RESUMEN
Introducción: El cateterismo urinario es un procedimiento frecuente y en ocasiones es utilizado por fuera de las indicaciones aceptadas para el mismo. Esto aumenta el riesgo de complicaciones vinculadas a su uso, por lo que pueden ser prevenibles. El objetivo del estudio es conocer las características del uso de cateterismo urinario en pacientes ingresados en salas de cuidados moderados de un hospital universitario del tercer nivel de atención, determinar la frecuencia, duración e indicaciones más frecuentes, así como evaluar la presencia de complicaciones asociadas al mismo Metodología: Estudio de corte transversal, realizado en salas de cuidados moderados de un hospital terciario y universitario de Montevideo, Uruguay, el 21 de diciembre de 2022. Se incluyeron pacientes hospitalizados que presentaban o presentaron catéter vesical en la presente internación y se completó la recolección de variables mediante la revisión de la historia clínica. Resultados: De 155 pacientes ingresados en salas de cuidados moderados, a 26 (16,7%) les fue colocado un catéter urinario. La mediana de edad fue 61 años, 80% eran de sexo masculino. La mediana de internación fue de 22 días. En todos los pacientes se utilizó sonda vesical y el 54% fue colocado en el Departamento de Emergencia. En el 46% de los pacientes no se encontró indicación escrita de colocación en la historia clínica. En 50% de los casos no está especificado el motivo de indicación de sonda vesical, mientras que las indicaciones identificadas más frecuentes fueron el control de diuresis (27%) y la desobstrucción de vía urinaria baja (23%). La duración de cateterismo fue de una mediana de 13,5 días, mientras que el 27% de los pacientes la usaron más de 30 días. 35% de los pacientes presentaron complicaciones vinculadas a la sonda vesical, en su mayoría no infecciosas (27%) y 15% presentaron infección urinaria. Estos pacientes tuvieron una duración de cateterismo mayor a los que no presentaron complicaciones (23 vs 10 días, p=0,411). Conclusiones: El catéter vesical fue utilizado en un porcentaje no despreciable de pacientes ingresados en salas de cuidados moderados, de forma prolongada y frecuentemente sin indicación precisa, lo cual expone a un riesgo aumentado de complicaciones vinculadas.
Introduction: Urinary catheterization is a frequent procedure and is sometimes used outside of its accepted indications. This increases the risk of complications related to its use, so they may be preventable. The objective of this study is to know the characteristics of the use of urinary catheterization in patients admitted to moderate care wards of a tertiary care university hospital, to determine the frequency, duration and most frequent indications, as well as to evaluate the presence of associated complications. Methodology: Cross-sectional study, carried out in moderate care wards of a tertiary care and university hospital in Montevideo, Uruguay, on December 21, 2022. Hospitalized patients who present or presented a bladder catheter during the present hospitalization were included, and the collection of variables was completed by reviewing the medical history. Results: Of 155 patients admitted to moderate care wards, 26 (16.7%) had a urinary catheter placed. The median age was 61 years, 80% were male. The median hospitalization was 22 days. In all patients a bladder catheter was used and 54% were placed in the Emergency Department. In 46% of the patients, no written indication for placement was found in the clinical history. In 50% of cases, the reason for indicating the bladder catheter is not specified, while the most frequent indications identified were diuresis control (27%) and lower urinary tract obstruction (23%). The duration of catheterization was a median of 13.5 days, while 27% of the patients used it for more than 30 days. 35% of the patients presented complications related to the bladder catheter, mostly non-infectious (27%) and 15% presented urinary tract infection. These patients had a longer duration of catheterization than those without complications (23 vs 10 days, p=0,411). Conclusions: The bladder catheter was used in a non-negligible percentage of patients admitted to moderate care wards, for a long time and often without a precise indication, which exposes them to an increased risk of related complications.
Introdução: O cateterismo urinário é um procedimento frequente e às vezes é usado fora de suas indicações aceitas. Isso aumenta o risco de complicações relacionadas ao seu uso, portanto, podem ser evitáveis. O objetivo deste estudo é conhecer as características do uso do cateterismo urinário em pacientes internados em enfermarias de cuidados moderados de um hospital universitário terciário, determinar a frequência, duração e indicações mais frequentes, bem como avaliar a presença de complicações associadas ao mesmo. Metodologia: Estudo transversal, realizado em quartos de cuidados moderados de um hospital terciário e universitário em Montevidéu, Uruguai, em 21 de dezembro de 2022. Foram incluídos pacientes que apresentaram ou apresentaram sonda vesical durante a internação atual e a coleta de variáveis ââfoi concluída .revisando o histórico médico. Resultados: Dos 155 pacientes admitidos em enfermarias de cuidados moderados, 26 (16,7%) tiveram um cateter urinário colocado. A idade média foi de 61 anos, 80% eram do sexo masculino. A mediana de internação foi de 22 dias. Em todos os doentes foi utilizada sonda vesical e 54% foram internados no Serviço de Urgência. Em 46% dos pacientes, nenhuma indicação escrita para colocação foi encontrada na história clínica. Em 50% dos casos não é especificado o motivo da indicação da sonda vesical, enquanto as indicações mais frequentes identificadas foram controle da diurese (27%) e desobstrução do trato urinário inferior (23%). A duração do cateterismo foi em média de 13,5 dias, enquanto 27% dos pacientes o utilizaram por mais de 30 dias. 35% dos pacientes apresentaram complicações relacionadas ao cateter vesical, em sua maioria não infecciosas (27%) e 15% apresentaram infecção urinária. Esses pacientes tiveram uma duração mais longa de cateterismo do que aqueles sem complicações (23 vs 10 dias, p=0,411). Conclusões: A sonda vesical foi utilizada em percentual não desprezível de pacientes internados em quartos de cuidados moderados, por tempo prolongado e muitas vezes sem indicação precisa, o que os expõe a um risco aumentado de complicações associadas.
RESUMEN
Objetivo: analisar as características e os desfechos obstétricos adversos em gestantes/puérperas infectadas pelo SARS-CoV-2 em serviço de referência. Método: série de casos retrospectiva entre gestantes com Covid-19 em um hospital universitário em Minas Gerais, Brasil, atendidas no serviço de 2020 a 2021, coletados em abril de 2022, empregando-se estatística descritiva para análise dos dados através do Statistical Package for the Social Science. Resultados: incluídas 26 gestantes, em sua maioria brancas, que tiveram como principais desfechos obstétricos adversos a internação em UTI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dado reestratificado de semanas para dias para investigar o encurtamento da gestação, onde constatou-se média de 38,6 dias potenciais de gravidez perdidos dos 280 dias ideais, e ainda 15,4% evoluíram para óbito materno. Conclusão: o estudo proporcionou evidenciar a necessidade de vigilância e atenção às gestantes com foco nos principais desfechos adversos, podendo-se intervir em tempo oportuno para diminuir adversidades.
Objective: to analyze the characteristics and adverse obstetric outcomes in pregnant/puerperal women infected by SARS-CoV-2 at a reference service. Method: a retrospective case series conducted among pregnant women with Covid-19 in a university hospital from Minas Gerais, Brazil, treated at the service from 2020 to 2021. The cases were collected in April 2022 employing descriptive statistics for data analysis in the Statistical Package for the Social Science. Results: a total of 26 pregnant women were included, mostly white-skinned, whose main adverse obstetric outcomes were admission to the ICU (43.5%), premature birth (34.6%) and data restratified from weeks to days to investigate shortening of pregnancy, where a mean of 38.6 potential days of pregnancy were lost out of the ideal 280 days, and 15.4% resulted in maternal death. Conclusion: the study provided evidence of the need for surveillance and care for pregnant women with a focus on the main adverse outcomes, enabling timely intervention to reduce adversities.
Objetivo: analizar las características y resultados obstétricos adversos en gestantes/puérperas infectadas por SARS-CoV-2 en un servicio de referencia. Método: serie de casos retrospectiva entre gestantes con Covid-19 en un hospital universitario de Minas Gerais, Brasil, atendidas en el servicio de 2020 a 2021. Los datos se recolectaron en abril de 2022, se utilizó estadística descriptiva para analizar los datos mediante el Statistical Package for the Social Science. Resultados: se incluyeron 26 gestantes, la mayoría de raza blanca, cuyos principales resultados obstétricos adversos fueron ingreso a UCI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dato reestratificado de semanas a días para investigar el acortamiento de la gestación, que arrojó como resultado un promedio de 38,6. Se comprobó que se perdieron en promedio 38,6 días potenciales de embarazo de los 280 días ideales, y muerte materna (15,4%). Conclusión: la evidencia que proporcionó el estudio indica que es necesario vigilar y atender a las gestantes enfocándose en los principales resultados adversos, lo que permite intervenir de forma oportuna para reducir adversidades.
