patients (7.1%) no grupo placebo e 82 pacientes (14.3%) no grupo selexipague descontinuaram o regime do estudo por evento adverso. Os principais eventos para o selexipague foram dor de cabeça (em 3.3% dos pacientes), diarreia (em 2.3%), e náusea (em 1.7%). Na semana 26, a proporção de pacientes sem piora ou melhora na classe functional entre os grupos selexipague e placebo não foram significativas (74.9% and 77.8%, respectivamente; OR, 1.16; 99% IC, 0.81 to 1.66; P=0.28). As metanálises incluídas foram de análises indiretas entre o selexipague e iloprosta com resultados muito frágeis devido principalmente a grande heterogeneidade de participantes nos estudos, regimes de tratamento e desfechos. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Foi elaborado um modelo de custo-utilidade pelo demandante onde foi utilizada uma abordagem simples e direta para comparar selexipague com iloprosta em pacientes com HAP grupo I e classe funcional III. A análise econômica conduzida baseou-se em um modelo de Markov para projetar a relação entre custo e anos de vida ajustados pela qualidade (AVAQ) entre selexipague comparado a Iloprosta. Foi utilizado como desfecho clínico a diferença em utilidade, considerando a via de administração dos medicamentos (oral vs inalatória). O resultado da razão de custo efetividade incremental (RCEI) do caso base, considerando a terapia combinada e o cenário onerado, foi de R$ 320.721,97. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: A incorporação do selexipague ao SUS, geraria um impacto incremental de R$ 16,6 milhões no primeiro ano de incorporação, totalizando incremento de R$ 67,9 milhões em 5 anos se a taxa de difusão for até 70%. Caso fosse considerado o cenário de desoneração do selexipague, o IO em 5 anos seria de R$ 11,9 milhões. Em um cenário mais agressivo elaborado internamente chegando a uma difusão de 95% em 5 anos o impacto incremental chegaria a R$ 72,5 milhões. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Detectaram-se três tecnologias para compor o esquema terapêutico de adultos com adultos com HAP, Grupo I e CF-III, que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5-i, ralinepague, riociguate e sotatercepte. Sendo que este último não possui registro nas Agências regulatórias consultadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não há na literatura evidências diretas que comparem selexipague com iloprosta em monoterapia ou terapia combinada com ERA e/ou PDE5i. O estudo GRIPHON não apresentou análise completa de subgrupos de pacientes em terapia combinada e por classe funcional que mostre a real eficácia nos pacientes classe funcional III. As evidências apresentadas demonstram que os resultados clínicos de selexipague em relação ao placebo reduzem a morbimortalidade da doença. Essa evidência em relação ao iloprosta fica inferida indiretamente como equivalente por serem da mesma classe de medicamentos. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR: Diante do exposto, a Conitec, em sua 97ª reunião ordinária, realizada no dia 06 de maio de 2021, deliberou que a matéria fosse disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar de todos os membros do plenário desfavorável à incorporação de selexipague para tratamento de pacientes adultos com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP -grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i, como alternativa a iloprosta no SUS. CONSULTA PÚBLICA: A Consulta Pública nº 51 foi realizada entre os dias 07/06/2021 e 28/06/2021. Foram recebidas 359 contribuições, sendo 72 pelo formulário para contribuições técnico-científicas e 287 pelo formulário para contribuições sobre experiência ou opinião de pacientes, familiares, amigos ou cuidadores de pacientes, profissionais de saúde ou pessoas interessadas no tema. A grande maioria das contribuições não concordou com a não incorporação e apenas 3 contribuições foram concordantes. Ao final, o Plenário da Conitec entendeu que houve nova proposta de preço do medicamento além do entendimento da comodidade posológica do medicamento em relação ao iloprosta o que fez com que a plenária mudasse seu entendimento sobre o tema, fazendo com que sua recomendação preliminar passasse a ser favorável à incorporação do Selexipague. DELIBERAÇÃO FINAL: Pelo exposto, o Plenário da Conitec, em sua 99ª Reunião Ordinária, no dia 01 de julho de 2021, deliberou por unanimidade recomendar a incorporação do Selexipague para pacientes adultos com Hipertensão arterial pulmonar (HAP grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i como alternativa a iloprosta. A incorporação favorável está condicionada ao Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. Assim, foi assinado o Registro de Deliberação nº 637/2021. DECISÃO: Incorporar o selexipague para pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP - Grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i, como alternativa a iloprosta, no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS, conforme a Portaria nº 53, publicada no Diário Oficial da União nº 149, seção 1, páginas 60 e 61, em 9 de agosto de 2021.
