RESUMEN
Objetivo: o presente estudo analisa a descentralização federalista materializada por decisões do Supremo Tribunal Federal proferidas durante a pandemia do vírus Sars-CoV-2. Com isso, objetiva-se considerar a possibilidade da inclusão tácita do município à competência concorrente legislativa na área da saúde, a partir dos elementos de popularização e urgência. Metodologia: o estudo pautou-se em pesquisa bibliográfica doutrina jurídica e sanitária e legislativa, além da pesquisa ex post facto, com a análise das causas e dos efeitos da Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.341, da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 672 e da Ação Cível Originária 3.451, todas fundamentadas no federalismo cooperativo. Resultados: o reconhecimento do dever do município em legislar em defesa da saúde, especialmente na inércia dos demais entes e limitado apenas por agências reguladoras, e a existência do embate protelatório entre incompetência legislativa, urgência e popularização do sistema de saúde. Conclusão: concluiu-se pela inclusão tácita do município à competência legislativa na área da saúde pelas decisões do STF.
Objective: this study analyzes the federalist decentralization materialized by decisions of the Brazilian Supreme Federal Court rendered during the SARS-CoV-2 virus pandemic. In this context, the aim is to consider the possibility of tacitly including municipalities within the concurrent legislative competence in the area of health, based on the elements of popularization and urgency. Methods: the study is based on bibliographic research legal and public health doctrine and legislative research, as well as ex post facto research, analyzing the causes and effects of Direct Action of Unconstitutionality 6.341, Allegation of Violation of Fundamental Precept 672, and Original Civil Action 3.451, all grounded in cooperative federalism. Results: as a result, the recognition of the municipality's duty to legislate in defense of health, especially in the inertia of other entities and limited only by regulatory agencies, and the existence of a delaying clash between legislative incompetence, urgency and popularization of the health system. Conclusion: it was concluded that the municipality was tacitly included in the legislative competence in the area of health by the decisions of the STF.
Objetivo: el presente estudio analiza la descentralización federalista materializada por decisiones del Supremo Tribunal Federal pronunciadas durante la pandemia del virus Sars-CoV-2. Con esto, se busca considerar la posibilidad de la inclusión tácita del municipio en la competencia legislativa concurrente en el área de la salud, a partir de los elementos de popularización y urgencia. Metodología: el estudio se basó en investigación bibliográfica doctrina jurídica y sanitaria y legislativa, además de la investigación ex post facto, con el análisis de las causas y efectos de la Acción Directa de Inconstitucionalidad 6.341, la Alegación de Incumplimiento de Precepto Fundamental 672 y la Acción Civil Originaria 3.451, todas fundamentadas en el federalismo cooperativo. Resultados: en consecuencia, el reconocimiento del deber del municipio de legislar en defensa de la salud, especialmente en la inercia de otras entidades y limitada solo por las agencias reguladoras, y la existencia del choque dilatorio entre la incompetencia legislativa, urgencia y popularización del sistema de salud. Conclusíon: se concluye que el municipio está tácitamente incluido en la competencia legislativa en materia de salud por las decisiones del STF.
Asunto(s)
Derecho SanitarioRESUMEN
Na Amazônia, a política de saúde se encontra com um território de vida específico, caracterizado por um tecido social diverso, dinâmico e imigrante, transitando pelas águas e florestas. Nesse cenário, a vida é pujante, que vibra e faz acontecer um sistema de saúde amazônico, plural étnica e socialmente, biodiverso e culturalmente específico. Assim, é imperativo construirmos referencial teórico da saúde coletiva regional, bem como refletirmos e contextualizarmos o SUS com "DNA amazônico". Compreendemos ser esta uma referência para colaborar com o campo das ciências gerenciais que compõe o campo da saúde coletiva no Brasil, sem dissociar do desafio de realizar a gestão e as práticas das políticas de saúde por pesquisadores gestores da Amazônia. O 'fator amazônico' aqui apresentado roteiriza os desafios de se fazer saúde nessas diversas amazônias. Cenários de experiências promissoras no campo das políticas e planejamento aqui expressos podem contribuir com a comunicação entre gestore(a)s, pesquisadore(a)s e membros do controle social a vislumbrarem métodos e oportunidades de mudanças sistêmicas nas práticas assistenciais e nos modos de gerir a saúde na Amazônia.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Adulto Joven , Políticas, Planificación y Administración en Salud , Atención a la Salud , Política de Salud , Organización y Administración , Derivación y Consulta , Investigadores , Control Social Formal , Sistema Único de Salud , Bosques , Salud Pública , Comunicación , Ecosistema Amazónico , ExtremidadesRESUMEN
RESUMONas últimas quatro décadas e meia, a história da pandemia de HIV passou por várias fases que podem ser pensadas como ondas distintas em termos da resposta social e política que a pandemia gerou. Ao longo dessa história, houve batalhas importantes sobre os significados e interpretações que a resposta à pandemia produziu. Mas, especialmente na última década, parece haver uma crescente desconexão entre as alegações de sucesso feitas por muitas agências globais de saúde e formuladores de políticas e a realidade empírica que essas alegações encobrem. Este comentário argumenta que a 'ampliação' ('scale-up') da resposta à pandemia essencialmente chegou ao fim e enfatiza a importância de um debate político mais honesto sobre o estado atual da resposta global ao HIV. Argumenta que, a fim de melhor definir os rumos que tal resposta deve tomar no futuro, exige que pensemos criticamente sobre as formas como essa resposta se desenvolveu historicamente, que reconheçamos os avanços significativos alcançados nas últimas décadas, mas também que reconheçamos a encruzilhada a que chegou em meados da década de 2020.
