RESUMEN
La alimentación temprana en postoperatorios de cirugía abdominal y sobre todo en cirugía del intestino delgado y del colon, es un tema controvertido, pero poco a poco se va imponiendo en los servicios de cirugía general aún sin una adecuada valoración del beneficio que ello brinda para los pacientes y las instituciones. Aplicamos los conocimientos actuales en la fisiología del comportamiento postoperatorio del peristaltismo intestinal con distintos sistemas anestésicos, e implementamos en nuestro servicio un protocolo de alimentación oral y movilización precoz, evaluamos los resultados y la existencia o no de factores que pudieran influir sobre la evolución del proceso. En el período 1999 - 2000 seleccionamos 587 cirugías abdominales programadas, en cuyos protocolos terapéuticos postoperatorios incorporamos regímenes de alimentación adecuados en las primeras 24 horas. El análisis aislado de distintas variables nos ofrece los siguientes datos : la relación mujer/varón fue de 6/4, con una edad superior a los 30 años en el 61,5 por ciento; en lo que respecta a la técnica de abordaje, la incisión mediana fue de elección en 481 casos (82,3 por ciento), con un tiempo promedio de cirugía de 114 minutos, y el dato más importante lo aporta el hecho de que no debieron establecerse modificaciones en el cronograma ni en el esquema nutricional habitual de nuestro hospital. Considerando los distintos tipos de cirugía; la deambulación precoz del paciente y la tolerancia a la alimentación líquida dentro de las 24 hs. del postoperatorio se logró en 546 pacientes (93 por ciento) externando los mismos a las 48 hs.. Manifestaron signos de intolerancia 41 pacientes (7 por ciento), siendo las náuseas el síntoma predominante en 36 casos (6,2 por ciento del total). La persistencia de náuseas, vómitos y epigastralgias después de la primera ingesta, se produjo en 21 casos (3,7 por ciento), todos estos mejoraron con tratamiento médico y retrasaron la aplicación del programa durante 72 horas. Concluimos que la alimentación oral temprana es segura y confiable; su empleo rutinario reduce los tiempos de internación postoperatoria, es recomendable aún sin la aparición de signos de peristaltismo intestinal; las manifestaciones adversas, son poco frecuentes, pasibles de tratamiento médico y no se ha registrado mortalidad. (AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Dieta , Abdomen/cirugía , Intestino Delgado/cirugía , Colon/cirugía , Cuidados Posoperatorios/métodos , Apoyo Nutricional/métodos , Ambulación Precoz , Peristaltismo , Seudoobstrucción Intestinal/prevención & control , Laparoscopía , Anamnesis Homeopática , Registros Médicos/estadística & datos numéricos , Protocolos Clínicos/normas , Dietoterapia/efectos adversos , Dietoterapia/métodos , ToleranciaRESUMEN
INTRODUCTION: It was originally claimed that the ketogenic diet (KC) caused no major adverse effects. Few studies have been done to analyze the side effects and complications of the KC. OBJECTIVES: To analyze the side effects and complications seen in a group of patients on KC compared with those described in the international literature. PATIENTS AND METHODS: We made a prospective evaluation of 22 patients aged between one and nineteen years, over an average period of 25 months. All had some type of refractory epilepsy and had been included in a group treated following classical KC guidelines. RESULTS: The side effects and complications during admission were delay in onset of the ketotic state (10.5%), intolerance of the rapid onset of ketosis (21%), hypoglycaemia (47.37%), refusal to drink fluids (15.79%), lack of appetite (15.79%), and nausea and vomiting (26.31%). During treatment the serum cholesterol rose in 64.7% of the children, 40.91% were constipated, 31.82% had periods of anorexia, symptomatic metabolic acidosis occurred during intercurrent infections in 9.09%, renal calculi in 9.09%, carnitine insufficiency in 9.09% and severe complications which led to hospital admission in 21.05%. CONCLUSIONS: Our group of patients had no more side effects or complications than those described in the literature. KC may lead to complications, especially when strict guidelines for control and follow up are not used. However, they are usually easy to correct if detected early.
Asunto(s)
Dietoterapia/efectos adversos , Epilepsia/dietoterapia , Adolescente , Adulto , Niño , Preescolar , Femenino , Humanos , Masculino , Estudios ProspectivosRESUMEN
OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate the nutritional impact of therapeutic elimination diets and to identify risk factors predisposing infants with food allergy to poor growth. STUDY DESIGN: We studied 100 children (mean age 7 months) with atopic dermatitis and challenge-proven cow's milk allergy and evaluated their growth during the symptomatic period before diagnosis and during the therapeutic elimination diet. RESULTS: Clinical control of symptoms was achieved in all patients. The mean length SD score and weight-for-length index of patients decreased compared with those in healthy age-matched children, p < 0.0001 and p = 0.03, respectively. Low serum albumin was present in 6% of the patients, 24% had an abnormal urea concentration, and 8% had a low serum phospholipid docosahexaenoic acid. The delay in growth was more pronounced in a subgroup of patients with early onset than in those with later of symptoms (F = 6.665, p < 0.0001). The duration of breast-feeding correlated positively with the sum of n-3 polyunsaturated fatty acids (r = 0.39, p = 0.001) and with the relative amount of docosahexaenoic acid (r = 0.36, p = 0.002). CONCLUSION: A delicate balance exists between the benefits and the risks of elimination diets.
