RESUMEN
Abstract Objective This study evaluated the epidemiological data and functional outcomes from patients with concomitant distal radial and scaphoid fractures treated in a single center specialized in hand surgery. Functional outcomes analysis used validated instruments. Methods Patients diagnosed with distal radial and scaphoid fractures treated from January 2011 to December 2021 underwent assessments using the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), Patient-Rated Wrist Evaluation (PRWE), Visual Analog Scale (VAS) for pain, goniometry, radiographic consolidation, and complications six months after surgery. Results The study included 23 patients, 73.9% men and 26.1% women. Most (56.5%) fractures occurred on the right side, and 43.5% happened on the left side. Treatment of most (56%) distal radial fractures used a locked volar plate. Functional assessment by PRWE resulted in a mean score of 35.9 points (range, 14 to 71 points), while DASH showed a mean score of 37.8 points (range, 12 to 78 points). The mean VAS was 2.33 during activities (range, 0.6 to 6.2). Conclusion Distal radial fractures associated with scaphoid fractures resulted from high-energy trauma, and most patients were males. There was a low rate of complications with surgical treatment, and the patients had satisfactory functional evolution with a low level of pain.
Resumo Objetivo Avaliar os resultados epidemiológicos e funcionais dos pacientes que apresentaram fraturas concomitantes do rádio distal e do escafoide e foram tratados em um único centro especializado em cirurgia da mão, através de instrumentos validados para analisar os desfechos funcionais desses pacientes. Métodos Foram avaliados os pacientes com diagnóstico de fratura do rádio distal e escafoide tratados de janeiro de 2011 até dezembro de 2021, através dos questionários Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE) e Escala Visual Analógica da dor (EVA); goniometria; consolidação radiográfica; complicações em seis meses de pós-operatório. Resultados Vinte e três pacientes foram incluídos no estudo, sendo 73,9% homens e 26,1% mulheres; 56,5% das fraturas ocorreram à direita e 43,5% à esquerda. A maioria das fraturas do rádio distal foi tratada com placa volar bloqueada, totalizando 56%. Na avaliação funcional pelo PRWE, obteve-se média de 35,9 pontos (variação de 14 a 71 pontos) e pelo DASH média de 37,8 pontos (variação de 12 a 78 pontos). A EVA apresentou uma média de 2,33 durante a atividade (variação de 0,6 a 6,2). Conclusão Verificou-se que as fraturas do rádio distal associadas a fraturas do escafoide foram causadas por traumas de alta energia, com o sexo masculino mais acometido. Houve baixo índice de complicações com tratamento cirúrgico e os pacientes tiveram evolução funcional satisfatória, com baixo índice de dor.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Hueso Escafoides/lesiones , Estado Funcional , Fracturas Radiales de Cabeza y Cuello/cirugía , Fracturas de la Muñeca/cirugíaRESUMEN
Abstract Objective To evaluate the prevalence of persistent pain in the postoperative period of fractures of the distal extremity of the radius, as well as to detect early signs of neuropathic pain to develop protocols for the prevention of chronic postoperative pain. Methods Prospective study, carried out with 56 patients who underwent open reduction and internal fixation of fractures of the distal extremity of the radius with a volar locking plate from March to September 2020. The patients were submitted to assessment of neuropathic pain and functional capacity through the Douleur Neuropathique 4 questionnaire (DN4) and Quick Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (Quick-DASH) questionnaires. Qualitative variables were compared using the Mann-Whitney U test and their correlation was analyzed using the Spearman Correlation and Equality of Two Proportions tests. Results A total of 43 patients aged between 18 and 66 years old were included in the present study; 39.5% of the participants scored ≥ 4 on the DN4 questionnaire. In relation to Quick-DASH, the average was 38.6. There was no statistically significant difference between the gender of the patient and the DN4 value (p= 0.921). There was also no statistical correlation between the quantitative variables DN4 and Quick-DASH (p= 0.061). Conclusions The prevalence of neuropathic pain in analyzed postoperative patients was significant, and the presence of signs and symptoms of neuropathic pain was a positive predictive factor for pain persistence beyond 2 months in 100% of cases. Thus, with early diagnosis of the neuropathic component of pain, associated with the nociceptive component, adequate pain control can be achieved, preventing its chronicity, and ensuring better rehabilitation.
Resumo Objetivo Avaliar a prevalência de dor persistente no pós-operatório de fratura da extremidade distal do rádio, assim como detectar precocemente sinais de dor neuropática com o intuito de desenvolver protocolos de prevenção da dor crônica pós-operatória. Métodos Estudo prospectivo, realizado com 56 pacientes submetidos a redução aberta e fixação interna de fratura da extremidade distal do rádio com placa volar bloqueada no período de março a setembro de 2020. Os pacientes foram submetidos a avaliação de dor neuropática e capacidade funcional através dos questionários Douleur Neuropathique 4 questionnaire (DN4) e Quick Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (Quick-DASH, na sigla em inglês). As variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney e sua correlação foi analisada pelos testes de correlação de Spearman e de Igualdade de Duas Proporções. Resultados Foram incluídos no presente estudo 43 pacientes, com idades entre 18 e 66 anos; 39,5% dos participantes apresentaram pontuação ≥ 4 no questionário Douleur neuropathique 4 questionnaire (DN4). Em relação ao Quick-DASH, a média foi de 38,6. Não houve diferença estatística significante entre o sexo do paciente e o valor do DN4 (p= 0,921). Também não foi encontrada correlação estatística entre as variáveis quantitativas DN4 e Quick-DASH (p= 0,061). Conclusões A prevalência de dor neuropática nos pacientes pós-operatórios analisados foi significativa e a presença de sinais e sintomas de dor neuropática foi fator preditivo positivo para a persistência da dor além de 2 meses em 100% dos casos. Assim, com diagnóstico precoce do componente neuropático de dor, associado ao componente nociceptivo, é possível obter o controle adequado da dor, impedindo sua cronificação e garantindo uma melhor reabilitação.