RESUMEN
Abstract Objective: To describe the accuracy of HealthVCF, a software product that uses artificial intelligence, in the detection of incidental moderate-to-severe vertebral compression fractures (VCFs) on chest and abdominal computed tomography scans. Materials and Methods: We included a consecutive sample of 899 chest and abdominal computed tomography scans of patients 51-99 years of age. Scans were retrospectively evaluated by the software and by two specialists in musculoskeletal imaging for the presence of VCFs with vertebral body height loss > 25%. We compared the software analysis with that of a general radiologist, using the evaluation of the two specialists as the reference. Results: The software showed a diagnostic accuracy of 89.6% (95% CI: 87.4-91.5%) for moderate-to-severe VCFs, with a sensitivity of 73.8%, a specificity of 92.7%, and a negative predictive value of 94.8%. Among the 145 positive scans detected by the software, the general radiologist failed to report the fractures in 62 (42.8%), and the algorithm detected additional fractures in 38 of those scans. Conclusion: The software has good accuracy for the detection of moderate-to-severe VCFs, with high specificity, and can increase the opportunistic detection rate of VCFs by radiologists who do not specialize in musculoskeletal imaging.
Resumo Objetivo: Descrever a acurácia do software HealthVCF na detecção incidental de fraturas compressivas de corpos vertebrais moderadas a graves em exames de tomografia computadorizada do tórax e abdome. Materiais e Métodos: Foram incluídos 899 exames consecutivos de pacientes com idades entre 51 e 99 anos. As imagens foram retrospectivamente avaliadas pelo software e por dois radiologistas especializados em musculoesquelético que investigaram fraturas compressivas de corpos vertebrais com perda da altura somática > 25%. A análise comparativa foi realizada entre o software e um radiologista geral, usando a avaliação do especialista como referência. Resultados: O software apresentou uma acurácia de 89,6% (IC 95%: 87,4-91,5%) para fraturas compressivas moderadas a graves, com sensibilidade de 73,8%, especificidade de 92,7% e valor preditivo negativo de 94,8%. Entre as 145 tomografias positivas detectadas pelo software, o radiologista geral deixou de relatar as fraturas em 62 (42,8%) e o algoritmo detectou fraturas adicionais em 38 dessas tomografias. Conclusão: O software possui boa acurácia na detecção de fraturas compressivas moderadas a graves, com alta especificidade, podendo aumentar a taxa de detecção oportunística dessas fraturas por radiologistas não especializados em musculoesquelético.
RESUMEN
Abstract Fractures of the odontoid apophysis are one of the most frequent lesions in the elderly population, and an increasingly preponderant problem with the progressive aging of the world population. In the present work, we report a clinical case of an 88-year-old male patient who suffered a fall resulting in a type-II fracture of the odontoid apophysis on the Anderson-D'Alonzo classification. Given the age and comorbidities of the patient, we decided to perform osteosynthesis of the fracture through anterior fixation with a transarticular screw in combination with fixation with an odontoid screw. This technique enables the necessary stability for the consolidation of Anderson-D'Alonzo's type II odontoid apophysis fracture, with the advantage of the lower levels of dissection of the cervical extensor musculature and hemorrhage resulting from this aggression when compared with the posterior approach; moreover, it is a readily-available technique that yields clear benefits in the treatment of this pathology in the geriatric population.
Resumo As fraturas da apófise odontoide são uma das lesões mais frequentes na população idosa, e um problema cada vez mais preponderante com o envelhecimento progressivo da população mundial. Neste trabalho, apresentamos um caso clínico de um doente do gênero masculino, de 88 anos, que sofreu uma queda da qual decorreu uma fratura da apófise odontoide de tipo II de Anderson-D'Alonzo. Dada a idade e suas comorbilidades, optou-se por realizar a osteossíntese da fratura por meio da fixação anterior com parafuso transarticular em combinação com a fixação com parafuso à odontoide. Esta técnica que permite a estabilidade necessária para a consolidação da fratura da apófise odontoide de tipo II de Anderson-D'Alonzo, com a vantagem das menores disseção da musculatura extensora cervical e hemorragia decorrente desta agressão quando comparada com a abordagem posterior, sendo uma técnica à disposição e que acarreta benefícios claros no tratamento desta patologia na população geriátrica.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Anciano de 80 o más Años , Vértebra Cervical Axis , Fracturas de la Columna Vertebral , Fijación Interna de Fracturas , Geriatría , Apófisis Odontoides/lesionesRESUMEN
Abstract Objective: This is a retrospective cohort study to analyze the long-term outcomes of thoracolumbar spine fracture patients who underwent minimally invasive percutaneous fixation. Methods: The cases of 17 patients with thoracolumbar spine fractures who had percutaneous fixation between 2009 and 2011 were the subject of a retrospective analysis. Clinical and radiographic variables were collected. For the clinical evaluation the questionnaires SF-36 and Oswestry were used. Radiographic parameters were evaluated using fracture's classification based on Magerls's criteria, the fractured vertebra's wedging angle, and the affected segment's segmental Cobb angle. The measures were made at different stages: before surgery, immediately after surgery, one year later, and at a late follow-up (5 years later). Trauma associated injuries, postsurgical and implant related complications were among the additional information taken into account. Results: The SF-36 questionnaire showed averages above 63,5% in all domains in the late postoperative data (from 5 years after the surgery). Oswestry questionnaire answers showed minimal or no physical limitations in 80% of the patients with a mean score of 10,8% ± 10,5. The average preoperative Cobb angle value was 5,53º ± 13,80º of kyphosis, the immediate postoperative 2,18º ± 13,38º of kyphosis, one year postoperative 5,26 ± 13,95º of kyphosis, and the late follow-up 8,78º ± 15,06º of kyphosis. The mean correction was 3,35º, and mean loss of correction was 6,6º. There were no complications observed, no case of neurological deficit, infection or implant failure occurred. Conclusion: Thoracolumbar vertebrae fractures can be surgically treated with positive late clinical and radiological outcomes and low complication rates using a minimally invasive percutaneous method.
Resumo Objetivo: Este é um estudo de coorte retrospectivo para analisar os desfechos em longo prazo de pacientes com fratura da coluna toracolombar submetidos à fixação percutânea minimamente invasiva. Métodos: Os casos de 17 pacientes com fraturas da coluna toracolombar submetidos à fixação percutânea entre 2009 e 2011 foram objeto de análise retrospectiva. Variáveis clínicas e radiográficas foram coletadas. A avaliação clínica foi baseada nos questionários SF-36 e Oswestry. Os parâmetros radiográficos foram avaliados de acordo com a classificação de fratura baseada nos critérios de Magerls, o ângulo de cunha da vértebra fraturada e o ângulo de Cobb do segmento acometido. As medidas foram feitas em diferentes momentos: antes da cirurgia, imediatamente após a cirurgia, um ano depois e no acompanhamento tardio (cinco anos depois). Lesões associadas a traumas, complicações pós-cirúrgicas e relacionadas a implantes também foram consideradas. Resultados: O questionário SF-36 apresentou médias acima de 63,5% em todos os domínios no período pós-operatório tardio (a partir de cinco anos após a cirurgia). As respostas do questionário Oswestry mostraram limitações físicas mínimas ou nulas em 80% dos pacientes, com pontuação média de 10,8% ± 10,5%. O valor médio do ângulo de Cobb foi de 5,53º± 13,80º de cifose no período pré-operatório, 2,18º ± 13,38º de cifose no pós-operatório imediato, 5,26 ±13,95º de cifose no pós-operatório de um ano e de 8,78º ± 15,06º de cifose no período pós-operatório tardio. A correção média foi de 3,35º e a perda média de correção foi de 6,6º. Não foram observadas complicações, casos de déficit neurológico, infecções ou falhas do implante. Conclusão: As fraturas das vértebras toracolombares podem ser tratadas cirurgicamente com desfechos clínicos e radiológicos tardios positivos e baixas taxas de complicações usando um método percutâneo minimamente invasivo.
Asunto(s)
Humanos , Fracturas de la Columna Vertebral/cirugía , Procedimientos Quirúrgicos Mínimamente Invasivos , Evaluación del Resultado de la Atención al PacienteRESUMEN
Abstract Objective To compare the clinical results between conservative (CS) and surgical treatment (CXS) of A3 and A4 fractures without neurological deficit. Methods Prospective observational study of patients with thoracolumbar fractures type A3 and A4. These patients were separated between the surgical and conservative groups, and evaluated sequentially through the numeric rating scale (NRS), Roland-Morris disability questionnaire (RMDQ), EuroQol-5D (EQ-5D) quality of life questionnaire, and Denis work scale (DWS) up to 2.5 years of follow-up. Results Both groups showed significant improvement, with no statistical difference in pain questionnaires (NRS: CXS 2.4 ± 2.6; CS 3.5 ± 2.6; p> 0.05), functionality (RMDQ: CS 7 ± 6.4; CXS 5.5 ± 5.2; p> 0.05), quality of life (EQ-5D), and return to work (DWS). Conclusion Both treatments are viable options with equivalent clinical results. There is a tendency toward better results in the surgical treatment of A4 fractures.
Resumo Objetivo Comparar os resultados clínicos entre os tratamentos conservador (CS) e cirúrgico (CXS) das fraturas A3 e A4 sem déficit neurológico. Métodos Estudo prospectivo observacional de paciente com fraturas toracolombares tipo A3 e A4. Esses pacientes foram separados entre os grupos cirúrgico e conservador e avaliados sequencialmente através da escala numérica de dor (NRS), do questionário de incapacidade de Roland-Morris (RMDQ), do EuroQol-5D (EQ-5D) e da escala de trabalho de Denis (DWS) até 2,5 anos de acompanhamento. Resultados Ambos os grupos apresentaram melhora significante, sem diferença estatística nos questionários de dor (NRS: CXS 2,4 ± 2,6; CS 3,5 ± 2,6; p> 0,05), funcionalidade (RMDQ: CS 7 ± 6,4; CXS 5,5 ± 5,2; p> 0,05), qualidade de vida (EQ-5D) e retorno ao trabalho (DWS). Conclusão Ambos os tratamentos são opções viáveis e com resultados clínicos equivalentes. Há uma tendência a melhores resultados no tratamento cirúrgico das fraturas A4.
