RESUMEN
Aedes aegypti (L.) (Diptera: Culicidae) is one of the main vectors of arboviruses, including dengue, Zika, and chikungunya. It almost exclusively inhabits urban areas. Both sexes feed on plant carbohydrates, although for males, this is their only food source. In the case of floral nectars, mosquitoes locate plant sugar sources assisted by volatile compounds. In this work, we found that the floral scent of Senecio madagascariensis elicited a behavioral response in males; therefore, we focused on identifying the volatiles emitted by these flowers. The terpenes (±)-α-pinene, ß-pinene, sabinene, and phellandrene and 1-alkenes 1-undecene, and 1-nonene were identified. To determine which compounds are bioactive, pure synthetic lures were assessed using an olfactometer. Only the main compound 1-nonene was an attractant for males. Since our goal was the introduction of synthetic floral-based attractants in toxic sugar-baited traps, we formulated 1-nonene in solid paraffin and stearin matrices to obtain a controlled release system. The bioassay with a toxicological end point showed that the incorporation of a feeding attractant to the toxic sugar trap increased overall mortality. These results suggest that it is possible to use plant volatile compounds or flower cuttings as male Ae. aegypti attractants to improve the efficacy of baited traps.
Asunto(s)
Aedes , Senecio , Infección por el Virus Zika , Virus Zika , Masculino , Femenino , Animales , Aedes/fisiología , Control de Mosquitos/métodos , Odorantes , Mosquitos Vectores/fisiología , Feromonas , Azúcares , FloresRESUMEN
Com o objetivo de testar diferentes formas de controle de Senecio madagascariensis foram realizados três experimentos. No primeiro, 40 ovinos foram colocados em uma área de quatro hectares por 90 dias, com infestação média e alta por S. madagascariensis. A área após este período foi dessecada com glifosato (Roundup®) e semeada com Lotus corniculatus L. (cornichão), Trifolium repens (trevo branco), Medicago sativa (alfafa) e Festuca arundinacea Schreb. (festuca) por plantio direto. Os ovinos, após oito meses, retornaram a área por mais 90 dias. O segundo experimento foi realizado com 10 ovinos em pastejo por 30 dias com 60 dias de descanso em três áreas de 0,5 hectares cada uma, com infestação baixa, média e alta por S. madagascariensis. O terceiro experimento foi realizado utilizando-se dessecação, aração e plantio de pastagens (leguminosas e gramíneas) por três vezes consecutivas, sem utilização de ovinos em uma área invadida pela planta. Para o controle de S. brasiliensis e outras espécies do gênero, um quarto experimento foi realizado em uma propriedade rural com histórico de intoxicação por Senecio spp. em bovinos. Foram utilizados 86 ovinos, que permaneceram em uma área de 90 hectares durante um ano. Os resultados destes experimentos demonstraram que os ovinos consomem S. madagascariensis e diminuem a quantidade de planta em áreas infestadas. Por outro lado, evidenciou-se também que S. madagascariensis para ser controlado de forma eficiente necessita de pastejo contínuo com pelo menos quatro ovinos por ha. As práticas como dessecação com herbicidas, aração e plantio de pastagem podem auxiliar na eliminação da planta a longo prazo. Em áreas de infestação por S. brasiliensis a roçagem pode ser uma prática eficiente, principalmente pelo porte alto da planta, pois facilita o consumo pelos ovinos.(AU)
In order to test different technics to control Senecio madagascariensis, three experiments were carried out. In the first, 40 sheep were placed in an area of four hectares for 90 days, with medium/high levels of infestation by the plant. The area after this period was desiccated with glyphosate (Roundup®) and seeded with Lotus corniculatus L., Trifolium repens, Medicago sativa and Festuca arundinacea Schreb. by direct seeding. After eight months, sheep returned to the area for another 90 days. The second experiment was conducted with 10 sheep grazing for 30 days and 60 days' rest, in three areas of 0.5 hectares each, with low, medium and high levels of S. madagascariensis infestation. The third experiment was carried out using drying, plowing and cultivated pasture (legumes and grasses) for three consecutive times without the use of sheep in an area infested by the plant. For the control of S. brasiliensis and other species of the genus, a fourth experiment was performed on a farm with history of intoxication by Senecio spp. in cattle. Eighty-six sheep were used in an area of 90 hectares for a year. The results of these experiments demonstrated that sheep consume and decrease the amount of S. madagascariensis in infested areas. Furthermore, it also indicated that S. madagascariensis to be efficiently controlled requires continuous grazing with at least four sheep per hectare. Practices as drying the pastures with herbicides, tillage and pasture planting can help eliminate the plant in long-term plan. In areas with S. brasiliensis infestation mowing can be an effective practice, mainly due to the high size of the plant, since it facilitates consumption by sheep.(AU)
Asunto(s)
Animales , Intoxicación por Plantas/veterinaria , Plantas Tóxicas/envenenamiento , Senecio/toxicidad , Ovinos , Asteraceae/toxicidad , PastizalesRESUMEN