RESUMEN
OBJECTIVE: The aim of this study is to evaluate the efficacy and safety of oxidized regenerated cellulose (ORC) in patients who underwent coronary artery bypass grafting (CABG) surgery and to compare the results of patients in whom ORC was used or not used for control of bleeding. METHOD: Pre-, intra-, and post-operative demographic and medical parameters of the patients in whom ORC was used or not used were compared. Quantitative data were analyzed with mean and standard deviation. Group differences were assessed with the Mann-Whitney U test. RESULTS: It was found that the duration of surgery, average numbers of erythrocyte and fresh frozen plasma (FFP) transfusions during surgery, average post-operative FFP transfusion count, duration of intensive care unit stay, and chest tube removal times were lower in the ORC group compared to the control group, and all these differences were statistically significant (p < 0.05 for all of these parameters). CONCLUSIONS: The study successfully demonstrated the effective and safe use of topical ORC in controlling bleeding and preventing oozing during CABG surgeries.
OBJETIVO: Evaluar la eficacia y la seguridad de la celulosa regenerada oxidada (CRO) en pacientes sometidos a cirugía de injerto de derivación de arteria coronaria y comparar los resultados de los pacientes en los que se utilizó o no la CRO para el control del sangrado. MÉTODO: Se compararon los parámetros demográficos y médicos pre-, intra- y posoperatorios de los pacientes en los que se utilizó o no CRO. Los datos cuantitativos se analizaron con media y desviación estándar. Las diferencias grupales se evaluaron con la prueba U de Mann Whitney. RESULTADOS: Se encontró que la duración de la cirugía, el número promedio de transfusiones de eritrocitos y de plasma fresco congelado durante la cirugía, el recuento promedio de transfusiones de plasma fresco congelado posoperatorias, la duración de la estadía en la unidad de cuidados intensivos y los tiempos hasta la extracción del tubo torácico fueron menores en el grupo de CRO en comparación con el grupo control, y todas estas diferencias fueron estadísticamente significativas (p < 0.05). CONCLUSIONES: El estudio demostró con éxito el uso eficaz y seguro de la CRO tópica para controlar el sangrado y prevenir la supuración durante las cirugías de derivación de arteria coronaria.
Asunto(s)
Celulosa Oxidada , Puente de Arteria Coronaria , Hemostáticos , Hemorragia Posoperatoria , Humanos , Celulosa Oxidada/uso terapéutico , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Hemostáticos/uso terapéutico , Hemorragia Posoperatoria/prevención & control , Pérdida de Sangre Quirúrgica/prevención & control , Resultado del Tratamiento , Tiempo de Internación/estadística & datos numéricos , Hemostasis Quirúrgica/métodos , Tempo Operativo , Plasma , Transfusión Sanguínea/estadística & datos numéricos , Tubos TorácicosRESUMEN
Introducción. Las complicaciones quirúrgicas son un tema relevante, difícil de abordar e inmerso en una cultura punitiva y vergonzosa hacia el médico. La ausencia de una medición sistemática, confiable y socializada es un desafío para los servicios quirúrgicos. El desconocimiento de las medidas de frecuencia y el impacto de las complicaciones quirúrgicas en las instituciones, y a su vez, dentro de los servicios quirúrgicos, evidencia la necesidad de abordar el tema desde una perspectiva de mejoramiento continuo. Métodos. Se hizo un análisis crítico y reflexivo sobre la conceptualización de las complicaciones quirúrgicas, los avances en su proceso de evaluación y su utilidad como indicador de calidad en los servicios quirúrgicos. Se ilustraron las metodologías con ejemplos clínicos que facilitan su entendimiento y aplicabilidad. Resultados. El trabajo inicial de los doctores Clavien & Dindo se ha fortalecido al considerar integralmente el proceso de atención quirúrgica como un indicador de calidad de la atención en salud. El desarrollo del Índice Integral de Complicaciones (CCI), para los eventos en el período posoperatorio, representa un paso adicional en el abordaje del problema. Su potencialidad en el análisis de los eventos ofrece una oportunidad para la implementación y la investigación en el tema. Conclusiones. Las complicaciones quirúrgicas representan un indicador robusto que permite evaluar el desempeño individual y grupal en un servicio quirúrgico. Hay metodologías recientes que deben ser incorporadas en la actividad asistencial de los cirujanos. Representan un insumo en la educación médica a todo nivel e, igualmente, un elemento de crecimiento personal y académico para todo cirujano.
Introduction. Surgical complications are a relevant topic, difficult to address and immersed in a punitive and shameful culture towards the doctor. The absence of systematic, reliable, and socialized measurement is a challenge for surgical services. The lack of knowledge of frequency measurements and the impact of surgical complications in institutions, and in turn, within surgical services, shows the need to address the issue from a perspective of continuous improvement. Methods. A critical and reflective analysis was carried out on the conceptualization of surgical complications, the advances in their evaluation process and their usefulness as an indicator of quality in surgical services. The methodologies were illustrated with clinical examples that facilitate their understanding and applicability. Results. The initial work of doctors Clavien & Dindo has been strengthened by comprehensively considering the surgical care process as an indicator of quality of health care. The development of the Comprehensive Complication Index (CCI), for events in the postoperative period, represents an additional step in addressing the problem. Its potential in the analysis of events offers an opportunity for implementation and research on the topic. Conclusions. Surgical complications represent a robust indicator that allows evaluating individual and group performance in a surgical service. There are recent methodologies that must be incorporated into the care activity of surgeons. They represent an input in medical education at all levels and equally, an element of personal and academic growth for every surgeon.
Asunto(s)
Humanos , Complicaciones Posoperatorias , Indicadores de Morbimortalidad , Indicadores de Salud , Garantía de la Calidad de Atención de Salud , Evaluación de Resultado en la Atención de Salud , Gravedad del PacienteRESUMEN
Introducción. Los pacientes octogenarios y nonagenarios conforman un grupo etario en progresivo crecimiento. La hernia inguinal es una patología que aumenta progresivamente con la edad. Este trabajo tuvo como objetivo conocer los resultados quirúrgicos de los pacientes mayores de 80 años a quienes se les realizó herniorrafía inguinal. Métodos. De acuerdo con las guías PRISMA, se realizó una revisión sistemática de PubMed, Embase y Google Scholar. Se incluyeron estudios que reportaron la incidencia de complicaciones y mortalidad después de una herniorrafía inguinal en los pacientes octogenarios y nonagenarios. Se calculó la proporción de pacientes con complicaciones después de una herniorrafía inguinal según los datos presentados, con su respectivo intervalo de confianza del 95 %. Resultados. Catorce estudios reportaron un total de 19.290 pacientes, entre quienes se encontró una incidencia acumulada de infección del sitio operatorio de 0,5 % (IC95% 0,460 - 0,678), seroma de 8,7 % (IC95% 6,212 - 11,842), hematoma de 2,6 % (IC95% 2,397 - 2,893), dolor crónico de 2,1 % (IC95% 0,778 - 4,090) y recidiva de 1,2 % (IC95%0,425 - 2,284), para una morbilidad de 14,7 % (IC95% 9,525 - 20,833). Conclusión. Las complicaciones de la herida quirúrgica, el dolor crónico y la recidiva en los pacientes mayores de 80 años a quienes se les realiza herniorrafia inguinal son comparables con las de la población general.
Introduction. Octogenarian and nonagenarian patients constitute a progressively growing age group. Inguinal hernia is a pathology that increases with age. This study aims to understand the surgical outcomes of inguinal herniorrhaphy in patients over 80 years of age. Methods. A systematic review of PubMed, Embase, and Google Scholar was conducted following PRISMA guidelines. Studies reporting the incidence of complications and mortality after inguinal herniorrhaphy in octogenarian and nonagenarian patients were included. The proportion of patients with complications after inguinal herniorrhaphy was calculated based on the data presented, with its respective 95% confidence interval. Results. Fourteen studies reported a total of 19,290 patients, among whom a cumulative incidence of surgical site infection of 0.5 (95% CI 0.460 0.678), seroma of 8.7% (95% CI 6.212 11.842), hematoma of 2.6% (95% CI 2.397 2.893), chronic pain 2.1% (95% CI 0.778 4.090), recurrence 1.2% (95% CI 0.425 2.284), and morbidity 14.7% (95% CI 9.525 20.833) were found. Conclusion. Surgical wound complications, chronic pain, and recurrence in patients over 80 years of age undergoing inguinal herniorrhaphy are comparable to those in the general population.