Asunto(s)
Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida , Salud Global , Política de Salud , Humanos , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida/epidemiología , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida/prevención & control , Pandemias , Epidemias , Política , Infecciones por VIH/epidemiología , Infecciones por VIH/prevención & controlRESUMEN
Com muita alegria, apresentamos a vocês, leitoras e leitores, uma das primeiras produções oficiais da 17ª Conferência Nacional de Saúde (17ª CNS), realizada em Brasília (DF), em julho de 2023. Este livro é uma coletânea que reúne diversos capítulos das monitoras e monitores formados pelo curso "'Fazendo manhãs' para a saúde e a democracia: participação social e políticas de saúde" e que atuaram na etapa prática da 17ª CNS. Os capítulos são, na verdade, narrativas que discorrem sobre a vivência na conferência que, dentre muitas características, foi marcada pelo retorno da democracia. Nunca é excessivo ou tarde demais lembrar que superamos as tentativas nefastas que ameaçaram e colocaram em risco todas as vidas no período de 2019 a 2022. Superar a crise humanitária causada pela covid-19 e o governo fascista do período mencionado, responsável pela disseminação de "fake news", ódio e incitação à violência, são fatos lembrados pelos diversos autores do livro, desde a apresentação. Viver em sociedade implica necessariamente em viver politicamente, pois cada interação e decisão que tomamos contribui para a estruturação do ambiente social e para a busca contínua do bem-estar comum. Essa compreensão ampliada, apresentada de diversas formas nos capítulos, nos ajuda a reconhecer as esferas da vida e a assumir o nosso papel como agentes ativos na construção de comunidades mais justas e coesas e na defesa do SUS e da democracia.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , FemeninoRESUMEN
A história de vida de Albertina Soliani está envolvida em dois abraços. O da gente de sua cidadezinha natal na "baixa reggiana" e hoje também aquele da gente birmanesa, através de seus encontros com Aung San Suu Kyi. Entre Boretto e Rangoon se desenrola a narração deste livro, mais uma biografia pessoal ao fim do mandato parlamentar. É a reconstrução daquele tecido de relações de amizade, constelações de ideias, que com obstinação e misteriosas coligações contribuíram para a renovação da Igreja, da escola e da política na Itália. Um percurso não marcado de desilusões, como pelos obstáculos ao projeto do Ulivo, e as três derrotas políticas de Prodi, contadas sem reticências no juízo sobre as responsabilidades pessoais e dos partidos. Sempre com a esperança das sentinelas que olham para além da noite, para confiar o amanhecer às novas gerações. Albertina Soriani nasceu em Boretto (RE) em 10 de dezembro de 1944; vive e mora em Parma. Formou-se na Ação Católica e no clima do Concílio. Formou-se em Pedagogia na Universidade Católica de Milão. Ensinou na escola média e elementar e foi por 18 anos diretora didática do 13º Círculo de Parma, promovendo a intitulação da escola a Pilo Albertelli, o professor de Parma assassinado nas Fosse Ardeatine. A atividade profissional sempre uniu o empenho social e político. Se empenhou na valorização das mulheres, presidindo na segunda metade dos anos oitenta a Comissão de paridade da Emilia-Romagna e sucessivamente o Comitê Nacional para as Oportunidades Iguais do Ministério da Educação. Em 1995 participou, com a delegação governamental, da IV Conferência Mundial das Mulheres em Pequim, promovida pela ONU. Chamada por Romano Prodi, em 1996 fez parte de seu Governo como subsecretária da Educação. Em 2001 foi eleito ao Senado da República pelo Ulivo, no colégio eleitoral que englobava parte da província de Parma e de Reggio. Foi reeleita senadora em 2006 e confirmada em 2008 pelo Partido Democrático. Constituiu as associações parlamentares Amigos da Armênia e Amigos da Birmânia. Em 28 de fevereiro de 2013 encontrou em Naypyidaw, capital política do Myanmar, Aung San Suu Kyi, eleita parlamentar da Liga Nacional pela Democracia após sua libertação em 2010 e agora líder da oposição. Uma amizade e uma solidariedade que continuam. É presidente vicária do Comitê nacional para as celebrações do bicentenário do nascimento de Giuseppe Verdi.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , BiografíaRESUMEN
Lucía Vivanco Muñoz es terapeuta ocupacional, egresada de la Universidad de Chile en 1983 y una de las primeras en incursionar en la Terapia Ocupacional social y comunitaria en Chile. En esta entrevista, realizada por su colega Débora Grandón, analiza el desarrollo de la Terapia Ocupacional social y comunitaria a través de su incursión, a finales de la década de 1980 y durante los años 90, en áreas no tradicionales de la Terapia Ocupacional, como el acompañamiento a personas viviendo con VIH-SIDA, la desinstitucionalización de niñeces vulneradas y la reinserción en sus familias y comunidades. También, colaboró en el diseño de políticas públicas para la superación de la pobreza desde el Estado chileno y en otros países, en su rol de consultora para el Banco Mundial. Actualmente, es académica de la Escuela de Terapia Ocupacional en la Universidad de Santiago de Chile -USACH. Esta experiencia como iniciadora de áreas de práctica hoy instituidas en el ejercicio de la profesión tiene un relevante valor histórico y constituye un aporte significativo al desarrollo de estos campos y a la formación de nuevas generaciones.