Asunto(s)
Humanos , Receptores de Inositol 1,4,5-Trifosfato/agonistas , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Hipertensión Arterial Pulmonar/tratamiento farmacológico , Sistema Único de Salud , Brasil , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
CONTEXTO: A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença rara, grave, caracterizada por disfunção endotelial e remodelamento das artérias pulmonares, pertencente a um grupo de distúrbios conhecidos como hipertensão pulmonar (HP). A incidência anual da HAP varia entre 1,9 a 3,7 novos casos/milhão de habitantes, enquanto a prevalência estimada é de 10,6 a 16 casos/milhão de habitantes. A HAP é uma condição progressiva com prognóstico ruim, que pode levar rapidamente à incapacidade e morte prematura. Devido a sua baixa incidência é uma doença classificada como doença rara. Para o tratamento da HAP utiliza-se associação de terapias específicas e a combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação. O PCDT de HAP comtempla para tratamento 5 medicamentos aprovados pela ANVISA, que incluem antagonistas do receptor de endotelina (ERA) (ambrisentana e bosentana); inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5i) (sildenafila) e atuantes na via da prostaciclina (PGI2), que são os análogos da PGI2 (iloprosta). O iloprosta é um medicamento administrado por via inalatória de 6 a 9 vezes por dia. Selexipague é um agonista seletivo do receptor IP, administrado por via oral, duas vezes ao dia, proporcionando ao paciente maior facilidade de administração e comodidade posológica indicado para o tratamento de longo prazo da HAP. A indicação de incorporação é tratamento com selexipague para pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP Grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i, como alternativa a iloprosta. Tecnologia: Selexipague (Uptravi®). PERGUNTA: O uso de selexipague é eficaz, seguro e custo-efetivo no tratamento de pacientes com HAP em pacientes com hipertensão arterial pulmonar quando comparado às terapias atualmente disponíveis no SUS? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de identificar todas as evidências disponíveis que avaliassem a eficácia e segurança de selexipague em comparação com as terapias atualmente disponíveis no SUS em pacientes adultos com HAP. No total, dez estudos foram incluídos pelo demandante (1 ECR, com 4 análises post-hoc e 5 revisões sistemáticas com meta-análise). Na avaliação crítica foi excluída uma metanálise totalizando 9 estudos. A evidência principal de selexipague é o ECR Fase III GRIPHON, em que pacientes foram randomizados para receber selexipague ou placebo em adição a terapia de base (80% já usavam ERA e/ou PDE5i). O risco do desfecho primário composto de morte, progressão da doença ou de uma complicação relacionada a HAP foi significativamente menor entre os pacientes que receberam selexipague do que entre os que receberam placebo (41,6% dos pacientes no grupo placebo e 27,0% no grupo selexipague [HR no grupo selexipague em comparação ao grupo placebo: 0,60; IC99% 0,46-0,78; p 0,60; p<0,001]). Em relação aos eventos adversos 41 patients (7.1%) no grupo placebo e 82 pacientes (14.3%) no grupo selexipague descontinuaram o regime do estudo por evento adverso. Os principais eventos para o selexipague foram dor de cabeça (em 3.3% dos pacientes), diarreia (em 2.3%), e náusea (em 1.7%). Na semana 26, a proporção de pacientes sem piora ou melhora na classe functional entre os grupos selexipague e placebo não foram significativas (74.9% and 77.8%, respectivamente; OR, 1.16; 99% IC, 0.81 to 1.66; P=0.28). As metanálises incluídas foram de análises indiretas entre o selexipague e iloprosta com resultados muito frágeis devido principalmente a grande heterogeneidade de participantes nos estudos, regimes de tratamento e desfechos. