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1.
RECIIS (Online) ; 17(3)jul.-set. 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1517703

RESUMEN

A pesquisa pretende identificar elementos ideológicos e históricos diante das formações discursivas do discurso antivacina no Brasil, à luz do passado (Revolta da Vacina) e do presente (pandemia da covid-19). Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa documental-qualitativa. O corpus de análise é composto por seis enunciados, três da Revolta da Vacina e três da covid-19, tendo como método a Análise do Discurso. Como resultado, foram identificadas três facetas do discurso antivacina: a) medo do desconhecido e desconfiança na eficácia dos imunizantes; b) honra em jogo e interesse institucional sobre a vacinação; c) liberdade e morte, obrigatoriedade da vacina. Conclui-se que, ainda que o discurso antivacina no Brasil seja tão antigo quanto o primeiro método de vacinação, é fundamental superar o fosso entre comunidade científica e sociedade em geral, a fim de combater desinformação com informação científica, levando o fantasma do discurso antivacina ao esquecimento


The research aims to identify ideological and historical elements in the face of the discursive formations of the anti-vaccine discourse in Brazil, in the light of the past (Vaccine Revolt) and the present (covid-19 pandemic). Methodologically, this is a documentary-qualitative research. The corpus of analysis is com-posed of six statements, three from the Vaccine Revolt and three from the covid-19, using Discourse Anal-ysis as method. A result, three facets of the anti-vaccine discourse were identified: a) fear of the unknown and distrust in the effectiveness of immunizers; b) honor at stake and institutional interest in vaccination; c) freedom and death, the mandatory vaccine. It is concluded that, although the anti-vaccination discourse in Brazil is as old as the first vaccination method, overcoming the gap between scientific community and society in general is essential, in order to fight misinformation with scientific information, taking the ghost from the anti-vaccine discourse to oblivion


La investigación tiene como objetivo identificar elementos ideológicos e históricos frente a las formaciones discursivas del discurso antivacunas en Brasil, la luz del pasado (Revuelta de las Vacunas) y del presente (pandemia de covid-19). Metodológicamente se trata de una investigación documental-cualitativa. El corpus consta de seis enunciados, tres de la Revuelta de las Vacunas y tres del covid-19, utilizando como método el Análisis del Discurso. Como resultado, se identificaron tres facetas del discurso antivacunas: a) miedo a lo desconocido y desconfianza en la efectividad de los inmunizadores; b) honor en juego e interés institucional en la vacunación; c) libertad y muerte, vacunación obligatoria. Se concluye que, aunque el discurso antivacunas en Brasil es tan antiguo como el primer método de vacunación, es fundamental superar la brecha entre la comunidad científica y la sociedad, para combatir con información científica la desinformación, liderando el fantasma de la el discurso antivacunas al olvido


Asunto(s)
Humanos , Investigación , Vacunas , Discurso , Desinformación , Salud Pública , Acceso a la Información
2.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;26: e230047, 2023. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515048

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To analyze the coverage of MMR and polio vaccines, the temporal trend and spatial dependence, in children up to one year of age in Brazil, between 2011 and 2021. Methods: Ecological study with secondary data on vaccination coverage rates, made available by the National Immunization Program Information System. Trend analysis was carried out using the joinpoint method, according to geographic regions, estimating the annual percentage change (APC) and its respective confidence interval (95%CI). Choropleth maps of distribution by health region were constructed and, subsequently, the spatial dependence was verified using Moran's statistics. Results: Between 2011 and 2021, vaccination coverage declined in Brazil, both for MMR (APC: −6.4%; 95%CI −9.0; −3.8) and for poliomyelitis (APC: −4. 5%; 95%CI −5.5; −3.6). There was a decline in coverage of both vaccines in all geographic regions over the years of the study, except in the South and Midwest for the MMR vaccine. Since 2015, few health regions in the country have achieved adequate vaccination coverage (≥95.0% to <120.0%). The North and Northeast health regions showed low-low clusters in the univariate analysis for both immunobiological. Conclusions: It is urgent to consider studies like this one for the planning of more effective strategies for immunizing children, especially in areas with higher falls. In this way, barriers to access to immunization can be broken, given Brazil's heterogeneity, and access to reliable information that increases confidence in vaccine efficacy can be expanded.


RESUMO Objetivo: Analisar a cobertura das vacinas tríplice viral e contra poliomielite, a tendência temporal e a dependência espacial em crianças de até um ano no Brasil, entre 2011 e 2021. Métodos: Estudo ecológico com dados secundários das taxas de cobertura vacinal (CV), disponibilizadas pelo Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. A análise de tendência ocorreu pelo método joinpoint, segundo regiões geográficas, estimando a variação percentual anual (APC) e seu respectivo intervalo de confiança (IC95%). Foram construídos mapas coropléticos de distribuição por região de saúde e, posteriormente, verificou-se a dependência espacial pela estatística de Moran. Resultados: Entre 2011 e 2021, as coberturas vacinais apresentaram queda no Brasil, tanto para tríplice viral (APC: −6,4%; IC95%: −9,0; −3,8) quanto para poliomielite (APC: −4,5%; IC95% −5,5; −3,6). Houve declínio da cobertura de ambas as vacinas em todas as regiões geográficas ao longo dos anos de estudo, exceto no Sul e no Centro-Oeste para a vacina tríplice viral. Desde 2015, poucas regionais de saúde do país atingiram a CV adequada (≥95 a <120%). As regiões sanitárias do Norte e do Nordeste apresentaram clusters do tipo baixo-baixo na análise univariada para ambos os imunobiológicos. Conclusão: É premente considerar estudos como este para o planejamento de estratégias mais eficazes à imunização de crianças, sobretudo em áreas de maior queda. Desse modo, pode-se romper as barreiras do acesso à imunização, dada a heterogeneidade brasileira, e ampliar o acesso a informações fidedignas que aumentem a confiança na eficácia vacinal.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(10): e00159122, 2023. graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550172