Lucía Vivanco Muñoz is an occupational therapist who graduated from the University of Chile in 1983 and is one of the pioneers in the development of a social and community Occupational Therapy in Chile. In this interview, conducted by her colleague Débora Grandón, she analyzes the development of a social and community Occupational Therapy throughout her involvement at the end of the 1980s and during the 1990s in non-traditional areas such as accompanying people living with HIV/AIDS, the deinstitutionalization of vulnerable children, and their reintegration into their families and communities. She also participated in designing public policies for overcoming poverty within the Chilean government and other countries in her role as a consultant for the World Bank. She is currently an academic at the School of Occupatio-nal Therapy at the University of Santiago de Chile -USACH. This experience as an initiator of areas of practice established today in the exercise of the profession has a relevant historical value and constitutes a significant contribution to the development of these fields and the training of new generations
Lucía Vivanco Muñoz é terapeuta ocupacional, formada pela Universidade do Chile em 1983, e uma das primeiras a se aventurar na Terapia Ocupacional social e comunitária no Chile. Nesta entrevista, conduzida por sua colega Débora Grandón, se analisa o desenvolvimento da Terapia Ocupacional social e comunitária por meio de sua incursão no final dos anos 80 e durante os anos 90, em áreas não tradicionais da Terapia Ocupacional, como o acompanhamento de pessoas vivendo com HIV-AIDS, a desinstitucionalização de crianças em situação de vulnerabilidade e a reintegração em suas famílias e comunidades. Além disso, colaborou no desenho de políticas públicas para a superação da pobreza no Estado chileno e em outros países, atuando como consultora para o Banco Mundial. Atualmente, é professora na Escola de Terapia Ocupacional da Universidade de Santiago do Chile - USACH. A experiência da professora como pioneira em áreas de prática, hoje instituídas no exercício da profissão, tem um valor histórico relevante e constitui uma contribuição significativa para o desenvolvimento desses campos e para a formação de novas gerações
Asunto(s)
Humanos , Apoyo Social , Historia , VIHRESUMEN
Resumo A Atenção Primária à Saúde (APS) demonstrou ser parte importante das medidas de prevenção, controle e tratamento do COVID-19, ao mesmo tempo em que foi desafiada a manter a oferta dos serviços regulares. O objetivo deste artigo é identificar os principais arranjos desenvolvidos para ofertar cuidados na APS na pandemia do COVID-19. A revisão integrativa foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS por meio dos descritores "Atenção Primária à Saúde" e "COVID-19". Os resultados foram analisados por meio de três questões: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Organizações dos Processos de Trabalho e Doenças Crônicas Não-COVID. Ganha grande destaque o uso das TIC no cuidado ofertado na APS, tanto para pacientes com sintomas respiratórios quanto para pacientes crônicos. Alterações na composição das equipes, fluxos de atendimento, espaços físicos e horários de atendimento também foram implantadas. Ainda que estratégias que visaram o monitoramento dos pacientes crônicos e o atendimento remoto podem ter contribuído para minimizar os agravos à saúde desses usuários, a diminuição dos atendimentos realizados neste período poderá resultar em uma grande demanda para a APS nos anos pós-pandemia.
Abstract Primary Health Care (PHC) proved to be an important part of the prevention, control and treatment measures against COVID-19, a situation in which it was challenged to keep up its provision of regular services as well. This article identifies the main arrangements made to provide PHC care in the context of the COVID-19 pandemic. An integrative literature review of articles found in PubMed, SciELO and LILACS databases was performed using the descriptors "Primary Health Care" and "COVID-19". Findings were analyzed considering three questions: Information and Communication Technologies (ICT), Organizations of Work Processes and Non-COVID Chronic Diseases. The use of different forms of ICT to provide PHC is highlighted regarding patients with respiratory symptoms and chronic patients. Changes in team composition, service flows, physical spaces and working hours were also introduced. Although strategies aimed at monitoring chronic patients and at remote care may have helped minimize deterioration of their health, the decrease in the number of visits performed during this period could have resulted in an increased demand for PHC in post-pandemic years.
RESUMEN
La Política Andina en Salud Pública para fortalecer y contribuir en el Óptimo Desarrollo Infantil Temprano, con la finalidad de determinar según las prioridades ya identificadas en la Región Andina y el reconocimiento de los avances y situación actual de los indicadores en la infancia, plantear las Líneas estratégicas con enfoque de curso de vida, derechos e interculturalidad, con acción sobre los determinantes de la salud y que puedan ser ejecutadas de forma sostenida, eficiente, eficaz e integralmente en los países andinos en los próximos años hacia el alcance de la agenda al 2030.