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Foi elaborado um modelo de custo-utilidade pelo demandante onde foi utilizada uma abordagem simples e direta para comparar selexipague com iloprosta em pacientes com HAP grupo I e classe funcional III. A análise econômica conduzida baseou-se em um modelo de Markov para projetar a relação entre custo e anos de vida ajustados pela qualidade (AVAQ) entre selexipague comparado a Iloprosta. Foi utilizado como desfecho clínico a diferença em utilidade, considerando a via de administração dos medicamentos (oral vs inalatória). O resultado da razão de custo efetividade incremental (RCEI) do caso base, considerando a terapia combinada e o cenário onerado, foi de R$ 320.721,97. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: A incorporação do selexipague ao SUS, geraria um impacto incremental de R$ 16,6 milhões no primeiro ano de incorporação, totalizando incremento de R$ 67,9 milhões em 5 anos se a taxa de difusão for até 70%. Caso fosse considerado o cenário de desoneração do selexipague, o IO em 5 anos seria de R$ 11,9 milhões. Em um cenário mais agressivo elaborado internamente chegando a uma difusão de 95% em 5 anos o impacto incremental chegaria a R$ 72,5 milhões. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Detectaram-se três tecnologias para compor o esquema terapêutico de adultos com adultos com HAP, Grupo I e CF-III, que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5-i, ralinepague, riociguate e sotatercepte. Sendo que este último não possui registro nas Agências regulatórias consultadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não há na literatura evidências diretas que comparem selexipague com iloprosta em monoterapia ou terapia combinada com ERA e/ou PDE5i. O estudo GRIPHON não apresentou análise completa de subgrupos de pacientes em terapia combinada e por classe funcional que mostre a real eficácia nos pacientes classe funcional III. As evidências apresentadas demonstram que os resultados clínicos de selexipague em relação ao placebo reduzem a morbimortalidade da doença. Essa evidência em relação ao iloprosta fica inferida indiretamente como equivalente por serem da mesma classe de medicamentos. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR: Diante do exposto, a Conitec, em sua 97ª reunião ordinária, realizada no dia 06 de maio de 2021, deliberou que a matéria fosse disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar de todos os membros do plenário desfavorável à incorporação de selexipague para tratamento de pacientes adultos com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP -grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i, como alternativa a iloprosta no SUS. CONSULTA PÚBLICA: A Consulta Pública nº 51 foi realizada entre os dias 07/06/2021 e 28/06/2021. Foram recebidas 359 contribuições, sendo 72 pelo formulário para contribuições técnico-científicas e 287 pelo formulário para contribuições sobre experiência ou opinião de pacientes, familiares, amigos ou cuidadores de pacientes, profissionais de saúde ou pessoas interessadas no tema. A grande maioria das contribuições não concordou com a não incorporação e apenas 3 contribuições foram concordantes. Ao final, o Plenário da Conitec entendeu que houve nova proposta de preço do medicamento além do entendimento da comodidade posológica do medicamento em relação ao iloprosta o que fez com que a plenária mudasse seu entendimento sobre o tema, fazendo com que sua recomendação preliminar passasse a ser favorável à incorporação do Selexipague. DELIBERAÇÃO FINAL: Pelo exposto, o Plenário da Conitec, em sua 99ª Reunião Ordinária, no dia 01 de julho de 2021, deliberou por unanimidade recomendar a incorporação do Selexipague para pacientes adultos com Hipertensão arterial pulmonar (HAP grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i como alternativa a iloprosta. A incorporação favorável está condicionada ao Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. Assim, foi assinado o Registro de Deliberação nº 637/2021. DECISÃO: Incorporar o selexipague para pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP - Grupo I) em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i, como alternativa a iloprosta, no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS, conforme a Portaria nº 53, publicada no Diário Oficial da União nº 149, seção 1, páginas 60 e 61, em 9 de agosto de 2021.