Asunto(s)
Humanos , Herniorrafia , Hernia Inguinal , Complicaciones Posoperatorias , Recurrencia , Anciano de 80 o más Años , MetaanálisisRESUMEN
Introducción. El trasplante hepático es el tratamiento indicado en aquellas enfermedades del hígado en las cuales ya se han agotado otras medidas terapéuticas, y es un procedimiento complejo. Las complicaciones postquirúrgicas se relacionan con alta morbimortalidad y pueden llevar a desenlaces fatales; las complicaciones vasculares son las de mayor mortalidad, por lo que es crucial la detección temprana y el tratamiento oportuno. El objetivo de este estudio fue caracterizar los pacientes que presentaron complicaciones vasculares posterior a trasplante hepático. Métodos. Estudio descriptivo, retrospectivo, con seguimiento a los pacientes sometidos a trasplante hepático en la Fundación Cardiovascular, entre los años 2013 y 2023, que presentaron complicaciones vasculares. Se evaluó el tipo de complicación, los factores de riesgo y los desenlaces postquirúrgicos. Resultados. Se incluyeron en total 82 pacientes trasplantados, con un predominio del sexo masculino 59,8 % (n=49); la principal indicación del trasplante fue el alcoholismo (21,9 %). Veinte pacientes presentaron complicaciones vasculares; la más frecuente fue trombosis de arteria hepática, en el 45 % (n=9). En tres de estos casos se requirió nuevo trasplante. Conclusión. Las complicaciones vasculares empeoran la evolución clínica postoperatoria de los pacientes y están relacionadas con alta morbimortalidad, por lo cual es crucial la valoración multidisciplinaria, el diagnóstico oportuno y la intervención temprana para disminuir los desenlaces fatales.
Introduction. Liver transplant is the treatment indicated for those liver diseases in which other therapeutic measures have already been exhausted, and it is a complex procedure. Post-surgical complications are related to high morbidity and mortality and can lead to fatal outcomes. Vascular complications are the ones with the highest mortality, so early detection and timely treatment are crucial. The objective of this study was to characterize patients who presented vascular complications after liver transplantation. Methods. Descriptive, retrospective study, with follow-up of patients undergoing liver transplant at the Fundación Cardiovascular, between 2013 and 2023, who presented vascular complications. The type of complication, risk factors and postsurgical outcomes were evaluated. Results. A total of 82 transplant patients were included, with a predominance of males with 59.8% (n=49); the main indication for transplant was alcoholism (21.9%). Twenty patients presented vascular complications; the most frequent was hepatic artery thrombosis 45% (n=9). In three of these cases a new transplant was required. Conclusion. Vascular complications worsen the postoperative clinical course of patients and are associated with high morbidity and mortality, which is why multidisciplinary assessment, diagnosis and early intervention are crucial to reduce fatal outcomes.
Asunto(s)
Humanos , Complicaciones Posoperatorias , Indicadores de Morbimortalidad , Trasplante de Hígado , Reoperación , Mortalidad , HígadoRESUMEN
Introducción: Las neumonectomías han estado disminuyendo a nivel mundial en los últimos años. Objetivo: Evaluar la situación de las neumonectomías en nuestra institución y analizar los resultados en cuanto a indicación quirúrgica, condición clínica de los pacientes, complicaciones, seguimiento y calidad de vida a largo plazo. Materiales y métodos: estudio retrospectivo-descriptivo que comprende las neumonectomías de julio del 2003 a julio de 2024. Los datos demográficos de los pacientes incluyen: edad, sexo, comorbilidades, tabaquismo, indicaciones para la cirugía. Las variables de la neumonectomía son: abordaje quirúrgico, lado de la neumonectomía, tamaño y localización de la tumoración, pérdidas sanguíneas, transfusiones de sangre, líquidos administrados, complicaciones, defunciones, días posoperatorios y seguimiento. Resultados: Fueron 13 los pacientes sometidos a neumonectomía. Nueve pacientes presentaban tumoraciones malignas con una media en su diámetro mayor de 4.02 cm. Los casos benignos presentaban principalmente destrucción pulmonar por secuelas de tuberculosis o por cuerpo extraño. Las complicaciones fueron una intraoperatoria y 2 posoperatorias. No hubo mortalidad. El seguimiento tuvo una media de 75.3 meses. Conclusiones: Hay una tendencia a la disminución de la neumonectomía como lo muestran nuestras estadísticas y los reportes de la literatura. No obstante, la neumonectomía continuará siendo parte del armamentario quirúrgico del cirujano torácico en nuestro medio, hasta que los pacientes puedan ser tratados oportunamente, evitando grandes tumoraciones y/o la destrucción pulmonar. Se requiere de una mejor atención primaria. Nuestros resultados indican que la neumonectomía puede realizarse con bajo porcentaje de complicaciones y los pacientes pueden tener buena calidad de vida a largo plazo. (provisto por Infomedic International)
Introduction: Pneumonectomies have been decreasing worldwide in recent years. Objective: To evaluate the situation of pneumonectomies in our institution and to analyze the results in terms of surgical indication, clinical condition of patients, complications, follow-up and long-term quality of life. Materials and methods: retrospective-descriptive study comprising pneumonectomies from July 2003 to July 2024. Patient demographics include: age, sex, comorbidities, smoking, indications for surgery. Pneumonectomy variables are: surgical approach, side of pneumonectomy, tumor size and location, blood loss, blood transfusions, fluids administered, complications, deaths, postoperative days and follow-up. Results: Thirteen patients underwent pneumonectomy. Nine patients had malignant tumors with a mean diameter of 4.02 cm. The benign cases presented mainly pulmonary destruction due to tuberculosis sequelae or foreign body. Complications were one intraoperative and two postoperative. There was no mortality. The mean follow-up was 75.3 months. Conclusions: There is a decreasing trend of pneumonectomy as shown by our statistics and literature reports. Nevertheless, pneumonectomy will continue to be part of the surgical armamentarium of the thoracic surgeon in our environment, until patients can be treated in a timely manner, avoiding large tumors and/or pulmonary destruction. Better primary care is required. Our results indicate that pneumonectomy can be performed with a low percentage of complications and patients can have a good quality of life in the long term. (provided by Infomedic International)
RESUMEN
Niña 6 años, originaria de Darién, sin antecedentes personales de interés. Inicia cuadro de dolor y cojera de miembro inferior izquierdo con edema en región posterior de tobillo izquierdo. Los familiares lo relacionan con haber estado de excursión en un río de Darién días previos. Consultan en varias ocasiones en centros de salud de la zona, donde pautan tratamiento ambulatorio y colocación de férula. (provisto por Infomedic International)
6-year-old girl, originally from Darien, with no personal history of interest. She begins with pain and lameness of the left lower limb with edema in the posterior region of the left ankle. Family members relate it to having been hiking in a river in Darien the previous days. They consulted several times in health centers in the area, where they prescribed outpatient treatment and splinting. (provided by Infomedic International)
RESUMEN
Objetivo: Determinar la frecuencia de complicaciones materno-perinatales y factores clínicos asociados a estos resultados en estantes con lupus. Métodos: Se realizó un estudio de casos y controles a partir de historias clínicas de pacientes con diagnóstico Lupus Eritematoso Sistémico en embarazo, entre 2010-2022 en una institución de salud en Medellín-Colombia. Éstas se clasificaron como casos (pacientes con resultados adversos materno-perinatales) y controles (pacientes sin resultados adversos). Resultados: Se incluyó un total de 67 pacientes (35 casos y 32 controles). Las complicaciones maternas más frecuentes fueron los trastornos hipertensivos asociados al embarazo (71,4 %), incluyendo preeclampsia y una presentación importante de partos pretérmino (68,6 %). La nefritis lúpica previa y durante el embarazo, fue más frecuente en los casos que en los controles (31,4 % versus 9,4 %). Los compromisos cardiovasculares, de mucosas y musculo-esquelético, fueron más frecuentes durante el embarazo (31,4 %, 40 % y 34,3 %, respectivamente), coincidiendo con mayor actividad del lupus, principalmente durante el embarazo. El compromiso cardiovascular y de mucosas durante el embarazo, así como tener síndrome antifosfolípido se relacionaron con desenlace materno-perinatal adverso. Conclusión: Componentes clínicos propios de la enfermedad como la nefritis lúpica, el síndrome antifosfolípido, el compromiso cardiovascular, y de mucosas podrían predisponer a desenlaces maternos y/o perinatales adversos como trastornos hipertensivos asociados al embarazo, pretérmino, restricción de crecimiento fetal, entre otros(AU)