Asunto(s)
Desarrollo Infantil , Salud InfantilRESUMEN
La actualización de la presente política reafirma el compromiso del Organismo Andino de Salud Convenio Hipólito Unanue con la toma de decisiones en salud, basadas en la mejor evidencia científica mediante la evaluación de tecnologías sanitarias. Para lograr este objetivo general en nuestra región, se han trazado 4 ejes estratégicos para su implementación: políticas públicas basadas en evidencia, fortalecimiento de las evaluaciones de tecnologías sanitarias en la región andina, establecer un marco de calidad y fomentar el uso racional de las tecnologías. Los indicadores propuestos en esta política monitorearán la implementación de las evaluaciones de tecnologías sanitarias en la región Andina y en un futuro próximo, pueden ser el punto de partida de una lista de chequeo para acreditar agencias de evaluación de tecnologías sanitarias en la región
Asunto(s)
Evaluación de la Tecnología Biomédica , Acceso a Medicamentos Esenciales y Tecnologías SanitariasRESUMEN
La Política Andina de Recursos Humanos en Salud busca ser un marco orientador para el desarrollo de políticas locales y un respaldo político-técnico para las Direcciones Nacionales de RHS, sumándose a los llamados que buscan el reconocimiento del personal sanitario a través de medidas concretas, como el aumento de la inversión en salud. La política se construye sobre la base del trabajo realizado durante el período 20182022, conserva los elementos de carácter estratégico y actualiza aquellos más sensibles a los cambios del entorno. La Política tiene 5 líneas estratégicas: 1. Línea de Acción I: Rectoría y Gobernanza 1.1. Desarrollar estrategias para el fortalecimiento de la rectoría y la gobernanza 1.2. Impulsar la incorporación de la perspectiva de género 2. Línea de Acción II: Sistemas integrales de planificación y gestión de Recursos Humanos en Salud 2.1. Impulsar Sistemas de Información para la planificación y gestión de los RHS 2.2. Promover modelos de gestión de los RHS compatibles con la naturaleza del trabajo en salud que promuevan el desarrollo profesional y personal de los integrantes del equipo de salud y resguarden su bienestar físico y mental 2.3. Se desarrollarán políticas de educación permanente 3.Línea de Acción III: Diseño e implementación de estrategias de RHS para la universalización de la salud 3.1. Desarrollar equipos interprofesionales de salud familiar y comunitaria como base para la ampliación del acceso y la cobertura universal de salud 3.2. Profundizar el enfoque intercultural a partir de la valoración y rescate de saberes, lenguajes y cosmovisiones en una región fuertemente multicultural. 4. Línea de Acción IV: Migración y retención de los equipos de salud en todos los países y en todos los territorios para un sistema integral de salud 4.1. Contribuir a que los flujos de movilidad profesional que faciliten un intercambio y el desarrollo de aptitudes, conocimientos y transferencias tecnológicas en beneficio mutuo. 4.2. Implementar estrategias para estimular la radicación de equipos interprofesionales en zonas subatendidas. 5.Línea de Acción V: Concertar con el sector educativo para dar respuesta a las necesidades de los sistemas de salud en transformación hacia el acceso y la cobertura universal basada en equipos interdisciplinarios de salud. 5.1. Promover una alianza estratégica entre los Ministerios de Salud y las principales instituciones formadoras de profesionales de salud 5.2. Promover la conformación de equipos interprofesionales de salud con formación en salud familiar y comunitaria como base de un sistema de salud orientado por los principios de la atención primaria y organizado en redes integradas de servicios de salud
Asunto(s)
Recursos Humanos , Administración de Personal , Sistemas de SaludRESUMEN
Um material educativo sobre Saúde Bucal e Doença Falciforme em celebração ao dia 19 de Junho, Dia Mundial da Conscientização da Doença Falciforme.
Asunto(s)
Población NegraRESUMEN
Resumen A través de diferentes medios de comunicación tradicional y digital, líderes y grupos que optan por el control social y político difunden sus discursos con el propósito de promover y fortalecer visiones ideológicas del mundo social en el que se exacerban las posiciones extremas de la ideología política. No obstante, la valoración política del espectro ideológico de izquierda y derecha no es generalizable, pues el énfasis positivo o negativo depende del contexto social y político. Este artículo describe las características ideológicas del discurso de dos líderes políticos reconocidos en Colombia por su orientación ideológica de izquierda (Gustavo Petro) y derecha (Álvaro Uribe), y la asociación con las estrategias de deslegitimación del otro. Para ello se realizó un estudio de tipo lingüístico descriptivo que compara en contexto los patrones lingüísticos de líderes políticos opuestos que publican en la plataforma digital Twitter (ahora X). Los resultados permiten identificar que el perfil léxico de la cuenta de Uribe se relaciona con temáticas de economía, violencia política, defensa de una ideología conservadurista, deslegitimación del oponente (Petro) y deslegitimación de grupos guerrilleros. Por su parte, el perfil de la cuenta de Petro está conformado por palabras asociadas a la ideología progresista, deslegitimación del oponente (Uribe) y deslegitimación de grupos paramilitares. Se concluye que la orientación política depende del contexto social y tiene como referente asociado un adversario político (y grupo ilegal en el caso colombiano), al que se dirige la estrategia de deslegitimación con el propósito de legitimar o desafiar el orden social establecido.