Com o objetivo de testar diferentes formas de controle de Senecio madagascariensis foram realizados três experimentos. No primeiro, 40 ovinos foram colocados em uma área de quatro hectares por 90 dias, com infestação média e alta por S. madagascariensis. A área após este período foi dessecada com glifosato (Roundup®) e semeada com Lotus corniculatus L. (cornichão), Trifolium repens (trevo branco), Medicago sativa (alfafa) e Festuca arundinacea Schreb. (festuca) por plantio direto. Os ovinos, após oito meses, retornaram a área por mais 90 dias. O segundo experimento foi realizado com 10 ovinos em pastejo por 30 dias com 60 dias de descanso em três áreas de 0,5 hectares cada uma, com infestação baixa, média e alta por S. madagascariensis. O terceiro experimento foi realizado utilizando-se dessecação, aração e plantio de pastagens (leguminosas e gramíneas) por três vezes consecutivas, sem utilização de ovinos em uma área invadida pela planta. Para o controle de S. brasiliensis e outras espécies do gênero, um quarto experimento foi realizado em uma propriedade rural com histórico de intoxicação por Senecio spp. em bovinos. Foram utilizados 86 ovinos, que permaneceram em uma área de 90 hectares durante um ano. Os resultados destes experimentos demonstraram que os ovinos consomem S. madagascariensis e diminuem a quantidade de planta em áreas infestadas. Por outro lado, evidenciou-se também que S. madagascariensis para ser controlado de forma eficiente necessita de pastejo contínuo com pelo menos quatro ovinos por ha. As práticas como dessecação com herbicidas, aração e plantio de pastagem podem auxiliar na eliminação da planta a longo prazo. Em áreas de infestação por S. brasiliensis a roçagem pode ser uma prática eficiente, principalmente pelo porte alto da planta, pois facilita o consumo pelos ovinos.(AU)
In order to test different technics to control Senecio madagascariensis, three experiments were carried out. In the first, 40 sheep were placed in an area of four hectares for 90 days, with medium/high levels of infestation by the plant. The area after this period was desiccated with glyphosate (Roundup®) and seeded with Lotus corniculatus L., Trifolium repens, Medicago sativa and Festuca arundinacea Schreb. by direct seeding. After eight months, sheep returned to the area for another 90 days. The second experiment was conducted with 10 sheep grazing for 30 days and 60 days' rest, in three areas of 0.5 hectares each, with low, medium and high levels of S. madagascariensis infestation. The third experiment was carried out using drying, plowing and cultivated pasture (legumes and grasses) for three consecutive times without the use of sheep in an area infested by the plant. For the control of S. brasiliensis and other species of the genus, a fourth experiment was performed on a farm with history of intoxication by Senecio spp. in cattle. Eighty-six sheep were used in an area of 90 hectares for a year. The results of these experiments demonstrated that sheep consume and decrease the amount of S. madagascariensis in infested areas. Furthermore, it also indicated that S. madagascariensis to be efficiently controlled requires continuous grazing with at least four sheep per hectare. Practices as drying the pastures with herbicides, tillage and pasture planting can help eliminate the plant in long-term plan. In areas with S. brasiliensis infestation mowing can be an effective practice, mainly due to the high size of the plant, since it facilitates consumption by sheep.(AU)
Asunto(s)
Animales , Intoxicación por Plantas/veterinaria , Plantas Tóxicas/envenenamiento , Senecio/toxicidad , Ovinos , Pastizales , Asteraceae/toxicidadRESUMEN
ABSTRACT: In order to test different technics to control Senecio madagascariensis, three experiments were carried out. In the first, 40 sheep were placed in an area of four hectares for 90 days, with medium/high levels of infestation by the plant. The area after this period was desiccated with glyphosate (Roundup®) and seeded with Lotus corniculatus L., Trifolium repens, Medicago sativa and Festuca arundinacea Schreb. by direct seeding. After eight months, sheep returned to the area for another 90 days. The second experiment was conducted with 10 sheep grazing for 30 days and 60 days rest, in three areas of 0.5 hectares each, with low, medium and high levels of S. madagascariensis infestation. The third experiment was carried out using drying, plowing and cultivated pasture (legumes and grasses) for three consecutive times without the use of sheep in an area infested by the plant. For the control of S. brasiliensis and other species of the genus, a fourth experiment was performed on a farm with history of intoxication by Senecio spp. in cattle. Eighty-six sheep were used in an area of 90 hectares for a year. The results of these experiments demonstrated that sheep consume and decrease the amount of S. madagascariensis in infested areas. Furthermore, it also indicated that S. madagascariensis to be efficiently controlled requires continuous grazing with at least four sheep per hectare. Practices as drying the pastures with herbicides, tillage and pasture planting can help eliminate the plant in long-term plan. In areas with S. brasiliensis infestation mowing can be an effective practice, mainly due to the high size of the plant, since it facilitates consumption by sheep.