RESUMEN

Resumo: Objetiva-se desvelar os motivos para hesitação vacinal de pais e/ou responsáveis de crianças e adolescentes para prevenção da COVID-19. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, que busca analisar as respostas da pergunta aberta "por que você não vai vacinar, não vacinou ou está na dúvida em vacinar as crianças e os adolescentes sob sua responsabilidade para prevenção da COVID-19?". A pesquisa incluiu indivíduos adultos, brasileiros, residentes no país, responsáveis por crianças e adolescentes menores de 18 anos. A coleta de dados aconteceu de forma eletrônica entre os meses de novembro e dezembro de 2021. As respostas foram organizadas e processadas com suporte do software Iramuteq. O corpus textual desta pesquisa foi composto pela resposta de 1.896 participantes, constituído por 87% de hesitantes (1.650) e 13% (246) de pais que têm intenção de vacinar, mas que esboçaram algumas dúvidas e considerações a respeito da vacinação de crianças e adolescentes. São motivos pelos quais pais e/ou responsáveis não vacinaram ou estão na dúvida em vacinar as crianças e os adolescentes sob sua responsabilidade para prevenção da COVID-19: receio em razão de a vacina estar em fase experimental e medo das reações adversas e dos efeitos a longo prazo. Já os motivos para ausência de intenção de vacinar decorrem dos entendimentos dos participantes de que a COVID-19 em crianças não é grave, os riscos da vacinação são maiores do que os benefícios e o direito de escolha em não vacinar.


Abstract: The objective is to unveil the reasons for vaccine hesitancy among parents and/or guardians of children and adolescents toward the prevention of COVID-19. This is a descriptive study, with a qualitative approach that seeks to analyze the answers to the open question "Why will you not vaccinate or have not vaccinated or are in doubt about vaccinating the children and adolescents under your responsibility, for the prevention of COVID-19?". The research included adult individuals, Brazilians, living in the country, responsible for children and adolescents under 18 years of age. Data collection took place electronically in November and December 2021. The answers were organized and processed with the support of the software Iramuteq. The textual corpus of this research was composed of the response of 1,896 participants, consisting of 87% who were hesitant (1,650) and 13% (246) of parents who intend to vaccinate but who outlined some doubts and considerations about the vaccination of children and adolescents. These are reasons why parents and/or guardians have not vaccinated or are in doubt about vaccinating the children and adolescents under their responsibility for the prevention of COVID-19: fears about vaccination regarding the conception that the vaccine is in the experimental phase, fear of adverse reactions and long-term effects. The reasons for the lack of intention to vaccinate stem from the understanding of the participants that COVID-19 in children is not serious, the risks of vaccination are greater than the benefits, and the right of choice not to vaccinate.


Resumen: El objetivo es revelar los motivos de la indecisión a las vacunas de padres y/o responsables de niños y adolescentes para la prevención de COVID-19. Se trata de un estudio descriptivo con enfoque cualitativo, que busca analizar las respuestas a la pregunta abierta "¿Por qué no va a vacunar o no vacunó o tiene dudas en vacunar a los niños y los adolescentes bajo su responsabilidad para la prevención del COVID-19?". La investigación incluyó individuos adultos, brasileños, residentes en el país, responsables de niños y adolescentes menores de 18 años. La recolección de datos se realizó de forma electrónica entre los meses de noviembre y diciembre de 2021. Las respuestas se organizaron y procesaron con ayuda del software Iramuteq. El corpus textual de esta investigación fue compuesto por la respuesta de 1.896 participantes, siendo constituido por el 87% de indecisos (1.650) y el 13% (246) de padres que tienen la intención de vacunar, pero que esbozaron algunas dudas y consideraciones respecto a la vacunación de niños y adolescentes. Son motivos por los cuales los padres y/o responsables no vacunaron o están en duda en vacunar a los niños y adolescentes bajo su responsabilidad para prevención del COVID-19: temores con la vacunación en cuanto a la concepción de que la vacuna está en fase experimental, miedo a las reacciones adversas y los efectos a largo plazo. Los motivos de la ausencia de intención en vacunar se deben a que los participantes entienden que el COVID-19 en niños no es grave, que los riesgos de la vacunación son mayores que los beneficios y que tienen derecho a decidir no vacunarse.

