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1.
SciELO Preprints; set. 2024.
Preprint en Portugués | SciELO Preprints | ID: pps-9995

RESUMEN

Objetivo: Estimar a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados ​​(% UPP) nos 5.570 municípios brasileiros. Métodos: A estimativa do % UPP nos municípios foi realizada por meio de um modelo estatístico de predição com base em dados de 46.164 indivíduos com mais de 10 anos que participaram da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2017-2018). A regressão linear múltipla foi utilizada para estimar a média do % UPP (medida por meio de dois recordatórios alimentares de 24 horas) com base em variáveis ​​preditoras (sexo, idade, renda, escolaridade, raça/cor, urbanidade, unidades federativas e localização geográfica). A adequação do modelo foi avaliada por meio da análise de resíduos e pela comparação dos valores previstos com aqueles medidos diretamente na POF 2017-2018, utilizando o coeficiente de correlação de concordância de Lin (CCC). Os coeficientes lineares obtidos no modelo de regressão linear múltipla foram aplicados aos dados sociodemográficos do Censo 2010 (medidos de forma semelhante à POF) para estimar o % UPP para cada município. Resultados: O modelo estatístico mostrou-se adequado, apresentando resíduos normalmente distribuídos e um CCC de 0,84, indicando concordância quase perfeita. Houve heterogeneidade na distribuição das estimativas de % UPP, variando de 5,75% em Aroeiras do Itaim (PI) a 30,5% em Florianópolis (SC). As estimativas de % UPP foram maiores (>20%) em municípios da região Sul e do estado de São Paulo. As capitais apresentaram maiores estimativas de contribuição calórica de alimentos ultraprocessados ​​em comparação aos demais municípios de seus estados. Conclusões: O modelo preditivo revelou diferenças em % UPP entre os municípios brasileiros. As estimativas geradas podem contribuir para o monitoramento do consumo de alimentos ultraprocessados ​​em nível municipal e subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à promoção da alimentação saudável.


Objetivo : Estimar a participação calórica de alimentos ultraprocessados ​​(% AUP) em 5.570 municípios brasileiros. Métodos : A estimativa de % AUP nos municípios foi realizada a partir de um modelo estatístico de predição construído com base nos dados de 46.164 indivíduos com idades > 10 anos participantes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2017-2018). A regressão linear múltipla foi usada para estimar a % média de AUP (medida por meio de dois registros alimentares de 24 horas) em função das variáveis ​​preditoras (sexo, idade, renda, escolaridade, raça/cor, urbanidade, unidades da federação e localização geográfica ). O modelo foi avaliado quanto a sua adequação por meio de análise de resíduos e pela comparação entre valores preditos pelo modelo e mensurados diretamente na POF 2017-2018 por meio do coeficiente de brilho-concordância de Lin (CCC). Os coeficientes lineares obtidos no modelo de regressão linear múltiplo foram aplicados aos dados sociodemográficos da amostra do Censo de 2010 (aferidos de forma semelhante à POF) para estimar o % de AUP de cada um dos municípios. Resultados : O modelo estatístico mostrado-se adequado, apresentando distribuição normal dos resíduos e um CCC de 0,84, proporção concordância quase perfeita. Foi observada uma heterogeneidade na distribuição das estimativas de % AUP, variando de 5,75% em Aroeiras do Itaim (PI) a 30,5% em Florianópolis (SC). As estimativas de % AUP foram mais altas ( > 20%) em municípios da região Sul e do estado de São Paulo. As capitais apresentam maiores estimativas de participação calórica de alimentos ultraprocessados ​​em relação aos demais municípios de seus estados. Conclusões : O modelo preditivo revelou diferenças de % AUP entre os municípios brasileiros. As estimativas geradas podem contribuir para o monitoramento do consumo alimentar de ultraprocessados ​​no nível municipal e fortalecer e subsidiar a criação de políticas públicas focadas na promoção da alimentação saudável.