Objective: To determine the frequency of maternal-perinatal complications and the clinical factors associated with these outcomes in pregnant women with lupus. Methods: A case-control study was conducted using the medical records of patients diagnosed with pregnancy and lupus in a healthcare institution in Medellin, Colombia, between 2010 and 2022. The patients were classified as cases (patients with adverse maternal-perinatal outcomes) and controls (patients without adverse outcomes). Results: A total of 67 patients (35 cases and 32 controls) were included. The most frequent maternal complications were pregnancyassociated hypertensive disorders (71.4%), including preeclampsia and a significant presentation of preterm deliveries (68.6%). Lupus nephritis prior to and during pregnancy was more frequent in cases than in controls (31.4% versus 9.4%). Cardiovascular, mucosal and musculoskeletal compromises were more frequent during pregnancy (31.4%, 40% and 34.3%, respectively), coinciding with greater lupus activity, mainly during pregnancy. Cardiovascular and mucosal involvement during pregnancy, as well as having antiphospholipid syndrome, were related to adverse maternal-perinatal outcome. Conclusion: Clinical components of the disease such as lupus nephritis, antiphospholipid syndrome, cardiovascular and mucosal involvement, are factors that may predispose these patients to adverse maternal and/or perinatal outcomes, such as hypertensive disorders associated with pregnancy, low birth weight, preterm, fetal growth restriction, among others(AU)
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adolescente , Adulto , Complicaciones del Embarazo , Artritis/etiología , Enfermedades Autoinmunes , Hipertensión Inducida en el Embarazo , Lupus Eritematoso Sistémico/complicaciones , Trastornos por Fotosensibilidad/etiología , Recién Nacido de Bajo Peso , Recien Nacido Prematuro , Mujeres EmbarazadasRESUMEN
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective is to describe the demographic, clinical, functional characteristics and outcomes of older adult patients hospitalized in the acute unit of the San Ignacio University Hospital (HUSI). METHODS: Descriptive, cross-sectional observational study, based on the review of the medical records of patients hospitalized in the Geriatrics Unit of the HUSI during the period 2019-2021. VARIABLES: Demographics, comorbidities, baseline situation, main cause of entry and outcomes. The diagnosis of geriatric syndromes was made through the Barthel index, the Lawton and Brody scale, FRAIL scale, mini nutritional assessment short form and Confusion Assessment Method criteria. RESULTS: A total of 4601 patients were analyzed, whose average age was 83years (56.2% women). 72.4% had some degree of dependency for basic activities of daily living, 90.8% had some degree of dependency for instrumental activities of daily living, 32.2% had malnutrition, 15. 7% falls, 9.9% oropharyngeal dysphagia, 32.2% frailty, 28.1% delirium, 54.1% previous dementia. The main comorbidities presented were arterial hypertension, chronic obstructive pulmonary disease and diabetes. 2.9% had some complication during their hospitalization, 10.8% died, and the hospital stay was 5days. CONCLUSION: Older adult patients admitted to the acute unit of the HUSI have a high frequency of dependency, dementia and nutritional disturbances.
Asunto(s)
Evaluación Geriátrica , Humanos , Colombia/epidemiología , Femenino , Masculino , Estudios Transversales , Anciano de 80 o más Años , Anciano , Hospitalización , Actividades Cotidianas , Fragilidad/epidemiología , Fragilidad/diagnóstico , Desnutrición/epidemiología , Desnutrición/diagnóstico , Unidades HospitalariasRESUMEN
Introducción. La implementación del protocolo de recuperación mejorada después de cirugía (ERAS) ha demostrado mejorar los desenlaces en cirugía colorrectal. En Colombia su implementación es escasa y se tiene poca evidencia de sus beneficios. Por esa razón, el objetivo de este estudio fue evaluar el efecto de la implementación del protocolo ERAS en los pacientes sometidos a cirugía colorrectal en un hospital de referencia en el suroccidente colombiano. Métodos. Estudio observacional con abordaje de emulación de experimento clínico ideal. Se incluyeron pacientes adultos sometidos a cirugía colorrectal mayor entre los años 2021 y 2023. Se midió días de estancia hospitalaria, ingreso a unidad de cuidado intensivo (UCI) y la presencia de complicaciones globales, reintervenciones o reingreso hospitalario a 30 días. Se realizó un análisis univariado y multivariado para medir el efecto de la implementación del protocolo ERAS en los desenlaces. Resultados. En total,132 pacientes cumplieron los criterios de inclusión, 79 pacientes en el período previo a la implementación de ERAS y 53 pacientes con el protocolo ERAS. En el análisis multivariado, se encontró una reducción relativa del 77 % para ingreso a UCI, del 57 % de complicaciones globales, del 67 % en el reingreso hospitalario y del 92 % para reintervenciones quirúrgicas tras el alta en los pacientes ERAS. Conclusiones. La implementación de las recomendaciones ERAS en nuestra institución demostró mejorar los resultados clínicos en pacientes sometidos a cirugía colorrectal mayor. En Colombia, se necesita de estudios multicéntricos que permitan evidenciar la plausibilidad y beneficios de estas recomendaciones en otras instituciones.
Introduction. Implementation of the Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) protocol has been shown to improve outcomes in colorectal surgery. In Colombia, its implementation is scarce and there is limited evidence of its benefits. For this reason, the objective of this study was to evaluate the effect of ERAS protocol implementation in patients undergoing colorectal surgery in a reference hospital in Southwestern Colombia. Methods. Observational study with ideal clinical experiment emulation approach. Adult patients undergoing major colorectal surgery between 2021 and 2023 were included. Days of hospital stay, admission to the intensive care unit (ICU), and the presence of overall complications, reinterventions, or hospital readmission within 30 days were measured. A univariate and multivariate analysis was performed to measure the effect of the implementation of the ERAS protocol on the outcomes. Results. A total of 132 patients met the inclusion criteria, 79 patients in the period prior to ERAS implementation and 53 patients with the ERAS protocol. In the multivariate analysis, a relative reduction of 77% for ICU admissions, 57% for overall complications, 67% for hospital readmission, and 92% for surgical reinterventions after discharge in ERAS patients was found. Conclusions. Implementation of ERAS recommendations at our institution was shown to improve clinical outcomes in patients undergoing major colorectal surgery, In Colombia, multicenter studies are needed to demonstrate the plausibility and benefits of these recommendations in other institutions.
Asunto(s)
Humanos , Cirugía Colorrectal , Recuperación Mejorada Después de la Cirugía , Tiempo de Internación , Complicaciones Posoperatorias , Reoperación , Neoplasias ColorrectalesRESUMEN
Introducción. El cáncer colorrectal es uno de los tipos de cáncer más comunes y mortales a nivel mundial. Aunque los avances médicos han mejorado el manejo, la cirugía sigue siendo fundamental. La resección anterior baja (RAB) de recto ha ganado relevancia, a pesar de que puede llevar al síndrome de resección anterior baja de recto (LARS, por sus siglas en inglés), afectando la calidad de vida. Métodos. Estudio de corte transversal con intención analítica en un centro de referencia en Medellín, Colombia. Los pacientes con cáncer de recto sometidos a RAB entre enero de 2016 y diciembre de 2022 completaron el cuestionario LARS para evaluar disfunción intestinal. Se evaluaron factores relacionados con la presencia de LARS por medio de un análisis bivariado. Resultados. De 234 pacientes elegibles, 110 (47 %) respondieron la encuesta, predominantemente mujeres (58,2 %). La edad promedio fue 62 años. Dos tercios de los pacientes recibieron neoadyuvancia y el 69 % requirieron ileostomía. La prevalencia de LARS fue 47,3 %. El 80,9 % llevaban más de 12 meses desde la cirugía o el cierre del estoma. Factores estadísticamente significativos asociados a LARS fueron edad mayor de 65 años (p=0,03), estadío patológico avanzado (p=0,02) y requerimiento de estoma (p=0,03). Conclusiones. El LARS afecta a casi la mitad de los pacientes en diferentes etapas posquirúrgicas. El LARS scorees una herramienta práctica para evaluar la función intestinal en el seguimiento del paciente. La prevalencia y los factores de riesgo identificados contribuyen a la comprensión del impacto de la cirugía conservadora del esfínter en la calidad de vida de los pacientes.
