RESUMEN
O sucesso do manejo das fístulas anais depende da correta identificação do trajeto fistuloso bem como de sua abertura no canal anal. O uso da ressonância nuclear magnética pode colaborar na avaliação de casos complexos, facilitando a abordagem cirúrgica. Desenvolvemos um estudo prospectivo, avaliando a qualidade das imagens obtidas pela ressonância e comparado-as com os achados cirúrgicos. Foram analisados 22 pacientes tratados no Serviço de Coloproctologia do Hospital São Lucas da PUCRS por fístula anal, tendo sido os mesmos submetidos a ressonância nuclear magnética pré-operatória. Observamos uma sensibilidade de 80por cento no diagnóstico de fístulas anais, com especificidade de 100por cento e valor preditivo positivo de 100por cento. Os achados da ressonância e da cirurgia foram coincidentes em 80por cento dos casos. A ressonância se mostrou um método seguro e útil no diagnóstico de fístulas anais.