RESUMEN
Objective: To evaluate children and adolescents with polytrauma and fractures of the pelvis and proximal and diaphyseal femur and correlate the impact of these conditions and clinical outcomes. Methods: Retrospective study carried out in a public hospital in Taboão da Serra (SP), with pediatric patients with polytrauma from January 2012 to December 2021. In total, 44 patients were evaluated, 70.44% boys and 29.55% girls, aged from 12 to 17 years. Results: Diaphyseal fracture of the femur affected 70.44% of the patients, mainly caused by a fall from a height (56.81%). Linear external fixation was the most used treatment (45.45%). All patients were discharged from hospital. Conclusion: We found essential sociodemographic information: 84.11% of patients did not have associated injuries; 88.63% were hospitalized from 3 to 11 days; 90.91% did not need to be admitted to an ICU, 77.27% did not need reoperation, and 22.73% underwent another surgery; 45.45% used the external fixator to stabilize injuries; 11.36% converted the external fixator to the intramedullary nail; 9.09% needed an intramedullary nail remover; 2.27% converted to a plate (bilateral) and 2.27% to a rigid nail; 2.27% had loss of reduction and revision with rod; 2.27% underwent corrective osteotomy; 2.27% had clinical hospitalization; 2.27% had osteonecrosis of the femoral head and screws removed; 2.27% removed the plate. No deaths were recorded. Level of Evidence II, Retrospective Study.
Objetivo: Avaliar crianças e adolescentes politraumatizados com fraturas da pelve, proximal e diafisária do fêmur e correlacionar o impacto dessas condições e desfechos clínicos. Métodos: Estudo retrospectivo realizado em hospital público de Taboão da Serra (SP), com pacientes pediátricos politraumatizados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2021. Avaliaram-se 44 pacientes, 70,44% meninos e 29,55% meninas, de 12 a 17 anos. Resultados: A fratura diafisária fechada do fêmur acometeu 70,44%, sendo causada principalmente por queda de altura (56,81%). A fixação externa linear foi o tratamento mais utilizado (45,45%). Todos os pacientes receberam alta hospitalar. Conclusão: Identificaram-se importantes informações sociodemográficas: 84,11% dos pacientes não apresentaram lesões associadas; 88,63% ficaram internados de 3 a 11 dias; 90,91% não necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI), 77,27% não precisaram ser reoperados; 22,73% realizaram nova cirurgia; 45,45% utilizaram fixador externo para estabilização de lesões;11,36% converteram o fixador externo para a haste intramedular; 9,09% precisaram remover as hastes intramedulares; 2,27% converteram para placa (bilateral) e 2,27% para haste rígida; 2,27% tiveram perda de redução e revisão com haste; 2,27% realizaram osteotomia corretiva; 2,27% tiveram internação clínica; 2,27% tiveram osteonecrose da cabeça femoral e parafusos removidos; e 2,27% retiraram a placa. Não foram observados óbitos. Nível de Evidência II, Estudo Retrospectivo.
RESUMEN
ABSTRACT Objective: To evaluate children and adolescents with polytrauma and fractures of the pelvis and proximal and diaphyseal femur and correlate the impact of these conditions and clinical outcomes. Methods: Retrospective study carried out in a public hospital in Taboão da Serra (SP), with pediatric patients with polytrauma from January 2012 to December 2021. In total, 44 patients were evaluated, 70.44% boys and 29.55% girls, aged from 12 to 17 years. Results: Diaphyseal fracture of the femur affected 70.44% of the patients, mainly caused by a fall from a height (56.81%). Linear external fixation was the most used treatment (45.45%). All patients were discharged from hospital. Conclusion: We found essential sociodemographic information: 84.11% of patients did not have associated injuries; 88.63% were hospitalized from 3 to 11 days; 90.91% did not need to be admitted to an ICU, 77.27% did not need reoperation, and 22.73% underwent another surgery; 45.45% used the external fixator to stabilize injuries; 11.36% converted the external fixator to the intramedullary nail; 9.09% needed an intramedullary nail remover; 2.27% converted to a plate (bilateral) and 2.27% to a rigid nail; 2.27% had loss of reduction and revision with rod; 2.27% underwent corrective osteotomy; 2.27% had clinical hospitalization; 2.27% had osteonecrosis of the femoral head and screws removed; 2.27% removed the plate. No deaths were recorded. Level of Evidence II, Retrospective Study.
RESUMO Objetivo: Avaliar crianças e adolescentes politraumatizados com fraturas da pelve, proximal e diafisária do fêmur e correlacionar o impacto dessas condições e desfechos clínicos. Métodos: Estudo retrospectivo realizado em hospital público de Taboão da Serra (SP), com pacientes pediátricos politraumatizados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2021. Avaliaram-se 44 pacientes, 70,44% meninos e 29,55% meninas, de 12 a 17 anos. Resultados: A fratura diafisária fechada do fêmur acometeu 70,44%, sendo causada principalmente por queda de altura (56,81%). A fixação externa linear foi o tratamento mais utilizado (45,45%). Todos os pacientes receberam alta hospitalar. Conclusão: Identificaram-se importantes informações sociodemográficas: 84,11% dos pacientes não apresentaram lesões associadas; 88,63% ficaram internados de 3 a 11 dias; 90,91% não necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI), 77,27% não precisaram ser reoperados; 22,73% realizaram nova cirurgia; 45,45% utilizaram fixador externo para estabilização de lesões;11,36% converteram o fixador externo para a haste intramedular; 9,09% precisaram remover as hastes intramedulares; 2,27% converteram para placa (bilateral) e 2,27% para haste rígida; 2,27% tiveram perda de redução e revisão com haste; 2,27% realizaram osteotomia corretiva; 2,27% tiveram internação clínica; 2,27% tiveram osteonecrose da cabeça femoral e parafusos removidos; e 2,27% retiraram a placa. Não foram observados óbitos. Nível de Evidência II, Estudo Retrospectivo.
RESUMEN
ABSTRACT Introduction: in recent decades, the extraperitoneal pelvic packing technique has been disseminated, but there are still few studies. Thus, it was decided to analyze the results of extraperitoneal pelvic tamponade, in patients with pelvic fracture and shock, in order to identify predictive factors for mortality. Methods: a retrospective review of medical records of patients submitted to extraperitoneal pelvic packing was conduced. We analyzed their characteristics, prehospital and emergency room data, pelvic fracture classification, associated and severity injuries, laboratory and imaging exams, data on packing, arteriography, and other procedures performed, complications, hemodynamic parameters, and amount of transfused blood products before and after packing. Results: data were analyzed from 51 patients, who showed signs of shock from prehospital care, presence of acidosis, with high base deficit and arterial lactate levels. Most patients underwent multiple surgical procedures due to severe associated injuries. The incidence of coagulopathy was 70.58%, and overall mortality was 56.86%. The group of non-surviving patients presented significantly higher age, prehospital endotracheal intubation, and lower Glasgow Coma Scale scores (p<0.05). The same group presented, before and after extraperitoneal pelvic packing, significantly worse hemodynamic parameters of mean arterial pressure, pH, base deficit, hemoglobin, and arterial lactate (p<0.05). The non-surviving group received significantly more units of packed red blood cells, fresh frozen plasma and platelets within 24 hours following extraperitoneal pelvic packing (p<0.05). Conclusion: age and base deficit are independent predictors of mortality in patients submitted to extraperitoneal pelvic packing.