RESUMO: Com o objetivo de testar diferentes formas de controle de Senecio madagascariensis foram realizados três experimentos. No primeiro, 40 ovinos foram colocados em uma área de quatro hectares por 90 dias, com infestação média e alta por S. madagascariensis. A área após este período foi dessecada com glifosato (Roundup®) e semeada com Lotus corniculatus L. (cornichão), Trifolium repens (trevo branco), Medicago sativa (alfafa) e Festuca arundinacea Schreb. (festuca) por plantio direto. Os ovinos, após oito meses, retornaram a área por mais 90 dias. O segundo experimento foi realizado com 10 ovinos em pastejo por 30 dias com 60 dias de descanso em três áreas de 0,5 hectares cada uma, com infestação baixa, média e alta por S. madagascariensis. O terceiro experimento foi realizado utilizando-se dessecação, aração e plantio de pastagens (leguminosas e gramíneas) por três vezes consecutivas, sem utilização de ovinos em uma área invadida pela planta. Para o controle de S. brasiliensis e outras espécies do gênero, um quarto experimento foi realizado em uma propriedade rural com histórico de intoxicação por Senecio spp. em bovinos. Foram utilizados 86 ovinos, que permaneceram em uma área de 90 hectares durante um ano. Os resultados destes experimentos demonstraram que os ovinos consomem S. madagascariensis e diminuem a quantidade de planta em áreas infestadas. Por outro lado, evidenciou-se também que S. madagascariensis para ser controlado de forma eficiente necessita de pastejo contínuo com pelo menos quatro ovinos por ha. As práticas como dessecação com herbicidas, aração e plantio de pastagem podem auxiliar na eliminação da planta a longo prazo. Em áreas de infestação por S. brasiliensis a roçagem pode ser uma prática eficiente, principalmente pelo porte alto da planta, pois facilita o consumo pelos ovinos.