Asunto(s)
Humanos , Fracturas de la Columna Vertebral/cirugía , Resultado del Tratamiento , Tratamiento Conservador , Fijación Interna de FracturasRESUMEN
Abstract Objective To evaluate the spinopelvic alignment in patients with thoracolumbar burst fracture (TBF) without neurological deficit treated nonsurgically and surgically in a tertiary reference trauma hospital. Method Retrospective cross-sectional study of patients with single level, type A3 and A4 AOSpine TBF only of the thoracolumbar region. Analysis of clinical data, low back pain (visual analogue scale [VAS]), Denis Pain Scale, quality of life (SF-36), sagittal (TC, TLC, LL, SVA) and spinopelvic (IP, PV, SI, PI-LL) radiographic parameters of patients treated surgically and nonsurgically. Results A total of 50 individuals with an average age of 50 years old with a mean follow-up of 109 months (minimum of 19 and maximum of 306 months) were evaluated. There was a significant difference between treatments for the Denis Work Scale (p= 0.046) in favor of nonsurgical treatment. There was no significant difference between the treatments for lower back pain VAS and Denis Pain Scale (p= 0.468 and p= 0.623). There was no significant difference between treatments in any of the domains evaluated with the SF-36 (p> 0.05). Radiographic parameters were not different between the analyzed groups; however, all radiographic parameters showed significant difference between the population considered asymptomatic, except for pelvic incidence (p< 0.005). Conclusions The spinopelvic alignment was normal in patients with TBF without neurological deficit treated nonsurgically and surgically after a minimum follow-up of 19 months. However, they presented a higher mean pelvic version and discrepancy between lumbar lordosis and pelvic incidence when compared with the reference values of the Brazilian population.
Resumo Objetivo Avaliar o alinhamento espinopélvico em pacientes com fratura toracolombar do tipo explosão (FTE) sem déficit neurológico tratados de forma não operatória e operatória em um hospital terciário de referência em trauma. Método Estudo transversal retrospectivo de pacientes com FTE apenas da região toracolombar, de nível único, do tipo A3 e A4 AOSpine. Análise de dados clínicos, dor lombar (escala visual analógica [EVA]), Escala de Denis, qualidade de vida (SF-36), parâmetros radiográficos sagitais (cifose torácica [CT], cifose toracolombar [CTL], lordose lombar [LL] e eixo vertical sagital [EVS]) e espinopélvicos (incidência pélvica [IP], versão pélvica [VP], inclinação sacral [IS] e a discrepância entre incidência pélvica e lordose lombar [IP-LL]) de pacientes tratados de forma operatória e não operatória. Resultados O presente estudo avaliou um total de 50 indivíduos com uma média de 50 anos de idade com acompanhamento médio de 109 meses (mínimo de 19 e máximo de 306 meses). Houve diferença significativa entre os tratamentos para Denis trabalho (p= 0,046) a favor do tratamento não operatório. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para EVA dor lombar e Denis dor (p= 0,468 e p= 0,623). Não houve diferença significante entre os tratamentos em nenhum dos domínios avaliados do SF-36 (p> 0,05). Parâmetros radiográficos não se mostraram diferentes entre os grupos analisados; contudo, todos os parâmetros radiográficos mostraram diferença significante entre a população considerada assintomática, com exceção da incidência pélvica (p< 0,005). Conclusões O alinhamento espinopélvico foi normal em pacientes com FTE sem déficit neurológico tratados de forma não operatória e operatória, após acompanhamento mínimo de 19 meses. Entretanto, estes pacientes apresentaram maior média de versão pélvica e de discrepância entre lordose lombar e incidência pélvica quando comparados com os valores de referência da população brasileira.
Asunto(s)
Humanos , Curvaturas de la Columna Vertebral , Traumatismos Vertebrales , Atención Terciaria de Salud , Fracturas de la Columna VertebralRESUMEN
ABSTRACT: Objective: To evaluate the clinical and epidemiological profile of patients diagnosed with spinal fractures treated at Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes (HRSJ), from the municipality of São José/SC, from March 2020 to March 2021. Methods: An observational study was carried out with a cross-sectional design and analysis of secondary data obtained by reviewing electronic medical records of patients diagnosed with spinal fractures treated during the study period. Associations of categorical variables were tested using Pearson's chi-square test. The statistical significance level adopted was 5% (p<0.05). Results: 173 individuals participated in the study. There was a predominance of males, with 120 (70.5%) cases. The most frequent trauma was falling from a height (43.4%), followed by trauma from traffic accidents (37.6%). In the AO Classification, A1 was attributed in 35.8% of the cases, and the Frankel Scale had mostly E (90.8%). The approach to fractures was predominantly conservative (70.5%). The most injuries were in the lumbar spine (93). Conclusion: The risk group for spine fractures consists of young men, with a predominance of falls as a mechanism of trauma and lumbar involvement. It is necessary to establish preventive measures aimed at the public at risk. Since spine fractures are important determinants of morbidity and mortality in the population. Level of Evidence II; Type of study: Prognostic study.
RESUMO: Objetivo: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de fratura de coluna atendidos no Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes (HRSJ), do município de São José/SC, no período de março de 2020 a março de 2021. Métodos: Foi realizado um estudo observacional com delineamento transversal e análise de dados secundários obtidos por meio da revisão de prontuários eletrônicos, dos pacientes com diagnóstico de fratura de coluna atendidos no período de estudo. As associações das variáveis categóricas foram testadas pelo teste de Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância estatística adotado foi de 5% (valor de p<0,05). Resultados: Participaram do estudo 173 indivíduos. Obteve-se predomínio do sexo masculino com 120 (70,5%) dos casos. O trauma mais frequente foi o de queda de altura (43,4%), seguido por traumas provenientes de acidentes de trânsito (37,6%). Na Classificação AO, a A1 foi atribuída em 35,8% dos casos e a Escala de Frankel teve em sua maioria E (90,8%). A abordagem das fraturas teve predomínio por conduta conservadora (70,5%). Os maiores acometimentos de lesão foram em coluna lombar (93). Conclusão: O grupo de risco para fraturas de coluna constitui-se por homens jovens, com predomínio de quedas como mecanismo de traumas e acometimento lombar. É necessário que se estabeleçam medidas de prevenção voltadas para o público de risco. Nível de Evidência II; Tipo de estudo: Estudo prognóstico.
RESUMEN: Objetivo: Evaluar el perfil clínico y epidemiológico de los pacientes con diagnóstico de fractura de columna atendidos en el Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes (HRSJ), del municipio de São José/SC, de marzo de 2020 a marzo de 2021. Métodos: Se realizó un estudio observacional con diseño transversal y análisis de datos secundarios obtenidos a través de la revisión de historias clínicas electrónicas de pacientes con diagnóstico de fractura de columna atendidos durante el periodo de estudio. Las asociaciones de variables categóricas se probaron mediante la prueba de chi-cuadrado de Pearson. El nivel de significancia estadística adoptado fue del 5% (p<0,05). Resultados: 173 personas participaron en el estudio. Hubo predominio del sexo masculino con 120 (70,5%) de los casos. El traumatismo más frecuente fue la caída de altura (43,4%), seguido del traumatismo por accidente de tráfico (37,6%). En la Clasificación AO se atribuyó A1 en el 35,8% de los casos y la Escala de Frankel tuvo mayoritariamente E (90,8%). El abordaje de las fracturas fue predominantemente conservador (70,5%). La mayoría de las lesiones fueron en la columna lumbar (93). Conclusión: El grupo de riesgo para las fracturas de columna está formado por hombres jóvenes, con predominio de caídas como mecanismo de traumatismo y afectación lumbar. Es necesario establecer medidas preventivas dirigidas al público en riesgo. Nivel de Evidencia II; Tipo de estudio: Estudio pronóstico.
Asunto(s)
Humanos , Traumatismos Vertebrales , OrtopediaRESUMEN
ABSTRACT: Objective: To determine the epidemic profile of patients with spinal fractures referred for evaluation by Spine Group of IOT-HCFMUSP between 2019 and 2022. To enable the effect of the Covid-19 Pandemic on these epidemic profiles. Methods: We retrospectively analyzed the medical records of patients with spinal fractures referred by the São Paulo Center for the Regulation of Health Offers and Services (CROSS) to the Spine Group of IOT-HCFMUSP between 2019 and 2022. The epidemiological profile between the pre-pandemic Covid-19 period and the period of the Covid-19 pandemic until December 2022 in the city of São Paulo was compared. Results: The medical records of 427 patients were analyzed between March 2019 and December 2022. During the period, males accounted for 71.9% of cases, and the mean age was 46.7 years. Falls from heights were the most frequent trauma mechanism (63.7%), followed by motorcycle accidents (14.3%). The absence of neurological deficit occurred in 76.8% of the cases, and the most injured region was the lumbar region (39.3%). There were changes in the epidemiological profile during the Covid-19 pandemic compared to the pre-pandemic. Conclusions: A predominance of middle-aged males was observed, in addition to the trauma mechanism of falling from a height, as well as the absence of a neurological deficit in the initial evaluation. The lumbar and cervical regions were the most frequent sites of injury. The pandemic period interfered with the epidemiological profile presented and in the time interval between the injury and the evaluation at the IOT-HCFMUSP. Level of Evidence IV; Case Series.