Asunto(s)
Humanos , Iloprost/uso terapéutico , Receptores de Inositol 1,4,5-Trifosfato/agonistas , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Hipertensión Arterial Pulmonar/tratamiento farmacológico , Sistema Único de Salud , Brasil , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
PURPOSE: To quantitatively assess the benefit-risk ratio on the efficacy and safety of all phosphodiesterase type 5 inhibitors (PDE5i) in men with erectile dysfunction. METHODS: A systematic review with network meta-analysis, surface under the cumulative ranking analysis and stochastic multicriteria acceptability analyses were performed. Searches were conducted in Pubmed, Scopus, Web of Science without limits for time-frame or language. Randomized controlled trials evaluating the efficacy or safety of any PDE5i compared to a placebo or to other PDE5i in males with erectile disfunction were included. RESULTS: Overall, 184 articles representing 179 randomized controlled trials (50,620 patients) were included. All PDE5i were significantly more efficient than placebo. Sildenafil 25 mg was statistically superior to all interventions in enhancing IIEF (with a 98% probability of being the most effective treatment), followed by sildenafil 50 mg (80% of probability). Taladafil 10 mg and 20 mg also presented good profiles (73% and 76%, respectively). Avanafil and lodenafil were less effective interventions. Mirodenafil 150 mg was the treatment that caused more adverse events, especially flushing and headaches. Sildenafil 100 mg was more related to visual disorders, while vardenafil and udenafil were more prone to cause nasal congestion. CONCLUSION: Sildenafil at low doses and tadalafil should be the first therapeutic options. Avanafil, lodenafil and mirodenafil use are hardly justified given the lack of expressive efficacy or high rates of adverse events.
Asunto(s)
Técnicas de Apoyo para la Decisión , Disfunción Eréctil/tratamiento farmacológico , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/administración & dosificación , Administración Oral , Humanos , Masculino , Metaanálisis en Red , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Resultado del TratamientoRESUMEN
Introdução: a Surdez Súbita (SS) é uma emergência médica de baixa prevalência, porém com potencial de perda auditiva irreversível para o paciente. Possui diversos e ainda incertos mecanismos etiopatológicos. Recentemente a literatura vem trazendo a associação da SS com a classe dos inibidores da fosdodiesterase-5 (IPDE-5), a qual inclui medicamentos para tratamento de impotência sexual. Objetivo: relatar caso clínico de paciente idoso que apresentou SS após fazer uso de medicamento da classe dos IPDE-5, pesquisando na literatura qual a provável fisiopatologia. Metodologia: trata-se de estudo qualitativo, descritivo do tipo relato de caso clínico, realizado através da coleta de dados do prontuário médico, que foram comparados com literatura especializada. Resultado: paciente masculino, 72 anos, engenheiro, procurou atendimento referindo hipoacusia e plenitude aural à direita notados subitamente há três dias. Relata ter feito uso de Tadalafil 5mg, anteriormente aos sintomas. Anamnese e exame físico direcionaram para hipótese diagnóstica de SS, de modo que exames complementares foram solicitados. À audiometria evidenciou-se perda auditiva sensorioneural moderada a severa em orelha direita. Após tratamento com prednisolona oral e mesilato de codergocrina, paciente apresentou melhora, com audiometria evidenciando perda sensorioneural leve em orelha direita. Conclusão: a relação entre SS e o uso de IPDE-5 está cada vez mais evidente de acordo com a literatura. É provável que possa haver ativação de vias de estresse celular, contribuindo para patologia
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Anciano , Pérdida Auditiva Súbita/inducido químicamente , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Tadalafilo/efectos adversosRESUMEN