RESUMEN
Descrevem-se dois surtos de intoxicação por Senecio madagascariensis Poir. diagnosticados em bovinos em outubro de 2013 na região sul do Rio Grande do Sul. A morbidade foi de 3,2% e de 6,1% respectivamente e a letalidade foi de 100%. Um terceiro caso da intoxicação ocorreu em uma propriedade na qual de 54 bovinos um morreu com sinais clínicos da intoxicação. Em todos os casos, os bovinos estavam em áreas altamente infestas por S. madagascariensis que se encontrava em floração. Os sinais clínicos caracterizaram-se por diarreia, tenesmo, opistótono e emagrecimento progressivo e a morte ocorreu entre 10 e 15 dias após o início dos sinais clínicos. Nas necropsias as lesões eram de edema do mesentério, das paredes do abomaso e do rúmen, e das paredes da vesícula biliar, além de fígado firme e com aspecto marmorizado. Histologicamente havia no fígado proliferação de tecido conjuntivo fibroso, principalmente nos espaços porta, megalocitose e hiperplasia de ductos biliares. A observação de grande quantidade de S. madagascariensis em várias propriedades nos municípios de Arroio Grande, Pedro Osório e Capão do Leão a partir do ano 2013 sugere que esta planta está em pleno processo de adaptação e disseminação nesta região e que outros surtos podem ocorrer nos próximos anos. Os surtos relatados aparentemente resultaram do consumo da planta durante o outono/inverno de 2013, quando a mesma estava já em floração. A quantificação dos alcaloides revelou a presença de 500 µg/g e 4000µg/g de planta seca de alcaloides pirrolizidínicos em duas das três propriedades com casos de seneciose. Acredita-se que a grande quantidade de planta existente nas áreas onde os animais estavam e a quantidade de alcaloides presentes na mesma foram fatores que determinaram a ocorrência dos surtos.(AU)
Two outbreaks of Senecio madagascariensis poisoning in cattle occurred in October 2013 in southern Brazil. Morbidity rate ranged were 3.2% and 6.1%, and lethality rate was 100%. A third case of poisoning occurred on a property in which out of 54 cattle one died with clinical signs of intoxication. In all cases, the cattle were in areas highly infested by S. madagascariensis that was in bloom. The clinical signs were diarrhea, tenesmus, opisthotonus, and progressive weight loss. Death occurred between 10 and 15 days after the onset of clinical signs. At necropsy, lesions were edema in the mesentery, in the wall of the rumen and abomasum, and in the walls of the gall bladder; the liver was firm with marbled aspect. Histologically, the liver had proliferation of fibrous connective tissue, especially in portal areas, hepatomegalocytosis, and bile duct hyperplasia. The observation of large number of S. madagascariensis in several farms in the counties of Arroio Grande, Pedro Osório and Capão do Leão reinforces that this plant is in the process of adaptation and dissemination in this region and that other outbreaks may occur in coming years. The cases reported here apparently resulted from the consumption of the plant during the fall/winter of 2013, when it was in bloom. The quantification of alkaloids in S. madagascariensis revealed the presence of 500µg/g and 4000µg/g of pyrrolizidine alkaloids in the dry plant from two properties. It is believed that the large amount of the plant in the areas where the animals were and the amount of pyrrolizidine alkaloids found were factors that contributed to the occurrence of outbreaks.(AU)
Asunto(s)
Animales , Bovinos , Bovinos , Intoxicación por Plantas/veterinaria , Asteraceae/envenenamiento , Síntomas Toxicológicos/envenenamiento , Alcaloides de Pirrolicidina , Enfermedad Hepática Inducida por Sustancias y Drogas/veterinariaRESUMEN
Descrevem-se dois surtos de intoxicação por Senecio madagascariensis Poir. diagnosticados em bovinos em outubro de 2013 na região sul do Rio Grande do Sul. A morbidade foi de 3,2% e de 6,1% respectivamente e a letalidade foi de 100%. Um terceiro caso da intoxicação ocorreu em uma propriedade na qual de 54 bovinos um morreu com sinais clínicos da intoxicação. Em todos os casos, os bovinos estavam em áreas altamente infestas por S. madagascariensis que se encontrava em floração. Os sinais clínicos caracterizaram-se por diarreia, tenesmo, opistótono e emagrecimento progressivo e a morte ocorreu entre 10 e 15 dias após o início dos sinais clínicos. Nas necropsias as lesões eram de edema do mesentério, das paredes do abomaso e do rúmen, e das paredes da vesícula biliar, além de fígado firme e com aspecto marmorizado. Histologicamente havia no fígado proliferação de tecido conjuntivo fibroso, principalmente nos espaços porta, megalocitose e hiperplasia de ductos biliares. A observação de grande quantidade de S. madagascariensis em várias propriedades nos municípios de Arroio Grande, Pedro Osório e Capão do Leão a partir do ano 2013 sugere que esta planta está em pleno processo de adaptação e disseminação nesta região e que outros surtos podem ocorrer nos próximos anos. Os surtos relatados aparentemente resultaram do consumo da planta durante o outono/inverno de 2013, quando a mesma estava já em floração. A quantificação dos alcaloides revelou a presença de 500 µg/g e 4000µg/g de planta seca de alcaloides pirrolizidínicos em duas das três propriedades com casos de seneciose. Acredita-se que a grande quantidade de planta existente nas áreas onde os animais estavam e a quantidade de alcaloides presentes na mesma foram fatores que determinaram a ocorrência dos surtos...
