RESUMEN
Os autores tiveram como objetivo analisar o uso de antibióticos em enfermaria de pediatria. Para tal, estudaram 110 crianças que receberam desde o início antibióticoterapia, e as relacionaram com os diagnósticos de entrada, diagnósticos definitivos, meios subsidiários para corroborar o diagnóstico e estudar quais antibióticos de primeira escolha, segunda escolha, associaçöes e motivos para substituiçöes e suspensäo dos mesmos, levantando a média de dias de uso. Encontraram que a indicaçäo foi inadequada em 21.8% em relaçäo ao diagnóstico inicial; 22.7% ao diagnóstico final; 3.3% em relaçäo às culturas; 21.0% das associaçöes inadequadas pelo diagnóstico inicial; 33.3% das substituiçöes näo foram adequadas; 11.5% de suspensöes de tratamento indevidas e 0.9% sem motivos justificados. O total de prescriçöes antibióticas inadequadas foi de 15.76%. Observaram a baixa de solicitaçöes de culturas e o índice de positividade das mesmas, baixo. A penicilina e amikacina foram os antibióticos mais usados na entrada, e as cefalosporinas, amikacina e cloranfenicol, os mais usados como segunda escolha. Recomendam a análise periódica do uso de antibióticos em todos os serviços e criaçäo de comitês regulamentadores dos mesmos
Asunto(s)
Antibacterianos/uso terapéutico , Quimioterapia CombinadaRESUMEN
Os autores deste estudo, tem como objetivo analisar a tendência de crianças de 0 à 24 meses, para adquirirem parasitos intestinais. Usaram uma amostra de 55 crianças que freqüentaram regularmente o serviço de Pediatria e Puericultura da Clínica Pediátrica HSPM e praticaram aos 12 meses exame protoparasitógico de fezes. O exame foi repetido aos 15, 18, 21 e 24 meses, somente das crianças cujo resultado anterior era negativo. Se verifica que já aos 12 meses 18.18% estavam parasitadas, do restante negativo, estavam contaminados aos 15 meses 44.44%, do restante aos 18 meses 32%, aos 21 meses 47.05%, chegando somente cinco crianças negativas até os 24 meses (9.09%). Analisada a freqüência dos agentes encontrados; a maior incidência para giardiase, seguida por ascaridiase 28% dos parasitados tinham associaçöes diferentes. Os autores comentam a dificuldade na profilaxia desta infestaçöes, levando em consideraçäo a dependência da mesma no que se refere a saneamento básico, visto que a simples orientaçäo e controle se tornam ineficazes
Asunto(s)
Recién Nacido , Lactante , Humanos , Parasitosis Intestinales/epidemiología , Recuento de Huevos de Parásitos , Ascaris/aislamiento & purificación , Strongyloides/aislamiento & purificación , Trichuris/aislamiento & purificación , Heces/parasitología , Giardia/aislamiento & purificación , Parasitosis Intestinales/parasitologíaRESUMEN
O estudo de 4.703 recem-nascidos da Unidade Neonatal do Hospital Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, no periodo de julho de 1979 a dezembro de 1980, revelou uma maior incidencia de ictericia nos nascimentos por cesarea, nao havendo diferenca estatisticamente significativa na incidencia de ictericia entre os recem-nascidos a termo, prematuros e com desnutricao intra-uterina. Nao se evidenciou a importancia de processos patologicos neonatais (disturbios respiratorios, metabolicos e infecciosos) como fatores responsaveis por uma maior incidencia de ictericia nesse periodo de vida