4.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(6): 2267-2287, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1435752

RESUMEN

Objetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre o compartilhamento de desinformações relacionadas a vacinação contra a COVID-19 entre usuários das redes sociais. Metodologia: Scoping Review, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto Joanna Briggs. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: "Qual o comportamento dos usuários de redes sociais quanto ao compartilhamento de informações e desinformações em saúde relacionados à vacinação contra COVID-19?". A coleta dos dados foi realizada em abril de 2023 nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, Web of Science e EMBASE. Foram excluídos textos publicados antes de 2020, protocolos de revisão sistemática ou meta análise e estudos fora do recorte temático. Resultados: Os 9 estudos tiveram delineamento de pesquisas experimentais do tipo análise netnográfica. Quanto a plataforma de disseminação, é possível observar que o Facebook é a mídia social que mais veicula fake news relacionadas à vacinação de COVID-19 seguido do Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Evidencia-se a forte propensão de engajamento a publicações de cunho antivacina e disseminação de eventos adversos e/ou efeitos colaterais dos imunizantes com ênfase na Pfizer-BioNTech. O perfil dos disseminadores está associado a figuras públicas e jovens de 18 a 44 anos, que também possuem maior propensão de crença na fidedignidade das informações encontradas. Os estudos associam a queda nas taxas de imunização pelo medo dos efeitos colaterais, incluindo hospitalização, miocardites, coágulos sanguíneos e óbito, bem como a desconfiança governamental. Conclusão: o compartilhamento de fake news é um forte fator de hesitação vacinal gerando medo, insegurança e preocupação.


Objective: To examine and map scientific evidence on the sharing of misinformation related to COVID-19 vaccination among social media users. Methodology: Scoping Review, based on procedures recommended by the Joanna Briggs Institute. The guiding question was established: "What is the behavior of users of social networks regarding the sharing of health information and misinformation related to vaccination against COVID-19?". Data collection was carried out in April 2023 in the PubMed, Virtual Health Library, Scopus, Web of Science and EMBASE databases. Texts published before 2020, systematic review or meta-analysis protocols and studies outside the thematic scope were excluded. Results: The 9 studies had the design of experimental researches of the netnographic analysis type. As for the dissemination platform, it is possible to observe that Facebook is the social media that most conveys fake news related to the COVID-19 vaccination followed by Twitter (33.3%) and Instagram (22.2%). There is evidence of a strong tendency to engage with anti-vaccine publications and the dissemination of adverse events and/or side effects of immunizations, with an emphasis on Pfizer-BioNTech. The profile of disseminators is associated with public figures and young people aged 18 to 44, who are also more likely to believe in the reliability of the information found. Studies associate the drop in immunization rates with fear of side effects, including hospitalization, myocarditis, blood clots and death, as well as government distrust. Conclusion: The sharing fake news is a strong factor in vaccine hesitancy, generating fear, insecurity and concern.


Objetivo: Examinar y mapear la evidencia científica sobre el intercambio de información errónea relacionada con la vacunación contra la COVID-19 entre los usuarios de las redes sociales. Metodología: Scoping Review, basado en los procedimientos recomendados por el Instituto Joanna Briggs. Se estableció la pregunta guía "¿Cuál es el comportamiento de los usuarios de las redes sociales con respecto al intercambio de información sanitaria y desinformación relacionada con la vacunación contra la COVID-19?". La recogida de datos se realizó en abril de 2023 en las bases de datos PubMed, Virtual Health Library, Scopus, Web of Science y EMBASE. Se excluyeron textos publicados antes de 2020, protocolos de revisión sistemática o metaanálisis y estudios fuera del ámbito temático. Resultados: Los 9 estudios tenían el diseño de investigaciones experimentales del tipo análisis netnográfico. En cuanto a la plataforma de difusión, se puede observar que Facebook es el medio social que más transmite noticias falsas relacionadas con la vacunación COVID-19 seguido de Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Se evidencia una fuerte tendencia a las publicaciones antivacunas y a la difusión de eventos adversos y/o efectos secundarios de las vacunas, destacando Pfizer-BioNTech. El perfil de los divulgadores se asocia a personajes públicos y jóvenes de 18 a 44 años, que además son más propensos a creer en la fiabilidad de la información encontrada. Los estudios asocian la caída de las tasas de inmunización con el miedo a los efectos secundarios, incluyendo hospitalización, miocarditis, coágulos de sangre y muerte, así como la desconfianza del gobierno. Conclusiones: El intercambio de noticias falsas es un factor importante en la indecisión sobre las vacunas, ya que genera miedo, inseguridad y preocupación.

5.
São Paulo med. j ; São Paulo med. j;141(3): e202295, 2023. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432438

RESUMEN

ABSTRACT BACKGROUND: Hesitation and refusal to take a second dose of the vaccine for coronavirus disease 19 (COVID-19) are prevalent. OBJECTIVES: We aimed to identify predictive factors for hesitation or refusal and describe groups with higher rates of vaccine hesitancy. DESIGN AND SETTING: A cross-sectional study in Assis City, Brazil. METHODS: The study included adults who passed the due date for taking the COVID-19 second dose vaccine. Participants were recruited in December 2021 using a mobile-based text message. Sociodemographic and clinical data and reasons for hesitance were collected. The outcome was the attitude towards completing the recommended second dose of the vaccine. Bivariate and multivariate Poisson analyses were performed to determine the adjusted predictors. RESULTS: Participants between 30-44 years of age had a 2.41 times higher prevalence of hesitation than those aged 18-29 years. In addition, people who had adverse events or previously had COVID-19 had 4.7 and 5.4 times higher prevalences of hesitation, respectively (P value < 0.05). CONCLUSION: We found a significant group of adults aged between 30-44 years who refused the second dose of the COVID-19 vaccine. Furthermore, those who reported adverse effects after the first dose and those who had COVID-19 previously were a significant group for refusal.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);27(11): 4213-4213, nov. 2022. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404165