PURPOSE: To determine the efficacy of phosphodiesterase type 5 inhibitors (PDE5i) as medical expulsive therapy (MET) for the treatment of distal ureteral calculi. MATERIALS AND METHODS: A search strategy was conducted in the MEDLINE, CENTRAL, and Embase databases. Searches were also conducted in other databases and unpublished literature. Clinical trials were included without language restrictions. The risk of bias was evaluated with the Cochrane Collaboration's tool. An analysis of random effects due to statistical heterogeneity was conducted. The primary outcome was the expulsion rate of the distal ureteral calculus in 28 days. The secondary outcomes were the time to expulsion, side effects of treatment, and amount (mg) of nonopioid analgesia. The measure of the effect was the risk difference (RD) with a 95% confidence interval (CI). The planned interventions were PDE5i vs. placebo, tadalafil vs. placebo, and tadalafil vs. tamsulosin. RESULTS: Four articles were included in the qualitative and quantitative analysis. Records of 580 patients were found among the four studies. A low risk of bias was shown for the majority of the study items. The calculi expulsion rate had an RD of 0.26 (95% CI, 0.15-0.37) and a less prolonged expulsion as a secondary outcome with a mean difference of -4.39 days (95% CI, -6.69 to -2.09) in favor of PDE5i compared with the placebo. No significant difference was found for these outcomes when comparing tadalafil with tamsulosin. CONCLUSIONS: Compared with a placebo, PDE5i could be effective as MET for the treatment of distal ureter calculi.
Asunto(s)
Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/uso terapéutico , Cálculos Ureterales/tratamiento farmacológico , Agentes Urológicos/uso terapéutico , Analgesia/métodos , Humanos , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Sulfonamidas/uso terapéutico , Tadalafilo/uso terapéutico , Tamsulosina , Agentes Urológicos/efectos adversosRESUMEN
INTRODUCTION: Several cases of adulteration of dietary supplements with tadalafil, sildenafil, and vardenafil, or their unapproved analogues have been reported worldwide. Mainly, the presence of the latter represents a serious health risk to consumers as their efficacy and toxic effects have not been assessed and may result in unpredictable adverse effects. AIM: To investigate the suspected adulteration with synthetic phosphodiesterase type 5 (PDE-5) inhibitors in a dietary supplement marketed in Argentina for the treatment of erectile dysfunction (ED). METHODS: The content of the capsules of the dietary supplement (sample A) was analyzed by thin layer chromatography (TLC) and high-performance liquid chromatography (HPLC) diode-array detection. From the organic extract of sample A, a major compound was purified by column chromatography (CC). The isolated compound was identified by proton nuclear magnetic resonance (1H NMR) and carbon NMR (13C NMR), heteronuclear single quantum coherence, distortionless enhancement by polarization transfer (DEPT 135), electrospray ionization mass spectrometry, and ultraviolet, and infrared (Fourier transform infrared spectroscopy) spectroscopy. MAIN OUTCOME MEASURE: Proof of adulteration of herbal products with synthetic PDE-5 inhibitors. RESULTS: By TLC and HPLC analysis, a major compound was detected in sample A organic extract. The purification of this extract by CC led to the isolation of a pure compound which was identified according to its spectral data as (6R,12aR)-2-amino-6-(1,3-benzodioxol-5-yl)-2,3,6,7,12,12a-hexahydropyrazino [1',2':1,6] pyrido [3,4-b] indole-1,4-dione or aminotadalafil. CONCLUSIONS: An unapproved PDE-5 inhibitor analogue, which was identified as aminotadalafil, has been detected in a dietary supplement. This study represents the first report in Latin America and one of the few independent studies of an adulteration with an unapproved PDE-5 inhibitor of an herbal product for ED treatment.
