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1.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1475549

RESUMEN

An expressive area is cultivated during winter with black oat (Avena strigosa Schreb.) in Rio Grande do Sul State, Brazil, which provides a dense cover, affecting weed growth in soybean fields. Management systems for oat straw are variable, depending on the farmer's available equipment and desired management effects. The objective of this study was to evaluate black oat straw management effects on weed suppression and soybean yield. The experiment was carried out during 1997/98 growing season, at the Federal University of Santa Maria, Santa Maria, RS, on a typic Hapludalf soil. A completely randomized block design was used in a split-plot distribution with five replications. The straw managements were assigned as main plots: (i) combine harvested; (ii) not managed, stand-up straw; (iii) rolled with a knife-roll; (iv) disked; (v) mowed; (vi) without straw and no weed control; (vii) without straw and with weed control. The split plots consisted of with and without post-emergency herbicide control of weeds . Above ground weed dry biomass, density of weeds and soybean grain yield were measured. The black oat straw management tested had no effect on total weed density and Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc. density until 15 days after soybean seeding. Management disked and without straw and no weed control reduced total weed biomass and B. plantaginea biomass, with the option of post-emergency herbicide control. Management combine harvested, stand-up straw, mowed and without straw and weed control were efficient in weed suppression, presenting no differences for the treatments with the option of weed control in post-emergency. Management combine harvested, stand-up straw, rolled with a knife roll, disked and mowed neither affect grain moisture at harvest nor the first legume height insertion. However, grain moisture at harvest was higher in treatment without straw and no weed control and lower in treatment without straw and weed control.


A aveia preta é cultivada durante o inverno numa expressiva área do Rio Grande do Sul, proporcionando uma cobertura densa, a qual exerce efeitos sobre o crescimento das plantas daninhas e no rendimento da cultura da soja. O manejo da palha da aveia é bastante variável, sendo determinado mais em função da disponibilidade de equipamentos do que pelo seu efeito na palha. Objetivou-se, através deste estudo, avaliar os efeitos de diferentes manejos da palha de aveia preta (Avena strigosa Schreb.) sobre as plantas daninhas e no rendimento de grãos de soja no sistema de semeadura direta. Um experimento foi instalado em área da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS, Brasil, num solo ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com parcelas subdivididas com cinco repetições. Nas parcelas principais, foram distribuídos os manejos de palha: (i) palha picada e distribuída; (ii) palha em pé; (iii) palha rolada; (iv) palha gradeada ; (v) palha roçada; (vi) sem palha, sem invasoras e (vii) sem palha, com invasoras. Nas subparcelas, foram alocados os tratamentos com e sem controle químico em pós-emergência das plantas daninhas. Determinaram-se densidade e massa seca das plantas daninhas, umidade e rendimento de grãos de soja, e altura de inserção do primeiro legume. Os manejos da palha de aveia preta testados não afetaram a densidade de plantas de papuã e de plantas daninhas em geral emergidas até os 15 dias após a semeadura. O rendimento de grãos nos manejos palha picada e distribuída, palha em pé, palha roçada e sem palha sem invasoras não diferiram da opção de controle das plantas daninhas em pós-emergência, demonstrando que as plantas desses manejos foram mais eficientes em conviver com as plantas daninhas que as plantas dos demais. Os manejos palha rolada, palha gradeada e sem palha com invasoras proporcionaram incremento no rendimento de grãos de soja com a opção de controle das plantas daninhas em 31, 37 e 76%, respectivamente. Os tipos de manejos da palha de aveia preta não afetaram a altura de inserção do primeiro legume nem a umidade dos grãos na colheita. Os manejos da palha de aveia preta não alteraram a densidade de plantas daninhas, mas a presença de palha exerceu efeitos supressivos sobre as mesmas, reduzindo a massa seca de papuã por unidade de área e do número de plantas daninhas, com exceção do manejo palha gradeada.