RESUMEN

Resumo O artigo pretende identificar quem são os "Médicos pela Vida" (MPV), suas informações acadêmicas e profissionais, quais as premissas utilizadas para a defesa do "tratamento precoce" e da negação das vacinas contra COVID-19 e qual a representatividade de seus discursos no contexto da prática médica no Brasil. A análise baseia-se na lista de 276 profissionais médicos catalogados no site dos MPV e em informações acadêmicas e profissionais coletadas nos sites do Conselho Federal de Medicina e da Plataforma Lattes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A análise do conteúdo aponta para a centralidade das especialidades da Homeopatia e Acupuntura na população de MPV quando comparada ao conjunto dos especialistas do Brasil. A adesão significativa de homeopatas e acupunturistas ao movimento dos MPV pode iluminar a compreensão sobre racionalidades médicas específicas, permitindo distinguir quais categorias e ideias acerca dos processos de saúde e doença estão em disputa. Conclui-se que, para além de descrever a problemática, é preciso estabelecer suas correlações com um conjunto de acontecimentos, práticas, decisões políticas, encadeamentos econômicos, compartilhamento de crenças e uma corrente de processos que configuram seu caráter inegavelmente social.


Abstract The article aims to identify who the "Doctors for Life" are, their academic and professional information, which assumptions have been mobilized for the defense of "early treatment" and the denial of vaccines for COVID-19, and the representativeness of their discourses in the medical practice context in Brazil. The analysis is based on a list of 276 doctors' names, cataloged from their website, and on academic and professional information obtained through research on the Federal Medical Conseil website and the Scientific and Technological Development Nacional Council platform. The content analysis points to the centrality of the medical specialties of homeopathy and acupuncture in the population of Doctors for Life when compared to the set of specialist doctors in Brazil. The significant accession of homeopaths and acupuncturists to the Doctors for Life movement can clarify the understanding of specific medical rationalities, allowing us to distinguish which categories and ideas about the health-disease process are in dispute. It is concluded that, more than describing the problem, it is needed to establish its correlations with a group of events, practices, political decisions, economic linkages, shared beliefs, and a chain of processes that configure its undeniably social characteristics.

7.
Rev Panam Salud Publica ; 46: e148, 2022.
Artículo en Español | MEDLINE | ID: mdl-36245902

RESUMEN

Objective: This article presents the findings of a review of the literature on public resistance to vaccines and the main factors that have influenced their decisions about immunoprevention, with a focus on the COVID-19 pandemic. Methods: We searched the literature using the terms DeCs/MeSH, anti-vaccination movement, vaccination refusal, epidemics, COVID-19, and impacts on health, using the Boolean operators OR and AND in Google Scholar, Medline, Lilacs, and Ibecs. Documents from official sources were also considered. Results: Throughout history, since vaccination began, people have had controversial perceptions of the procedure: some accept what the health authorities recommend, and others allege hidden intentions behind immunization. The COVID-19 vaccine against SARS-CoV-2 has been no exception. Conclusions: Vaccination has been one of the greatest scientific achievements in public health. However, despite its benefits, it has raised fear, uncertainty, and suspicion in the population. For this reason, it is important to increase health education actions in the population-with clear, concise, understandable information that is based on reliable and truthful sources-in order to reduce resistance to vaccination and address preventable diseases.


Objetivo: Este artigo busca apresentar os achados de uma revisão da literatura sobre a resistência da população às vacinas e os principais motivos que influenciaram suas decisões em relação à imunoprevenção, com foco na pandemia de COVID-19. Métodos: Foi realizada uma busca na literatura utilizando os termos DeCs/MeSH anti-vaccination movement, vaccination refusal, epidemics, COVID-19 e impacts on health, relacionados entre si pelos operadores booleanos OR e AND, no Google Scholar, MEDLINE, LILACS e IBECS. Documentos de fontes oficiais também foram levados em consideração. Resultados: Ao longo da história, desde o início da vacinação, a percepção das pessoas em relação a esse procedimento foi controversa. Há quem aceite o que as autoridades de saúde recomendam e quem alegue intenções ocultas por trás da imunização. A vacina contra o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, não foi exceção. Conclusões: A vacinação tem sido uma das maiores conquistas científicas em termos de saúde pública ­ um avanço que, apesar de seus benefícios, tem causado medo, incerteza e desconfiança na população. Por isso, é importante aumentar as ações de educação em saúde para a população, com informações claras, concisas e compreensíveis, baseadas em fontes confiáveis e verídicas, a fim de diminuir a resistência à vacinação e evitar doenças preveníveis.

8.
Cad. Ibero-Am. Direito Sanit. (Online) ; 11(2): 139-154, abr.-jun.2022.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1377967

RESUMEN

Objetivo: discutir as implicações da autonomia na obrigatoriedade da vacina contra a COVID-19 a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal, correlacionando-as com a ética baseada em princípios. Metodologia: trata-se de uma pesquisa documental, pautada por decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e bibliográfica, utilizando bases de dados científicas. Resultados: observou-se que a vacinação compulsória no Brasil vem sendo aplicada em vários períodos da história e configura uma medida que assegura os direitos fundamentais, como o direito à saúde. Em um cenário pandêmico, a autonomia do indivíduo perde o protagonismo frente às necessidades coletivas, já que o direito à saúde é individual e coletivo. Concomitantemente, a suposta restrição da liberdade individual respalda-se no fundamento do interesse coletivo à saúde e à dignidade da pessoa humana. Conclusão: a imunização da população brasileira deve ser abordada de forma segura e eficaz para o controle dessa crise sanitária.


