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Os autores discorrem a respeito da insuficiência cardíaca diastólica como causa de edema agudo pulmonar; mostrando que nåo se trata de um evento raro, sendo, portanto, primordial fazer a distinçåo com a insuficiência cardíaca sistólica, visto que as condutas terapêuticas divergem. Apresentam um caso clínico ilustrativo e fazem uma revisåo da literatura sobre o tema, enfatizando a importância de um diagnóstico precoce da disfunçåo diastólica com a finalidade de evitar conseqüências mais graves no futuro, e traçam as principais metas no tratamento da enfermidade

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Os autores estudam a história da insuficiência cardíaca mostram a elevada prevalência da síndrome; a clínica, onde destacam a queixa de cansaço; o exame físico comentando o aparecimento de B3 e B4, os exames complementares angiocardiografia com radionuclídeos e ecocardiografia com "doppler" e correlacionam seus achados aos da literatura. Comentam a terapêutica peculiar da ICD, destacando beta-bloqueadores adrenérgicos e bloqueadores dos canais de cálcio e os resultados iniciais que obtiveram com o diltiazem. Enfatizam sobre a necessidade de näo utilizar agentes inotrópicos, inclusive a digital, vasodilatadores e diuréticos, a näo ser em situaçöes especiais de ICD. Sumariamente discutem a fisiopatologia da ICD, os múltiplos fatores envolvidos na funçäo diastólica, as doenças desencadeantes e os mecanismos que influenciam o relaxamento e a complacência ventriculares. Concluem, destacando a importância da síndrome as implicaçöes terapêuticas e indagam se poderá ser detectada uma ICD relacionada ao ventrículo direito

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Foram estudados 40 pacientes com insuficiência cardíaca, atendidos em Hospital Universitário, visando estabelecer a prevalência das insuficiências cardíacas sistólica, diastólica e sistodiastólica em nosso meio. Os pacientes realizaram, além do exame clínico, ecocardiogramas modo MC e, com base em critérios ecocardiográficos, foram encontrados: ICS, 47,5%; ICD, 47,5% e ICSD 5%. Os autores comparam seus achados aos da literatura; comentam as doenças determinantes da ICD; a impossibilidade, na maioria dos casos, de se chegar ao diagnóstico por parâmetros clínicos; valorizam a ecocardiografia e, do tema insuficiência cardíaca diastólica, tecendo especiais consideraçöes sobre os enfoques terapêuticos que esta síndrome merece

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Com o objetivo de avaliar a resposta sobre a resistência vascular periférica (RVP), 29 pacientes, portadores de hipertensäo arterial leve e moderada, foram tratados durante 12 semanas, com dose fixa de clortalidona 50 mg em dias alternados. O controle da pressäo arterial foi realizado previamente à administraçäo da droga e nas 2ª, 5ª, 8ª, 11ª e 14ª semanas. A RVP foi calculada através de medidas ecocardiográficas realizadas nas 2ª, 8ª e 14ª semanas (torr x 1**-1 x min). A pressäo arterial diastólica supina (PAD) reduziu-se significantemente de 103,4 + ou - 66 mmHg para 87,1 + ou - 8,8 mmHG entre a 2ª e 14ª semanas de tratamento (p <0,001). Todos os valores da PAD medidos nas outras semanas também mostraram diferenças significativas em relaçäo ao valor inicial. A RVP apresentou reduçäo significativa (p < 0,001) após seis semanas do início do tratamento ativo, variando de 17,96 + ou - 4,04 torr x 1**-1 min para 15,21 + ou - 3,76 torr x 1**-1 x min. Entre a 8ª e 14ª semanas a RVP manteve-se inalterada (15,21 + ou - 3,76 torr x 1**-1 min e 15,11 + ou - 3,67 torr x 1**-1 x min, respectivamente). Estes resultados sugerem fortemente que um dos mecanismos de açäo anti-hipertensiva dos diuréticos é, a médio prazo, a reduçäo da resistência periférica, o que explica a manutençäo de sua eficácia após a estabilizaçäo da volemia, que se reduz, principalmente, no início da terapêutica

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O presente trabalho apresenta um estudo ecocardiográfico modo M - dos deslocamentos e velocidades da movimentaçäo da parede anterior do átrio esquerdo, durante o ciclo cardíaco, em pacientes normais e com patologias diversas. O estudo compreendeu a análise de 415 traçados - 95 normais (N), 99 coronariopatas (CP), 57 com estenose mitral (EM), 52 com miocardiopatia congestiva (MC), 23 com estenose aórtica (EA), 45 com insuficiência aórtica (IA) e 44 com cardiomiopatia hipertrófica assimétrica (HSA). Foram medidos ainda os parâmentros da fundaçäo ventricular esquerda, e criados quatro índices representativos da movimentaçäo estudada, para testar sua capacidade de diferenciar os normais dos patológicos. Os grupos patológicos apresentaram diferenciaçäo estatisticamente significativa dos normais para todos os índices propostos, com mais evidência para CP, EM e MC, com a movimentaçäo geral da parede anterior do átrio esquerdo reduzida nos grupos patológicos. As médias dos índices estudados näo se correlacionaram com as dos parâmetros de funçäo ventricular esquerda. Os estudos de sensibilidade e especificidade revelaram resultados apreciáveis (valores em torno de 80%) na diferenciaçäo de CP, EM e MC para o grupo normal. O grupo CP mereceu atençäo especial com comparaçäo dos resultados com a história de prévia cirurgica de revascularizaçäo do nmiocárdio. A parede posterior da aorta, em sua raiz, constitui-se em estrutura unida à parede anterior do átrio esquerdo e, ecocardiograficamente, säo visualizadas como estrutura única. A movimentaçäo da parede anterior do átrio esquerdo vem merecendo a atençäo de diversos autores, em trabalhos com a ecocardiografia - modo M. Este método permite a análise das alteraçöes de posiçöes das diversas estruturas durante ciclo cardíaco, com notável precisäo, e os resultados mostram que, embora haja um grande número de variáveis a levar em conta, parecem ser as variaçöes de volume do átrio esquerdo as causas predominantes do tipo de movimentaçäo de sua parede, nos registros ecocargiográficos...

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