RESUMO Introdução: nas últimas décadas, tem sido difundida a técnica de tamponamento pélvico extraperitoneal, porém ainda existem poucos estudos. Decidiu-se analisar os resultados do tamponamento extraperitoneal de pelve, em pacientes com fratura pélvica e choque, com objetivo de identificar fatores preditivos de mortalidade. Métodos: foi realizada revisão do prontuário dos pacientes submetidos ao tamponamento extraperitoneal de pelve. Foram analisadas as características dos pacientes, dados do atendimento pré-hospitalar e na sala de emergência, classificação da fratura, presença de lesões associadas, exames laboratoriais e de imagem, dados relativos ao tamponamento, e outros procedimentos realizados, complicações, parâmetros hemodinâmicos e quantidade de hemoderivados transfudidos. Resultados: foram analisados os dados de 51 pacientes, com sinais de choque desde o atendimento pré-hospitalar, presença de acidose, elevado déficit de bases e lactato arterial. Houve alta prevalência de lesões graves associadas, requerendo múltiplos procedimentos cirúrgicos. A incidência de coagulopatia foi 70,58% e mortalidade 56,86%. O grupo de pacientes não sobreviventes apresentou idade e intubação orotraqueal pré-hospitalar maiores, e escores na escala de coma de Glasgow menores (p<0,05). O mesmo grupo apresentou, antes e após o tamponamento extraperitoneal de pelve, parâmetros hemodinâmicos menores de pressão arterial média, pH, déficit de bases e hemoglobina, e maior de lactato arterial (p<0,05). O grupo de pacientes não sobreviventes recebeu mais concentrados de hemácias, plasma fresco congelado e concentrado de plaquetas nas 24h seguintes ao tamponamento extraperitoneal de pelve (p<0,05). Conclusão: idade e o excesso de bases são fatores preditivos independentes de mortalidade em pacientes submetidos ao tamponamento extraperitoneal de pelve.
RESUMEN
ABSTRACT Objective: To evaluate the morphometry of the pelvis to determine the safe trajectory for the insertion of the S2-iliac screw, and to correlate it with studies reported in the literature for other populations. Method: The computed tomography (CT) pelvic exams of 36 Brazilian patients without congenital malformations, tumors, pelvic ring fractures or dysplasias were selected from the database of a radiological clinic. To define the ideal trajectory of the S2-iliac screw, the following variables were measured: 1- maximum sacroiliac screw length; 2- thickness of the iliac dipole for planning the choice of screw dimensions (length and diameter); 3 - distance between the insertion point of the iliac S2 screw and the posterior sacral cortex; 4 - angulation for insertion of the screw in the mediolateral direction, representing the angle formed between the "iliac line" and the anatomical sagittal plane; 5- Angulation for insertion of the screw in the craniocaudal direction. The Pearson's chi squared and student's t tests were used for statistical analysis. Results: The sample consisted of 36 patients, 50% (18/36) of whom were women. The mean age was 63.7 years, ranging from 23 to 96 years. All the pelvic morphometric variables analyzed presented values similar to those described in the literature for other populations. Conclusion: Prior evaluation of the tomography exams was important for preoperative planning, and there was a statistically significant difference between the sexes only in relation to the variables left craniocaudal and length of the left internal table. Level of evidence III; Observational cross-sectional study.
RESUMO Objetivo: Avaliar a morfometria da pelve para determinar a trajetória de segurança de introdução do parafuso S2-ilíaco e correlacionar com estudos relatados na literatura para outras populações. Métodos: A partir do banco de dados de uma clínica radiológica, foram selecionados 36 exames de tomografia computadorizada (TC) da pelve de pacientes brasileiros sem achados de malformações congênitas, tumorações, fraturas do anel pélvico ou displasias. Para definição da trajetória ideal do parafuso S2-ilíaco foram mensuradas as seguintes variáveis: 1 - comprimento máximo do parafuso sacro-ilíaco; 2 - espessura da díploe ilíaca para planejar a escolha das dimensões do parafuso (comprimento e diâmetro); 3 - distância entre o ponto de inserção do parafuso S2-ilíaco e a cortical posterior do sacro; 4 - angulação para inserção do parafuso no sentido médio-lateral, representando o ângulo formado entre a "reta ilíaca" e o plano sagital anatômico; 5 - angulação para inserção do parafuso no sentido craniocaudal. Para análise estatística foram usados os testes Qui-quadrado de Pearson e t de Student. Resultados: A amostra foi constituída de 36 pacientes, sendo 50% (18/36) mulheres. A média de idade foi de 63,7 anos, variando de 23 a 96 anos. Todas as variáveis morfométricas pélvicas analisadas apresentaram valores semelhantes aos descritos na literatura para outras populações. Conclusões: A avaliação prévia dos exames de tomografia foi importante para o planejamento pré-operatório, assim como a diferença estatisticamente significante entre os sexos somente com relação às variáveis craniocaudal esquerda e comprimento da tábua interna esquerda. Nível de evidência III; Estudo observacional de corte transversal.