RESUMO: Objetivos: Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes com fraturas na coluna vertebral encaminhados para avaliação pelo Grupo de Coluna do IOT-HCFMUSP entre 2019 e 2022. Avaliar o efeito da Pandemia de Covid-19 sobre esse perfil epidemiológico. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os prontuários dos pacientes com fratura na coluna encaminhados pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) de São Paulo ao Grupo de Coluna do IOT-HCFMUSP entre os anos de 2019 e 2022. Foi comparado o perfil epidemiológico entre o período pré-pandemia Covid-19 e o período de pandemia Covid-19 até dezembro de 2022 na cidade de São Paulo. Resultados: Analisou-se o prontuário médico de 427 pacientes entre março de 2019 e dezembro de 2022. No período o sexo masculino correspondeu a 71,9% dos casos, a média da idade foi de 46,7 anos. Queda de altura foi o mecanismo de trauma mais frequente (63,7%), seguido de acidentes de motocicleta (14,3%). A ausência de déficit neurológico ocorreu em 76,8% dos casos, bem como a região mais lesada foi a lombar (39,3%). Houveram mudanças no perfil epidemiológico durante a pandemia de Covid 19 em relação à pré-pandemia. Conclusões: Observado predomínio do sexo masculino de meia idade, além do mecanismo de trauma de queda de altura, bem como ausência de déficit neurológico a avaliação inicial. A região lombar e cervical foram os locais mais frequentes de lesão. O período pandêmico interferiu no perfil epidemiológico apresentado e nos intervalos de tempo entre a lesão e a avaliação no IOT-HCFMUSP. Nível de Evidência IV; Série de Casos.
RESUMEN: Objetivos: Determinar la epidemiología de los pacientes con fracturas vertebrales evaluadas por el Grupo de Columna IOT-HCFMUSP entre 2019 y 2022. Evaluar el efecto de la Pandemia Covid-19 sobre esta epidemiología. Métodos: Análisis retrospectivo de historias clínicas de pacientes con fracturas de columna remitidos por el Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) de São Paulo al Grupo de Columna IOT-HCFMUSP entre 2019 y 2022. Se comparó el perfil epidemiológico entre el periodo de la pre-pandemia de Covid-19 y el período de pandemia de Covid-19 hasta diciembre de 2022. Resultados: Serie de casos de 427 pacientes entre marzo de 2019 y diciembre de 2022. En el período, el sexo masculino representó el 71,9% de los casos, la edad promedio fue de 46,7 años. La caída de altura fue el mecanismo traumático más común (63,7%), seguido de los accidentes de motocicleta (14,3%). La ausencia de déficit neurológico se presentó en el 76,8% de los casos, siendo la región lumbar (39,3%) la región más lesionada. Hubo cambios en el perfil epidemiológico durante la pandemia de Covid-19 con relación a la prepandemia. Conclusiones: Hubo predominio del sexo masculino, caídas de altura como mecanismo traumático y ausencia de déficit neurológico en la evaluación inicial. La región lumbar y cervical fueron los sitios de lesión más frecuentes. El período pandémico interfirió con el perfil epidemiológico presentado y los intervalos de tiempo entre la lesión y la evaluación en el IOT-HCFMUSP.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Traumatismos de la Médula Espinal , Traumatismos Vertebrales , Perfil de Salud , COVID-19RESUMEN
ABSTRACT Objectives: Evaluate the reliability and reproducibility of the kyphosis measurement in thoracolumbar spine traumatic fractures by different assessment methods in different types of fractures. Methods: Fifteen fractures of the thoracolumbar spine, previously classified into types A, B, and C according to Magerl's classification, were evaluated. The value of kyphosis was measured using five different methods: (1) Cobb angle; (2) Gardner's method; (3) back wall method; (4) angle of adjacent endplates; and (5) wedge angle. The measurements were performed by five independent observers and repeated five times with a minimum interval of two weeks between each evaluation. Results: Intraobserver reliability was excellent among the five observers, evidencing good reproducibility of the methods. The five methods used also showed great intraobserver reliability in the global analysis, with methods one and four being more consistent. Conclusion: Although there is no universal agreement on measuring kyphosis in thoracolumbar fractures, our study concluded that method 1 (Cobb angle) and method 4 (adjacent endplate angle) presented the best interobserver reliabilities. Furthermore, the use of digitized radiographs and a simple computer program allowed the performance of highly reliable and reproducible measurements by all methods, given the high intraobserver reliability. Level of Evidence II; Comparative study.
Resumo: Objetivos: Avaliar a confiabilidade e reprodutibilidade da mensuração da cifose nas fraturas traumáticas da coluna toracolombar por diferentes métodos de avaliação nos diferentes tipos de fraturas. Métodos: Foram avaliadas 15 fraturas na coluna toracolombar previamente classificadas em tipo A, B e C de acordo com a classificação de Magerl. Em cada caso, foi medido o valor da cifose através de cinco diferentes métodos: (1) ângulo de Cobb; (2) método de Gardner; (3) método das paredes posteriores; (4) ângulo das placas terminais adjacentes; e (5) ângulo de cunha. As mensurações foram realizadas por cinco avaliadores independentes e repetidas cinco vezes com intervalo mínimo de duas semanas entre cada avaliação. Resultados: A confiabilidade intraobservador mostrou-se excelente entre os cinco avaliadores, evidenciando boa reprodutibilidade dos métodos. Os cinco métodos utilizados também apresentaram grande confiabilidade intraobservador na análise global, sendo mais consistentes o método 1 e o método 4. Conclusão: Apesar de não haver concordância universal em como medir a cifose nas fraturas toracolombares, nosso estudo concluiu que o método 1 (ângulo de Cobb) e o método 4 (ângulo das placas terminais adjacentes) apresentaram as melhores confiabilidades interobservadores. Além disso, o uso de radiografias digitalizadas e um programa computadorizado simples permitiram a realização de medidas altamente confiáveis e reprodutíveis por todos os métodos, visto pela elevada confiabilidade intraobservador. Nível de evidência II; Estudo Comparativo.
Resumen: Objetivos: Evaluar la fiabilidad y reproducibilidad de mensuración de cifosis en fracturas traumáticas de la columna toracolumbar por diferentes métodos de valoración en diferentes tipos de fracturas. Métodos: Se evaluaron quince fracturas de columna toracolumbar, previamente clasificadas en los tipos A, B y C según la clasificación de Magerl. En cada caso, el valor de la cifosis se midió utilizando cinco métodos diferentes: (1) ángulo de Cobb; (2) método de Gardner; (3) método de la pared posterior; (4) ángulo de placas de extremo adyacentes; y (5) ángulo de cuña. Las mediciones fueron realizadas por cinco evaluadores independientes y repetidas cinco veces con un intervalo mínimo de dos semanas entre cada evaluación. Resultados: La confiabilidad intraobservador fue excelente entre los cinco evaluadores, evidenciando una buena reproducibilidad de los métodos. Los cinco métodos utilizados también mostraron una gran fiabilidad intraobservador en el análisis global, siendo el método 1 y el método 4 más consistentes. Conclusión: Aunque no existe un acuerdo universal sobre cómo medir la cifosis en las fracturas toracolumbares, nuestro estudio concluyó que el método 1 (ángulo de Cobb) y el método 4 (ángulo de la placa terminal adyacente) presentaron las mejores confiabilidades entre observadores. Además, el uso de radiografías digitalizadas y un programa informático simple permitieron realizar mediciones altamente fiables y reproducibles por todos los métodos, dada la alta fiabilidad intraobservador. Nivel de evidencia II; Estudio Comparativo.
Asunto(s)
Humanos , Columna Vertebral , Intensificación de Imagen Radiográfica , Fracturas de la Columna VertebralRESUMEN
ABSTRACT Objective: Evaluate the radiographic results of patients with cerebral palsy and Lonstein and Akbarnia type II scoliosis who underwent intraoperative halofemoral traction (IFAT) and correction with a 3rd provisional nail. Methods: Retrospective case series study. Were evaluated preoperative (PRE), traction (TR), immediate (POI), and late (POT) total spine radiographs. Were verified the angular value of the main curve (COBB), pelvic obliquity (OP), trunk balance in the coronal plane (CSVA), vertical sagittal alignment (SVA), curve flexibility, and percentage of correction in the final PO. Friedam and Wilcoxon tests were performed (p<0.05). Results: Twenty-one patients were included in the study, with a mean age of 16 (±4.13). There was a statistical difference when comparing COBB PRE with TRACTION to POI and POT (p=0.0001), OP in PRE with TRACTION, and between PRE and POT (p=0.0001). There was a statistical difference in coronal (CSVA) and sagittal (SVA) balance concerning PRE and POT. The percentage of correction for the main curve was 55.75% (± 11.11), and for the O P, 64.86% (± 18.04). Conclusion: The correction technique using the 3rd provisional nail technique and intraoperative traction presents a correction power of 55.75% of the proximal curve and 64% of the pelvic obliquity. In addition, it is easy to assemble, has a short surgical time, and causes little loss of correction during follow-up. Level of Evidence III B; I study a series of retrospective cases.