Introduction. Colorectal cancer is one of the most common and deadly types of cancer worldwide, with a high incidence of rectal cancer. Although medical advances have improved management, surgery remains crucial. Low anterior resection of the rectum (LAR) has gained significance, despite its potential to lead to low anterior resection syndrome (LARS), affecting quality of life. Methods. A cross-sectional study with analytical intent was conducted at a referral center in Medellín, Colombia. Patients with rectal cancer who underwent LAR between January 2016 and December 2022 completed the LARS questionnaire to assess intestinal dysfunction. Factors related to the presence of LARS were analyzed using bivariate analysis. Results. Of 234 eligible patients, 110 (47%) responded, predominantly women (58.2%). The average age was 62 years. Two-thirds of patients received neoadjuvant therapy and 69% required ileostomy. The prevalence of LARS was 47.3%. 80.9% had been more than 12 months post-surgery or stoma closure. Statistically significant factors associated with LARS included age over 65 years (p=0.03), advanced pathological stage (p=0.02), and stoma requirement (p=0.03). Conclusions. LARS affects almost half of the patients in various post-surgical stages. The LARS score is a practical tool for assessing intestinal function in patient follow-up. The prevalence and risk factors identified contribute to the understanding of the impact of sphincter-conserving surgery on patients' quality of life.
Asunto(s)
Humanos , Enfermedades del Recto , Proctectomía , Complicaciones Posoperatorias , Neoplasias del Recto , Cirugía Colorrectal , Estomas QuirúrgicosRESUMEN
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença que apresenta mecanismos fisiopatológicos multifatoriais e complexos, tendo como base a resistência insulínica (RI) e como consequências as doenças cardiovasculares (DCV). A hipomagnesemia tem sido implicada tanto na RI como em complicações micro e macrovasculares, incluindo-se as DCV que são consideradas a causa mais importante de morbimortalidade no DM2. Neste contexto, o presente estudo visa avaliar níveis séricos de magnésio (Mg) em pacientes diabéticos e sua possível associação com complicações crônicas e comorbidades, tendo como ênfase as doenças cardiovasculares; e identificar possível valor do nível sérico a ser considerado em nossa população a fim de rever sua verdadeira aplicabilidade clínica. Trata-se de estudo transversal, descritivo e analítico, envolvendo 99 pacientes com DM2 de ambos os sexos, atendidos em ambulatório público na cidade de Salvador (BA). Utilizou-se como instrumentos de pesquisa questionário de dados sociodemográficos e antropométricos; recordatório alimentar de 24 horas e análise bioquímica do magnésio sérico. Também foram registradas comorbidades e complicações crônicas dos pacientes, tais como hipertensão arterial, doença arterial coronariana, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia cardíaca, acidente vascular cerebral, dislipidemia, neuropatia sensitiva periférica, retinopatia e nefropatia diabéticas. Os dados foram expressos por tabelas de forma descritiva e analítica. Os indivíduos foram divididos em dois grupos, magnésio baixo e normal/alto, e suas variáveis foram comparadas por meio de testes de hipóteses. Nossos achados evidenciaram nível sérico médio de magnésio de 1,97 mg% (IC 1,69 a 2,25 mg%) no total da amostra. Entre aqueles com magnésio baixo, níveis subclínicos estavam presentes em 29 sujeitos (29,3%), e níveis de hipomagnesemia em 34 indivíduos (34,3%). O nível médio do Mg no total da amostra diferiu significativamente (p<0,001) do valor normal ideal, mas não diferiu do considerado subclínico (p 0,311). No grupo com hipomagnesemia houve predomínio do sexo feminino e de pacientes com maior escolaridade. Glicemia de jejum foi mais elevada no grupo Mg baixo, e hemoglobina glicada no grupo Mg normal/alto, mas ambos sem diferença estatística. Níveis baixos de vitamina B12 foram encontrados em 12 pacientes (12,1%) e os níveis mais baixos de magnésio estavam presentes nos pacientes com deficiência de vitamina B12 (1,81±0,24 versus 2,01±0,29) com p=0,027. Antidiabéticos orais foram mais utilizados no grupo com Mg baixo. Não houve diferença entre magnésio sérico, ingestão calórica e magnésio e cálcio alimentares. Pacientes com DCV tiveram média de 2,01 mg% (IC 1,69-2,33 mg%) para o Mg. A doença cardiovascular esteve presente em 47,5% da amostra e pacientes com esta morbidade apresentaram 29,8% de prevalência de hipomagnesemia; infarto agudo do miocárdio (IAM) foi mais frequente no grupo com Mg normal/alto. Nossos dados apontam que hipomagnesemia em pacientes diabéticos deve ser considerada em níveis clínicos e subclínicos. Níveis baixos de Mg também estiveram associados à vitamina B12 baixa. Pacientes que apresentaram doenças cardiovasculares associadas também tiveram importante prevalência de hipomagnesemia incluindo níveis subclínicos, com exceção nos casos de IAM, em que níveis do magnésio sérico mantiveram-se no intervalo considerado normal ideal evidenciado por significativa diferença estatística (p<0,005).
Diabetes mellitus type 2 (DM2) is a multifactorial disease with complex physiopathological mechanisms, in which insulin resistance (IR) and its consequences, such as cardiovascular diseases (CVD), form its basis. Hypomagnesemia has been implicated in IR and micro and macrovascular complications, including CVD, which is considered the most important cause of morbidity and mortality in DM2. This study aims to evaluate serum magnesium (Mg) levels in diabetic patients and its possible association with chronic complications and comorbidities (especially cardiovascular diseases) and to find a possible serum level value to be considered in its population to review its true clinical applicability. This cross-sectional, descriptive, and analytical study involved 99 DM2 patients of all sexes who were served in a public outpatient clinic in Salvador-Ba. A sociodemographic and anthropometric data questionnaire, a 24-hour food recall, and serum magnesium analysis were used as research instruments. The comorbidities and chronic complications of patients, such as hypertension, coronary artery disease, peripheral arterial obstructive disease, cardiac arrhythmia, cerebrovascular accident, dyslipidemia, peripheral sensory neuropathy, diabetic retinopathy, and nephropathy, were also recorded. The data were expressed in descriptive and analytical tables. The individuals were divided into two groups, low and normal/high magnesium, and their variables were compared using hypothesis tests. Our findings showed an average serum magnesium level of 1.97 mg% (IC 1.69 to 2.25 mg%) in the whole sample. In those with low magnesium, subclinical levels occurred in 29 subjects (29.3%)and hypomagnesemia, in 34 individuals (34.3%). The median Mg level in the total sample significantly differed (p<0.001) from the ideal normal value, but failed to do in relation to the subclinical value (p=0.311). The hypomagnesemia group showed a predominance of women and patients with higher education. Fasting glucose was higher in the low Mg group and glycated hemoglobin in the normal/high Mg group, both without statistical differences. Low levels of vitamin B12 occurred in 12 patients (12.1%) and the lowest magnesium levels, in patients with vitamin B12 deficiency (1.81±0.24 versus 2.01±0.29) (p=0.027). Oral antidiabetics were more used in the group with low Mg. Serum magnesium, caloric intake, and dietetic magnesium and calcium showed no differences. Patients with CVD had an Mg average of 2.01 mg% (IC 1.69-2.33 mg%). Cardiovascular disease occurred in 47.5% of the sample. Patients with this morbidity had a 29.8% prevalence of hypomagnesemia. Moreover, myocardial infarction occurred more often in the normal/high Mg group. Data suggest that hypomagnesemia in diabetic patients should be considered at clinical and subclinical levels. Low Mg levels were also associated with low vitamin B12. Patients who showed cardiovascular diseases also had a high prevalence of hypomagnesemia, including subclinical levels, except in cases of myocardial infarction, in which serum magnesium levels remained within the normal ideal range, as evinced by its significant statistical difference (p<0.005).