RESUMEN Objetivo: Evaluar la morfometría de la pelvis para determinar la trayectoria de seguridad de introducción del tornillo S2-ilíaco y correlacionarla con estudios relatados en la literatura para otras poblaciones. Método: A partir de la base de datos de una clínica radiológica, se seleccionaron 36 exámenes de tomografía computarizada (TC) de la pelvis de pacientes brasileños sin hallazgos de malformaciones congénitas, tumores, fracturas del anillo pélvico o displasias. Para definir la trayectoria ideal del tornillo S2-ilíaco, se midieron las siguientes variables: 1- longitud máxima del tornillo sacro-ilíaco; 2- espesor del díploe ilíaco: para planificar la elección de las dimensiones del tornillo (longitud y diámetro); 3- distancia entre el punto de inserción del tornillo S2ilíaco y la cortical posterior del sacro; 4- angulación para inserción del tornillo en el sentido medio-lateral, que representa el ángulo formado entre la "recta ilíaca" y el plano sagital anatómico; 5- angulación para inserción del tornillo en el sentido craneocaudal. Para el análisis estadístico se utilizaron las pruebas Chi-cuadrado de Pearson y t de Student. Resultados: La muestra fue constituida de 36 pacientes, siendo 50% (18/36) mujeres. La edad promedio fue de 63,7 años, variando de 23 a 96 años. Todas las variables morfométricas pélvicas analizadas presentaron valores similares a los descritos en la literatura para otras poblaciones. Conclusiones: Fue importante la evaluación previa de los exámenes de tomografía para la planificación preoperatoria; así como la diferencia estadísticamente significativa entre géneros sólo en relación a las variables craneocaudal izquierda y longitud de la tabla interna izquierda. Nivel de evidencia III; Estudio observacional de corte transversal.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Artrodesis , Huesos Pélvicos , Columna VertebralRESUMEN
Se trata de un paciente masculino de 31 años con diagnóstico de fibroma condromixoide del ilíaco derecho manejado en el Hospital Universitario San Ignacio en febrero del 2018. El paciente fue llevado inicialmente a biopsia abierta para confirmación histológica, posteriormente fue llevado a embolización preoperatoria, manejo intralesional con curetaje, fresado extendido, manejo adyuvante local y aplicación de cemento óseo. Se realiza seguimiento postoperatorio por 18 meses sin evidencia clínica ni radiográfica de recidiva tumoral. El objetivo de este trabajo es hacer una revisión de la literatura sobre el fibroma condromixoide con énfasis en su localización pélvica y su tratamiento.
We report a case of a 31-year-old male patient with diagnosis of chondromyxoid fibroma (CMF) of the iliac bone diagnosed at Hospital Universitario San Ignacio in february 2018; an open biopsy allowed recognizement and description of cytologic features, forward diagnosis and treatment with combination of pre-operative embolization, local and extended curettage, local adyuvance and bone cement as described. At 18 months follow-up have found the patient remains without clinical or radiologic recurrence of CMF. We made a review of literature on chondromixoid fibroma emphasizing on pelvic bones compromise regarding diagnosis and management options.
Asunto(s)
Humanos , Fibroma , Pelvis , IlionRESUMEN
Abstract This systematic review (PROSPERO registration n.43640) aimed to summarise and determine the quality of evidence relating hip bone morphology to (i) hip strength, (ii) mobility and (iii) lower limb biomechanics during functional activities. A standardized search on MEDLINE/PubMed, Web of Science, ScienceDirect and Scopus resulted in 17 papers that met inclusion criteria: i) original investigations with a minimal sample of n=10, ii) studies on humans and iii) presence of at least one quantitative hip morphological parameter and one hip functional (i.e. strength and mobility) and/or one lower limb biomechanical parameter. Risk of bias was assessed using the Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies tool with adaptations. Sixteen out of the 17 included studies showed high risk of bias. We observed that primary evidence pointed to the influence of hip morphology on hip mobility in the transverse plane. Specifically, positive correlations between femoral anteversion angle and range of internal hip rotation in physical examination were observed. Regarding biomechanical parameters, no clear evidence of association between hip morphology, and kinematic and kinetic parameters were found. Our results point to a field that is currently under explored and future studies with low risk of bias addressing these relationships are required.
Resumo Essa revisão sistemática (PROSPERO registro no 43640) tem por objetivo sintetizar e determinar a qualidade da evidência que relaciona morfologia do quadril à (i) força do quadril, (ii) mobilidade e (iii) biomecânica dos membros inferiores durante atividades funcionais. Uma busca padronizada no MEDLINE/PubMed, Web of Science, ScienceDirect e Scopus resultou em 17 artigos em acordo com os critérios de inclusão: i) estudos originais com amostra mínima de n=10; ii) estudos em humanos e iii) presença de no mínimo um parâmetro quantitativo da morfologia do quadril e um parâmetro funcional do quadril (ex.: mobilidade e força) e/ou um parâmetro biomecânico do membro inferior. A avaliação do risco de viés foi realizada através da ferramenta Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies (QUADAS) com adaptações. Dezesseis dos 17 estudos incluídos apresentaram alto risco de viés. Observamos que a evidência primária aponta para influência da morfologia do quadril em sua mobilidade no plano transverso. Foram observadas, especificamente, correlações positivas entre o ângulo de anteversão femoral e a mobilidade de rotação interna do quadril durante o exame físico. Em relação aos parâmetros biomecânicos, não foram encontradas evidências claras sobre associação entre morfologia do quadril e parâmetros cinemáticos e cinéticos. Nossos resultados apontam para um campo atualmente subexplorado e investigações futuras com baixo risco de viés que avaliem essas relações são necessárias.
RESUMEN
Pelvic fractures, either traumatic or atraumatic, are relatively rare and should be considered in the differential diagnosis of low back pain in women. Pelvic stress fractures related to pregnancy are even rarer and poorly understood phenomena that pose diagnostic and therapeutic challenges. These fractures are caused by insufficiency or fatigue. Those that result from bone insufficiency occur when normal stress is placed upon bone with decreased mineralization and elastic resistance. Those caused by fatigue occur when abnormal forces are applied to normal bone. Pregnancy and lactation are risk factors for pelvic stress fracture. Most cases occur postpartum and few cases during the third trimester. Pelvic fracture should be considered in pregnant women with severe back pain of insidious onset before or after delivery, usually in the absence of trauma. Plain films of the pelvis are often inconclusive, while magnetic resonance is the best choice for diagnosis. Clinical presentation and radiographic findings can mimic other unrelated or overlapping conditions and may lead to underdiagnosis. The objective of this review is to summarize the available literature on pelvic stress fractures related to pregnancy.
Las fracturas pélvicas, traumáticas o atraumáticas, son relativamente raras y deben considerarse como diagnóstico diferencial del dolor lumbar en mujeres. Las fracturas pélvicas por estrés relacionadas al embarazo son un fenómeno aún más raro y poco comprendido, que plantean desafíos diagnósticos y terapéuticos. Estas fracturas son causadas por insuficiencia o por fatiga. Las que resultan de la insuficiencia ósea ocurren cuando se colocan tensiones normales al hueso con mineralización y resistencia elástica disminuida, mientras que las causadas por fatiga acontecen cuando se aplican fuerzas anormales al hueso normal. El embarazo y la lactancia son factores de riesgo para la fractura pélvica por estrés. La mayoría de los casos en la literatura han sido reportados como complicación posparto y unos pocos se han producido en el tercer trimestre. Su aparición se debe considerar al evaluar a embarazadas antes o después del parto con dolor lumbar intenso y de inicio insidioso, generalmente en ausencia de traumatismo. Las radiografías simples de la pelvis a menudo no son concluyentes, mientras que la resonancia magnética es la prueba de elección para establecer el diagnóstico. La presentación clínica, junto con los hallazgos radiográficos, pueden imitar otras afecciones no relacionadas o superpuestas y ocasionar subdiagnóstico.