Two outbreaks of Senecio madagascariensis poisoning in cattle occurred in October 2013 in southern Brazil. Morbidity rate ranged were 3.2% and 6.1%, and lethality rate was 100%. A third case of poisoning occurred on a property in which out of 54 cattle one died with clinical signs of intoxication. In all cases, the cattle were in areas highly infested by S. madagascariensis that was in bloom. The clinical signs were diarrhea, tenesmus, opisthotonus, and progressive weight loss. Death occurred between 10 and 15 days after the onset of clinical signs. At necropsy, lesions were edema in the mesentery, in the wall of the rumen and abomasum, and in the walls of the gall bladder; the liver was firm with marbled aspect. Histologically, the liver had proliferation of fibrous connective tissue, especially in portal areas, hepatomegalocytosis, and bile duct hyperplasia. The observation of large number of S. madagascariensis in several farms in the counties of Arroio Grande, Pedro Osório and Capão do Leão reinforces that this plant is in the process of adaptation and dissemination in this region and that other outbreaks may occur in coming years. The cases reported here apparently resulted from the consumption of the plant during the fall/winter of 2013, when it was in bloom. The quantification of alkaloids in S. madagascariensis revealed the presence of 500µg/g and 4000µg/g of pyrrolizidine alkaloids in the dry plant from two properties. It is believed that the large amount of the plant in the areas where the animals were and the amount of pyrrolizidine alkaloids found were factors that contributed to the occurrence of outbreaks...
Asunto(s)
Animales , Bovinos , Asteraceae/envenenamiento , Bovinos , Intoxicación por Plantas/veterinaria , Síntomas Toxicológicos/envenenamiento , Enfermedad Hepática Inducida por Sustancias y Drogas/veterinaria , Alcaloides de PirrolicidinaRESUMEN
Since poisoning by Senecio spp. is one of the main causes of cattle death in southern Brazil, control of these plants is a priority for the local livestock production. After the pasture has been mowed, grazing by 16 sheep was efficient for controlling Senecio brasiliensis and Senecio madagascariensis populations in a 5.5-hectare area that had long been severely infested with these species. A total of 28,629 plants among S. brasiliensis (flower-of-souls, 10,122) and S.madagascariensis (fireweed, 18,507) were almost completely eliminated in a two-year period. The number of sheep was kept at 3.0 stock units/ha, but a variable number of cattle were temporarily stocked according to pasture availability. The major sanitary practice applied to the sheep was anthelmintic administration. Liver biopsies taken from sheep and cattle before and after experimental period didn't reveal any change associable with seneciosis. The performance levels of the sheep were comparable to those observed in flocks managed under traditional extensive grazing systems in southern Brazil.
As intoxicações por Senecio spp. estão entre as principais causas de morte de bovinos no sul do Brasil; portanto, o controle dessas plantas é prioridade para a pecuária local. Depois de uma roçada, o pastejo por 16 ovinos controlou, eficientemente, populações de Senecio brasiliensis e Senecio madagascariensis em uma área de 5,5 hectares, a qual havia se mantido, por oito anos consecutivos, severamente, infestada por essas espécies. Um total de 28.629 plantas, entre S. brasiliensis (10.122) e S.madagascariensis (18.507) foi, virtualmente, eliminado em um período de dois anos. O número de ovelhas foi mantido em três unidades /hectare, mas variáveis lotações de bovinos foram associadas com a disponibilidade de forragem. As principais práticas de manejo sanitário aplicadas aos ovinos foram administrações de anti-helmínticos. Biópsias hepáticas, colhidas antes e após o período de estudo, não revelaram qualquer alteração associável com seneciose. Os níveis de desempenho dos ovinos foram comparáveis aos observados em rebanhos manejados em sistemas extensivos tradicionais no sul do Brasil.