Resumo: Objetivo: Avaliar os resultados radiográficos de pacientes com paralisia cerebral e escoliose tipo II de Lonstein e Akbarnia submetidos à tração halo-femoral intra-operatória (THFI) e correção com 3ª haste provisória. Métodos: Estudo série de casos retrospectivo. Foram avaliadas radiografias de coluna total pré-operatórias (PRÉ), sob tração (TR), pós-operatória imediata (POI) e tardia (POT). Verificou-se valor angular da curva principal (COBB), obliquidade pélvica (OP), equilíbrio do tronco no plano coronal (CSVA), alinhamento sagital vertical (SVA), flexibilidade da curva e percentual de correção no PO final. Foram realizados os testes de Friedam e Wilcoxon (p<0,05). Resultados: Vinte e um pacientes foram incluídos no estudo, com idade média de 16 (±4,13) anos. Houve diferença estatística quando se comparou: COBB PRÉ com TRAÇÃO em relação ao POI e POT (p=0,0001), OP no PRÉ com TRAÇÃO e entre o PRÉ e POT (p=0,0001). Houve diferença estatística em relação ao equilíbrio coronal (CSVA) e sagital (SVA) em relação ao PRE e POT. O percentual de correção da curva principal foi de 55,75% (± 11,11) e da OP de 64,86% (± 18,04). Conclusão: A técnica de correção utilizando a técnica da 3° haste provisória e tração intra-operatória apresenta poder de correção de 55,75% da curva proximal e 64% da obliquidade pélvica. Além disso, apresenta facilidade de montagem, tempo cirúrgico pequeno e pouca perda de correção ao longo do seguimento. Nível de Evidência III B; Estudo de série de casos retrospectivos.
Resumen: Objetivo: Evaluar los resultados radiográficos de pacientes con parálisis cerebral y escoliosis tipo II de Lonstein y Akbarnia a quienes se les realizó tracción halofemoral intraoperatoria (THFI) y corrección con una tercera barra provisoria. Métodos: Estudio retrospectivo de serie de casos. Se evaluaron radiografías totales de columna preoperatorias (PRE), de tracción (TR), post-operatorias inmediatas (POI) y tardías (POT). Se verificó el valor angular de la curva principal (COBB), la oblicuidad pélvica (OP), el equilibrio del tronco en el plano coronal (CSVA), la alineación sagital vertical (SVA), la flexibilidad de la curva y el porcentaje de corrección en el PO final. Se realizaron las pruebas de Friedam y Wilcoxon (p<0,05). Resultados: Se incluyeron en el estudio 21 pacientes, con una edad media de 16 (±4,13) años. Hubo diferencia estadística al comparar: COBB PRE con TRACCIÓN en relación a POI y POT (p=0,0001), OP en PRE con TRACCIÓN y entre PRE y POT (p=0,0001). Hubo diferencia estadística en relación al equilibrio coronal (CSVA) y sagital (SVA) en relación a PRE y POT. El porcentaje de corrección para la curva principal fue del 55,75% (± 11,11) y para la OP del 64,86% (± 18,04). Conclusión: La técnica de corrección mediante la técnica de la tercera barra provisoria y tracción intraoperatoria presenta un poder de corrección del 55,75% de la curva proximal y del 64% de la oblicuidad pélvica. Además, es de fácil montaje, tiene un tiempo quirúrgico corto y poca pérdida de corrección durante el seguimiento. Nivel de evidencia III B; Estudio una serie de casos retrospectivos.
Asunto(s)
Humanos , Adolescente , Cifosis , Columna Vertebral , Rayos XRESUMEN
ABSTRACT Objectives: Investigate the effect of closed reduction and per- cutaneous pedicle screw fixation in treating thoracolumbar fractures. Methods: This retrospective study analyzed 12 cases of single-segment thoracolumbar spine fractures without spinal cord and nerve injury at our department from March 2016 to September 2017. Patients were treated with closed reduction, percutaneous reduction, and internal fixation with solid pedicle screws. The operation time, intraoperative blood loss, anterior vertebral body height ratio (AVHR), Cobb angle (CA) of sagittal kyphosis, and VAS of back pain were determined and statistically compared. Results: The average operation time was 147.2 ± 45.6 min, and the average intraoperative bleeding was 67.8 ± 34.2 mL. All fractured vertebrae were completely reduced, their height was restored, and kyphosis was corrected. The average follow-up period was 10.6 ± 2.7 months, with significant improvements seen in the AVHR, CA of sagittal kyphosis, and VAS score (P < 0.01). One case had a broken rod after three months, and another had a postoperative infection. All the patients achieved bony healing. Conclusion: The treatment of thoracolumbar fractures by closed reduction and internal fixation with a percutaneous solid pedicle screw is simple, effective, and economical. Level of Evidence VI; Therapeutic Study, Case Series.
RESUMO Objetivo: Investigar o efeito da redução incruenta e da fixação com parafuso de pedículo percutâneo no tratamento das fraturas toraco- lombares. Métodos: Este estudo retrospectivo analisou 12 casos de fraturas toracolombares com segmento único sem lesão medular ou neural, encontrados no departamento dentro do período de março de 2016 a setembro de 2017. Os pacientes foram tratados com redução fechada e fixação interna com parafusos de pedículo percutâneo. O tempo de operação, a perda sanguínea intra-operatória, a relação da altura do corpo vertebral anterior (AVHR), o ângulo de Cobb (CA) da cifose sagital e a EVA relativa à dor nas costas foram determinados e comparados estatisticamente. Resultados: O tempo médio da operação foi de 147,2±45,6 min, com sangramento intraoperatório médio de 67,8±34,2 mL. Todas as vértebras fraturadas foram com- pletamente reduzidas, suas alturas foram restauradas e a cifose foi corrigida. O período médio de acompanhamento foi de 10,6±2,7 meses, apresentando melhorias significativas observadas no AVHR, CA da cifose sagital e pontuação VAS (P <0,01). Um caso teve uma haste quebrada após 3 meses, e outro paciente apresentou uma infecção pós-operatória. Todos os pacientes alcançaram a recuperação óssea. Conclusão: O tratamento das fraturas toracolombares por redução fechada com fixação interna pelo parafuso de pedículo percutâneo é simples, eficaz e econômico. Nível de Evidência IV; Estudos Terapêuticos, Série de Casos
RESUMEN
ABSTRACT Objective: Verify interobserver and intraobserver agreement of malignant compressive vertebral fractures (MCVF) diagnosis using magnetic resonance imaging (MRI). Methods: We retrospectively included a lumbar spine MRI of 63 patients with non-traumatic compressive vertebral fracture diagnoses. Each lumbar vertebra was classified as: without fracture, with fracture of benign characteristics, or with fracture of malignant characteristics. Two medical residents in radiology, one musculoskeletal radiologist fellow, one musculoskeletal radiologist, and two spine surgeons evaluated MRI exams, independently and blindly. Each observer performed two readings, with a 15-day interval between evaluations. A simple Kappa coefficient was used to calculate the intra and interobserver agreement. The reference standard classification was based on bone biopsy or clinical, and imaging follow-up of at least two years, for diagnostic performance analysis. Diagnostic performance was assessed by calculating sensitivity, specificity, accuracy, and positive and negative predictive values with a 95% confidence interval (CI). Results: We observed substantial to perfect intraobserver agreement (kappa: 0.80 to 1.00) and substantial interobserver agreement (kappa 0.64 to 0.77). In general, the sensitivity for the detection of MCVF was moderate, except for the second-year radiology resident that achieved a lower sensitivity. The specificity, accuracy, and negative predictive value were high for all observers. Conclusion: MCVF diagnosis using MRI showed substantial interobserver agreement. The second-year medical resident achieved lower sensitivity but high specificity for MCVF. Regarding the seniors, there was no statistical significance between spine surgeons and the musculoskeletal radiologist. Level of Evidence III; Diagnostic.
RESUMO Objetivo: Verificar a concordância interobservador e intraobservador no diagnóstico de fraturas vertebrais compressivas malignas (MCVF) por meio de ressonância magnética (MRI). Métodos: Incluiu-se retrospectivamente a ressonância magnética da coluna lombar de 63 pacientes com diagnóstico de fratura vertebral compressiva não traumática. Cada vértebra lombar foi classificada da seguinte forma: sem fratura, com fratura de características benignas ou com fratura de características malignas. Dois médicos residentes em radiologia, um pesquisador radiologista musculoesquelético, um radiologista musculoesquelético e dois cirurgiões da coluna vertebral avaliaram os exames de ressonância magnética, independentemente e cegamente. Cada observador realizou duas leituras, com um intervalo de 15 dias entre as avaliações. O coeficiente Kappa simples foi utilizado para calcular o acordo intra e interobservador. A classificação padrão de referência foi baseada em biópsia óssea ou clínica, e acompanhamento por imagem de pelo menos dois anos, para análise de desempenho diagnóstico. O desempenho diagnóstico foi avaliado através do cálculo de sensibilidade, especificidade, precisão, valores preditivos positivos e negativos com um intervalo de confiança de 95% (IC). Resultados: Foi observada concordância substancial a perfeita intraobservador (kappa: 0,80 a 1,00) e concordância substancial interobservador (kappa 0,64 a 0,77). Em geral, a sensibilidade para a detecção de MCVF foi moderada, exceto para o segundo ano de residência radiológica que alcançou uma sensibilidade menor. A especificidade, precisão e valor preditivo negativo foram altos para todos os observadores. Conclusão: O diagnóstico de MCVF por ressonância magnética mostrou uma concordância substancial entre observadores. O residente médico do segundo ano alcançou uma sensibilidade menor, mas alta especificidade para MCVF. Com relação aos veteranos, não houve significância estatística entre os cirurgiões da coluna vertebral e o radiologista músculo-esquelético. Nível de Evidencia III; Diagnóstico.
RESUMEN
ABSTRACT Objectives: Evaluate the evolution of pain, functional capacity, and vitamin D levels in conservatively treated patients with low-energy spinal fractures. Methods: Between January 2017 and March 2021, patients older than 40 years old affected by these fractures were selected and treated conservatively for six months. Visual Analogue Scale (VAS) and Oswestry Disability Index (ODI) scores and Cobb angle were evaluated pre- and post-treatment. Serum vitamin D levels were also measured at the first outpatient visit, and it was investigated whether the patient had a previous diagnosis of osteoporosis or previous fractures. Results: A total of 105 patients were analyzed, 70.5% of whom were women, with a mean age of 73.1 years. The average vitamin D level was 25.3 ng/mL, and hypovitaminosis was found in 75% of patients. Eight patients (7.62%) had a previous diagnosis of osteoporosis, and ten (9.52%) reported the occurrence of previous fractures. Regarding the VAS score, there was a mean reduction of 5.5 points of pain; for ODI, there was an average increase of 1 percentage point and an average increase of 4.3º of kyphosis in the fractured segment between pre- and post-treatment. Conclusion: The treatment improved pain, and patients maintained their functional capacity. Low levels of vitamin D were associated with more complex fractures. Level of evidence III; Retrospective Study.