RESUMEN
El dedo (falange) pélvico es una alteración benigna resultante de una anomalía en el desarrollo óseo, donde se encuentra una estructura ósea con apariencia radiológica característica en los tejidos blandos, especialmente en relación con la articulación coxofemoral, aunque puede tener otras localizaciones. Se trata de una entidad benigna que usualmente es asintomática y se encuentra como hallazgo incidental. Conocer su origen y características imaginológicas es de gran importancia para poderla diferenciar de otras lesiones como osificaciones postraumáticas o lesiones por avulsión, que son frecuentes en esta misma localización. Se presentan seis casos con hallazgo incidental de dedo pélvico en diferentes modalidades diagnósticas
The pelvic digit is a benign entity resulting from an abnormality in bone development, where a bony structure with a characteristic radiological appearance is found in the soft tissues, especially in relation to the hip joint, although it may be found at other locations. It is usually asymptomatic and is found as an incidental finding. Knowing its origin and imaging characteristics is of great importance to differentiate it from other injuries such as post-traumatic ossification or avulsion injuries, which are frequent in this same location. Six cases, from the institution, with incidental finding of pelvic digit in different diagnostic modalities are presented.
Asunto(s)
Desarrollo Óseo , Huesos Pélvicos , Calcificación Fisiológica , Articulación de la CaderaRESUMEN
OBJECTIVE: The use of open reduction and internal fixation (ORIF) for unstable pelvic injuries is associated with extensive blood loss, iatrogenic neurovascular injury, and infection. Moreover, the placement of sacroiliac (SI) screws is a blinded procedure, guided primarily by palpation and two-dimensional radiological screening, which demands expertise. The complex three-dimensional anatomy of SI joint and its proximity to neurovascular structure require a safe and precise technique. Computed tomography (CT)-guided SI joint stabilization allows an accurate intra-operative assessment of screw placement. This study demonstrated a technique of CT-guided closed reduction and screw fixation of the SI joint in unstable pelvic fractures. METHODS: This was a retrospective non-randomized cohort study conducted at a tertiary care hospital. Six patients with unstable pelvic fractures were operated; the anterior rim was stabilized first by ORIF with plate on the superior and anterior aspects of the pubic symphysis. Subsequently, the posterior stabilization was made percutaneously under CT guidance with a 7-mm cannulated cancellous screw. RESULTS: The mean operative time was 48 min (35-90 min), the mean effective radiation dose was 9.32 (4.97-13.27), and the mean follow-up was 26 months (6-72 months). All patients had satisfactory healing, with near-anatomic reduction and no complications, except in one case where the plate broke at 61 months post surgery, but no intervention was required. The mean VAS score at the final follow-up was 1.8, and all patients returned to their original occupation without any limitations. CONCLUSION: CT-guided SI joint stabilization offers many advantages, including safe and accurate screw placement, reduced operating time, decreased blood loss, early definitive fixation, immediate mobilization, and fewer infections and wound complications.
OBJETIVO: O uso de redução aberta e fixação interna (RAFI) em lesões pélvicas instáveis está associado a hemorragia ampla, lesão neurovascular iatrogênica e infecção. Além disso, os parafusos sacroilíacos (SI) são colocados às cegas − o procedimento é guiado principalmente pela palpação e triagem radiológica bidimensional, o que exige especialização. A complexa anatomia tridimensional da articulação SI e sua proximidade à estrutura neurovascular requerem o uso de uma técnica segura e precisa. A estabilização da articulação SI guiada por tomografia computadorizada (TC) permite uma avaliação intra-operatória precisa do posicionamento do parafuso. Este estudo demonstrou uma técnica, guiada por TC, de redução fechada e fixação da articulação SI com parafusos em fraturas pélvicas instáveis. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, não randomizado, realizado em um hospital terciário. Seis pacientes com fraturas pélvicas instáveis foram operados. A borda anterior foi estabilizada primeiro por RAFI com placa nos aspectos superior e anterior da sínfise púbica. Então, a estabilização posterior foi feita de forma percutânea, guiada por TC, com um parafuso esponjoso canulado de 7 mm. RESULTADOS: O tempo médio de cirurgia foi de 48 min (35-90 min); a dose média efetiva de radiação foi de 9,32 (4,97-13,27) e o seguimento médio foi de 26 meses (6-72 meses). Todos os pacientes apresentaram cura satisfatória, com redução quase anatômica e sem complicações, exceto em um caso em que a placa quebrou 61 meses após a cirurgia, sem a necessidade de intervenção. O escore EVA médio no seguimento final foi de 1,8 e todos os pacientes retornaram às suas ocupações originais sem quaisquer limitações. CONCLUSÃO: A estabilização da articulação SI guiada por TC apresenta muitas vantagens, incluindo um posicionamento seguro e preciso do parafuso, redução do tempo de cirurgia, diminuição da perda de sangue, fixação definitiva precoce, mobilização imediata e redução no número de infecções e complicações da ferida cirúrgica.
RESUMEN
ABSTRACT Objective The use of open reduction and internal fixation (ORIF) for unstable pelvic injuries is associated with extensive blood loss, iatrogenic neurovascular injury, and infection. Moreover, the placement of sacroiliac (SI) screws is a blinded procedure, guided primarily by palpation and two-dimensional radiological screening, which demands expertise. The complex three-dimensional anatomy of SI joint and its proximity to neurovascular structure require a safe and precise technique. Computed tomography (CT)-guided SI joint stabilization allows an accurate intra-operative assessment of screw placement. This study demonstrated a technique of CT-guided closed reduction and screw fixation of the SI joint in unstable pelvic fractures. Methods This was a retrospective non-randomized cohort study conducted at a tertiary care hospital. Six patients with unstable pelvic fractures were operated; the anterior rim was stabilized first by ORIF with plate on the superior and anterior aspects of the pubic symphysis. Subsequently, the posterior stabilization was made percutaneously under CT guidance with a 7-mm cannulated cancellous screw. Results The mean operative time was 48 min (35-90 min), the mean effective radiation dose was 9.32 (4.97-13.27), and the mean follow-up was 26 months (6-72 months). All patients had satisfactory healing, with near-anatomic reduction and no complications, except in one case where the plate broke at 61 months post surgery, but no intervention was required. The mean VAS score at the final follow-up was 1.8, and all patients returned to their original occupation without any limitations. Conclusion CT-guided SI joint stabilization offers many advantages, including safe and accurate screw placement, reduced operating time, decreased blood loss, early definitive fixation, immediate mobilization, and fewer infections and wound complications.