2.
Ci. Rural ; 31(2)2001.
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-703787

RESUMEN

An expressive area is cultivated during winter with black oat (Avena strigosa Schreb.) in Rio Grande do Sul State, Brazil, which provides a dense cover, affecting weed growth in soybean fields. Management systems for oat straw are variable, depending on the farmer's available equipment and desired management effects. The objective of this study was to evaluate black oat straw management effects on weed suppression and soybean yield. The experiment was carried out during 1997/98 growing season, at the Federal University of Santa Maria, Santa Maria, RS, on a typic Hapludalf soil. A completely randomized block design was used in a split-plot distribution with five replications. The straw managements were assigned as main plots: (i) combine harvested; (ii) not managed, stand-up straw; (iii) rolled with a knife-roll; (iv) disked; (v) mowed; (vi) without straw and no weed control; (vii) without straw and with weed control. The split plots consisted of with and without post-emergency herbicide control of weeds . Above ground weed dry biomass, density of weeds and soybean grain yield were measured. The black oat straw management tested had no effect on total weed density and Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc. density until 15 days after soybean seeding. Management disked and without straw and no weed control reduced total weed biomass and B. plantaginea biomass, with the option of post-emergency herbicide control. Management combine harvested, stand-up straw, mowed and without straw and weed control were efficient in weed suppression, presenting no differences for the treatments with the option of weed control in post-emergency. Management combine harvested, stand-up straw, rolled with a knife roll, disked and mowed neither affect grain moisture at harvest nor the first legume height insertion. However, grain moisture at harvest was higher in treatment without straw and no weed control and lower in treatment without straw and weed control.


A aveia preta é cultivada durante o inverno numa expressiva área do Rio Grande do Sul, proporcionando uma cobertura densa, a qual exerce efeitos sobre o crescimento das plantas daninhas e no rendimento da cultura da soja. O manejo da palha da aveia é bastante variável, sendo determinado mais em função da disponibilidade de equipamentos do que pelo seu efeito na palha. Objetivou-se, através deste estudo, avaliar os efeitos de diferentes manejos da palha de aveia preta (Avena strigosa Schreb.) sobre as plantas daninhas e no rendimento de grãos de soja no sistema de semeadura direta. Um experimento foi instalado em área da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS, Brasil, num solo ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com parcelas subdivididas com cinco repetições. Nas parcelas principais, foram distribuídos os manejos de palha: (i) palha picada e distribuída; (ii) palha em pé; (iii) palha rolada; (iv) palha gradeada ; (v) palha roçada; (vi) sem palha, sem invasoras e (vii) sem palha, com invasoras. Nas subparcelas, foram alocados os tratamentos com e sem controle químico em pós-emergência das plantas daninhas. Determinaram-se densidade e massa seca das plantas daninhas, umidade e rendimento de grãos de soja, e altura de inserção do primeiro legume. Os manejos da palha de aveia preta testados não afetaram a densidade de plantas de papuã e de plantas daninhas em geral emergidas até os 15 dias após a semeadura. O rendimento de grãos nos manejos palha picada e distribuída, palha em pé, palha roçada e sem palha sem invasoras não diferiram da opção de controle das plantas daninhas em pós-emergência, demonstrando que as plantas desses manejos foram mais eficientes em conviver com as plantas daninhas que as plantas dos demais. Os manejos palha rolada, palha gradeada e sem palha com invasoras proporcionaram incremento no rendimento de grãos de soja com a opção de controle das plantas daninhas em 31, 37 e 76%, respectivamente. Os tipos de manejos da palha de aveia preta não afetaram a altura de inserção do primeiro legume nem a umidade dos grãos na colheita. Os manejos da palha de aveia preta não alteraram a densidade de plantas daninhas, mas a presença de palha exerceu efeitos supressivos sobre as mesmas, reduzindo a massa seca de papuã por unidade de área e do número de plantas daninhas, com exceção do manejo palha gradeada.

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