Resumo: Objetivos: Avaliar a evolução da dor, capacidade funcional e níveis de vitamina D em pacientes com fraturas toracolombares por trauma de baixa energia tratados conservadoramente. Métodos: No período de janeiro de 2017 a março de 2021, pacientes com mais de 40 anos acometidos por estas fraturas foram selecionados e tratados conservadoramente durante 6 meses. As pontuações da Escala Visual Analógica (VAS), do Índice de Incapacidade de Oswestry (ODI) e o ângulo de Cobb foram avaliados no pré e pós tratamento. Dosagem sérica de vitamina D no primeiro retorno ambulatorial também foi realizada e o paciente foi questionado se tinha diagnóstico prévio de osteoporose ou fraturas prévias. Resultados: Foram avaliados 105 pacientes, sendo 70,5% mulheres, cuja idade média foi de 73,1 anos. O nível sérico médio de vitamina D foi de 25,3 ng/mL, sendo que uma hipovitaminose foi encontrada em 75% dos pacientes. Oito pacientes (7,62%) tinham diagnóstico prévio de osteoporose e dez (9,52%) relataram a ocorrência de fraturas prévias. Em relação à pontuação de VAS, observou-se uma redução média de 5,5 pontos da dor, para ODI houve um aumento médio de 1 ponto percentual e um aumento médio de 4,3º de cifose no segmento fraturado entre o pré e pós tratamento. Conclusão: O tratamento se mostrou eficaz na melhora da dor e os pacientes mantiveram sua capacidade funcional. Baixos níveis de vitamina D estavam associados a fraturas mais complexas. Nível de evidência III; Estudo Retrospectivo.
Resumen: Objetivos: Evaluar la evolución del dolor, capacidad funcional y los niveles de vitamina D en los pacientes con fracturas toracolumbares por trauma de baja energía tratados conservadoramente. Métodos: Entre enero de 2017 y marzo de 2021, los pacientes con más de 40 años afectados por estas fracturas fueran seleccionados y tratados de forma conservadora por 6 meses. Las puntuaciones de la escala analógica visual (VAS), el índice de discapacidad de Oswestry (ODI) y el ángulo de Cobb antes y después del tratamiento fueron evaluados. También se realizó la determinación del nivel sérico de vitamina D en la primera consulta y se preguntó al paciente si tenía diagnóstico previo para la osteoporosis o fracturas previas. Resultados: 105 pacientes fueran evaluados, de los cuales 70,5% eran mujeres, con edad promedio de 73,1 años. La media del nivel sérico de vitamina D fue de 25,3 ng/mL y la hipovitaminosis fue encontrada en 75% de los pacientes. Ocho pacientes (7,62%) tenían diagnóstico previo de osteoporosis y diez (9.52%) reportaron la ocurrencia de fracturas previas. Cuanto a la puntuación VAS, hubo una reducción promedio de 5,5 puntos en el dolor, para ODI hubo un aumento promedio de 1 punto porcentual y un aumento promedio de 4,3º de cifosis en el segmento fracturado entre pre y post tratamiento. Conclusión: El tratamiento demostró ser efectivo para mejorar el dolor y los pacientes mantuvieron su capacidad funcional. Los niveles bajos de vitamina D se asociaron con fracturas más complejas. Nivel de evidencia III; Estudio Retrospectivo.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Anciano , Región LumbosacraRESUMEN
ABSTRACT The progressive evolution of post-traumatic vertebral necrosis and consequent loss of structural integrity of the vertebral body along with neurological risk, makes it one of the most feared and unpredictable pathologies in spine traumatology. Several studies have addressed the role of vertebroplasty, kyphoplasty, and corpectomy in its treatment; however, it remains a controversial concept without a defined therapeutic algorithm. The recent emergence of expandable intravertebral implants, which allow, by a percutaneous transpedicular application, the capacity for intrasomatic filling and maintenance of the height of the vertebral body, makes them a viable option, not only in the treatment of acute vertebral fractures, but also in non-union cases. In this study, we present a review of the current evidence on the application of expandable intravertebral implants in cases of post-traumatic vertebral necrosis. Based on the available scientific literature, including previous classifications of post-traumatic necrosis, and on the mechanical characteristics of the main expandable intravertebral implants currently available, we propose a simplified classification of this pathology, considering parameters that influence surgical therapeutic guidance, the morphology and the dynamics of the necrotic vertebra's mobility. According to its stages and based on authors' experience and on the scarce literature, we propose an initial therapeutic algorithm and suggest preventive strategies for this disease, considering its main risk factors, that is, fracture comminution and impairment of vertebral vascularity. Therefore, expandable intravertebral implants have a promising role in this condition; however, large prospective studies are needed to confirm their efficacy, to clarify the indications of each of these devices, and to validate the algorithm suggestion regarding treatment and prevention of post-traumatic vertebral necrosis. Level of Evidence III, Systematic Review/Actualization.
RESUMO A evolução progressiva da necrose vertebral pós-traumática e consequente perda da integridade estrutural do corpo vertebral, juntamente com o risco neurológico, a torna uma das patologias mais temidas e imprevisíveis na traumatologia da coluna. Vários estudos têm abordado o papel da vertebroplastia, cifoplastia e corpectomia no tratamento da necrose vertebral, no entanto, o tratamento ainda é controverso sem um algoritmo terapêutico definido. O recente surgimento dos implantes intravertebrais expansíveis, que permitem através duma aplicaçao transpedicular percutânea a capacidade de preenchimento intrassomático e de manutenção da altura do corpo vertebral, torna-os uma opção viável não só no tratamento das fraturas vertebrais agudas, mas também em situações de não consolidação óssea. Neste estudo, apresentamos uma revisão das evidências atuais sobre a aplicação de implantes intravertebrais expansíveis em casos de necrose vertebral pós-traumática. Com base na literatura científica disponível, incluindo classificações prévias de necrose vertebral pós-traumática, e nas características mecânicas dos principais implantes intravertebrais expansíveis disponíveis, propomos uma classificação simplificada desta patologia, considerando parâmetros que influenciam a orientação terapêutica cirúrgica, a morfologia e a dinâmica da mobilidade da vértebra. De acordo com seus estágios e com base na experiência dos autores e na escassa literatura, propomos um algoritmo terapêutico inicial e sugerimos estratégias preventivas para esta doença, considerando seus principais fatores de risco, ou seja, cominução da fratura e lesão da vascularização vertebral. Portanto, os implantes intravertebrais expansíveis têm um papel promissor nessa condição; no entanto, estudos prospectivos de grande dimensão são necessários para confirmar sua eficácia, esclarecer as indicações de cada um desses dispositivos e validar a presente proposta do algoritmo de tratamento e prevenção da necrose vertebral pós-traumática. Nível de Evidência III, Revisão Sistemática/Atualização.
RESUMEN
ABSTRACT Kyphoplasty (KP) and vertebroplasty (VP) are both widely adopted treatments for patients with osteoporotic vertebral fractures (OVF), however, which of these techniques is more effective has not yet been established. We performed a systematic review of articles, followed by meta-analysis, in an attempt to establish the differences between KP and VP. Initially, 187 articles were obtained, 20 of which were systematically reviewed and submitted to meta-analysis. Thus, 2,226 patients comprised the universe of the present article, 1202 of whom underwent KP and 1024 of whom underwent VP. The statistically significant results observed included lower mean bone cement leakage (ml) in the group submitted to kyphoplasty, with OR: 1.50 [CI95%: 1.16 - 1.95], p <0.05; shorter mean surgical time (minutes), 0.45 [CI90% 0.08 - 0.82], p <0.1, for the group submitted to VP as compared to the KP group; and a lower mean postoperative Oswestry Disability Index score in the KP group, OR: −0.14 [CI95%: −0.28 - 0.01], p <0.05. KP was more effective in improving physical function and had a lower frequency of cement leakage when compared to VP, although it requires longer surgical time. Level of evidence III; Systematic review of level III studies.
RESUMO Tanto a cifoplastia (KP) quanto a vertebroplastia (VP) são tratamentos bastante adotados para pacientes com fratura vertebral osteoporótica (FVO), no entanto, ainda não foi estabelecido qual destas é a técnica de maior eficácia. Realizamos uma revisão sistemática de artigos, seguida de metanálise, na tentativa de estabelecer as diferenças entre KP e VP. Foram obtidos inicialmente 187 artigos, sendo que destes, 20 foram revisados sistematicamente e submetidos à metanálise. Assim, 2226 pacientes compuseram o universo do presente artigo, sendo 1202 destes submetidos à KP e 1024 à VP. Entre os resultados estatisticamente significativos, foi observado um menor extravasamento médio de cimento ósseo (ml) no grupo submetido à cifoplastia, OR: 1,50 [IC 95%: 1,16 - 1,95], p < 0,05; o tempo médio de operação (minutos) 0,45 [IC 90%: 0,08 - 0,82], p < 0,1, na comparação entre KP e VP é menor no grupo submetido à vertebroplastia e no pós-cirúrgico, o Índice Médio de Incapacidade de Oswestry foi menor no grupo KP OR: −0,14 [IC 95% −0,28 - 0,01], p < 0,05. A KP foi mais eficaz na melhora da função física e menor frequência de extravasamento de cimento quando comparada à VP embora demande maior tempo cirúrgico. Nível de evidência III; Revisão sistemática de estudos de nível III.