RESUMO Objetivo O uso de redução aberta e fixação interna (RAFI) em lesões pélvicas instáveis está associado a hemorragia ampla, lesão neurovascular iatrogênica e infecção. Além disso, os parafusos sacroilíacos (SI) são colocados às cegas − o procedimento é guiado principalmente pela palpação e triagem radiológica bidimensional, o que exige especialização. A complexa anatomia tridimensional da articulação SI e sua proximidade com a estrutura neurovascular requerem o uso de uma técnica segura e precisa. A estabilização da articulação SI guiada por tomografia computadorizada (TC) permite uma avaliação intraoperatória precisa do posicionamento do parafuso. Este estudo demonstrou uma técnica, guiada por TC, de redução fechada e fixação da articulação SI com parafusos em fraturas pélvicas instáveis. Métodos Estudo de coorte retrospectivo, não randomizado, feito em um hospital terciário. Seis pacientes com fraturas pélvicas instáveis foram operados. A borda anterior foi estabilizada primeiro por RAFI com placa nos aspectos superior e anterior da sínfise púbica. Então, a estabilização posterior foi feita de forma percutânea, guiada por TC, com um parafuso esponjoso canulado de 7 mm. Resultados O tempo médio de cirurgia foi de 48 min (35-90 min); a dose média efetiva de radiação foi de 9,32 (4,97-13,27) e o seguimento médio foi de 26 meses (6-72 meses). Todos os pacientes apresentaram cura satisfatória, com redução quase anatômica e sem complicações, exceto em um caso em que a placa quebrou 61 meses após a cirurgia, sem a necessidade de intervenção. O escore EVA médio no seguimento final foi de 1,8 e todos os pacientes retornaram às suas ocupações originais sem quaisquer limitações. Conclusão A estabilização da articulação SI guiada por TC apresenta muitas vantagens, inclusive um posicionamento seguro e preciso do parafuso, redução do tempo de cirurgia, diminuição da perda de sangue, fixação definitiva precoce, mobilização imediata e redução no número de infecções e complicações da ferida cirúrgica.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Huesos Pélvicos , Tornillos Óseos , Fijadores Externos , Fracturas Óseas , Fijación Interna de FracturasRESUMEN
SUMMARY: Corona mortis is classified as a connection between the inferior epigastric and obturator vessels over the superior pubic ramus. Its incidence varies among different studies. The corona mortis is an extremely important anatomical variation as it can be injured in a great number of procedures. Moreover, it can also be injured during pelvic or acetabular fractures. A male cadaver fixed in a 10 % formalin solution had its pelvic region dissected and an arterial corona mortis was observed on its right side. The left hemipelvis presented no variations whatsoever. This vessel was measured with the aid of a digital caliper. We aim to report this variation and address - from an orthopedic point of view - the clinical and surgical significance of the corona mortis.
RESUMEN: La corona mortis es clasificada como una conexión entre los vasos epigástricos inferiores y obturadores sobre la rama superior del pubis. Su incidencia varía según los diferentes estudios. La corona mortis es una variación anatómica extremadamente importante, ya que se es posible dañarla en un número significativo de procedimientos. Además, también puede resultar lesionada durante las fracturas pélvicas o acetabulares. Durante la disección de un cadáver de sexo masculino fijado en solución de formalina al 10 %, se observó la corona mortis arterial en el lado derecho de la región pélvica. El lado izquierdo de la pelvis no presentó ninguna variación. Se midió la corona mortis con ayuda de un calibre digital. Nuestro objetivo fue informar sobre esta variación y abordar - desde el punto de vista ortopédico - la importancia clínica y quirúrgica de la corona mortis.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Variación Anatómica , Procedimientos Ortopédicos , Huesos Pélvicos/irrigación sanguínea , Acetábulo/irrigación sanguíneaRESUMEN
ABSTRACT This article aims to report four cases of unstable pelvic fractures in pregnant women treated by open reduction and internal fixation. Cases report: The study included four cases of pregnant women with unstable pelvic fractures; their outcomes were analyzed and discussed. Data were obtained from two University Hospitals. The mean age of women was 23 years; most (3/4) were primiparous, with a mean pregnancy age of 23 weeks. Two women had Malgaigne-type fractures and the other two had symphyseal disjunction associated with acetabular fractures. All fractures were treated surgically. One foetus was dead on admission to hospital. The other three developed well, along with their mothers. Good evolution was only possible with careful pre-, peri-, and postoperative care for the mother, as well as foetal assessment by a multidisciplinary team. In complex cases such as those presented in the present study, pre-, peri-, and postoperative care are mandatory, as well as the presence of a multidisciplinary team. The mother's life always takes priority in acute clinical pictures, as it offers the best chance of survival to both mother and child.
RESUMO O objetivo deste trabalho é relatar quatro casos de fraturas pélvicas instáveis em grávidas tratadas com redução aberta e fixação interna. Relato dos casos: Foram considerados neste estudo quatro casos de gestantes com fraturas instáveis da pelve, foram analisados e discutidos os seus desfechos. Os dados foram obtidos em dois hospitais universitários. A idade média das mulheres foi de 23 anos. A maioria delas (3/4) era primípara, com idade gestacional média de 23 semanas. Duas mulheres tiveram fraturas do tipo Malgaigne e as outras duas apresentaram disjunção da sínfise associada a fraturas do acetábulo. Todas as fraturas foram tratadas cirurgicamente. Um feto estava morto no momento da admissão ao hospital. Os outros três evoluíram bem, junto com suas mães. A boa evolução dos quadros só foi possível com o cuidado pré-, peri- e pós-operatório das gestantes e com a avaliação dos fetos por uma equipe multidisciplinar. Em casos complexos como os abordados neste artigo, são imprescindíveis os cuidados pré-, peri- e pós-operatórios, além da presença de uma equipe multidisciplinar. A vida da mãe tem sempre prioridade no quadro agudo, pois oferece a melhor chance de sobrevivência para a mãe e a criança.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adulto , Huesos Pélvicos , Fracturas ÓseasRESUMEN
This article aims to report four cases of unstable pelvic fractures in pregnant women treated by open reduction and internal fixation. CASES REPORT: The study included four cases of pregnant women with unstable pelvic fractures; their outcomes were analyzed and discussed. Data were obtained from two University Hospitals. The mean age of women was 23 years; most (3/4) were primiparous, with a mean pregnancy age of 23 weeks. Two women had Malgaigne-type fractures and the other two had symphyseal disjunction associated with acetabular fractures. All fractures were treated surgically. One foetus was dead on admission to hospital. The other three developed well, along with their mothers. Good evolution was only possible with careful pre-, peri-, and postoperative care for the mother, as well as foetal assessment by a multidisciplinary team. In complex cases such as those presented in the present study, pre-, peri-, and postoperative care are mandatory, as well as the presence of a multidisciplinary team. The mother's life always takes priority in acute clinical pictures, as it offers the best chance of survival to both mother and child.