La diabetes mellitus tipo 2 (DM2) es una enfermedad con mecanismos fisiopatológicos multifactoriales y complejos caracterizada por la resistencia a la insulina (RI) y sus consecuencias, como las enfermedades cardiovasculares (ECV). La hipomagnesemia está asociada con la RI y las complicaciones micro y macrovasculares, incluyendo las ECV, que se consideran la principal causa de morbimortalidad por la DM2. En este contexto, este estudio tiene como objetivo evaluar los niveles séricos de magnesio (Mg) en pacientes diabéticos y la posible asociación con complicaciones crónicas y comorbilidades, con énfasis en las enfermedades cardiovasculares; e identificar un posible valor de nivel sérico para considerar en esta población con el fin de revisar su verdadera aplicabilidad clínica. Se trata de un estudio transversal, descriptivo y analítico, en el cual participaron 99 pacientes con DM2 de ambos sexos, atendidos en un centro ambulatorio público en la ciudad de Salvador (Bahía, Brasil). Se utilizaron un cuestionario de datos sociodemográficos y antropométricos, un recordatorio alimentario de 24 horas y un análisis bioquímico del magnesio sérico. También se registraron las comorbilidades y complicaciones crónicas de los pacientes, como hipertensión arterial, enfermedad arterial coronaria, enfermedad arterial obstructiva periférica, arritmia cardíaca, accidente cerebrovascular, dislipidemia, neuropatía sensorial periférica, retinopatía y nefropatía diabética. Los datos se dispusieron en tablas para su análisis y descripción. Los individuos se separaron en dos grupos: bajo magnesio y normal/alto magnesio, y se compararon sus variables mediante pruebas de hipótesis. Los hallazgos evidenciaron un nivel sérico medio de magnesio de 1,97 mg% (IC 1,69 a 2,25 mg%) en el total de la muestra. Los bajos niveles subclínicos de magnesio estaban presentes en 29 sujetos (29,3%), y la hipomagnesemia en 34 individuos (34,3%). El nivel medio de Mg en el total de la muestra tuvo una diferencia significativa (p<0,001) del valor normal ideal, pero no difirió del valor subclínico (p=0,311). En el grupo con hipomagnesemia hubo predominio del sexo femenino y de pacientes con mayor nivel de estudios. La glucemia en ayunas fue más alta en el grupo de bajo Mg, y la hemoglobina glucosilada en el grupo de normal/alto Mg, pero en ninguno de los dos se encontró diferencia estadística. Los bajos niveles de vitamina B12 se encontraron en 12 pacientes (12,1%), y los niveles más bajos de magnesio estaban presentes en los pacientes con deficiencia de vitamina B12 (1,81±0,24 versus 2,01±0,29) con p=0,027. Los antidiabéticos orales se utilizaron más en el grupo con bajo Mg. No hubo diferencia entre el magnesio sérico, la ingesta calórica, el magnesio y el calcio en la dieta. Los pacientes con ECV tuvieron una media de 2,01 mg% (IC 1,69-2,33 mg%) para Mg. La enfermedad cardiovascular estuvo presente en el 47,5% de la muestra, y los pacientes con esta morbilidad tuvieron una prevalencia del 29,8% de hipomagnesemia; el infarto agudo de miocardio (IAM) fue más frecuente en el grupo con normal/alto Mg. Los resultados demuestran que la hipomagnesemia en los pacientes diabéticos debe considerarse en los niveles clínicos y subclínicos. Los bajos niveles de Mg también estuvieron asociados a bajos niveles de vitamina B12. Los pacientes que presentaron enfermedades cardiovasculares asociadas también tuvieron una alta prevalencia de hipomagnesemia, incluidos los niveles subclínicos, con excepción de los casos de IAM en los que los niveles séricos de magnesio se mantuvieron dentro del intervalo considerado normal ideal, evidenciado por una diferencia estadísticamente significativa (p<0,005).
RESUMEN
La diabetes mellitus tipo 1 (DM1) es una enfermedad crónica autoinmune, con una incidencia creciente a nivel mundial. Los avances en el diagnóstico y en el tratamiento de los últimos años prolongaron la esperanza de vida, aumentando así el número de adultos con DM1. Se realizó un corte transversal que incluyó 201 personas adultas con diagnóstico de DM1, afiliados activos a la prepaga institucional de un hospital de alta complejidad de Argentina a Marzo de 2020. Se consignaron las siguientes variables: edad, sexo, comorbilidades, presencia de complicaciones, control glucémico y tratamiento farmacológico. Hubo un porcentaje similar de hombres y mujeres (51,2%), con una mediana de edad de 45 años (IIC 31-59). Un tercio de la población era mayor de 65 años. La mediana de evolución desde el diagnóstico fue de 14,5 años, y la mediana de último valor de hemoglobina glicosilada fue de 7,9%. Entre las complicaciones microvasculares más frecuentes se mencionan pie diabético (18%), retinopatía (6%) y nefropatía (2%). Un 4% presentó enfermedad cardiovascular (infarto agudo de miocardio, enfermedad coronaria, accidente cerebrovascular y/o enfermedad vascular periférica). El 88% recibía tratamiento con esquema intensificado de insulina y 6% usaban infusores de insulina. En relación al tratamiento con antidiabéticos orales, solo 11% recibían metformina, mientras que el uso de otros antidiabéticos orales fue inferior al 4%. En conclusión, este estudio proporciona valiosa información sobre las características de los adultos con DM1, dado que no hay demasiados estudios que aborden esta población (AU)
Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a chronic autoimmune disease, with an increasing incidence worldwide. Advances in diagnosis and treatment in recent years have extended life expectancy, thus increasing the number of adults with T1DM. A cross-sectional study was conducted, including 201 adult individuals diagnosed with T1DM, active members of the institutional health plan of a high-complexity hospital in Argentina as of March 2020. The following variables were recorded: age, gender, comorbidities, presence of complications, glycemic control, and pharmacological treatment. There was a similar percentage of men and women (51.2%), with a median age of 45 years (IQR 31-59). One-third of the population was over 65 years old. The median duration since diagnosis was 14.5 years, and the median of the last glycated hemoglobin value was 7.9%. Among the most frequent microvascular complications, diabetic foot (18%), retinopathy (6%), and nephropathy (2%) were mentioned. 4% had cardiovascular disease (acute myocardial infarction, coronary artery disease, stroke, and/or peripheral vascular disease). 88% received treatment with intensified insulin regimens, and 6% used insulin pumps. Regarding treatment with oral antidiabetic drugs, only 11% received metformin, while the use of other oral antidiabetic drugs was less than 4%. In conclusion, this study provides valuable information about the characteristics of adults with T1DM, as there are not many studies that address this population (AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Diabetes Mellitus Tipo 1/complicaciones , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 1/terapia , Estudios Transversales , Atención HospitalariaRESUMEN
Resumo Introdução: A gestação configura-se como um acontecimento único e memorável para a vida de uma mulher. A gravidez de alto risco é uma experiência estressante em razão dos riscos a que estão submetidos a mãe e o bebê e devido às mudanças que afetam negativamente o seu equilíbrio emocional. Objetivo: Identificar os sentimentos vivenciados pela gestante frente à gravidez de alto risco. Método: Descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, com amostra por conveniência composta por mulheres com gestação de alto risco, selecionadas de acordo com a disponibilidade do serviço de internamento, até a saturação das entrevistas. A coleta dos dados foi realizada em um período de dois meses através de entrevistas guiadas por um roteiro. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo segundo Minayo. Resultados: Fizeram parte 37 mulheres. Os resultados foram oeganizados nas categorias: Como se deu o diagnóstico de alto risco; Sentimentos ao descobrir que a gestação é/era de risco; Sentimentos em relação ao apoio familiar acerca da gestação de alto risco. Os sentimentos relatados pelas gestantes e puérperas que conviveram com a gravidez de alto risco, deixam evidentes os impactos que este evento traz não somente na saúde física sobretudo para a emocional, deixando as gestantes fragilizadas. Conclusão: Assim, o estudo nos permitiu perceber que os sentimentos vivenciados nesse processo podem interfir na vida dessas mulheres, e de forma negativa. Mas, que apesar dessa situação, estas expressam sentimentos ambíguos, pois mesmo com o risco gestacional, muitas mostram-se felizes pela dádiva de ser mãe.
Resumen Introducción: El embarazo se considera un evento único y memorable en la vida de una mujer. El embarazo de alto riesgo es una experiencia estresante debido a los riesgos a los que están expuestas tanto la madre como su bebé y a los cambios que afectan negativamente su equilibrio emocional. Objetivo: Identificar los sentimientos experimentados por las mujeres embarazadas frente a un embarazo de alto riesgo. Metodología: Descriptivo y exploratorio con enfoque cualitativo, con una muestra a conveniencia compuesta por mujeres con embarazos de alto riesgo, seleccionadas según la disponibilidad del servicio de hospitalización, hasta la saturación de las entrevistas. La recopilación de datos se llevó a cabo durante un período de dos meses a través de entrevistas guiadas. Los datos fueron analizados utilizando la técnica de análisis de contenido según Minayo. Resultados: Participaron 37 mujeres y los resultados se organizaron en las siguientes categorías: cómo se realizó el diagnóstico de alto riesgo; sentimientos al descubrir que el embarazo era de riesgo; sentimientos con respecto al apoyo familiar en relación con el embarazo de alto riesgo. Los sentimientos relatados por las mujeres embarazadas y posparto que vivieron un embarazo de alto riesgo evidencian los impactos que tiene este evento no solo en la salud física sino, especialmente, en el bienestar emocional, pues deja a las mujeres embarazadas en un estado de vulnerabilidad. Conclusión: El estudio nos permitió darnos cuenta de que los sentimientos experimentados en este proceso pueden interferir en la vida de estas mujeres de manera negativa. Sin embargo, a pesar de esta situación, muchas de ellas expresan sentimientos ambiguos, porque, incluso con el riesgo gestacional, están agradecidas por el regalo de la maternidad.
