RESUMEN
The aim of this study was to use Spectral Domain-Optical Coherence Tomography (SD-OCT) to measure the thickness of the Macular Inner Retinal Layer (MIRL) and compare the results between diabetic patients with no signs of retinopathy and healthy subjects. Overall, 47 type 2 diabetic patients without clinical signs of retinopathy were prospectively analyzed along with 36 healthy subjects. This study excluded patients with other systemic or ocular diseases. All patients had their MIRL thickness measured by RTVue-100 SD-OCT (7x7 mm macular grid). The MIRL thickness is provided by the ganglion cell complex scan (comprised of the retinal nerve fiber, ganglion cell, and inner plexiform layers). Only one eye was randomly selected if both were eligible for analysis. Mean age was similar between the two groups (diabetic patients: 57.3 ± 10.6 and control subjects: 60.2 ± 12.2 years) (P = 0.19). No significant differences regarding optic disc area and cup-to-disc ratio was observed in the comparison of the two groups (P ≥ 0.38 for both comparisons). In patients with diabetes, the average MIRL was significantly thinner when compared to controls (91.6 versus 96.2 micrometer (µm); P = 0.02). Regional analysis revealed superior and inferior MIRL to be significantly thinner in patients with diabetes than the controls (P ≤ 0.04). The juxtafoveal area was compromised (thinned) in 70% of diabetic eyes, classified as abnormal (P < 1%; compared to the device's normative database). In conclusion, patients with type 2 diabetes without clinical evidence of retinopathy had lower MIRL average values when compared to the control group. This can be explained by the ischemia and retinal tissue injury caused by diabetes even in early stages of diabetic retinopathy, which can affect MIRL thickness. Possible implications of these findings on diagnosis and treatment of diabetic retinopathy requires further investigation.
RESUMEN
OBJETIVO:Organizar um banco de dados regional de todos os indivíduos portadores de doenças degenerativas da retina, com o objetivo de classificar cada paciente de acordo com o tipo de distrofia e padräo de herança. MÉTODOS: Durante o encontro do Grupo Retina Säo Paulo no dia 5 de maio de 2001, duzentas e quarenta e três pessoas foram registradas, sendo que parte forneceu dados de antecedentes oculares, pessoais e familiares e árvore genealógica. Noventa e três pacientes foram questionados quanto a idade, origem, tipo de distrofia, história familiar e árvore genealógica, tipo de herança, outras anomalias sistêmicas e exames complementares. Foram classificados quanto ao diagnóstico e padrão de herança. RESULTADOS: Dos duzentos e quarenta e três pacientes registrados, as distrofias encontradas foram retinose pigmentária, doença de Stargardt, síndrome de Usher, amaurose congênita de Leber e coroideremia. Quanto à divisäo por doença dos 93 pacientes argüidos, havia 62 pacientes com retinose pigmentária, 13 com doença de Stargardt, 13 com síndrome de Usher, três com amaurose congênita de Leber e dois com coroideremia. Dos pacientes com retinose pigmentária, o padräo de herança detectado foi autossômico dominante em quatro casos (7 por cento), autossômico recessivo em vinte casos (32 por cento), ligado ao cromossomo X recessivo em sete casos (11 por cento), caso isolado em vinte e nove (47 por cento) e padräo indeterminado em dois (3 por cento). Para a doença de Stargardt três indivíduos (23 por cento) seguiam o padräo de herança autossômico recessivo e dez (77 por cento) eram casos isolados. Dos treze pacientes com síndrome de Usher, oito (61,5 por cento) apresentavam herança autossômica recessiva, quatro (31 por cento) eram casos isolados e um (7,5 por cento) tinha o padräo de herança indeterminado. Os dois pacientes com coroideremia seguiam o padräo de herança ligado ao X recessivo. Para amaurose congênita de Leber, um paciente (33,5 por cento) tinha padräo autossômico recessivo de herança e dois (66,5 por cento) eram casos isolados. CONCLUSÄO: Destaca-se assim a importância desta classificaçäo como a primeira referência nacional dos padrões de hereditariedade das distrofias retinianas do país. Este é o primeiro passo para se proceder em seguida a classificação genético-molecular baseada no seqüenciamento de cada gene responsável por cada um dos padrões de herança. A freqüência de cada tipo específico é semelhante à encontrada em outros trabalhos...