O objetivo deste trabalho é relatar quatro casos de fraturas pélvicas instáveis em mulheres grávidas tratadas com redução aberta e fixação interna. RELATO DOS CASOS: Foram considerados neste estudo quatro casos de mulheres gestantes com fraturas instáveis da pelve, sendo analisados e discutidos os seus desfechos. Os dados foram obtidos em dois hospitais universitários. A idade média das mulheres foi de 23 anos. A maioria delas (3/4) era primípara, com idade gestacional média de 23 semanas. Duas mulheres tiveram fraturas do tipo Malgaigne e as outras duas apresentaram disjunção da sínfise associada a fraturas do acetábulo. Todas as fraturas foram tratadas cirurgicamente. Um feto estava morto no momento da admissão ao hospital. Os outros três evoluíram bem, junto com suas mães. A boa evolução dos quadros só foi possível com o cuidado pré-, peri- e pós-operatório das gestantes e com a avaliação dos fetos por uma equipe multidisciplinar. Em casos complexos como os abordados neste artigo, são imprescindíveis os cuidados pré-, peri- e pós-operatórios, além da presença de uma equipe multidisciplinar. A vida da mãe tem sempre prioridade no quadro agudo, pois oferece a melhor chance de sobrevivência para a mãe e a criança.
RESUMEN
Pelvic ring fractures occur in association with potentially fatal lesions, whose treatment is a priority in the polytrauma setting. As consequence, the definitive orthopedic approach may be postponed, leading patients to chronic and potentially disabling deformities. The treatment of these deformities is a challenge, requiring highly complex and staged surgical reconstructions. The ilioinguinal approach has been widely used in these surgeries, because it allows the release and mobilization of the hemipelvis and, in some cases, anterior fixation of the sacroiliac joint. However, in most cases, stable pelvic ring reconstruction requires this approach to be complemented by two other surgical approaches (posterior longitudinal and Pfannestiel). This requirement critically increases the surgical time and the risk of complications, such as neurovascular lesions and surgical wound infection. The current study presents a posterior osteotomy technique for posterior and anterior release of the sacroiliac joint, eliminating the need for ilioinguinal approach. The technique is performed by posterior longitudinal access; it allows adequate mobilization of the hemipelvis and reduction of vertical and rotational deformities, before the spinopelvic fixation and reduction of the pubic symphysis.
As fraturas do anel pélvico ocorrem em associação com lesões potencialmente graves, cujo tratamento é prioritário no cenário de atendimento ao politraumatizado. Como consequência, a abordagem ortopédica definitiva pode ser postergada, fazendo com que os pacientes se apresentem com deformidades inveteradas e potencialmente incapacitantes. O tratamento dessas deformidades é um desafio, requer reconstruções cirúrgicas estagiadas e altamente complexas. O acesso ilioinguinal tem sido amplamente usado nessas cirurgias, pois permite a liberação e mobilização da hemipelve e, em alguns casos, a fixação anterior da articulação sacroilíaca. Entretanto, na maioria das vezes, uma reconstrução estável requer que esse acesso seja usado em associação com outros dois acessos cirúrgicos (longitudinal posterior e Pfannestiel), o que aumenta sobremaneira o tempo cirúrgico e o risco de complicações, como lesões neurovasculares e infecção da ferida operatória. No presente estudo, apresentamos uma técnica de osteotomia posterior para liberação posterior e anterior da articulação sacroilíaca que elimina a necessidade de uso do acesso ilioinguinal. A técnica é feita pelo acesso longitudinal posterior e permite mobilização adequada da hemipelve e redução de deformidades verticais e rotacionais antes da fixação espinopélvica e redução da sínfise púbica.
RESUMEN
OBJECTIVE: Our study analyzed the incidence of posterior pelvic injury patterns and their influence on the surgical treatment of transverse-oriented acetabular fractures . METHODS: Fifty-one transverse-oriented acetabular fracture cases admitted between 1999 and 2013 were evaluated retrospectively. Comparative studies were performed for groups organized by acetabular fracture type, degree of sacroiliac separation, and postoperative reduction quality . RESULTS: Associated posterior pelvic injuries were found in 34 (66.7%) of the 51 patients. There were 32 sacroiliac separations in the 34 patients with associated posterior pelvic injury, and ipsilateral sacroiliac separations were more frequent in this subgroup. Measurements guided by computerized tomography showed that 16 sacroiliac separations were ≤0.5 cm (mean=0.43±0.14 cm), 10 were 0.5-1 cm (mean=0.73±0.17 cm), and the remaining 6 were >1 cm (mean=1.55±0.15 cm). In the group of 34 patients with associated posterior pelvic injury, acetabular reduction was anatomic in 19 (55.9%) patients, imperfect in 10 (29.4%) patients, and poor in 5 (14.7%) patients. For isolated acetabular fractures, reduction rates were as follows: 12 (70.6%) anatomic, 3 (17.6%) imperfect, and 2 (11.8%) poor. The rate of anatomic reduction was significantly higher when sacroiliac separation was ≤0.5 cm (p=0.027) . CONCLUSION: Associated posterior pelvic injuries, especially ipsilateral sacroiliac joint separation, accompany most transverse-oriented acetabular fractures and may influence the quality of acetabular reduction. Level of Evidence III, Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
OBJETIVO: Nosso estudo analisou a incidência de padrões de lesão pélvica posterior e sua influência no tratamento cirúrgico das fraturas do acetábulo com orientação transversal. MÉTODOS: Cinquenta e um casos de fratura acetabular com orientação transversal foram avaliados retrospectivamente entre 1999 e 2013. Foram realizados estudos comparativos para grupos formados de acordo com o tipo de fratura acetabular, grau de separação sacroilíaca e qualidade da redução no pós-operatório. RESULTADOS: Constataram-se lesões pélvicas posteriores associadas em 34 (66,7%) dos 51 pacientes. Havia 32 separações sacroilíacas nos 34 pacientes com lesão pélvica posterior associada, e as separações sacroilíacas ipsilaterais foram mais frequentes nesse subgrupo. De acordo com medições guiadas por tomografia computadorizada, 16 separações sacroilíacas foram ≤ 0,5 cm (média = 0,43 ± 0,14 cm), 10 estavam entre 0,5 e 1 cm (média = 0,73 ± 0,17 cm) e os 6 restantes foram >1 cm (média = 1,55 ± 0,15 cm). No grupo de 34 pacientes com lesão pélvica posterior, a redução acetabular foi anatômica em 19 (55,9%) pacientes, imperfeita em 10 (29,4%) pacientes e deficiente em5 (14,7%) pacientes. Nas fraturas acetabulares, as taxas de redução foram as seguintes: 12 (70,6%) anatômicas, 3 (17,6%) imperfeitas e 2 (11,8%) deficientes. A taxa de redução anatômica foi significativamente maior quando o grau de separação sacroilíaca foi ≤ 0,5 cm (p = 0,027). CONCLUSÃO: As lesões pélvicas posteriores associadas, especialmente a separação da articulação sacroilíaca ipsilateral, acompanham a maioria das fraturas do acetábulo com orientação transversal e podem influenciar a qualidade da redução acetabular. Nivel de Evidência III, Estudos Terapêuticos - Investigação dos Resultados do Tratamento.