Abstract Through various traditional and digital media, leaders and groups that opt for social and political control disseminate their discourses with the aim of promoting and strengthening ideological visions of the social world in which extreme positions of political ideology are exacerbated. However, the political assessment of the left-right ideological spectrum is not generalizable, as the positive or negative emphasis depends on the social and political context. This article describes the ideological characteristics of the discourse of two political leaders recognized in Colombia for their left (Gustavo Petro) and right (Álvaro Uribe) ideological orientations, and the association with strategies of delegitimization of the other. For this purpose, a descriptive linguistic study was conducted to compare in context the linguistic patterns of opposing political leaders who publish on the digital platform Twitter (now X). The results allow us to identify that the lexical profile of Uribe's account is related to issues of the economy, political violence, defense of a conservative ideology, delegitimization of the opponent (Petro) and delegitimization of guerrilla groups. On the other hand, Petro's account profile is made up of words associated with progressive ideology, delegitimization of the opponent (Uribe), and delegitimization of paramilitary groups. It is concluded that the political orientation depends on the social context and has as an associated referent a political opponent (and illegal group in the Colombian case) against whom the strategy of delegitimization is directed with the aim of legitimizing or challenging the established social order.
RESUMEN
AВSTRACТ From a macroeconomic viewpoint, development theories have ranged from those that privilege international cooperation to those that maintain that the alternative for overcoming poverty is sustainable economic growth. In the middle has been development economics, whose studies have moved away from fieldwork as a modality for empirical research. The purpose of this article is to reflect on the central arguments of the experimental approach proposed by Esther Duflo and Abhijit Banerjee, applied from the perspective of economics, to understand and combat poverty. The main ideas, criticisms, and debates suggested by both the academic field and public management are presented. The epistemological scope of this theory will be relevant if it stimulates an interdisciplinary approach to poverty where the poor are considered as subjects and not as agents of an analytical model. JEL CLASSIFICATION A12, C90, 010, 130, 131, 138, 139
RESUMO Do ponto de vista macroeconômico, as teorias do desenvolvimento têm variado entre as que privilegiam a cooperação internacional e as que defendem que a alternativa à superação da pobreza é o crescimento econômico sustentável. A economia do desenvolvimento, cujos estudos se têm afastado do trabalho de campo como modalidade de investigação empírica, tem estado numa posição intermédia. O objectivo deste artigo é reflectir sobre os princípios centrais da abordagem experimental proposta por Esther Duflo e Abhijit Banerjee, aplicada a partir da perspectiva da economia, para compreender e combater a pobreza. São apresentadas as principais ideias, críticas e debates propostos tanto ao campo académico como à administração pública. O alcance epistemológico desta teoria será relevante na medida em que estimula uma visão interdisciplinar da pobreza, onde os pobres são considerados como sujeitos e não como agentes de um modelo analítico. CLASSIFICAÇÃO JEL A12, C90, 010, 130, 131, 138, 139
RESUMEN Desde una visión macroeconómica, las teorías de desarrollo han oscilado desde las visiones que privilegian la cooperación internacional, hasta las que sostienen que la alternativa para superar la pobreza es el crecimiento económico sostenible. En medio ha quedado la economía del desarrollo cuyos estudios se han alejado del trabajo de campo como modalidad para la investigación empírica. El objetivo de este artículo es reflexionar sobre los planteamientos centrales del enfoque experimental propuesto por Esther Duflo y Abhijit Banerjee, aplicado desde la economía, para entender y combatir la pobreza. Se da cuenta de sus principales ideas, críticas y debates propuestos tanto al campo académico como a la gestión pública. Los alcances epistemológicos de esta teoría serán relevantes en la medida que estimulen una lectura interdisciplinar de la pobreza, donde se considere a los pobres como sujetos y no como agentes de un modelo analítico. CLASIFICACIÓN JEL: A12, C90, 010, 130, 131, 138, 139
RESUMEN
Resumen Objetivo: este estudio tuvo como objetivo el diseño de una encuesta que busca conocer la percepción de la comunidad universitaria sobre los conceptos de salud, universidad saludable y elementos constitutivos, como un aporte al proceso de formulación de una política de universidad saludable. Metodología: mediante un análisis documental y guiados por la revisión de expertos y el marco referencial de los Objetivos de Desarrollo Sostenible, se desarrolló una encuesta dirigida hacia la comunidad universitaria. Resultados: se construyó una encuesta que puede ser aplicada en línea, la cual cuenta con cuatro secciones, la primera, de caracterización sociodemográfica e institucional, y las otras tres cada una con una pregunta centrada en los conceptos clave del estudio y 32 afirmaciones asociadas. Las preguntas fueron de tipo ranking, donde los potenciales encuestados deben comparar afirmaciones entre sí y ordenarlas por preferencia. Conclusiones: el proceso de construcción de esta encuesta permite reflejar conocimientos e intereses de la comunidad, identificar prioridades y puntos de encuentro entre la diversidad de posiciones que naturalmente habitan en una universidad. El concepto de universidad saludable y su transformación en una política para la universidad requiere un proceso de participación que dé cuenta de una acción colectiva que muestre la coordinación y cooperación de actores clave y el desarrollo de capacidades institucionales.