Abstract Introduction: Pregnancy is considered a unique and memorable event in a woman's life. High-risk pregnancy is a stressful experience due to the risks to which the mother and the baby are exposed, and due to the changes that negatively affect their emotional balance. Objective: To identify the feelings experienced by pregnant women facing high-risk pregnancy. Method: Descriptive and exploratory, employing a qualitative approach, the study featured a convenience sample of women with high-risk pregnancies, selected based on inpatient service availability, until interview saturation was achieved. Data collection was conducted over a two-month period through scripted interviews. Data analysis was performed utilizing Minayo's content analysis technique. Results: Thirty-seven women participated in the study. The results were categorized as follows: How the high-risk diagnosis was determined; Feelings upon discovering the pregnancy was high-risk; Feelings regarding family support regarding the high-risk pregnancy. The feelings reported by pregnant and postpartum women who experienced high-risk pregnancies clearly reveal the impacts this event has, not only on physical health, but especially on emotional well-being, leaving the pregnant women in a vulnerable state. Conclusion: The study allowed us to realize that the feelings experienced in this process can negatively interfere in the lives of these women. However, despite this situation, many of them express mixed feelings, because even with the gestational risk, they are grateful for the gift of motherhood.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Atención Prenatal/psicología , Salud de la Mujer , Embarazo de Alto Riesgo/psicologíaRESUMEN
Resumen Introducción: El trauma craneoencefálico es una patología con altos índices de mortalidad, por lo que es de gran relevancia identificar los factores que inciden en ella. Materiales y métodos: Se elaboró un estudio analítico entre los años 2020 y 2021, donde se incluyeron pacientes con trauma craneoencefálico moderado y severo, se caracterizaron las variables más relacionadas con el pronóstico, como aspectos demográficos, clínicos y radiológicos, y se analizó la asociación entre la mortalidad y estas variables. Resultados: La mortalidad hospitalaria fue del 22,8 %, encontrando como variables relacionadas la frecuencia respiratoria, la anisocoria, el reflejo pupilar y la atención en unidad de cuidados intensivos (UCI), y como factor relacionado con supervivencia, el número de días de estancia hospitalaria. Discusión: La mortalidad por trauma craneoencefálico es más elevada en países de ingresos medianos y bajos, posiblemente en relación con una mayor cantidad de accidentes de tránsito y un acceso limitado a tratamientos. Los factores asociados en el estudio se respaldan con estudios previos y se subraya la importancia de las alteraciones pupilares en la evaluación del paciente. Conclusiones: Es fundamental un examen físico completo desde el momento del ingreso, pues hallar taquipnea, anisocoria, ausencia del reflejo pupilar o signos de choque, puede dictar el pronóstico. Aunque la literatura global se centra en la caracterización del TCE, este estudio subraya la necesidad de una mayor investigación sobre factores que permitan predecir cursos hospitalarios tórpidos con desenlaces fatales.
Abstract Introduction: Traumatic brain injury is a disease with high mortality rates, so it is highly relevant to identify the factors that affect it. Materials and methods: An analytical study was prepared between 2020 and 2021, which included patients with moderate and severe head trauma, characterized the variables most related to prognosis, such as demographic, clinical, and radiological aspects, and analyzed the association between mortality and these variables. Results: Hospital mortality was 22.8%, finding as conditions related to mortality the respiratory rate, anisocoria, pupillary reflex, ICU care and as a factor related to survival, the number of days of hospital stay. Discussion: Mortality due to traumatic brain injury is higher in low- and middle-income countries, possibly due to a higher incidence of traffic accidents and limited access to treatment. The factors identified in this study are consistent with previous research, emphasizing the importance of pupillary abnormalities in patient assessment. Conclusions: A comprehensive physical examination from the time of admission is crucial, as the presence of tachypnea, anisocoria, absence of pupillary reflex, or signs of shock can dictate prognosis. While global literature primarily focuses on characterizing traumatic brain injuries, this study underscores the need for further research on factors predicting protracted hospital courses with fatal outcomes.
RESUMEN
Resumen Introducción: La endarterectomía carotídea se emplea para el tratamiento de pacientes con estenosis severa (> 70 %) o síntomas cerebrovasculares por enfermedad de la carótida interna. La escala Eagle ha sido usada como predictor de eventos cardiacos luego de una cirugía mayor. Este estudio busca determinar el uso de la escala Eagle como predictor de eventos mayores luego de endarterectomía carotídea. Materiales y métodos: En este estudio observacional retrospectivo de corte transversal, se revisaron historias clínicas de pacientes sometidos a endarterectomía carótida entre los años 2017 y 2021, donde la escala Eagle se realizó durante la visita prequirúrgica, para evaluar el riesgo de complicaciones mayores luego de una endarterectomía carotídea hasta finalizar la hospitalización. Discusión: Un total de 19 pacientes fueron evaluados prequirúrgicamente con el puntaje de la escala de Eagle y fueron tratados con endarterectomía carotídea, con un promedio de edad de 77 años. El procedimiento quirúrgico se realizó con mayor frecuencia en pacientes sintomáticos (89,40 %), incluyendo 10 (59 %) con antecedentes de ataque isquémico transitorio (AIT) y 7 (41 %) con ataque cerebrovascular. Las imágenes diagnósticas indicaron estenosis severa de la arteria carótida en 18 pacientes (94,7 %) y la mayoría de los pacientes presentaron riesgo moderado (68,42 %) según la escala Eagle, además, 5 presentaron complicaciones menores y ninguno presentó complicaciones mayores. Conclusiones: Un puntaje moderado en la escala de Eagle indica riesgo de desarrollar complicaciones cardiovasculares menores luego de endarterectomía carotídea, pero se requieren estudios con mayor tamaño de muestra para dilucidar el papel del puntaje Eagle como predictor de complicaciones cardiovasculares mayores luego de una endarterectomía carotídea.
Abstract Introduction: Carotid endarterectomy is used for treating patients with severe stenosis (>70%) or cerebrovascular symptoms secondary to internal carotid disease. Eagle score has been used as a predictor of cardiovascular events after major surgery. This study aims to assess the use of Eagle Score as a predictor of major cardiovascular events after carotid endarterectomy. Materials and methods: A retrospective observational cross-sectional study was conducted. Medical records of patients who underwent carotid endarterectomy between 2017 and 2021 were reviewed. The EAGLE scale was performed pre-surgically to assess the risk of the risk of major complications after carotid endarterectomy from surgery to the last day of hospitalization. Discussion: A total of 19 patients were assessed pre-surgically using the Eagle scale score and subsequently underwent carotid endarterectomy (Mean age of 77 years-old). The surgical procedure was predominantly performed on symptomatic patients (89.4%), including 10 patients (59%) with a history of transient ischemic attack (TIA) and 7 patients (41%) with a cerebrovascular attack. Previous diagnostic imaging indicated severe carotid artery stenosis in 18 patients (94.7%). According to the EAGLE Scale, the majority presented a moderate risk (68.42%), among whom 5 patients experienced minor complications, and none experienced major complications. Conclusions: Patients with minor cardiovascular complications after carotid endarterectomy were most commonly adjudicated as moderate risk according to the Eagle score. Further studies with large sample sizes are required to elucidate the role of Eagle Score as predictor of major cardiovascular events after carotid endarterectomy.
RESUMEN
Resumen Introducción: las enfermedades del corazón son la primera causa de muerte en el mundo tanto en el hombre como en la mujer. La presentación de la cardiopatía isquémica varía dependiendo de múltiples factores, entre ellos el género. Materiales y método: estudio observacional, transversal con componente analítico de todos los pacientes ingresados con síndrome coronario agudo en el Hospital Docente Clínico-Quirúrgico Comandante Manuel Fajardo, entre enero del 2016 y diciembre del 2020. Resultados: el género femenino presentó una mediana de edad de 73 (RIC: 62-80), significativamente superior a la del género masculino, con mayor prevalencia de hipertensión arterial y diabetes mellitus (n = 353 y n = 143, respectivamente; p < 0.01). Se identificaron la edad, el valor de la creatinina y el síndrome coronario agudo con elevación del ST como factores desencadenantes de complicaciones cardíacas (RR: 1.01; IC 95%: 1.00-1.07; p = 0.03; RR: 1.01; IC 95%: 1.00-1.02; p = 0.01; y RR: 2.77; IC 95%: 1.31-5.87; p = 0.02, respectivamente). Conclusiones: las mujeres con síndrome coronario agudo presentaron una edad superior a la de los hombres, con mayor prevalencia de hipertensión arterial y diabetes mellitus, mientras las variables predictoras de complicaciones cardiovasculares intrahospitalarias identificadas fueron la edad, el valor de creatinina sérica y el síndrome coronario agudo con elevación del ST.