Asunto(s)
Animales , Bovinos , Intoxicación por Plantas/veterinaria , Pastizales , Ovinos , Solanaceae/toxicidad , Antihelmínticos/administración & dosificaciónRESUMEN
Since poisoning by Senecio spp. is one of the main causes of cattle death in southern Brazil, control of these plants is a priority for the local livestock production. After the pasture has been mowed, grazing by 16 sheep was efficient for controlling Senecio brasiliensis and Senecio madagascariensis populations in a 5.5-hectare area that had long been severely infested with these species. A total of 28,629 plants among S. brasiliensis (flower-of-souls, 10,122) and S.madagascariensis (fireweed, 18,507) were almost completely eliminated in a two-year period. The number of sheep was kept at 3.0 stock units/ha, but a variable number of cattle were temporarily stocked according to pasture availability. The major sanitary practice applied to the sheep was anthelmintic administration. Liver biopsies taken from sheep and cattle before and after experimental period didn't reveal any change associable with seneciosis. The performance levels of the sheep were comparable to those observed in flocks managed under traditional extensive grazing systems in southern Brazil.(AU)
As intoxicações por Senecio spp. estão entre as principais causas de morte de bovinos no sul do Brasil; portanto, o controle dessas plantas é prioridade para a pecuária local. Depois de uma roçada, o pastejo por 16 ovinos controlou, eficientemente, populações de Senecio brasiliensis e Senecio madagascariensis em uma área de 5,5 hectares, a qual havia se mantido, por oito anos consecutivos, severamente, infestada por essas espécies. Um total de 28.629 plantas, entre S. brasiliensis (10.122) e S.madagascariensis (18.507) foi, virtualmente, eliminado em um período de dois anos. O número de ovelhas foi mantido em três unidades /hectare, mas variáveis lotações de bovinos foram associadas com a disponibilidade de forragem. As principais práticas de manejo sanitário aplicadas aos ovinos foram administrações de anti-helmínticos. Biópsias hepáticas, colhidas antes e após o período de estudo, não revelaram qualquer alteração associável com seneciose. Os níveis de desempenho dos ovinos foram comparáveis aos observados em rebanhos manejados em sistemas extensivos tradicionais no sul do Brasil.(AU)
Asunto(s)
Animales , Ovinos , Pastizales , Solanaceae/toxicidad , Bovinos , Intoxicación por Plantas/veterinaria , Antihelmínticos/administración & dosificaciónRESUMEN
In a dairy cattle herd in southern Brazil, 7 out of 554 cattle were affected and died due to Senecio madagascariensis poisoning. Clinical, pathological, and epidemiological findings in the affected cattle were indistinguishable from those usually seen in poisoning caused by other Senecio species. The plant invaded extensive areas in heavily stocked paddocks. Senecio madagascariensis had been spreading in this farm for the last three years, with no control strategy, because neither the farmers nor the local veterinarian knew about the potential risks of this Sernecio species.
Em um rebanho bovino leiteiro no Rio Grande do Sul, sete de 554 bovinos foram afetados e morreram devido à intoxicação por Senecio madagascariensis. Aspectos clínicos, patológicos e epidemiológicos observados nos bovinos afetados foram indistinguíveis daqueles usualmente observados em casos de intoxicações por outras espécies de Senecio. A planta invadiu extensas áreas em potreiros mantidos constantemente com altas lotações de bovinos. Senecio madagascariensis esteve se estabelecendo nesta propriedade pelos últimos três anos, sem que qualquer medida de controle fosse adotada pela equipe técnica do estabelecimento, que desconhecia o potencial tóxico dessa espécie de Senecio.
Asunto(s)
Animales , Bovinos , Intoxicación por Plantas , Senecio/envenenamiento , Alcaloides de Pirrolicidina/envenenamiento , Bovinos , Plantas TóxicasRESUMEN
In a dairy cattle herd in southern Brazil, 7 out of 554 cattle were affected and died due to Senecio madagascariensis poisoning. Clinical, pathological, and epidemiological findings in the affected cattle were indistinguishable from those usually seen in poisoning caused by other Senecio species. The plant invaded extensive areas in heavily stocked paddocks. Senecio madagascariensis had been spreading in this farm for the last three years, with no control strategy, because neither the farmers nor the local veterinarian knew about the potential risks of this Sernecio species.(AU)
Em um rebanho bovino leiteiro no Rio Grande do Sul, sete de 554 bovinos foram afetados e morreram devido à intoxicação por Senecio madagascariensis. Aspectos clínicos, patológicos e epidemiológicos observados nos bovinos afetados foram indistinguíveis daqueles usualmente observados em casos de intoxicações por outras espécies de Senecio. A planta invadiu extensas áreas em potreiros mantidos constantemente com altas lotações de bovinos. Senecio madagascariensis esteve se estabelecendo nesta propriedade pelos últimos três anos, sem que qualquer medida de controle fosse adotada pela equipe técnica do estabelecimento, que desconhecia o potencial tóxico dessa espécie de Senecio.(AU)