Asunto(s)
Carbolinas/efectos adversos , Suplementos Dietéticos/efectos adversos , Contaminación de Medicamentos , Disfunción Eréctil/tratamiento farmacológico , Preparaciones Farmacéuticas/análisis , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Preparaciones de Plantas/efectos adversos , Argentina , Benzodioxoles , Carbolinas/administración & dosificación , Cromatografía Líquida de Alta Presión , Suplementos Dietéticos/análisis , Contaminación de Medicamentos/prevención & control , Humanos , Masculino , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/administración & dosificación , Preparaciones de Plantas/química , Espectrometría de Masa por Ionización de Electrospray , TadalafiloRESUMEN
Sildenafil and other PDE-5 inhibitors have revolutionized erectile dysfunction (ED) treatment. However, a significant number of patients do not respond or present adverse reactions to these drugs. While genetic polymorphisms may underlie this phenomenon, very little research has been undertaken in this research field. Most of the current knowledge is based on sildenafil, thus almost completely ignoring other important pharmacological therapies. Currently, the most promising genes with pharmacogenetic implications in ED are related to the nitric oxide and cGMP pathway, although other genes are likely to affect the responsiveness to treatment of ED. Nevertheless, the small number of studies available opens the possibility of further exploring other genes and phenotypes related to ED. This article provides a comprehensive overview of the genes being tested for their pharmacogenetic relevance in the therapy of ED.
Asunto(s)
Disfunción Eréctil/tratamiento farmacológico , Disfunción Eréctil/genética , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/farmacología , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/uso terapéutico , Piperazinas/farmacología , Piperazinas/uso terapéutico , Sulfonamidas/farmacología , Sulfonamidas/uso terapéutico , Animales , GMP Cíclico/genética , Humanos , Masculino , Óxido Nítrico/genética , Farmacogenética/métodos , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Piperazinas/efectos adversos , Polimorfismo Genético/genética , Purinas/efectos adversos , Purinas/farmacología , Purinas/uso terapéutico , Citrato de Sildenafil , Sulfonamidas/efectos adversosRESUMEN
UNLABELLED: Fixed drug eruptions (FDE) are commonly reported type of mucocutaneous drug eruption. The aim of this paper is to present a patient with multiple mucocutaneous erythema fixum type lesions caused by oral tadalafil use. A short course of topical corticosteroid therapy resulted in complete resolution of all lesions leaving residual hyperpigmentation of the involved skin sites. Mucosal oral lesions were effectively treated with gingival hyaluronic acid 0.2% gel. CONCLUSION: when assessing a patient of any age with drug eruptions, a thorough personal history should be obtained, in particular data on regular or recreational use of phospodiesterase type 5 inhibitors.
Asunto(s)
Carbolinas/efectos adversos , Erupciones por Medicamentos/etiología , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Corticoesteroides/uso terapéutico , Adulto , Erupciones por Medicamentos/tratamiento farmacológico , Humanos , Masculino , Tadalafilo , Resultado del TratamientoRESUMEN
UNLABELLED: Lodenafil carbonate is a new phosphodiesterase Type 5 (PDE5) inhibitor used in treatment of erectile dysfunction. OBJECTIVE: The present study was conducted to evaluate the safety, tolerability, and pharmacokinetics of lodenafil carbonate after administering ascending (1 - 100 mg) single oral doses to healthy male volunteers (n = 33). METHODS: The study was an open label, dose-escalation, Phase I clinical trial involving the administration of single oral doses of lodenafil carbonate. Lodenafil carbonate was administered sequentially, escalating in single doses of 1 mg - 100 mg with a washout period of at least 1 week between each dose. The progression to the next dose was allowed after clinical and laboratory exams, Ambulatory Monitoring of Arterial Pressure (AMAP) without relevant clinical modifications and adverse events without clinical relevancy. Blood samples were collected at pre-dose, 0.25, 0.5, 0.75, 1, 1.25, 1.5, 1.75, 2, 2.5, 3, 3.5, 4, 4.5, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 16, 20 and 24 h post-dosing. Plasma samples for measurement of lodenafil carbonate and lodenafil were analyzed by liquid chromatography coupled to tandem mass spectrometry. RESULTS: No serious adverse events were observed, and none of the subjects discontinued the study due to intolerance. The AMAP measurements, clinical and laboratory exams and ECG revealed no significant changes even at higher doses. Lodenafil carbonate was not detected in any samples, indicating that it acts as a prodrug. The mean lodenafil pharmacokinetic parameters for tmax and t1/2 were 1.6 ( ± 0.4) h and 3.3 ( ± 1.1) h, respectively. This study demonstrated that lodenafil carbonate was well tolerated and showed a good safety profile in healthy male volunteers.