2.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 34: 1-11, 17/02/2021.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1178280

RESUMEN

Objetivo: Verificar se e quais padrões alimentares podem estar associados ao apetite emocional em mulheres acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Estudo quantitativo, transversal e analítico realizado em 20 Centros de Saúde da Família do SUS, entre 2016 e 2017, com mulheres de 19 a 59 anos, em idade reprodutiva e alfabetizadas. Coletaram-se dados de peso, altura e circunferência da cintura, e aplicou-se o Questionário de Apetite Emocional (QUEAPEM), para avaliar o apetite emocional, e o Questionário de Frequência Alimentar, para avaliar o consumo alimentar, analisado na forma de padrões alimentares derivados por análise fatorial por meio de testes de esfericidade de Barllet e Kayse-Meyer-Olkin. Verificou-se relação entre os padrões alimentares e a dimensão do apetite emocional pelo teste de Spearman, considerando significativos os valores de p<0,05. Resultados: Ao total, 149 mulheres participaram do estudo, com idade média de 34,3 ± 8,6 anos. A maioria das mulheres (n= 88; 59%) encontra-se com excesso de peso, sendo 25,5% (n=38) com obesidade. Identificaram-se três padrões alimentares que juntos explicaram 16,8% da variabilidade da dieta, denominados de "denso em energia", "saudável" e "tradicional". Houve correlação entre o padrão alimentar "tradicional" e a presença de apetite emocional em situações negativas (p<0,05), não havendo correlação com os demais padrões. Conclusão: A identificação de três padrões alimentares permitiu um melhor entendimento da alimentação das mulheres estudadas, além de detectar uma associação inversa, embora fraca, entre o padrão alimentar "tradicional" e o apetite emocional em situações negativas.


Objective: To check whether and what dietary patterns may be associated with emotional appetite in women served by the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde ­ SUS). Methods: This quantitative analytical cross-sectional study was conducted in 20 SUS Family Health Centers between 2016 and 2017 with literate women aged 19 to 59 years at reproductive age. Data on weight, height, and waist circumference were collected and the Emotional Appetite Questionnaire (Questionário de Apetite Emocional ­ QUEAPEM) was applied to assess emotional appetite. The Food Frequency Questionnaire was used to assess food intake in the form of dietary patterns derived from factor analysis using Barllet's and Kayse-Meyer-Olkin sphericity tests. The relationship between dietary patterns and emotional appetite dimension was checked by the Spearman's test with significant values set at p<0.05. Results: Participants were 149 women with a mean age of 34.3 ± 8.6 years. Most women (n= 88, 59%) exhibited excess weight, with 25.5% (n=38) of them being obese. Three dietary patterns were identified and together explained 16.8% of the variability of the diet. They were labelled "energy dense", "healthy" and "traditional". There was a correlation between the "traditional" dietary pattern and presence of emotional appetite in negative situations (p<0.05), with no correlation with the other patterns. Conclusion: The identification of three dietary patterns allowed a better understanding of the diet of the studied women and detected an inverse, although weak, association between the "traditional" dietary pattern and emotional appetite in negative situations.


Objetivo: Verificar si y cuáles son los patrones alimentarios que se puede asociar con el apetito emocional de mujeres asistidas en el Sistema Único de Salud (SUS). Métodos: Estudio cuantitativo, transversal y analítico realizado en 20 Centros de Salud de la Familia del SUS entre 2016 y 2017 con mujeres entre 19 y 59 años con edad reproductiva y alfabetizadas. Se recogieron los datos del peso, la altura y la circunferencia de la cintura y se ha aplicado el Cuestionario de Apetito Emocional para evaluar el apetito emocional y el Cuestionario de Frecuencia Alimentaria para evaluar el consumo alimentario analizado en forma de patrones alimentarios derivados por el análisis factorial a través de las pruebas de Barllet y de Kayse-Meyer-Olkin. Se ha verificado la relación entre los patrones alimentarios y la dimensión del apetito emocional por la prueba de Spearman considerándose significativos los valores de p<0,05. Resultados: En total, 149 mujeres con edad media de 34,3 ± 8,6 años participaron del estudio. La mayoría de las mujeres (n= 88; 59%) tiene exceso de peso y el 25,5% (n=38) son obesas. Se ha identificado tres patrones alimentarios que juntos han explicado el 16,8% de la variabilidad de la dieta los cuales se les han nombrado de "denso en energía", "saludable" y "tradicional". Hubo correlación entre el patrón alimentario "tradicional" y la presencia del apetito emocional en situaciones negativas (p<0,05) sin correlación con los demás patrones. Conclusión: La identificación de tres patrones alimentarios ha permitido una mejor comprensión de la alimentación de las mujeres estudiadas además de identificar una asociación inversa, aunque débil, entre el patrón alimentario "tradicional" y el apetito emocional en situaciones negativas.


Asunto(s)
Apetito , Conducta Alimentaria
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