Objective: to discuss the implications of autonomy in the mandatory vaccine against COVID-19 from a decision of the Federal Supreme Court correlated with ethics based on principles. Methods: this is a document analysis research, guided by recent decisions of the Supreme Court (STF) and bibliographic, using scientific databases. Results: compulsory vaccination in Brazil has been applied in various periods of history and configures a measure that ensures fundamental rights, such as the right to health. Even because, in a pandemic scenario, the autonomy of the individual loses its protagonism in the face of collective needs, since the right to health is individual and collective. Concomitantly, the alleged restriction of individual freedom is supported by the foundation of the collective interest in health and human dignity. Conclusion: the immunization of the Brazilian population must be approached in a safe and effective way to control this health crisis.


Objetivo: el estudio tuvo como objetivo discutir las implicaciones de la autonomía en la vacuna obligatoria contra el COVID-19 a partir de las decisiones del Supremo Tribunal Federal correlacionada con la ética basada en principios. Metodología: se trata de una investigación documental, guiada por decisiones recientes del Supremo Tribunal Federal (STF) y bibliográfica, utilizando bases de datos científicas. Resultados: se observó que la vacunación obligatoria en Brasil se ha aplicado en varios períodos de la historia y configura una medida que garantiza derechos fundamentales, como el derecho a la salud. Además, en un entorno pandémico, la autonomía del individuo pierde el protagonismo frente a las necesidades colectivas, ya que el derecho a la salud es individual y colectivo. Concomitantemente, la supuesta restricción de la libertad individual se apoya en el fundamento del interés colectivo a la salud y la dignidad humana. Conclusión: la inmunización de la población brasileña debe ser abordada de forma segura y eficaz para controlar esta crisis sanitaria.

9.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1369092

RESUMEN

ABSTRAC: The frequency of people hesitating to get vaccinated is increasing worldwide and regarding the covid-19 pandemic, this phenomenon has been increasingly noticed at a national level. This article exposes a brief presentation of the historical factors of this phenomenon, approaches its main determinants and conceptual model, in addition to presenting a set of communication strategies in vaccine health that can be implemented to face this problem to raise the credibility and adherence to immunizations. (AU)


RESUMO: A frequência da hesitação vacinal está aumentando em todo o mundo e, no contexto da pandemia da Covid-19, esse fenômeno vem sendo cada vez mais percebido no âmbito nacional. No presente trabalho, realizamos uma breve apresentação de fatores históricos desse fenômeno, abordamos seus principais determinantes e modelo conceitual, além de apresentar um conjunto de estratégias de (edu)comunicação em saúde vacinal que podem ser implementadas para enfrentamento dessa problemática com vista a elevar a credibilidade e a adesão às imunizações. (AU)


Asunto(s)
Cobertura de Vacunación , Negativa a la Vacunación , Movimiento Anti-Vacunación , COVID-19
10.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; Rev. Soc. Bras. Med. Trop;55: e0592, 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376338

RESUMEN

ABSTRACT Over the years, vaccinations have provided significant advances in public health, because they substantially reduce the morbimortality of vaccine-preventable diseases. Nevertheless, many people are still hesitant to be vaccinated. Brazil is a region of many anti-vaccine movements, and several outbreaks of vaccine-preventable diseases, such as yellow fever and measles, have occurred in the country during the last few years. To avoid new outbreaks, immunization coverage must be high; however, this is a great challenge to achieve due to the countless anti-vaccine movements. The World Health Organization has suggested new actions for the next decade via the Immunization Agenda 2030 to control, reduce, or eradicate vaccine-preventable diseases. Nonetheless, the vaccination coverage has decreased recently. To resolve the anti-vaccine issue, it is necessary to propose a long-term approach that involves innovative education programs on immunization and critical thinking, using different communication channels, including social media. Cooperation among biology and health scientists, ethicists, human scientists, policymakers, journalists, and civil society is essential for an in-depth understanding of the social action of vaccine refusal and planning effective education measures to increase the vaccine coverage.

11.
Rev. panam. salud pública ; 46: e148, 2022. tab, graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450231

RESUMEN

RESUMEN Objetivo. El presente artículo busca exponer los hallazgos de una revisión de la literatura sobre la resistencia de la población frente a las vacunas y las principales razones que han influido en sus decisiones hacia a la inmunoprevención, con foco en la pandemia de la COVID-19. Métodos. Se realizó una búsqueda en la literatura utilizando los términos DeCs/MeSH, Anti-Vaccination Movement, Vaccination refusal, Epidemics, COVID-19, Impacts on health, relacionados entre ellos por los operadores booleanos OR y AND en Google Scholar, Medline, Lilacs e Ibecs; también se tuvieron en cuenta documentos de fuentes oficiales. Resultados. A lo largo de la historia, desde el inicio de la vacunación, la percepción de las personas hacia este procedimiento ha sido controversial, hay quienes aceptan lo que las autoridades sanitarias recomiendan y quienes alegan intenciones ocultas detrás de la inmunización; la vacuna contra el SARS-CoV-2 causante de la COVID-19 no ha sido la excepción. Conclusiones. La vacunación ha sido uno de los mayores logros científicos en términos de salud pública, un avance que, a pesar de sus beneficios, ha causado miedo, incertidumbre y suspicacias en la población. Por esta razón, resulta importante incrementar las acciones de educación para la salud en la población, con información clara, concisa y comprensible, y sustentada en fuentes confiables y verídicas, con el fin de disminuir la resistencia a la vacunación y evitar las enfermedades prevenibles.