RESUMEN
ABSTRACT Objective: Our study analyzed the incidence of posterior pelvic injury patterns and their influence on the surgical treatment of transverse-oriented acetabular fractures . Methods: Fifty-one transverse-oriented acetabular fracture cases admitted between 1999 and 2013 were evaluated retrospectively. Comparative studies were performed for groups organized by acetabular fracture type, degree of sacroiliac separation, and postoperative reduction quality . Results: Associated posterior pelvic injuries were found in 34 (66.7%) of the 51 patients. There were 32 sacroiliac separations in the 34 patients with associated posterior pelvic injury, and ipsilateral sacroiliac separations were more frequent in this subgroup. Measurements guided by computerized tomography showed that 16 sacroiliac separations were ≤0.5 cm (mean=0.43±0.14 cm), 10 were 0.5-1 cm (mean=0.73±0.17 cm), and the remaining 6 were >1 cm (mean=1.55±0.15 cm). In the group of 34 patients with associated posterior pelvic injury, acetabular reduction was anatomic in 19 (55.9%) patients, imperfect in 10 (29.4%) patients, and poor in 5 (14.7%) patients. For isolated acetabular fractures, reduction rates were as follows: 12 (70.6%) anatomic, 3 (17.6%) imperfect, and 2 (11.8%) poor. The rate of anatomic reduction was significantly higher when sacroiliac separation was ≤0.5 cm (p=0.027) . Conclusion: Associated posterior pelvic injuries, especially ipsilateral sacroiliac joint separation, accompany most transverse-oriented acetabular fractures and may influence the quality of acetabular reduction. Level of Evidence III, Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
RESUMO Objetivo: Nosso estudo analisou a incidência de padrões de lesão pélvica posterior e sua influência no tratamento cirúrgico das fraturas do acetábulo com orientação transversal. Métodos: Cinquenta e um casos de fratura acetabular com orientação transversal foram avaliados retrospectivamente entre 1999 e 2013. Foram realizados estudos comparativos para grupos formados de acordo com o tipo de fratura acetabular, grau de separação sacroilíaca e qualidade da redução no pós-operatório. Resultados: Constataram-se lesões pélvicas posteriores associadas em 34 (66,7%) dos 51 pacientes. Havia 32 separações sacroilíacas nos 34 pacientes com lesão pélvica posterior associada, e as separações sacroilíacas ipsilaterais foram mais frequentes nesse subgrupo. De acordo com medições guiadas por tomografia computadorizada, 16 separações sacroilíacas foram ≤ 0,5 cm (média = 0,43 ± 0,14 cm), 10 estavam entre 0,5 e 1 cm (média = 0,73 ± 0,17 cm) e os 6 restantes foram >1 cm (média = 1,55 ± 0,15 cm). No grupo de 34 pacientes com lesão pélvica posterior, a redução acetabular foi anatômica em 19 (55,9%) pacientes, imperfeita em 10 (29,4%) pacientes e deficiente em5 (14,7%) pacientes. Nas fraturas acetabulares, as taxas de redução foram as seguintes: 12 (70,6%) anatômicas, 3 (17,6%) imperfeitas e 2 (11,8%) deficientes. A taxa de redução anatômica foi significativamente maior quando o grau de separação sacroilíaca foi ≤ 0,5 cm (p = 0,027). Conclusão: As lesões pélvicas posteriores associadas, especialmente a separação da articulação sacroilíaca ipsilateral, acompanham a maioria das fraturas do acetábulo com orientação transversal e podem influenciar a qualidade da redução acetabular. Nivel de Evidência III, Estudos Terapêuticos - Investigação dos Resultados do Tratamento.
RESUMEN
OBJECTIVE: This study evaluated the pelvic ring fractures and injuries in patients admitted to and treated at this ward between August, 2012 and January, 2014. METHODS: 66 patients were submitted to treatment protocols according to their age, gender, skin color, injury mechanism, location of the trauma, classification of their injuries, emergency intervention, associated injuries, injured side of the body, treatment, and mortality. The most relevant data were classified according to statistic procedures, such as Goodman's association test. Measures were compared with Student's t-test and analysis of variance associated with Tukey's multiple comparison test. RESULTS: The mean age was 47 years; white race and male gender were most common. Car or truck accident was the most common cause of injuries, which occurred mainly in urban sites. Type A injuries were the most frequent. 16.6% of the cases were submitted to emergency surgery. 42.4% displayed associated injuries. The right side of the body was the most commonly affected side. Non-invasive treatment was most commonly used. Death was the outcome in 3% of the cases, associated to high-energy trauma. CONCLUSIONS: Pelvic ring fractures and injuries are more often verified among males. In general and among younger individuals, traffic accidents are the most common cause of the injury, while among the elderly, ordinary falls are the most commonly verified cause. The majority of those injuries are suffered in urban areas. Type A fractures are more frequent. The majority of cases do not require emergency intervention nor do they feature associated injuries. Non-invasive treatment is most common and death outcomes are associated to high-energy traumas with severe injuries.
OBJETIVO: Estudo das fraturas/lesões do anel pélvico atendidas e tratadas neste serviço de agosto de 2012 a janeiro de 2014. MÉTODOS: Elaborou-se um protocolo para os 66 pacientes, consideraram-se os dados: idade, sexo, cor, mecanismo da lesão, local do trauma, classificação das lesões, intervenção de urgência, lesões associadas, lado acometido, tratamento e óbito. Para os dados de maior interesse foram usados os procedimentos estatísticos que envolveram o teste de associação de Goodman e as técnicas de comparações de medidas por meio do teste t de Student e da análise de variância complementada com as comparações múltiplas de Tukey. RESULTADOS: A idade média foi de 47 anos; pacientes do sexo masculino e brancos foram mais frequentes. A causa mais comum das lesões foi acidente carro/caminhão e a zona urbana foi o local onde elas mais ocorreram. Fraturas tipo A foram as mais frequentes. Em 16,6% dos pacientes, foi necessária cirurgia de urgência e 42,4% apresentaram lesão associada. O lado direito foi mais acometido. O tratamento incruento foi o mais usado e o óbito ocorreu em 3%, em casos de trauma de alta energia. CONCLUSÕES: As fraturas/lesões do anel pélvico são mais frequentes no sexo masculino. De modo geral e em jovens, o acidente de trânsito é o mecanismo mais frequente, já em idosos é queda banal. A maioria das lesões ocorre na zona urbana. Fraturas do tipo A são as mais frequentes. A maioria não necessita de intervenção de urgência e não apresenta lesões associadas. O tratamento incruento é o mais usado e os óbitos estão associados a trauma de alta energia com graves lesões associadas.