Asunto(s)
Carbonatos/efectos adversos , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Piperazinas/efectos adversos , Pirimidinas/efectos adversos , Adolescente , Adulto , Monitoreo Ambulatorio de la Presión Arterial , Carbonatos/farmacocinética , Electrocardiografía/efectos de los fármacos , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Piperazinas/farmacocinética , Pirimidinas/farmacocinéticaRESUMEN
INTRODUCTION: There is a high prevalence of erectile dysfunction (ED) in men with epilepsy; however, few studies have been conducted concerning the treatment of ED in this neurological group. AIM: The main purpose of this review is to highlight the influence of phosphodiesterase type 5 inhibitor (PDEI-5) for ED on seizure susceptibility. METHODS: All available online articles with information pertaining to PDEI-5 and seizure susceptibility were included in this review. MAIN OUTCOME MEASURES: The main outcome assessed demonstrated the intriguing role of PDEI-5 and its metabolites on seizure susceptibility. RESULTS: Case reports in men without epilepsy described seizure occurrence and electrophysiological changes following sildenafil, tadalafil, or vardenafil treatment. Consistent with these findings, preclinical studies suggested a proconvulsant effect of PDEI-5 on models of seizure induction. CONCLUSIONS: Evidence suggests an influence of PDEI-5 on seizure susceptibility in humans. In addition, preclinical studies have demonstrated the role of nitric oxide metabolites in the facilitation of paroxysmal phenomenon. Although there are many causes of seizures, medical professionals should be aware of the possible influence of PDEI-5 on seizure susceptibility. Further investigation by physicians and scientists is required to improve our understanding of this important topic.
Asunto(s)
Disfunción Eréctil/tratamiento farmacológico , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/uso terapéutico , Convulsiones/inducido químicamente , Anciano , Animales , Carbolinas/uso terapéutico , Susceptibilidad a Enfermedades , Disfunción Eréctil/fisiopatología , Humanos , Imidazoles/uso terapéutico , Masculino , Persona de Mediana Edad , Piperazinas/uso terapéutico , Prevalencia , Purinas/uso terapéutico , Ratas , Citrato de Sildenafil , Sulfonas/uso terapéutico , Tadalafilo , Triazinas/uso terapéutico , Diclorhidrato de VardenafilRESUMEN
BACKGROUND: Tadalafil is being investigated for the treatment of lower urinary tract symptoms (LUTS) suggestive of benign prostatic hyperplasia (BPH-LUTS). OBJECTIVE: To assess efficacy, including onset, and safety of tadalafil on BPH-LUTS and the subject's and clinician's perception of changes in urinary symptoms. DESIGN, SETTING, AND PARTICIPANTS: This randomized, double-blind, placebo-controlled, 12-week trial enrolled men ≥45 yr of age with BPH-LUTS for >6 mo, International Prostate Symptom Score (IPSS) ≥13, and maximum urine flow rate (Q(max)) ≥4 to ≤15 ml/s. INTERVENTION: Tadalafil 5mg (n=161) or placebo (n=164), once daily. MEASUREMENTS: Analysis of covariance (ANCOVA) modeling evaluated change from baseline in continuous efficacy variables. Categoric efficacy variables were analyzed with the Cochran-Mantel-Haenszel test, and between-group differences in treatment-emergent adverse events (TEAEs) were assessed using the Fisher exact test. RESULTS AND LIMITATION: Tadalafil significantly improved IPSS results, from baseline to endpoint, compared to placebo (-5.6 vs -3.6; p=0.004). Reduction in IPSS results was apparent after 1 wk and significant after 4 wk (tadalafil -5.3 vs placebo -3.5; p=0.003). The BPH Impact Index (BII) was not assessed at week 1; however, BII improvement was apparent at 4 wk (tadalafil -1.8 vs placebo -1.2; p=0.029) and continued at 12 wk (tadalafil -1.8 vs placebo -1.3; p=0.057). Tadalafil significantly improved the International Index of Erectile Function-Erectile Function score in sexually active men with erectile dysfunction (ED; 6.7 vs 2.0; p<0.001) at 12 wk (not assessed at week 1). Few subjects reported one TEAE or more (p=0.44). For tadalafil, the most common TEAEs were headache (3.7%) and back pain (3.1%). Tadalafil did not significantly improve Q(max) or reduce postvoid residual volume. CONCLUSIONS: Tadalafil 5mg once daily for 12 wk resulted in a clinically meaningful reduction in total IPSS results as early as 1 wk and achieved statistical significance at 4 wk in men with BPH-LUTS. The adverse event profile was consistent with that previously reported in men with ED. TRIAL REGISTRATION: This clinical trial is registered on the clinicaltrials.gov website (http://www.clinicaltrials.gov). The registration number is NCT00827242.