ABSTRACT Objective. This article presents the findings of a review of the literature on public resistance to vaccines and the main factors that have influenced their decisions about immunoprevention, with a focus on the COVID-19 pandemic. Methods. We searched the literature using the terms DeCs/MeSH, anti-vaccination movement, vaccination refusal, epidemics, COVID-19, and impacts on health, using the Boolean operators OR and AND in Google Scholar, Medline, Lilacs, and Ibecs. Documents from official sources were also considered. Results. Throughout history, since vaccination began, people have had controversial perceptions of the procedure: some accept what the health authorities recommend, and others allege hidden intentions behind immunization. The COVID-19 vaccine against SARS-CoV-2 has been no exception. Conclusions. Vaccination has been one of the greatest scientific achievements in public health. However, despite its benefits, it has raised fear, uncertainty, and suspicion in the population. For this reason, it is important to increase health education actions in the population—with clear, concise, understandable information that is based on reliable and truthful sources—in order to reduce resistance to vaccination and address preventable diseases.


RESUMO Objetivo. Este artigo busca apresentar os achados de uma revisão da literatura sobre a resistência da população às vacinas e os principais motivos que influenciaram suas decisões em relação à imunoprevenção, com foco na pandemia de COVID-19. Métodos. Foi realizada uma busca na literatura utilizando os termos DeCs/MeSH anti-vaccination movement, vaccination refusal, epidemics, COVID-19 e impacts on health, relacionados entre si pelos operadores booleanos OR e AND, no Google Scholar, MEDLINE, LILACS e IBECS. Documentos de fontes oficiais também foram levados em consideração. Resultados. Ao longo da história, desde o início da vacinação, a percepção das pessoas em relação a esse procedimento foi controversa. Há quem aceite o que as autoridades de saúde recomendam e quem alegue intenções ocultas por trás da imunização. A vacina contra o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, não foi exceção. Conclusões. A vacinação tem sido uma das maiores conquistas científicas em termos de saúde pública - um avanço que, apesar de seus benefícios, tem causado medo, incerteza e desconfiança na população. Por isso, é importante aumentar as ações de educação em saúde para a população, com informações claras, concisas e compreensíveis, baseadas em fontes confiáveis e verídicas, a fim de diminuir a resistência à vacinação e evitar doenças preveníveis.

12.
Rev Panam Salud Publica ; 45: e133, 2021.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-34703461

RESUMEN

OBJECTIVE: To identify factors associated with COVID-19 vaccine hesitancy and acceptance among the Mexican population. METHODS: In a web-based nationwide survey in early December 2020, respondents were inquired about their sociodemographic characteristics and their willingness to accept a hypothetical COVID-19 vaccine given a 50% or 90% effectiveness. A logistic regression model was used to identify the factors associated with hesitancy and acceptance. RESULTS: A total 3 768 responses were analyzed. A 90% effective vaccine was accepted by 85% of respondents, while only 46% would accept being vaccinated with a 50% effective vaccine. In univariate analysis, each age group (40-49, 50-59, and ≥60) was strongly associated with vaccine hesitancy for a 90% effective vaccine (OR 0.48, 95% CI 0.38, 0.63; OR 0.33, 95 CI 0.26, 0.41; and OR 0.28, 95 CI 0.21, 0.38, respectively) compared to the 18-39 age group. After multivariable adjustment, similar magnitudes of association were observed. Being female and higher socioeconomic status were also associated with higher vaccine hesitancy. CONCLUSIONS: Vaccine hesitancy represents a major public health problem in Mexico and is driven by multiple factors. Our study provides relevant insights for the development of effective policies and strategies to ensure widespread vaccination in Mexico.

13.
Rev. Esc. Enferm. USP ; Rev. Esc. Enferm. USP;55: e03736, 2021. tab, graf
Artículo en Portugués | BDENF - Enfermería, LILACS | ID: biblio-1250718

RESUMEN

RESUMO Objetivo Analisar as fake news sobre imunobiológicos tomando como referência a hesitação vacinal no modelo dos 3Cs (confiança, complacência e conveniência) da Organização Mundial da Saúde. Método Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório que utilizou análise de conteúdo para analisar fake news em três sites de checagem de notícias nacionais. Resultados Foram analisadas 20 fake news relacionadas a imunobiológicos, sendo 55% publicadas em 2018 e 63% relacionadas à vacina contra febre amarela. A partir da análise dos resultados, duas categorias empíricas foram consideradas: Imunobiológicos têm potencial risco de morte/sequela e Imunobiológicos são ineficazes. Conclusão As fake news têm potencial para produzir hesitação vacinal baseado no modelo dos 3Cs. Sendo necessário, portanto, repensar práticas comunicativas em saúde que não subestimem as assimetrias e as iniquidades que caracterizam a desigual sociedade brasileira. Considerando que a enfermagem é a maior força de trabalho nas salas de vacinas, observa-se a necessidade do engajamento desses profissionais como veículo ativo de informações verídicas em imunobiológicos para a população.