RESUMEN Tanto la cifoplastía (KP) como la vertebroplastía (VP) son tratamientos ampliamente adoptados en pacientes con fractura vertebral osteoporótica (FVO), sin embargo, aún no se ha establecido cuál de ellas es la técnica más eficaz. Se realizó una revisión sistemática de artículos, seguida de un metaanálisis, en un intento de establecer las diferencias entre KP y VP. Inicialmente se obtuvieron 187 artículos, de los cuales 20 fueron revisados sistemáticamente y sometidos a un metaanálisis. Así, 2226 pacientes constituyeron el universo del presente artículo, 1202 de ellos sometidos a KP y 1024 a VP. Entre los resultados estadísticamente significativos, se observó una menor extravasación media de cemento óseo (ml) en el grupo sometido a cifoplastía, OR: 1,50 [IC 95%: 1,16 - 1,95], p <0,05; el tiempo medio de intervención (minutos) 0,45 [IC 90% 0,08 - 0,82], p <0,1, en la comparación entre KP y VP es menor en el grupo sometido a vertebroplastía y en el posquirúrgico, el Índice de Discapacidad de Oswestry promedio fue menor en el grupo KP OR: −0,14 [IC 95 % CI −0,28 - 0,01], p <0,05. La KP fue más eficaz en la mejora de la función física y con menor frecuencia de extravasación de cemento en comparación con la VP, aunque requiere un tiempo quirúrgico más prolongado. Nivel de evidencia III; Revisión sistemática de estudios de nivel III.
Asunto(s)
Ortopedia , Fracturas de la Columna VertebralRESUMEN
ABSTRACT Objective: Thoracolumbar spine trauma is a world wide health concern that especially affects males of working age, being associated with an elevated morbidity. AO SPINE Type B fractures are unstable and require surgical stabilization. However, the decision between short or long fixation remains controversial. The objective of this study is to analyze the neurological, orthopedic and functional outcomes in patients with Type B spine fractures who have undergone short and long segment posterior arthrodesis. Methods: A prospective cohort study was performed at the Neurosurgery Department of Hospital Cristo Redentor from January 1, 2013 to December 31, 2018. Patients with spine fractures classified as AO SPINE Type B in the thoracic or thoracolumbar segments were eligible for the study. The variables analyzed included demographic data, information about the trauma, neurological status, the treatment performed, and the outcome. Results: A total of 31 patients were included in the study. The majority were Caucasian males with a mean age of 42.6(±15.6), and the main cause of the spine trauma was falling from height (N=18; 56.2%). Fifteen patients (48.3%) had subtype B1 fractures and 16 (51.6%) had subtype B2 fractures. Eleven (35.4%) patients were submitted to short arthrodesis and 20 (64.5%) were submitted to long arthrodesis. There was no statistical difference between groups in terms of neurological, orthopedic and functional outcomes. Conclusions: There is no difference in outcomes between short or long constructs for patients with type B single fracture in the thoracic, thoracolumbar and lumbar spine segments. Level of evidence III; Therapeutic Studies - Investigation of treatment results.
RESUMO: Objetivo: O trauma da coluna toracolombar é um problema de saúde mundial que afeta principalmente o sexo masculino em idade ativa, e é associado a morbidade elevada. As fraturas AO SPINE tipo B são instáveis e requerem estabilização cirúrgica. Todavia, a decisão entre fixação curta ou longa permanece controversa. O objetivo deste estudo é analisar os resultados neurológicos, ortopédicos e funcionais em pacientes com fraturas de coluna de tipo B submetidos à artrodese posterior de segmentos curto e longo. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo no Departamento de Neurocirurgia do Hospital Cristo Redentor, no período de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2018. Foram elegíveis para o estudo pacientes com fraturas de coluna classificadas como AO SPINE Tipo B nos segmentos torácico ou toracolombar. As variáveis analisadas incluíram dados demográficos, informações sobre o trauma, estado neurológico, tratamento realizado e desfecho. Resultados: Um total de 31 pacientes foi incluído no estudo. Amaioria era do sexo masculino, caucasiano, com média de idade de 42,6 (±15,6), e a principal causa do trauma de coluna foi queda de altura (N=18; 56,2%). Quinze pacientes (48,3%) tiveram fratura do subtipo B1 e 16 (51,6%) tiveram fratura do subtipo B2. Onze (35,4%) pacientes foram submetidos à artrodese curta e 20 (64,5%) à artrodese longa. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto aos resultados neurológicos, ortopédicos e funcionais. Conclusões: Não há diferença nos resultados entre fixações curtas ou longas para pacientes com fratura única tipo B nos segmentos da coluna torácica, toracolombar e lombar. Nível de evidência III; Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.
RESUMEN: Objetivo: El traumatismo de la columna toracolumbar es un problema de salud a nivel mundial que afecta especialmente al sexo masculino en edad laboral y está asociado a una elevada morbilidad. Las fracturas AO SPINE Tipo B son inestables y requieren estabilización quirúrgica. Sin embargo, la decisión entre fijaciones cortas o largas sigue siendo controvertida. El objetivo de este estudio es analizar los resultados neurológicos, ortopédicos y funcionales en pacientes con fracturas de columna tipo B sometidos a artrodesis posterior de segmento corto y largo. Métodos: Se realizó un estudio de cohorte prospectivo en el Departamento de Neurocirugía del Hospital Cristo Redentor del 1 de enero de 2013 al 31 de diciembre de 2018. Fueron elegibles para el estudio pacientes con fracturas de columna vertebral clasificadas como AO SPINE Tipo B en los segmentos torácico o toracolumbar. Las variables analizadas incluyen datos demográficos, información sobre traumatismo, estado neurológico, tratamiento realizado y resultado. Resultados: Se incluyeron en el estudio un total de 31 pacientes. La mayoría varones caucásicos con edad promedio de 42,6 (±15,6) y la caída de altura (N=18; 56,2%) fue la principal causa de traumatismo vertebral. Quince pacientes (48,3%) tenían fractura de subtipo B1 y 16 (51,6%) tenían fractura de subtipo B2. Once (35,4%) pacientes fueron sometidos a artrodesis corta y 20 (64,5%) a artrodesis larga. No hubo diferencias estadísticas entre los grupos en términos de resultados neurológicos, ortopédicos y funcionales. Conclusiones: No hay diferencias en los resultados entre fijaciones cortas o largas en pacientes con fractura única de tipo B en los segmentos de columna torácica, toracolumbar y lumbar. Nivel de evidencia III; Estudios terapéuticos-Investigación de los resultados del tratamiento.
Asunto(s)
Humanos , Adulto , Persona de Mediana Edad , OrtopediaRESUMEN
ABSTRACT Introduction: This study aims to evaluate the safety of using the cortical path screw with transfixation of the second cortical bone in relation to the vascular structures. Methods: This retrospective observational study (level of evidence: III, study of non-consecutive patients) analyzed data from the medical records of patients who underwent computed angiotomography scans of the abdomen at Hospital Mater Dei, measuring, in millimeters, the distance between the point of the lumbar vertebra considered the anatomical reference for the transfixation of the second cortical bone and the vascular structures adjacent to the spine (abdominal aorta, inferior vena cava, iliac vessels, segmental lumbar arteries). Results: Forty-eight patients were evaluated, with a mean age of 60 years (±8 years, 41-75), of whom 52% were male and 48% female. The measurements obtained between the pre-vertebral vessels and the possible screw exit points did not demonstrate contact in any of the vertebrae studied. Conclusions: The measurements obtained suggest the safety of using the cortical path screw transfixing the second cortical bone. Knowing the position of the vessels is essential to reduce intra- and postoperative complications related to spinal instrumentation. Level of evidence III; Study of non-consecutive patients.
RESUMO Introdução: Este trabalho objetiva avaliar a segurança do uso do parafuso de trajeto cortical com transfixação da segunda cortical óssea com relação às estruturas vasculares. Métodos: Estudo observacional retrospectivo (nível de evidência: III, estudo de pacientes não consecutivos) analisou dados de prontuários de pacientes submetidos ao exame de angiotomografia computadorizada do abdome no Hospital Mater Dei, realizando a medida, em milímetros, entre o ponto da vértebra lombar considerado a referência anatômica para a transfixação da segunda cortical óssea e as estruturas vasculares adjacentes à coluna (aorta abdominal, veia cava inferior, vasos ilíacos, artérias lombares segmentares). Resultados: Foram avaliados 48 pacientes, com média de idade de 60 anos (±8 anos, 41-75), sendo 52% do sexo masculino e 48% do feminino. As medidas obtidas entre os vasos pré-vertebrais e os pontos possíveis de saída do parafuso não demonstraram contato, em todas as vértebras estudadas. Conclusões: As medidas obtidas sugerem a segurança do uso do parafuso de trajeto cortical transfixando a segunda cortical óssea. Conhecer a posição dos vasos é essencial para reduzir as complicações intra e pós-operatórias relacionadas à instrumentação da coluna vertebral. Nível de evidência III; Estudo de pacientes não consecutivos.