RESUMEN
ABSTRACT OBJECTIVE: This study evaluated the pelvic ring fractures and injuries in patients admitted to and treated at this ward between August, 2012 and January, 2014. METHODS: 66 patients were submitted to treatment protocols according to their age, gender, skin color, injury mechanism, location of the trauma, classification of their injuries, emergency intervention, associated injuries, injured side of the body, treatment, and mortality. The most relevant data were classified according to statistic procedures, such as Goodman's association test. Measures were compared with Student's t-test and analysis of variance associated with Tukey's multiple comparison test. RESULTS: The mean age was 47 years; white race and male gender were most common. Car or truck accident was the most common cause of injuries, which occurred mainly in urban sites. Type A injuries were the most frequent. 16.6% of the cases were submitted to emergency surgery. 42.4% displayed associated injuries. The right side of the body was the most commonly affected side. Non-invasive treatment was most commonly used. Death was the outcome in 3% of the cases, associated to high-energy trauma. CONCLUSIONS: Pelvic ring fractures and injuries are more often verified among males. In general and among younger individuals, traffic accidents are the most common cause of the injury, while among the elderly, ordinary falls are the most commonly verified cause. The majority of those injuries are suffered in urban areas. Type A fractures are more frequent. The majority of cases do not require emergency intervention nor do they feature associated injuries. Non-invasive treatment is most common and death outcomes are associated to high-energy traumas with severe injuries.
RESUMO OBJETIVO: Estudo das fraturas/lesões do anel pélvico atendidas e tratadas neste serviço de agosto de 2012 a janeiro de 2014. MÉTODOS: Elaborou-se um protocolo para os 66 pacientes, consideraram-se os dados: idade, sexo, cor, mecanismo da lesão, local do trauma, classificação das lesões, intervenção de urgência, lesões associadas, lado acometido, tratamento e óbito. Para os dados de maior interesse foram usados os procedimentos estatísticos que envolveram o teste de associação de Goodman e as técnicas de comparações de medidas por meio do teste t de Student e da análise de variância complementada com as comparações múltiplas de Tukey. RESULTADOS: A idade média foi de 47 anos; pacientes do sexo masculino e brancos foram mais frequentes. A causa mais comum das lesões foi acidente carro/caminhão e a zona urbana foi o local onde elas mais ocorreram. Fraturas tipo A foram as mais frequentes. Em 16,6% dos pacientes, foi necessária cirurgia de urgência e 42,4% apresentaram lesão associada. O lado direito foi mais acometido. O tratamento incruento foi o mais usado e o óbito ocorreu em 3%, em casos de trauma de alta energia. CONCLUSÕES: As fraturas/lesões do anel pélvico são mais frequentes no sexo masculino. De modo geral e em jovens, o acidente de trânsito é o mecanismo mais frequente, já em idosos é queda banal. A maioria das lesões ocorre na zona urbana. Fraturas do tipo A são as mais frequentes. A maioria não necessita de intervenção de urgência e não apresenta lesões associadas. O tratamento incruento é o mais usado e os óbitos estão associados a trauma de alta energia com graves lesões associadas
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Estudios Epidemiológicos , Fracturas Óseas/epidemiología , Huesos Pélvicos/lesionesRESUMEN
Abstract Pelvic ring fractures occur in association with potentially fatal lesions, whose treatment is a priority in the polytrauma setting. As consequence, the definitive orthopedic approach may be postponed, leading patients to chronic and potentially disabling deformities. The treatment of these deformities is a challenge, requiring highly complex and staged surgical reconstructions. The ilioinguinal approach has been widely used in these surgeries, because it allows the release and mobilization of the hemipelvis and, in some cases, anterior fixation of the sacroiliac joint. However, in most cases, stable pelvic ring reconstruction requires this approach to be complemented by two other surgical approaches (posterior longitudinal and Pfannestiel). This requirement critically increases the surgical time and the risk of complications, such as neurovascular lesions and surgical wound infection. The current study presents a posterior osteotomy technique for posterior and anterior release of the sacroiliac joint, eliminating the need for ilioinguinal approach. The technique is performed by posterior longitudinal access; it allows adequate mobilization of the hemipelvis and reduction of vertical and rotational deformities, before the spinopelvic fixation and reduction of the pubic symphysis.
Resumo As fraturas do anel pélvico ocorrem em associação com lesões potencialmente graves, cujotratamento é prioritário no cenário de atendimento ao politraumatizado. Como consequên-cia, a abordagem ortopédica definitiva pode ser postergada, fazendo com que os pacientes seapresentem com deformidades inveteradas e potencialmente incapacitantes. O tratamentodessas deformidades é um desafio, requer reconstruções cirúrgicas estagiadas e altamentecomplexas. O acesso ilioinguinal tem sido amplamente usado nessas cirurgias, pois permitea liberação e mobilização da hemipelve e, em alguns casos, a fixação anterior da articulaçãosacroilíaca. Entretanto, na maioria das vezes, uma reconstrução estável requer que esseacesso seja usado em associação com outros dois acessos cirúrgicos (longitudinal posteriore Pfannestiel), o que aumenta sobremaneira o tempo cirúrgico e o risco de complicações,como lesões neurovasculares e infecção da ferida operatória. No presente estudo, apresenta-mos uma técnica de osteotomia posterior para liberação posterior e anterior da articulaçãosacroilíaca que elimina a necessidade de uso do acesso ilioinguinal. A técnica é feita peloacesso longitudinal posterior e permite mobilização adequada da hemipelve e redução dedeformidades verticais e rotacionais antes da fixação espinopélvica e redução da sínfisepúbica.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Tornillos Óseos , Osteotomía , Huesos Pélvicos , Articulación SacroiliacaRESUMEN
OBJECTIVE: The purpose of this study was to assess the importance of pelvic fractures in childhood by analyzing epidemiological characteristics and associated injuries. METHODS: This is a retrospective study performed between 2002 and 2012 at two trauma referral centers in São Paulo. We identified 25 patients aged 16 years old or younger with pelvic fracture. RESULTS: The main mechanism of trauma was traffic accident (80%), followed by fall from height (16%). At hospital admission, 92% had traumatic brain injury and 40% had hemodynamic instability. Besides pelvic fractures, 56% of the children had other associated injuries (genitourinary, abdominal, vascular, chest and neurological), and 79% of them required operative treatment. According to the Torode and Zieg classification, the majority of cases were types III and IV. Seventy-two percent of all pelvic fractures were treated by surgery; 52% involved external fixation and 20% involved open reduction and internal fixation. CONCLUSIONS: The pelvic fractures in childhood can be considered a marker for injury severity, because the associated injuries usually are severe, needing operative treatment and leading to a high mortality rate (12%). Level of Evidence IV, Case Series