RESUMEN
Resumen Los estudios sobre percepción de inseguridad, victimización y restricciones en la vida cotidiana en países con altos índices de criminalidad son escasos. Objetivo: examinar la percepción de inseguridad, victimización y variaciones de las rutinas en función de la edad. Método: se ha realizado una adaptación de la Encuesta Nacional sobre Victimización y Percepción de Inseguridad (ENVIPE). Participaron 8.170 sujetos de ambos sexos (49,9 % mujeres y 50,1 % hombres), de entre 12 y 75 años, residentes en el Estado de Morelos, seleccionados a partir de un muestreo probabilístico estratificado y proporcional. Respecto a la edad, se establecieron los siguientes intervalos en función de las distintas etapas del ciclo vital: [12-17 años] 24 %, [18-20 años] 8 %, [21-30 años] 14 %, [31 y 40 años] 14 %, [41 y 60 años] 20 % y [61 o más años] 20 %. Resultados: indicaron diferencias significativas en la percepción de inseguridad, victimización y restricciones en las actividades cotidianas en función de la edad. Los adolescentes informaron de mayor percepción de inseguridad y de menos restricciones en su vida cotidiana. También, los adolescentes y los mayores de 61 años presentaron una menor victimización. Conclusión: los adolescentes constituyen el grupo de mayor vulnerabilidad para la victimización, perciben mayor inseguridad y realizan menos cambios en sus rutinas para protegerse de la delincuencia. Finalmente, se discuten los resultados.
Abstract Studies on the perception of insecurity, victimization and restrictions in daily life in countries with high crime rates are scarce. Objective: examining the awareness of insecurity and victimization, and the routine variations taking place according to age. Method: an adaptation has been made of the National Survey on Victimization and Perception of Insecurity (ENVIPE). A total of 8,170 subjects of both sexes (49.9% women and 50.1% men), between 12 and 75 years old, residents in the State of Morelos, selected from a stratified and proportional probabilistic sampling. Regarding age, the following intervals were established depending on the different stages of the life cycle: [12-17 years] 24%, [18-20 years] 8%, [21-30 years] 14%, [31 and 40 years] 14%, [41 and 60 years] 20% and [61 or above] 20%. Results: Significant differences in the perception of insecurity, victimization and restrictions in daily activities based on age were shown. Adolescents reported greater insight with respect to insecurity and fewer restrictions in their daily lives. Also, adolescents and those over 61 years of age presented lower victimization. Conclusion: adolescents are the most vulnerable group for victimization; they perceive higher uncertainty and generally introduce fewer changes in their routines to protect themselves from crime. Finally, the results are discussed.
Resumo Os estudos sobre a percepção da insegurança, vitimização e as limitações na vida diária nos países com índices elevados de criminalidade são escassos. Objetivo: examinar a percepção da insegurança, vitimização e as variações das rotinas baseadas na idade. Método: uma adaptação da Escola Nacional sobre Vitimização e Percepção de Insegurança (ENVIPE) foi realizada. 8.170 sujeitos de ambos os sexos participaram (49.9% mulheres e 50.1% homens), entre e 75 anos, residentes no estado de Morelos, selecionados de uma amostra probabilística estratificada e proporcional. Com respeito à idade, os seguintes intervalos baseados nos diferentes estágios do ciclo vital forma estabelecidos: [12-17 anos] 24%, [18-20 anos] 8%, [21-30 anos] 14%, [31 e 40 anos] 14%, [41 e 60 anos] 20% e [61 ou mais anos] 20%. Resultados: indicaram diferenças significativas na percepção de insegurança, vitimização e as limitações nas atividades diárias baseadas na idade. Os adolescentes informaram uma maior percepção de insegurança e de menos limitações em sua vida diária. Também, os adolescentes e maiores de 61 anos apresentaram uma vitimização menor. Conclusão: os adolescentes constituem o grupo de maior vulnerabilidade para a vitimização, percebem maior insegurança e fazem menos mudanças em suas rotinas para proteger-se da delinquência. Finalmente, os resultados são discutidos.