RESUMEN Objetivo Analizar las fake news sobre inmunobiológicos tomando como referencia la vacilación vacunal en el modelo de las 3Cs (confianza, complacencia y conveniencia) de la Organización Mundial de la Salud. Método Es una investigación cualitativa exploratoria que utilizó el análisis de contenido para analizar fake news en tres sitios nacionales de verificación de noticias. Resultados Se analizaron veinte fake news relacionadas con inmunobiológicos, con un 55% publicadas en 2018 y un 63% relacionadas con la vacuna contra la fiebre amarilla. A partir del análisis de los resultados, se consideraron dos categorías empíricas: Los inmunobiológicos tienen un riesgo potencial de muerte/secuelas; Los inmunobiológicos son ineficaces. Conclusión Las fake news tienen el potencial de producir dudas sobre la vacuna según el modelo 3Cs. Por tanto, es necesario repensar prácticas de salud comunicativa que no subestimen las asimetrías e inequidades que caracterizan a la desigual sociedad brasileña. Considerando que la enfermería es la mayor fuerza laboral en las salas de vacunación, existe la necesidad de involucrar a estos profesionales como vehículo activo de información veraz en inmunobiológicos para la población.


ABSTRACT Objective To analyze fake news about immunobiologicals using as reference vaccine hesitancy in the World Health Organization's 3Cs model (confidence, complacency and convenience). Method This is an exploratory qualitative research that used content analysis to analyze fake news on three national news-checking sites. Results Twenty fake news related to immunobiologicals were analyzed, with 55% published in 2018 and 63% related to yellow fever vaccine. From analysis of results, two empirical categories have emerged: Immunobiologicals have a potential risk of death/sequel; Immunobiologicals are ineffective. Conclusion Fake news have the potential to produce vaccine hesitancy based on the 3Cs model. Therefore, it is necessary to rethink communicative health practices that do not underestimate the asymmetries and inequities that characterize the unequal Brazilian society. Considering that nursing is the largest workforce in immunization rooms, there is a need for professionals' engagement as an active vehicle of truthful information in immunobiologicals for the population.


Asunto(s)
Vacunas , Salud Pública , Investigación Cualitativa , Comunicación en Salud , Negativa a la Vacunación , Movimiento Anti-Vacunación
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.2): e00037620, 2020.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1124353

RESUMEN

Abstract: This essay discusses the resurgence of anti-vaccine activism in recent years, based on relevant literature and the author's own experiences. After presenting possible reasons for the reemergence of such movements and their consequences, the author analyses the role of Internet-mediated communication in amplifying this discourse and making it less amenable to criticism, presenting some of the main arguments deployed by the anti-vaccine agents in their discussions. The text concludes with a draft of possible responses to this increasingly worrying phenomenon.


Resumen: Este trabajo discute el resurgimiento del movimiento antivacunas durante estos recientes años, basado en literatura relevante y en las propias experiencias del autor. Tras presentar las posibles razones del resurgimiento de tales movimientos y sus consecuencias, el autor analiza el rol de la comunicación a través de Internet, amplificando este discurso y haciéndolo menos susceptible a la crítica, presentando algunos de sus principales argumentos difundidos por agentes antivacunas en sus discusiones. El trabajo concluye con un texto preliminar sobre las posibles respuestas para este fenómeno cada vez más preocupante.


Resumo: Este ensaio discute o ressurgimento do ativismo antivacina nos últimos anos, com base na literatura e na experiência do próprio autor. Depois de abordar os possíveis motivos pelo ressurgimento desses movimentos e suas consequências, o autor analisa o papel da comunicação via Internet na amplificação desse discurso, tornando-o menos sensível a críticas, e apresenta alguns dos principais argumentos adotados pelos ativistas antivacina. O texto conclui com um esboço das possíveis respostas a esse fenômeno, cada vez mais preocupante.


Asunto(s)
Humanos , Internet , Brasil
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.2): e00222919, 2020. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1132885

RESUMEN

Resumo: O Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, de forma compartilhada com as secretarias estaduais e municipais de saúde, vem se consolidando como uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública, com a conquista de resultados importantes, como a certificação de área livre da circulação do poliovírus selvagem, a eliminação da circulação do vírus da rubéola e pelo importante impacto na redução dos casos e mortes pelas doenças imunopreveníveis, a partir da sua criação em 1973. O Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas, de forma gratuita, com 15 vacinas para crianças, 9 para os adolescentes, cinco para os adultos e idosos. A partir dessa expansão do programa e da manutenção de elevadas coberturas vacinais, foi possível observar o rápido impacto na diminuição das doenças imunopreveníveis, mudando completamente o cenário epidemiológico dessas doenças no país, ao longo destas últimas quatro décadas. Atualmente, o país vive um contexto em que aumenta a parcela da população sem vacinação adequada. Na medida em que as doenças passam a não circular mais, justamente porque se mantiveram elevadas coberturas vacinais principalmente a partir dos anos 2000, muitas doenças tornaram-se desconhecidas, fazendo com que algumas pessoas não tenham noção do perigo representado por elas. É necessário, portanto, entender os múltiplos fatores que estão contribuindo para essa diminuição, criando, dessa forma, o risco de ressurgimento de doenças graves já controladas ou eliminadas na população.