RESUMEN Introducción: Este estudio tiene como objetivo evaluar la seguridad del uso del tornillo de trayectoria cortical con transfijación de la segunda cortical ósea con respecto a las estructuras vasculares. Métodos: Estudio observacional retrospectivo (nivel de evidencia: III, estudio de pacientes no consecutivos) que analizó datos de registros médicos de pacientes sometidos a examen de angiografía por tomografía computarizada de abdomen en el Hospital Mater Dei, realizando la medición, en milímetros, entre el punto de la vértebra lumbar considerado la referencia anatómica para la transfijación de la segunda cortical ósea y las estructuras vasculares adyacentes a la columna (aorta abdominal, vena cava inferior, vasos ilíacos, arterias lumbares segmentarias). Resultados: Se evaluaron 48 pacientes, con una edad promedio de 60 años (±8 años, 41-75); 52% eran hombres y 48% mujeres. Las medidas obtenidas entre los vasos prevertebrales y los posibles puntos de salida del tornillo no demostraron contacto en todas las vértebras estudiadas. Conclusiones: Las medidas obtenidas sugieren la seguridad de utilizar el tornillo de trayectoria cortical transfijando la segunda cortical ósea. Conocer la posición de los vasos es fundamental para reducir las complicaciones intra y postoperatorias relacionadas con la instrumentación espinal. Nivel de evidencia III; Estudio de pacientes no consecutivos.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Fusión Vertebral , Procedimientos Ortopédicos , Circulación SanguíneaRESUMEN
ABSTRACT Objective: To analyze the anatomic influence of the ribs related to the severity of thoracic spine burst fractures. Methods: A retrospective review of 28 patients with thoracic spine burst fractures hospitalized by the Spine Group of the Hospital Ortopédico de Passo Fundo between January 2002 and December 2016 was conducted. The kyphosis, vertebral collapse, and narrowing of the vertebral canal measurements were compared between patients who had fractures at the true and false rib levels (T1 to T10) and those with fractures at the floating rib levels (T11 to T12). Results: The kyphosis, vertebral collapse, and narrowing of the vertebral canal values, measured only for vertebrae pertaining to the rib cage, were low. In addition, there were no statistically significant differences between the measurements of the group of patients with fractures at the level of the true and false ribs (T1 to T10) and the group of patients whose fractures were at the level of the floating ribs (T11 and T12). Conclusion: The differences between the traumatic structural changes in the vertebrae with true and false ribs (T1 to T10) and the vertebrae with floating ribs (T11 and T12) were not significant in the present study. Level of Evidence II; Retrospective study.
RESUMO Objetivo: Analisar a influência anatômica das costelas sobre a gravidade das fraturas da coluna torácica tipo explosão. Métodos: Foi realizada uma revisão retrospectiva de 28 pacientes com fratura tipo explosão na coluna torácica, internados no período compreendido entre janeiro de 2002 a dezembro de 2016 pelo Grupo de Coluna do Hospital Ortopédico de Passo Fundo . As mensurações de cifose, colapso vertebral e estreitamento do canal vertebral foram comparadas entre os pacientes que apresentavam fraturas no nível das costelas verdadeiras ou falsas (T1 a T10) e aqueles com fraturas no nível das costelas flutuantes (T11 a T12). Resultados: Os valores da cifose, colapso vertebral e estreitamento do canal vertebral, mensurados apenas nas vértebras pertencentes à caixa torácica, mostraram-se baixos. Além disso, as mensurações não apresentaram diferenças estatísticas significativas quando foram comparados os grupos de pacientes que apresentavam fraturas no nível das costelas verdadeiras ou falsas (T1 a T10) com aqueles cujas fraturas eram no nível das costelas flutuantes (T11 e T12). Conclusões: As diferenças entre as alterações estruturais traumáticas nas vértebras com costelas verdadeiras e falsas (T1 a T10) e as vértebras com costelas flutuantes (T11 e T12) não foram significativas no presente estudo. Nível de Evidência II; Estudo retrospectivo.
RESUMEN Objetivo: Analizar la influencia anatómica de las costillas con respecto a la gravedad de las fracturas de la columna torácica por estallido. Métodos: Se realizó una revisión retrospectiva de 28 pacientes con fractura de columna torácica por estallido, ingresados en el período comprendido entre enero de 2002 y diciembre de 2016 por el Grupo de Columna del Hospital Ortopédico de Passo Fundo. Se compararon las medidas de cifosis, colapso vertebral y estrechamiento del conducto vertebral entre los pacientes que presentaban fracturas a nivel de las costillas verdaderas o falsas (T1 a T10) y aquellos con fracturas a nivel de las costillas flotantes (T11 a T12). Resultados: Los valores de cifosis, colapso vertebral y estrechamiento del conducto vertebral, medidos solamente en las vértebras pertenecientes a la caja torácica, se mostraron bajos. Además, las mediciones no presentaron diferencias estadísticamente significativas al comparar los grupos de pacientes que presentaban fracturas a nivel de las costillas verdaderas o falsas (T1 a T10) con aquellos cuyas fracturas estaban a nivel de las costillas flotantes (T11 a T12). Conclusiones: Las diferencias entre los cambios estructurales traumáticos en las vértebras con costillas verdaderas y falsas (T1 a T10) y las vértebras con costillas flotantes (T11 y T12) no fueron significativas en el presente estudio. Nivel de Evidencia II; Estudio retrospectivo.
Asunto(s)
Humanos , Fracturas de la Columna VertebralRESUMEN
ABSTRACT Objective: Evaluate the surgical indications, epidemiological data, radiographic outcomes, and postoperative complications of 16 cases of aged complex sacral fractures treated using bilateral spinopelvic fixation (PEF) or triangular osteosynthesis (OT) techniques in a case referral service. Traumatology and orthopedics complexes. Methods: A longitudinal study based on a retrospective review of patients' medical records with complex sacral fractures admitted between 2014 and 2020. All patients over 18 years of age whose time of evolution between the trauma and the surgical procedure was greater than or equal to three weeks were included. Results: The mean age was 39.8 years (18 to 71). Anterior pelvic ring injuries represented the most common association, present in 12 (75%) cases. In 8 (50%) cases, there was no neurological injury, 1 (6.2%) individual evolved with paresthesia, 2 (12.5%) with paresis in the lower limbs, and 5 (31.3%) with sphincter dysfunctions. Among the patients with neurological impairment, 4 (50%) evolved with complete improvement, 2 (25%) showed partial improvement, and 2 (25%) cases remained with the deficit. The mean surgical time was 3.6 hours for OT and 4.9 hours for FEP. Postoperative complications occurred in 4 (44.4%) patients who underwent PEF, and there were no postoperative complications in the OT group. Conclusions: The surgical management of these lesions using OT and FEP proved safe and effective. The minimum follow-up was 12 months, and all the individuals analyzed showed good evolution. Level of evidence IV; case series.
RESUMO Objetivo: Avaliar as indicações cirúrgicas, dados epidemiológicos, desfechos radiográficos e complicações pós operatórias de uma série de 16 casos de fraturas complexas envelhecidas do sacro tratadas através das técnicas de fixação espinopélvica bilateral (FEP) ou osteossíntese triangular (OT) em um serviço de referência de casos complexos de traumatologia e ortopedia. Métodos: estudo longitudinal, baseado na revisão retrospectiva de prontuários de pacientes com fraturas complexas do sacro, admitidos entre 2014 e 2020. Foram incluídos todos os pacientes acima de 18 anos cujo tempo de evolução entre o trauma e o procedimento cirúrgico foi maior ou igual a três semanas. Resultados: A média de idade foi de 39,8 anos (18 a 71 anos). As lesões do anel pélvico anterior representaram a associação mais comum, presentes em 12 (75%) casos. Em 8 (50%) casos não ocorreu lesão neurológica, 1 (6,2%) indivíduo evoluiu com parestesia, 2 (12,5%) com paresia nos membros inferiores e 5 (31,3%) com disfunções esfincterianas. Entre os pacientes com comprometimento neurológico, 4 (50%) evoluíram com melhora completa, 2 (25%) apresentaram melhora parcial e 2 (25%) casos permaneceram com o déficit. O tempo médio cirúrgico foi 3,6 horas para OT e 4,9 horas para FEP. Ocorreram complicações pós-operatórias em 4 (44,4%) pacientes que realizaram FEP e não houve complicações pós-operatórias no grupo submetido a OT. Conclusões: O manejo cirúrgico dessas lesões por meio da OT e FEP se mostrou seguro e eficaz. O seguimento mínimo foi de 12 meses e todos os indivíduos analisados apresentaram boa evolução. Nível de evidência IV; série de casos.
RESUMEN Objetivo: Evaluar las indicaciones quirúrgicas, datos epidemiológicos, resultados radiográficos y complicaciones postoperatorias de una serie de 16 casos de fracturas de sacro envejecidas y complejas tratadas mediante las técnicas de fijación espino pélvica bilateral (FEP) u osteosíntesis triangular (OT) en un servicio de referencia de traumatología y ortopedia. Métodos: estudio longitudinal, basado en una revisión retrospectiva de expedientes clínicos de los pacientes con fracturas sacras complejas ingresados entre 2014 y 2020. Se incluyeron en el estudio todos los pacientes mayores de 18 años cuyo tiempo de evolución entre el trauma y el procedimiento quirúrgico fue mayor o igual a tres semanas. Resultados: La edad promedio fue de 39,8 años (18 a 71 años). Las lesiones anteriores del anillo pélvico representaron la asociación más frecuente, presente en 12 (75%) casos. En 8 (50%) casos no hubo lesión neurológica, 1 (6,2%) evolucionó con parestesia, 2 (12,5%) con paresia en miembros inferiores y 5 (31,3%) con disfunción esfinteriana. Entre los pacientes con deterioro neurológico, 4 (50%) evolucionaron con mejoría completa, 2 (25%) mostraron mejoría parcial y 2 (25%) casos permanecieron con déficit. El tiempo quirúrgico promedio fue de 3,6 horas para OT y de 4,9 horas para FEP. Las complicaciones postoperatorias ocurrieron en 4 (44,4%) pacientes que se sometieron a FEP y no hubo complicaciones postoperatorias en el grupo OT. Conclusiones: El manejo quirúrgico de estas lesiones mediante OT y FEP demostró ser seguro y efectivo. El seguimiento mínimo fue de 12 meses y todos los individuos analizados mostraron una buena evolución. Nivel de evidencia IV; Series de casos.