Abstract Objective: This study aimed to design a survey that seeks to know the perception of the university community on the concepts of health, healthy university and constituent elements as a contribution to the formulation process of the construction of a healthy university policy. Methodology: Through a documentary analysis and guided by the review of experts and the referential framework of the Sustainable Development Goals (SDG), a survey was developed aimed at the university community. Results: A survey was built that can be applied online, which has four sections, the first on sociodemographic and institutional characterization, and the other three, each with a question focused on the key concepts of the study and 32 associated statements. The questions were of the "ranking" type, where potential respondents must compare affirmations with each other and sort them by preference. Conclusions: The construction process of this survey allows us to reflect the knowledge and interests of the community, identify priorities and meeting points between the diversity of positions that naturally inhabit a university. The concept of a healthy university and its transformation into a policy for the university requires a participatory process that accounts for collective action that shows the coordination and cooperation of key actors and the development of institutional capacities.
Resumo Objetivo: Este estudo teve como objetivo a elaboração de uma pesquisa que busque conhecer a percepção da comunidade universitária sobre os conceitos de saúde, universidade saudável e elementos constituintes como uma contribuição para o processo de formulação de uma política de universidade saudável. Metodologia: Por meio de uma análise documental e orientada pela revisão de especialistas e pelo marco referencial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), foi desenvolvida uma pesquisa voltada para a comunidade universitária. Resultados: Foi construída uma pesquisa que pode ser aplicada online, que possui quatro seções, a primeira de caracterização sociodemográfica e institucional, e as outras três cada uma com uma questão focada nos conceitos-chave do estudo e 32 afirmações associadas. As perguntas eram do tipo "ranking" onde os potenciais entrevistados devem comparar afirmações entre si e ordená-los por preferência. Conclusões: O processo de construção desta pesquisa permite refletir os conhecimentos e interesses da comunidade, identificar prioridades e pontos de encontro entre a diversidade de cargos que habitam naturalmente uma universidade. O conceito de uma universidade saudável e a sua transformação numa política para a universidade requer um processo participativo que dê conta da acção colectiva que mostre a coordenação e cooperação dos actores-chave e o desenvolvimento de capacidades institucionais.
RESUMEN
INTRODUCTION: The COVID-19 pandemic changed the work routine of professionals at the family healthcare center (Núcleo de Atenção à Saúde da Família - NASF-AB), providing new conditions and work overload. OBJECTIVE: The purpose of this study was to explore factors associated with work overload in NASF-AB professionals during the COVID-19 pandemic. METHODS: A cross-sectional study was carried out with NASF-AB workers in the city of Salvador, Bahia, Brazil, from May to August 2021. Working conditions and overload were assessed using the National Program for Improving Access and the Quality of Primary Care questionnaire (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ) and the scale measuring burden of professionals in mental health services (Escala de Avaliação da Sobrecarga de Profissionais em Serviços de Saúde Mental - IMPACTO-BR), respectively. A multivariate linear regression model was used. A total of 68 health professionals participated in the study, including 19 physiotherapists, 13 occupational therapists, 10 social workers, 10 nutritionists, 9 psychologists and 7 physical education professionals. RESULTS: There was a significant association between overall overload and being female (p=<0.005), having spaces for reflection on the work process (p=0.027), and having difficulty moving around to conduct activities in the territory (p=0.002) for increasing the chance of work overload. CONCLUSIONS: Our findings encourage workers' health policies and closer ties and negotiation with local management, as well as the return of the institutional support figure for the effectiveness and resolution of actions in primary healthcare units.
