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J. bras. psiquiatr ; J. bras. psiquiatr;55(2): 148-153, 2006. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-467291

RESUMEN

Introdução: o objetivo desta revisão de literatura é avaliar a eficácia, a segurança e a tolerabilidade da memantina, um antagonista não-competitivo do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), no tratamento da doença de Alzheimer em seus estágios moderado a grave. Métodos: realizou uma busca no banco de dados MEDLINE com as palavras-chave memantine e Alzheimer's disease, sendo inseridos apenas ensaios clínicos randomizados, duplo-cego e controlados com placebo. Resultados: foram incluídos quatro estudos que preenchiam os critérios de inclusão supracitados, realizados com pacientes portadores da doença Alzheimer com grau moderado a grave. Todos os estudos indicaram um efeito benéfico da memantina com relação ao placebo para os seguintes parâmetros: melhora da capacidade funcional e maior participação nas atividades diárias. Dois estudos evidenciaram melhora cognitiva. A duração média dos estudos foi de 28 semanas e as doses mais eficazes variaram de 10 a 20mg/dia. Os efeitos adversos, em todos os estudos, foram maiores no grupo placebo. Discussão: apesar de ser uma droga nova e ainda de custo elevado, a memantina parece reduzir os custos totais e o tempo gasto do cuidador, além de produzir melhora global do paciente, gerando melhor qualidade de vida tanto para o paciente quanto para o cuidador. Estudos ainda não publicados, contudo, sugerem que o impacto dessa droga nos estágios mais avançados da demência de Alzheimer seja marginal.


Asunto(s)
Antiparkinsonianos/normas , Antiparkinsonianos/uso terapéutico , Enfermedad de Alzheimer/tratamiento farmacológico , Memantina/normas , Memantina/uso terapéutico , Literatura de Revisión como Asunto
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