RESUMEN
Acupuncture promotes peripherical sensory stimulation and local and distant release of neuropeptides and can influence bone healing. The aim of this controlled and prospective clinical study was to evaluate the effects of electroacupuncture (EA) in bone healing and bone mineral content of canine radius-ulna fracture after closed reduction and external immobilization. Ten dogs with radius-ulna fractures were randomly allocated to 1 of 2 treatment groups. Group 1 dogs (n=5) received percutaneous EA immediately after closed reduction and external immobilization; after this first treatment, the frequency of application was twice a week during 4 weeks. Group 2 dogs (n=5) did not receive EA treatment. Radiographic score (RS) system and Radiographic optical densitometry (ROD) were used to assessment of fracture healing at the first day of clinical evaluation (M1), 30 days (M30) and 45 days after treatment (M45). Values of P<0.05 were considered significant. Mean±SD ROD values (mmAl) between groups 1 and 2 did not differ significantly (P=0.15) at all periods, respectively M1 values (4.94±0.94; 4.3±1.14), M30 (5.19±1,24; 4,91±1.45) and M45 (5.16±1.12; 5.31±1.71). Mean±SD RS values of group 1 at M30 (2.8±0.83) was significantly different (P=0.003) from M45 (4.6±0.54). However, mean±SD RS values of group 2 at M30 (4.4±1.51) was not significantly different (P=0.30) from M45 (5.16±0.75). Comparisons of mean±SD RS values between groups 1 and 2 showed no significant difference at M30 (P=0.07) and M45 (P=0.19). Results demonstrated that EA treatment did not accelerate bone healing and did not enhance bone mineral density in canine radius-ulna fracture during the 45 days of follow-up.
Acupuntura promove estimulação sensorial periférica e liberação de neuropeptídeos, podendo influenciar a consolidação óssea. O objetivo deste estudo clínico prospectivo foi avaliar os efeitos da eletroacupuntura (EA) na consolidação óssea e densidade mineral óssea em cães com fratura de rádio-ulna (FRU) após redução fechada e imobilização externa. Dez cães com FRU foram aleatoriamente destinados em dois grupos. Grupo 1 (n=5) recebeu EA percutânea imediatamente após a redução fechada e imobilização externa; após este primeiro momento, foram feitas aplicações duas vezes por semana durante 4 semanas. Grupo 2 (n=5) não recebeu EA. Um sistema de escore radiográfico (ER) e densitometria óptica radiográfica (DOR) foram utilizados para avaliar a consolidação da fratura no primeiro dia de avaliação clínica no hospital (M1), 30 dias (M30) e 45 dias (M45) após tratamento. O nível de significância adotado foi de 5%. Valores (média ±DP) de DOR (mmAl) entre os grupos 1 e 2 não tiveram diferença significativa (P=0.15) em todos os momentos, respectivamente valores de M1 (4.94±0.94; 4.3±1.14), M30 (5.19±1,24; 4,91±1.45) e M45 (5.16±1.12; 5.31±1.71). Média±DP de ER do grupo 1 no M30 (2.8±0.83) foi significativamente diferente (P=0.003) do M45 (4.6±0.54). Entretanto, média±DP de ER do grupo 2 no M30 (4.4±1.51) não teve diferença significativa (P=0.30) do M45 (5.16±0.75). Comparações dos valores de ER entre os grupos 1 e 2 não tiveram diferença significativa no M30 (P=0.07) e M45 (P=0.19). Conclui-se que a EA não acelerou a consolidação óssea e não aumentou a densidade mineral óssea em cães com FRU durante os 45 dias avaliados após o tratamento.