Asunto(s)
COVID-19 , Personal de Salud , Carga de Trabajo , Humanos , COVID-19/epidemiología , Estudios Transversales , Femenino , Masculino , Brasil/epidemiología , Personal de Salud/psicología , Adulto , Persona de Mediana Edad , Pandemias , Encuestas y Cuestionarios , SARS-CoV-2RESUMEN
RESUMO Objetivou-se analisar a Frente pela Vida (FpV), um ator da sociedade civil organizado no campo da saúde, que buscou incidir politicamente diante da crise sanitária da pandemia da covid-19 no contexto do governo Bolsonaro. As informações foram obtidas por meio de revisão documental de publicações da FpV, bem como pela observação participante de reuniões, manifestações, lives e eventos nos quais participou ou organizou, além de entrevistas com participantes do seu grupo operativo. A análise considerou as categorias origem, trajetória, atores, gestão, relação entre a FpV e movimento sanitário, sustentabilidade, desafios e perspectivas da FpV. Os resultados evidenciam que a FpV capitaneou uma grande rede de políticas formada por sujeitos individuais e coletivos, entidades científicas e organizações representativas de diversos segmentos da sociedade civil, conformando uma atualização do movimento sanitário com ampliação de sua base de sustentação social. Sua trajetória contemplou, principalmente, a ação técnico-científica e política em múltiplas arenas, tendo nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e na sociedade civil, espaços privilegiados de inserção. Conclui-se que a FpV se revelou importante ator social na conjuntura recente, tensionando o Estado na defesa da vida, do direito universal à saúde e da expansão e fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
ABSTRACT This paper examined the Front for Life (Frente pela Vida, FpV), a movement of organised civil society in the health field, which sought to achieve political impact in response to the health crisis caused by the COVID-19 pandemic in the context of the Bolsonaro administration. Information was obtained through a document review of FpV publications, participant observation in meetings, demonstrations, livestreams and events in which the front participated or organised, as well as interviews of participants in its operating group. The analytical categories used were origin, trajectory, movements, management, the relationship between the FpV and the health sector reform movement, sustainability, challenges and the FpV's prospects. The results showed that the FpV has led a large policy network of individual and collective subjects, scientific entities and organisations representing various segments of civil society to update the health sector movement and expand its social support base. Its trajectory has involved mainly technical, scientific and political action in multiple areas, working with the Executive, Judiciary and Legislative branches of government, as well as civil society. In conclusion, the FpV has proved to be an important social movement pressing the State to defend life and the universal right to health and to expand and strengthen Brazil's Unified Health System, the SUS.
RESUMEN
RESUMO A sindemia da covid-19 afetou desproporcionalmente populações mais vulneráveis do ponto de vista social, como pessoas de baixa renda, populações indígenas e ribeirinhas. No estado do Amazonas, onde a geografia única e as disparidades sociais apresentam desafios significativos para o acesso e a equidade em saúde, os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) desempenham um papel crucial. Este artigo analisa se e como os DSS foram considerados durante o planejamento de testes para a covid-19 no Amazonas. Para tal análise, realizou-se um estudo de caso qualitativo por meio de análise documental e entrevistas semiestruturadas com atores-chave envolvidos no planejamento e na implementação da testagem. Os documentos oficiais foram sistematizados usando TIDieR-PHP. Os dados foram analisados empregando a ferramenta REFLEX-ISS. Os DSS não foram considerados no planejamento de testes no Amazonas. Não houve consenso entre os entrevistados sobre a importância de considerar os DSS no planejamento da intervenção. Os testes foram restritos a pacientes com sintomas graves e a algumas categorias de trabalhadores em serviços considerados essenciais. Faz-se necessário, aos gestores de políticas de saúde, conhecimento sobre a importância de considerar os DSS no planejamento em intervenções populacionais para realizar uma política equânime.
ABSTRACT The COVID-19 syndemic has disproportionately affected socially vulnerable populations, such as low-income individuals, Indigenous peoples, and riverine communities. Social Determinants of Health (SDH) have played a crucial role in the state of Amazonas, where unique geography and social disparities pose significant challenges to health access and equity. This article examines whether and how SDH were considered during COVID-19 testing planning in Amazonas. For this analysis, we conducted a qualitative case study through document analysis and semi-structured interviews with key stakeholders involved in testing planning and implementation. Official documents were systematized using TIDieR-PHP, and data were analyzed using the REFLEX-ISS tool. SDH were not considered in testing planning in Amazonas. The respondents could not all agree on the importance of considering SDH in intervention planning. Testing was limited to patients with severe symptoms and specific categories of essential workers. Health policymakers need to understand the relevance of considering SDH in planning population interventions to ensure equitable policy implementation.
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RESUMO A saúde mental no Sistema Único de Saúde vive uma disputa entre o cuidado centrado na doença e os determinantes socioambientais. O estudo do cofinanciamento estadual da Rede de Atenção Psicossocial no Rio de Janeiro (2019 a 2022) visou observar como elementos teórico-conceituais sobre saúde mental foram relevantes nas decisões de financiamento interfederativo nesse período. Realizou-se revisão de normativas federais e estaduais das Comissões Intergestores (Bipartite e Tripartite), notas técnicas e consultas ao Fala.BR. Os documentos demonstraram a ruptura interfederativa com relação ao cuidado da saúde mental de base territorial e comunitária. Nesse período, enquanto o Ministério da Saúde direcionava sua agenda para o cuidado ambulatorial e especializado, o Rio de Janeiro ampliou o recurso financeiro estadual à saúde mental em R$ 175 milhões para fortalecer Centros de Atenção Psicossocial e Serviços Residenciais Terapêuticos habilitados ou elegíveis para habilitação. A desinstitucionalização de sobreviventes dos manicômios e a expansão da rede de cuidados de atenção às situações de crise são resultados encontrados. A conclusão do estudo sugere a construção de metodologia de monitoramento interfederativo do financiamento da saúde mental pública para que a entrega do cuidado esteja cada vez mais próxima das necessidades dos munícipes e das vulnerabilidades territoriais.
