RESUMEN
Objetivo: revisar os principais aspectos das armas químicas e biológicas que, propositalmente ou por um desastre, poderiam afetar a integridade física de criança e indivíduos em geral. Método: levantamento bibliográfico. Resultados: säo abordados casos de bioterrorismo já perpetrados anteriormente, apresentados os principais microrganismos envolvidos com suas variáveis epidemiológicas, laboratoriais e clínicas, bem como condutas de tratamento e profilaxia. Säo mencionados programas de planejamento de vigilância epidemiológica para os profissionais da Saúde estarem aptos a reconhecer e abordar o tema. Conclusöes: o bioterrorismo deixou de ser uma ameaça e está sendo uma triste realidade atual. Um conhecimento mais amplo sobre o assunto nos prepara melhor para uma possível eventualidade médica.
Asunto(s)
Humanos , Niño , Adulto , Violencia , Carbunco , Sustancias para la Guerra Química , Guerra Biológica/tendencias , Guerra Química , Gases Nobles , Monitoreo EpidemiológicoRESUMEN
Antraz é uma doença infecciosa de homens e animais, reconhecida há séculos, causada pelo bastonete Gram-positivo, imóvel e formador de esporos, Bacillus anthracis, que produz lesões cutâneas negras. A contaminação mais freqüente é através do contato direto dos esporos com a pele. A contaminação por via respiratória é rara e extremamente grave, assim como a infecção por via digestiva, caudando fortes hemorragias que levam ao óbito em poucas horas ou dias nos casos não-tratados. O crime hediondo contra a humanidade que agora se registra parece ter começado em Boca Raton (Flórida - EUA), com a morte de Robert Stevens, 63 anos, vítima da forma pulmonar. As armas biológicas são terríveis e são consideradas armas de destruição em massa. Antraz e varíola são as mais ameaçadoras. As pesquisas sobre o antraz como arma biológica começaram há 80 anos e a bactéria já foi usada algumas vezes em ataques de terrorismo. Uma convenção sobre proibição de armas tóxicas e biológicas, em 1972, não conseguiu por fim a essa monstruosidade