Asunto(s)
Trastornos del Crecimiento/etiología , Hipersensibilidad a la Leche/dietoterapia , Estudios de Casos y Controles , Desarrollo Infantil , Dietoterapia/efectos adversos , Dietoterapia/métodos , Ingestión de Energía , Trastornos del Crecimiento/epidemiología , Humanos , Lactante , Alimentos Infantiles , Fenómenos Fisiológicos Nutricionales del Lactante , Hipersensibilidad a la Leche/diagnóstico , Factores de Riesgo , Pruebas CutáneasRESUMEN
Nos últimos anos têm havido inúmeras referências aos benefícios de uma intervençäo nutricional, efetiva e precoce, sobre a mortalidade e morbidade de pacientes traumatizados de crânio. A composiçäo e forma de administraçäo das dietas, ainda é objeto de polêmicas. Foi feita uma proposta de estudo a partir de dieta enteral padräo constituída de 131 gramas de proteína/dia e 1200 kcla de glicose, via enteral, em torno de 7 dias após a lesäo (M1). Os pacientes receberam em um segundo momento, cerca de 4 dias após, (M2), uma suplementaçäo de 1200 kcal de glicose pela via enteral, voltando a receber dieta padräo, com nova avaliaçäo 3 a 4 dias após (M3). Em um período de 2 anos, foram selecionados 28 pacientes do sexo masculino, com trauma encefálico grave, escala de gravidade de Glasgow entre 3 e 6, sem comprometimento pulmonar que implicasse em pressäo parcial de O2 inferior a 70 mmHg, e peso corporal acima de 60 Kg. Dentre os 28 pacientes, 6 complementaram o estudo prosposto. Os pacientes foram acompanhados clinicamente durante toda a fase do experimento. Em cada um dos momentos de análise, M1, M2 e M3, foram feitas análises da excreçäo nitrogenada, proteínas de fase aguda e estudo cinético com 15N-glicina, administrada por via oral e avaliada em um período de 9 horas. Da mesma forma foram feitas determinaçöes da glicemia plasmática, N-amínico e triglicerídeos. Os resultados do estudo demonstraram que a suplementaçäo de glicose no ponto médio do experimento, näo provocou modificaçöes no balanço nitrogenado, cinética protéica ou no comportamento das proteínas de fase aguda. Ficou evidenciado, outrossim, que acompanhando a melhoria do quadro clínico-neurológico, houve normalizaçäo dos valores das proteínas de fase aguda, bem como das taxas de síntese e catabolismo protéicos, incluindo a taxa fracional catabólica e percentual de síntese protéica. A partir dos resultados do experimento, é possível concluir que o hipermetabolismo, a basear-se na análise da cinética protéica, näo persiste além do 13§ dia do período de recuperaçäo pós-trauma. Sugere-se que a dieta enteral, mesmo a volumes reduzidos, deve ser instituída o mais precocemente possível, visando atingir volumes e constituiçäo adequadas, ao final da primeira semana do período de recuperaçäo, e que a suplementaçäo de glicose e.v. à dieta enteral é dispensável para a reduçäo do catabolismo protéico.
Asunto(s)
Humanos , Adulto , Persona de Mediana Edad , Masculino , Dietoterapia/efectos adversos , Nutrición Enteral , Glucosa , Traumatismos Cerrados de la Cabeza , Nutrición Parenteral Total , Proteínas/metabolismo , Protocolos Clínicos , Suplementos Dietéticos , Escala de Coma de Glasgow , Glicina , Nitrógeno/metabolismoRESUMEN
Nos últimos anos têm havido inúmeras referências aos benefícios de uma intervenção nutricional, efetiva e precoce, sobre a mortalidade e morbidade de pacientes traumatizados de crânio. A composição e forma de administração das dietas, ainda é objeto de polêmicas. Foi feita uma proposta de estudo a partir de dieta enteral padrão constituída de 131 gramas de proteína/dia e 1200 kcla de glicose, via enteral, em torno de 7 dias após a lesão (M1). Os pacientes receberam em um segundo momento, cerca de 4 dias após, (M2), uma suplementação de 1200 kcal de glicose pela via enteral, voltando a receber dieta padrão, com nova avaliação 3 a 4 dias após (M3). Em um período de 2 anos, foram selecionados 28 pacientes do sexo masculino, com trauma encefálico grave, escala de gravidade de Glasgow entre 3 e 6, sem comprometimento pulmonar que implicasse em pressão parcial de O2 inferior a 70 mmHg, e peso corporal acima de 60 Kg. Dentre os 28 pacientes, 6 complementaram o estudo prosposto. Os pacientes foram acompanhados clinicamente durante toda a fase do experimento. Em cada um dos momentos de análise, M1, M2 e M3, foram feitas análises da excreção nitrogenada, proteínas de fase aguda e estudo cinético com 15N-glicina, administrada por via oral e avaliada em um período de 9 horas. Da mesma forma foram feitas determinações da glicemia plasmática, N-amínico e triglicerídeos. Os resultados do estudo demonstraram que a suplementação de glicose no ponto médio do experimento, não provocou modificações no balanço nitrogenado, cinética protéica ou no comportamento das proteínas de fase aguda. Ficou evidenciado, outrossim, que acompanhando a melhoria do quadro clínico-neurológico, houve normalização dos valores das proteínas de fase aguda, bem como das taxas de síntese e catabolismo protéicos, incluindo a taxa fracional catabólica e percentual de síntese protéica...(AU)