Asunto(s)
Humanos , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Columna Vertebral , Cirugía GeneralRESUMEN
ABSTRACT Introduction: Vertebral fracture is the main complication of osteoporosis and is common among the elderly. Conservative treatment is the first choice for osteoporotic vertebral compression fractures (OVCF) but for persistent painful cases, percutaneous vertebral cement augmentation techniques, such as vertebroplasty and kyphoplasty, are indicated. We performed a systematic review to compare clinical and radiological outcomes of both methods. Methods: A systematic review was performed according to the PRISMA and Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions. The PICO search strategy consisted of the following terms: Population- Patients with OVCFs; Intervention- Kyphoplasty; Control- Vertebroplasty; Outcomes- Pain, Cement Leakage, Vertebral Body Height, Adjacent level fractures, Oswestry (ODI) and SF36. Results: Seven articles were included in the qualitative analysis, selecting only randomized controlled trials. Four hundred and fifty patients were treated with vertebroplasty (VP) and 469 with kyphoplasty (KP). The leakage rate of the VP group was 63% versus 14% for the KP group. However, these results were without statistical significance. The Visual Analogue Scale (VAS), ODI and SF-36 outcomes were evaluated based on the 6-month and 1-year follow-up results, and we were unable to find any significant differences between treatments. For restoration of vertebral height, the values of the KP group were, on average, 0.71 cm higher than those of the VP group, with 95% CI. Conclusion: Based on this systematic review, kyphoplasty is superior to vertebroplasty for achieving gains in vertebral body height. As regards cement leakage and other clinical outcomes, neither method showed statistically significant superiority. Level of Evidence I; Systematic review.
RESUMO Introdução: A fratura vertebral é a principal complicação da osteoporose e ocorre com frequência em idosos. O tratamento conservador é a primeira escolha para fraturas compressivas vertebrais por osteoporose (FCVO), mas para casos dolorosos persistentes, as técnicas de cimentação vertebral, como vertebroplastia e cifoplastia, são indicadas. Realizamos uma revisão sistemática para comparar os resultados clínicos e radiológicos de ambos os métodos. Métodos: Uma revisão sistemática foi realizada de acordo com o PRISMA e o Manual Cochrane de Revisões Sistemáticas. A estratégia de busca PICO foi: População - Pacientes com FCVOs; Intervenção - Cifoplastia; Controle - Vertebroplastia; Resultados - Dor, Extravazamento de Cimento, Altura do Corpo Vertebral, Fraturas em Nível Adjacente, Oswestry (ODI) e SF36. Resultados: Sete artigos foram incluídos na análise qualitativa, somente ensaios clínicos randomizados. Quatrocentos e cinquenta pacientes foram tratados com vertebroplastia (VP) e 469 com cifoplastia (CP). A taxa de extravazamento de cimento do grupo VP foi de 63% contra 14% do CP, no entanto, não atingiu significância estatística. Os desfechos da Escala Visual Analógica (EVA), ODI e SF-36 foram avaliados considerando os resultados de seis meses e um ano de seguimento e não pudemos apontar diferenças entre os tratamentos. Por fim, a CP apresenta valores médios 0,71 cm maiores do que a VP para a restauração da altura do corpo vertebral, com IC de 95%. Conclusão: Nesta revisão sistemática a cifoplastia foi superior à vertebroplastia para ganho de altura do corpo vertebral. Não houve superioridade estatisticamente significativa entre os dois métodos para extravazamento de cimento e outros resultados clínicos. Nível de Evidência I; Revisão sistemática
RESUMEN Introducción: La fractura vertebral es la principal complicación de la osteoporosis y ocurre con frecuencia en los ancianos. El tratamiento conservador es la primera opción para las fracturas vertebrales por compresión debidas a la osteoporosis (FCVO), pero para los casos de dolor persistente están indicadas las técnicas de cementación vertebral, como la vertebroplastia y la cifoplastia. Se realizó una revisión sistemática para comparar los resultados clínicos y radiológicos de ambos métodos. Métodos: Se llevó a cabo una revisión sistemática de acuerdo con la declaración PRISMA y el Manual Cochrane de Revisiones Sistemáticas. La estrategia de búsqueda PICO fue: Población: Pacientes con FCVO; Intervención: Cifoplastia; Control- Vertebroplastia; Resultados: Dolor, Extravasación del cemento, Altura del Cuerpo Vertebral, Fracturas de Nivel Adyacente, Oswestry (ODI) y SF36. Resultados: Se incluyeron siete artículos en el análisis cualitativo, sólo ensayos clínicos aleatorios. Cuatrocientos cincuenta pacientes fueron tratados con vertebroplastia (VP) y 469 con cifoplastia (CP). La tasa de extravasación de cemento en el grupo VP fue del 63% frente al 14% en el CP, sin embargo, no alcanzó significancia estadística. Los resultados de la Escala Visual Analógica (EVA), ODI y SF-36 se evaluaron teniendo en cuenta los resultados de 6 meses y 1 año de seguimiento y no pudimos señalar diferencias entre los tratamientos.. Finalmente, el CP presenta valores promedios 0,71 cm superiores al VP para restaurar la altura del cuerpo vertebral, con un IC del 95%. Conclusión: En esta revisión sistemática, la cifoplastia fue superior a la vertebroplastia para el aumento de altura del cuerpo vertebral. No hubo una superioridad estadísticamente significativa entre los dos métodos para la extravasación del cemento y otros resultados clínicos. Nivel de Evidencia I; Revisión sistemática.
Asunto(s)
Osteoporosis , Fracturas de la Columna VertebralRESUMEN
ABSTRACT Objective: In traumatic injuries of the thoracic spine, three variables are analyzed to make decisions: morphology of the injury, posterior ligamentous complex and neurological status; currently the fourth column is not evaluated; our objective was to determine the biomechanical behavior of the spine with a fracture of the fifth thoracic vertebral body when accompanied by a short oblique fracture of the sternum. Methods: An anonymous model of a healthy 25-year-old male was used, from which the thoracic spine and rib cage were obtained; in addition to the ligaments of the posterior complex and the intervertebral discs, four models were simulated. An axial section was made, a load of 400 N was applied, and the biomechanical behavior of each model was determined. Results: The area that suffered the most stress at the vertebral level was the posterior column of T4-T5 (tensile strength of 747 MPa), which exceeded the plastic limit, the load through the ribs was distributed from the first to the sixth (100 MPa), in the sternum the stress increased (200 MPa), the deformity increased to 45 mm. Conclusions: The sternum was a fundamental part of the spine's stability; the combined injury severely increased the stress (8 MPa to 747 MPa) in the spine and exceeded the plastic limit, which generated an instability that is represented by the global deformity acquired (1 mm to 45 mm). Level of evidence II; Prospective comparative study.
RESUMO Objetivo: Nas lesões traumáticas da coluna torácica, três variáveis são analisadas para tomada de decisão: morfologia da lesão, complexo ligamentar posterior e estado neurológico; atualmente a quarta coluna não é avaliada, nosso objetivo foi determinar o comportamento biomecânico da coluna com fratura do quinto corpo vertebral torácico quando acompanhada de fratura oblíqua curta do esterno. Métodos: Obteve-se um modelo anônimo de um homem saudável de 25 anos, do qual foram obtidas a coluna torácica e caixa torácica, além dos ligamentos do complexo posterior e dos discos intervertebrais, foram simulados 4 modelos, foi feito o corte, e foi aplicada uma carga de 400 N e o comportamento biomecânico de cada modelo foi estendido. Resultados: A área que mais sofreu estresse ao nível vertebral foi a coluna posterior de T4-T5 (resistência à tração de 747 MPa), que ultrapassou o limite plástico, a carga pelas costelas foi distribuída da primeira à sexta (100 MPa), no esterno a maior tensão (200 MPa), a deformidade maior que 45 mm. Conclusões: O esterno foi a peça fundamental na estabilidade da coluna, a lesão combinada aumentou severamente o estresse (8 MPa a 747 MPa) na coluna e ultrapassou o limite plástico, o que mantém uma instabilidade que é representada pela deformidade global adquirida (1 mm a 45 mm). Nível de evidência II; Estudo prospectivo comparativo.
RESUMEN Objetivo: En las lesiones traumáticas de la columna torácica se analizan tres variables para tomar decisiones: morfología de la lesión, complejo ligamentoso posterior y estado neurológico; actualmente no se evalúa la cuarta columna, nuestro objetivo fue determinar el comportamiento biomecánico de la columna con una fractura del quinto cuerpo vertebral torácico cuando se acompaña de una fractura oblicua corta del esternón. Métodos: Se utilizó un modelo anónimo de sexo masculino sano de 25 años de edad, del cual se obtuvo la columna torácica, y la caja torácica, además se le agregaron los ligamentos del complejo posterior y los discos intervertebrales, se simularon 4 modelos a los cuales se les realizó un corte axial, se aplicó una carga de 400 N y se determinó el comportamiento biomecánico de cada modelo. Resultados: La zona que más estrés sufrió a nivel vertebral fue la columna posterior de T4-T5 (resistencia a la tracción de 747 MPa), la cual superó el límite plástico, la carga a través de las costillas se distribuyó de la primera a la sexta (100 MPa), en el esternón el estrés aumentó (200 MPa), la deformidad aumentó a 45 mm. Conclusiones: El esternón fue parte fundamental en la estabilidad de la columna, la lesión combinada incrementó severamente el estrés (8 MPa a 747 MPa) en la columna y este superó el límite plástico, lo que generó una inestabilidad que se representa por la deformidad global adquirida (1 mm a 45 mm). Nivel de evidencia II; Estudio prospectivo comparativo.