Abstract Introduction: heart disease is the leading cause of death in the world for both men and women. The presentation of ischemic heart disease varies depending on multiple factors, including gender. Materials and method: observational, cross-sectional study with an analytical component of all patients admitted with ACS at the Comandante Manuel Fajardo Clinical-Surgical Teaching Hospital, between January 2016 and December 2020. Results: female patients had a median age of 73 (IQR: 62-80) significantly higher than the male gender; with a higher prevalence of arterial hypertension and diabetes mellitus (n = 353 and n = 143 respectively and p < 0.01). Age, creatinine value, and STEACS were identified as triggering factors for cardiac complications (RR: 1.01; 95% CI: 1.00-1.07; p = 0.03; RR: 1.01; 95% CI: 1.00-1.02; p = 0.01; and RR: 2.77; 95% CI: 1.31-5.87; p = 0.02 respectively). Conclusions: women with ACS were older than men, with a higher prevalence of arterial hypertension and diabetes mellitus, while the predictive variables of intrahospital cardiovascular complications identified were age, serum creatinine value, and ACS with ST elevation.
RESUMEN
Objective: To develop a nursing protocol to guide perioperative care for individuals with intestinal ostomies. Method: A methodological study conducted between March and June 2022, using a quantitative approach. The study was divided into three stages: 1) an exploratory phase to determine the characteristics of the target population using a questionnaire; 2) the definition of perioperative recommendations based on Enhanced Recovery After Surgery® (ERAS); and 3) the creation of the protocol. Data analysis involved simple descriptive statistics. Results: Ten (10) patients responded preoperatively, while only six (6) responded postoperatively. Preoperative education was provided by nurses in 50% of cases. Findings showed an absence of ostomy site marking in 90% of cases, insufficient self-care in 60%, and postoperative complications in 60%, including edema, mucocutaneous separation, contact dermatitis, peristomal hernia, edge maceration, and granuloma. The proposed protocol consists of a care flowchart with four lines of follow-up within the institution and a consolidated framework with four key axes of perioperative nursing actions. Each axis includes sub-axes that detail specific guidelines to be implemented. Conclusion: The situational analysis of the target population and perioperative complications demonstrated the feasibility of developing a perioperative care protocol focused on the immediate preoperative, intraoperative, and postoperative phases. (AU)
Objetivo: Construir un protocolo de enfermería para guiar los cuidados perioperatorios de personas con ostomía intestinal. Método: Estudio metodológico realizado entre marzo y junio de 2022, con un enfoque cuantitativo. Este se segmentó en tres etapas: 1) Fase exploratoria para determinar las características del público objetivo mediante un cuestionario; 2) Definición de recomendaciones perioperatorias basadas en el Enhanced Recovery After Surgery®; y 3) Producción. El análisis de datos cuantitativos se basó en estadísticas descriptivas simples. Resultados: Diez (10) pacientes respondieron preoperatoriamente; postoperatoriamente, solo respondieron seis (06). La enseñanza preoperatoria fue realizada en un 50% por los enfermeros, existiendo ausencia de demarcación de ostomía (90%), autocuidado insuficiente (60%) y aparición de complicaciones postoperatorias (60%), tales como edema, desprendimiento mucocutáneo, dermatitis de contacto, hernia periestomal, maceración de bordes y granuloma. La propuesta estuvo compuesta por un flujo de atención con cuatro líneas de seguimiento en la institución y un consolidado con cuatro ejes de conducta de enfermería perioperatoria, cada eje del consolidado tiene subejes que detallan lineamientos a implementar. Conclusión: El análisis situacional del público objetivo y de las complicaciones perioperatorias demostró la viabilidad de construir un protocolo de atención perioperatoria, dirigido a las fases preoperatoria mediata, preoperatoria inmediata, intraoperatoria y postoperatoria. (AU)
Objetivo: Construir um protocolo de enfermagem para guiar a assistência perioperatória de pessoas com estomia intestinal. Método: Estudo metodológico realizado entre os meses de março a junho de 2022, com abordagem quantitativa. Este foi segmentado em três etapas: 1) fase exploratória para apurar características do público-alvo com aplicação de questionário; 2) definição das recomendações perioperatórias com base no Enhanced Recovery After Surgery®; 3) produção. A análise dos dados quantitativos contou com estatística descritiva simples. Resultados:Dez pacientes responderam no pré-operatório, no pós-operatório, somente seis responderam. Na assistência prestada às pessoas submetidas à confecção de estomia intestinal, o ensino pré-operatório pelo enfermeiro foi realizado para 50% dos casos, 90% relataram ausência da demarcação de estomia, 60% demonstraram autocuidado insuficiente e 60% a ocorrência de complicações pós-operatórias, tais como edema, descolamento mucocutâneo, dermatite de contato, hernia periestomal, maceração de bordas e granuloma. A proposta é composta de um fluxo assistencial com quatro linhas de seguimento na instituição e um consolidado com quatro eixos de condutas de enfermagem perioperatória, cada eixo do consolidado possui subeixos que pormenorizam diretrizes a serem implementadas. Conclusão: A análise situacional do público-alvo e das complicações perioperatórias demonstrou a factibilidade na construção de um protocolo de assistência perioperatória, visando às fases pré-operatório mediato, pré-operatório imediato, intraoperatório e pós-operatório. (AU)
Asunto(s)
Humanos , Estomía , Protocolos Clínicos , Atención Perioperativa , Complicaciones Posoperatorias , Enfermería , EstomaterapiaRESUMEN
RESUMEN Antecedentes: las cirugías abdominales mayores pueden presentar complicaciones posoperatorias graves cuya detección temprana resulta importante para su tratamiento. Objetivo: determinar la utilidad del uso de la tomografía computarizada (TC) para el diagnóstico temprano de las complicaciones de cirugía abdominal mayor. Materiales y métodos: estudio retrospectivo observacional descriptivo, mediante revisión de historias clínicas de pacientes operados de cirugía abdominal mayor en un Hospital Privado. Se agruparon los pacientes según presentaban o no síntomas sospechosos de complicación posoperatoria. Los primeros se clasificaron en 3 grupos: sin TC, con TC con hallazgos positivos y con TC sin hallazgos patológicos. Resultados: se analizaron 154 pacientes, con un promedio de edad de 61,3 ± 12,5 años; 83 (54%) fueron varones. Sobre 48 pacientes (31%) con síntomas sospechosos de complicaciones, fueron reoperados 6 sin TC, pero con síntomas muy evidentes, 7 con signos tomográficos positivos y 14/41 del grupo con TC negativa. Todos tuvieron hallazgos que justificaron la intervención. Hubo 27 casos (17,5%) con complicaciones IIIb según Clavien-Dindo y 3 pacientes (2%) fallecieron. Conclusión: la tomografía computarizada tuvo valor para confirmar una complicación, pero no para descartarla. Los parámetros clínicos cobran especial importancia en los pacientes sintomáticos sin hallazgos patológicos en la TC posoperatoria.
ABSTRACT Background: Major abdominal surgeries may present serious postoperative complications that require early diagnosis. Objective: The aim of this study was to determine the usefulness of computed tomography (CT) for the early diagnosis of major abdominal surgery complications. Material and methods: We conducted a retrospective, observational and descriptive study using data obtained from the medical records of patients undergoing major abdominal surgery in a private hospital. Patients were divided into two groups according to the presence or absence of symptoms suggesting a postoperative complication. Patients with symptoms were classified into 3 groups: without CT, with CT with positive findings and with CT without abnormal findings. Results: A total of 154 patients were analyzed; mean age was 61.3 ± 12.5 years and 83 (54%) were male. Of 48 patients (31%) with symptoms suggestive of complications, 6 had very evident symptoms and were re-operated without CT, 7 had positive findings on CT and CT was negative in 14/41. All the patients had findings that supported the decision to re-operate. There were 27 cases (17.5%) with grade 3b complications of the Clavien-Dindo classification and 3 patients (2%) died. Conclusion: Computed tomography was useful to confirm a complication, but not to rule it out. Clinical parameters remain of utmost importance in patients with symptoms and absence of abnormal findings in post-operative CT.