Resumen: El Programa Nacional de Inmunizaciones de Brasil (PNI), coordinado por el Ministerio de la Salud, de forma compartida con Las secretarías estatales y municipales de salud, se ha consolidando como una de las principales y más relevantes intervenciones en salud pública, con la conquista de resultados importantes, como la certificación de área libre de la circulación del poliovirus salvaje, la eliminación de la circulación del virus de la rubeola, además de por el importante impacto en la reducción de los casos y muertes por enfermedades inmunoprevenibles, a partir de su creación en 1973. Brasil es uno de los países que ofrece el mayor número de vacunas, de forma gratuita, con 15 vacunas, 9 para adolescentes, 5 para adultos y ancianos. A partir de esta expansión del programa y del mantenimiento de elevadas coberturas de vacunación fue posible observar el rápido impacto en la disminución de las enfermedades inmunoprevenibles, cambiando completamente el escenario epidemiológico de esas enfermedades en el país, a lo largo de estas últimas cuatro décadas. Actualmente, el país vive un contexto en que aumenta la proporción de la población sin vacunación adecuada. A medida que las enfermedades pasan a no circular más, justamente porque se mantuvieron elevadas, principalmente a partir de la década del 2000, muchas enfermedades se convirtieron en desconocidas, provocando que algunas personas no tengan noción del peligro representado por ellas. Es necesario, por tanto, entender los múltiples factores que están contribuyendo a esta disminución, creando, de esta forma, el riesgo de resurgimiento de enfermedades graves ya controladas o eliminadas de la población.


Abstract: The Brazilian National Immunization Program (PNI, in Portuguese) is coordinated by the Ministry of Health in cooperation with state and municipal health departments. Since the program's creation in 1973, it has become one of the country's most relevant public health interventions, having produced important results such as certification of Brazil as free of wild poliovirus circulation, the elimination rubella virus circulation, and an important reduction in cases and deaths from vaccine-preventable diseases. Brazil is one of the countries that offers the most vaccines free of cost to the population, with 15 vaccines for children, 9 for adolescents, and 5 for adults and the elderly. The program's expansion and the maintenance of high vaccination coverage rates led to a rapid decrease in vaccine-preventable diseases, completely changing the epidemiological scenario of these diseases in Brazil in the last four decades. The country is currently witnessing an increasing share of the population without adequate vaccination. To the extent that these diseases are no longer circulating, precisely because of the high vaccination coverage rates, especially since the early 2000s, many of them are now unknown to the population. As a result, many people have no notion of the danger these diseases represent. We thus need to understand the multiple factors contributing to this decrease in coverage, which has created the risk of resurgence of serious diseases that had already been controlled or eliminated in Brazil.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Adolescente , Adulto , Anciano , Vacunas , Vacunación , Brasil/epidemiología , Inmunización , Programas de Inmunización
16.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 96, 2018. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-979020

RESUMEN

ABSTRACT The successful Programa Nacional de Imunizações do Brasil (Brazilian National Immunization Program) has been experiencing a major challenge with regard to vaccination coverage for children, which has been dropping. Several aspects are related, but certainly vaccine hesitancy has been strengthening itself as one of the main concerns of Brazilian public administrators and researchers. Vaccine hesitancy is the delay in acceptance or refusal despite having the recommended vaccines available in health services, being a phenomenon that varies over time, over location and over types of vaccines. Hesitant individuals are between the two poles of total acceptance and refusal of vaccination. Vaccine hesitancy is nothing new in European and North-American countries, and even in Brazil, it has been studied even if under another name. The drop of vaccination coverage observed from 2016 on reiterates the relevance of the theme, which must be better understood through scientific research.


RESUMO O exitoso Programa Nacional de Imunizações do Brasil tem vivenciado grande desafio com relação às coberturas vacinais infantis, que têm apresentado queda. Diversos aspectos estão relacionados, mas certamente a hesitação vacinal vem se fortalecendo como uma das principais preocupações dos gestores e pesquisadores brasileiros. Hesitação vacinal é o atraso em aceitar ou a recusa das vacinas recomendadas quando elas estão disponíveis nos serviços de saúde, sendo um fenômeno que varia ao longo do tempo, do local e dos tipos de vacinas. Indivíduos hesitantes situam-se entre os dois polos de aceitação e recusa total da vacinação. A hesitação vacinal não é novidade em países europeus e norte-americanos e, mesmo no Brasil, ela já vem sendo estudada ainda que sob outra denominação. A queda das coberturas vacinais observadas a partir de 2016 reitera a relevância do tema, que deve ser mais bem compreendido por meio de investigações científicas.


Asunto(s)
Humanos , Cobertura de Vacunación/tendencias , Cobertura de Vacunación/estadística & datos numéricos , Negativa a la Vacunación/tendencias , Negativa a la Vacunación/estadística & datos numéricos , Poliomielitis/prevención & control , Tétanos/prevención & control , Factores de Tiempo , Brasil , Vacuna Antisarampión , Vacuna contra Difteria, Tétanos y Tos Ferina , Tos Ferina/prevención & control , Factores de Riesgo , Programas de Inmunización/tendencias , Programas de Inmunización/estadística & datos numéricos , Vacunas contra Poliovirus , Difteria/prevención & control , Movimiento Anti-Vacunación/tendencias , Sarampión/prevención & control
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