Asunto(s)
Carbolinas/administración & dosificación , Síntomas del Sistema Urinario Inferior/tratamiento farmacológico , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/administración & dosificación , Hiperplasia Prostática/tratamiento farmacológico , Anciano , Análisis de Varianza , Argentina , Carbolinas/efectos adversos , Método Doble Ciego , Esquema de Medicación , Europa (Continente) , Humanos , Síntomas del Sistema Urinario Inferior/etiología , Síntomas del Sistema Urinario Inferior/fisiopatología , Masculino , México , Persona de Mediana Edad , Erección Peniana/efectos de los fármacos , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/efectos adversos , Placebos , Hiperplasia Prostática/complicaciones , Hiperplasia Prostática/fisiopatología , Tadalafilo , Factores de Tiempo , Resultado del Tratamiento , Estados Unidos , Micción/efectos de los fármacos , Urodinámica/efectos de los fármacosRESUMEN
OBJECTIVE: To evaluate the effects of sildenafil on the autonomic nervous system in patients with severe obstructive sleep apnea. METHODS: Thirteen male patients with severe obstructive sleep apnea (mean age 43+/-10 years with a mean body mass index of 26.7+/-1.9 kg/m(2)) received a single 50-mg dose of sildenafil or a placebo at bedtime. All-night polysomnography and heart rate variability were recorded. Frequency domain analysis of heart rate variability was performed for the central five-minute sample of the longest uninterrupted interval of slow wave and rapid eye movement sleep, as well as for one-minute samples during apnea and during slow wave and rapid eye movement sleep after resumption of respiration. RESULTS: Compared to the placebo, sildenafil was associated with an increase in the normalized high-frequency (HF(nu)) components and a decrease in the low/high-frequency components of the heart rate variability ratio (LF/HF) in slow wave sleep (p<0.01 for both). Differences in heart rate variability parameters between one-minute post-apnea and apnea samples (Delta = difference between resumption of respiration and apnea) were assessed. A trend toward a decreasing magnitude of DeltaLF activity was observed during rapid eye movement sleep with sildenafil in comparison to placebo (p=0.046). Additionally, DeltaLF/HF in SWS and rapid eye movement sleep was correlated with mean desaturation (s(R =) -0.72 and -0.51, respectively, p= 0.01 for both), and DeltaHF(nu) in rapid eye movement sleep was correlated with mean desaturation (s(R=) 0.66, p= 0.02) and the desaturation index (s(R=) 0.58, p = 0.047). CONCLUSIONS: The decrease in arousal response to apnea/hypopnea events along with the increase in HF(nu) components and decrease in LH/HF components of the heart rate variability ratio during slow wave sleep suggest that, in addition to worsening sleep apnea, sildenafil has potentially immediate cardiac effects in patients with severe obstructive sleep apnea.