ABSTRACT Mental health in the Unified Health System has experienced a dispute between disease-centered care and socio-environmental determinants. The study of state co-financing of the Psychosocial Care Network in Rio de Janeiro (2019 to 2022) aimed to explain how theoretical-conceptual elements about mental health were relevant in interfederative financing decisions in this period. A review of federal and state regulations of the Intermanagement Committees (Bipartite and Tripartite), technical notes and Fala.BR site was carried out. The documents demonstrated the interfederative rupture in relation to territorial and community-based mental health care. During this period, while the Ministry of Health directed its agenda towards outpatient and specialized care, Rio de Janeiro increased the state's financial resource for mental health by R$ 175 million to strengthen Psychosocial Care Centers and Therapeutic Residential Services qualified or eligible for qualification. The deinstitutionalization of asylum survivors and the expansion of the care network for crisis situations are results found in Rio de Janeiro. The conclusion of the study suggests the construction of an interfederative monitoring methodology for public mental health financing so that the delivery of care is increasingly closer to the needs of citizens and territorial vulnerabilities.
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi analisar a literatura sobre o crescimento demográfico e a atuação política dos evangélicos, especialmente no âmbito do Congresso Nacional, em particular, com relação à política de saúde das mulheres e dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (DSR). Trata-se de uma revisão narrativa da produção científica nacional registrada no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), no período 2016-2021, usando os descritores "evangélico", "agenda neoconservadora" e "saúde das mulheres". Foram selecionados 80 artigos que tratam da relação entre o crescimento do número de igrejas evangélicas e de fiéis vinculados a essas organizações religiosas no Brasil. Do conjunto do artigos analisados, 42,5% analisam a agenda defendida pelos setores religiosos do campo conservador, incluindo um conjunto de temas, tais como política, sexualidade e reprodução, 'ideologia de gênero', direitos humanos da população LGBTQIA+, DSR, aborto, educação sexual nas escolas, casamento entre pessoas do mesmo sexo, estatuto da família, estatuto do nascituro, violência sexual, frentes em defesa da vida e da família, religiões de matriz africana, racismo religioso e intolerância religiosa. Assim, enfatiza-se a importância desse tema nas pesquisas em saúde coletiva, principalmente na área de política, planejamento e gestão em saúde.
ABSTRACT The aim of this study was to analyze the literature on the demographic growth and political action of evangelicals, especially in the context of the National Congress, in particular, with regard to women's health policy and Sexual and Reproductive Rights (DSR). This is a narrative review of the national scientific production registered in the journal portal of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES), in the period 2016-2022, using the descriptors "evangelical", "neoconservative agenda" and "women's health". We selected 80 articles that deal with the relationship between the growth of the number of evangelical churches and faithful linked to these churches in Brazil. Of the articles analyzed, 42.5% examine the agenda defended by religious sectors of the conservative field, including a set of themes, such as politics, sexuality and reproduction, 'gender ideology', human rights of the LGBTQIA+ population, DSR, abortion, sex education in schools, same-sex marriage, family status, status of the unborn child, sexual violence, fronts in defense of life and family, religions of African origin, religious racism and religious intolerance. Thus, the importance of this theme in public health research is emphasized, especially in the area of health policy, planning and management.
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RESUMO As Práticas Corporais e Atividades Físicas (PCAF) têm sido incorporadas no Sistema Único de Saúde (SUS), tendo o Programa Academia da Saúde como principal expoente. Contudo, ainda não foi investigado o planejamento, que expressa as responsabilidades dos gestores quanto à saúde da população, para efetivação dessas práticas como políticas públicas de saúde. Assim, o presente artigo teve o objetivo de analisar a formulação e o desenvolvimento da agenda de promoção das PCAF a partir dos instrumentos de planejamento do âmbito federal do SUS - Plano Nacional de Saúde, Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão, de 2004 a 2023. Por meio de estudo de caráter analítico-descritivo, pautado em pesquisa documental, foi realizada a busca de termos como: (in)atividade física; fisicamente ativo; exercício físico; práticas corporais; entre outros. A formulação e o desenvolvimento da referida agenda estiveram principalmente relacionados com o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, e houve importante disparidade entre o que foi planejado e o executado, em desfavor da expansão do Academia da Saúde. Com o resgate histórico da agenda das PCAF no SUS apresentado, são permitidos debates e iniciativas com vistas a efetivá-las enquanto política pública de saúde.
ABSTRACT Body Practices and Physical Activities (BPPA) have been incorporated into the Unified Health System (SUS), with the Health Academy Program as its main exponent. However, planning, which expresses the responsibilities of managers regarding the population's health, has not yet been investigated to make these practices effective as public health policies. Thus, the aim of this article was to analyze the formulation and development of the agenda for BPPA promotion from the planning instruments of the federal level of the SUS - National Health Plan, Annual Health Programming, and Annual Management Report, from 2004 to 2023. Through an analytical-descriptive study based on documentary research, a search was carried out for terms such as: physical (in)activity; physically active; physical exercise; body practices; among others. The formulation and development of the BPPA promotion agenda were mainly related to facing chronic noncommunicable diseases, and there was an important disparity between what was planned and what was executed, to the detriment of the expansion of Health Academy. With the historic rescue of the BPPA agenda presented in the SUS, debates and initiatives are allowed with a view to making them effective as a public health policy.