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Objetivo: avaliar a capacidade de liberação e reincorporação de fluoreto dos CIVs de alta viscosidade. Métodos: Corpos de prova cilíndricos preparados com 5 materiais diferentes (n=3) - Vidrion R (controle), Vidrion N, Chem Flex, Fuji IX e Ketac Molar ART - foram mantidos em recipientes contendo água deionizada por 28 dias, trocados a cada 24 horas. Passado este período, foram mergulhados por 3 minutos em recipientes com dentifrício fluoretado (1100 ppm) diluído em água deionizada, voltando para novos recipientes com água deionizada. Esse procedimento repetiu-se durante 3 dias, totalizando 31 dias de experimento. A quantidade de íons flúor foi medida em cada um dos recipientes utilizados durante o experimento por meio de eletrodo específico para detecção do íon, acoplado a potenciômetro. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste LSD, com 5% de significância. Resultados: o material que liberou a maior quantidade de íons flúor no período estudado foi o Vidrion R, apresentando diferença estatisticamente significante em relação aos demais materiais em todos os dias (p < 0,05). Entre o 28o e 31o dias, o material que liberou a maior quantidade de fluoreto foi o Vidrion R e o que liberou menor quantidade foi o Ketac Molar ART (p < 0,05). O material Vidrion N foi o único que não conseguiu absorver o fluoreto advindo do dentifrício. Conclusão: os cimentos indicados para o uso no ART parecem liberar menor quantidade de íons fluoreto quando comparados ao cimento convencional.

Objective: This study aimed to evaluate the fluoride release and uptake capability of high-viscous glass ionomer cements. Methods: Cylindrical specimens prepared with five different materials (n=3) - Vidrion R (control), Vidrion N, Chem Flex, Fuji IX and Ketac Molar ART - were maintained in individual containers with deionized water for 28 days. Every 24 hours, the water was changed, and after that, the specimens were immersed for 3 minutes in containers with 1100 ppm fluoridated dentifrice diluted in deionized water, before turning to new containers with deionized water. This procedure was repeated for 3 days, totalizing 31 days of experiment. The amount of fluoride ions was measured in the containers used during the experiment with specific electrode for ion detection coupled to a potentiometer. Data were submitted to analysis of variance and LSD test, (alpha=5%). Results: Vidrion R presented the highest level of fluoride release during the studied period and this difference was statistically significant for all days of experiment. Between the 28th and 31st days, the material which released the highest amount of fluoride was also Vidrion R and the one which released the smaller amount of fluoride was Ketac Molar ART. Vidrion N was not able to be recharged with fluoride from the fluoridated dentifrice. Conclusion: Glass ionomer cements suitable for use in ART seem to release fewer amounts of fluoride ions when compared to conventional (low strength) glass ionomer cement.

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PURPOSE: As clinical diagnosis of secondary caries is the most common reason for restoration replacement, fluoride-releasing restorative materials have been developed to address this problem. The purposes of this study were to verify demineralization inhibition produced by 5 restorative materials submitted to two methods of in vitro cariogenic challenge and verify whether these methods influence material behavior by means of polarized light microscopy and microhardness. METHODS: Class V cavities were prepared on buccal surfaces of 100 extracted primary molars and randomly restored with 1 of the 4 fluoride-releasing materials, Fuji IX, Vitremer, Dyract, Tetric Ceram, and Filtek Z250 as control material (N=10). Specimens were submitted to in vitro caries induction by two different methods, acid gel immersion, and pH cycling. Teeth submitted to gel were then sectioned and prepared for polarized light microscopy in water, while teeth cycled were prepared for microhardness evaluation. RESULTS: Polarized light microscopy: Means of demineralization areas (microm(2)) differed significantly, depending on the restorative material. Tukey's test revealed the smallest demineralization areas adjacent to Fuji IX and Vitremer restorations, with no difference between them (P>.05). The greatest demineralization area mean values were verified using Dyract and Filtek Z250, without differences between them (P>.05). Microhardness: Glass ionomer cements (GICs) performed better on the area of great cariogenic challenge, closer to the surface, than other materials indicating minor mineral loss during pH cycling. The compomer Dyract presented similar performance to GICs and composite resin Tetric Ceram, but it was better than Filtek Z250. CONCLUSION: The experimental model of caries lesion induction may influence material performance. GICs, however, are superior in preventing in vitro demineralization independently of the method.

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A maloclusão é um achado freqüente entre as crianças, muitas vezes manifestando-se em idade precoce. Visto que os fatores etiológicos de maloclusões são inúmeros, o profissional deve possuir conhecimentos sobre o crescimento e desenvolvimento craniofacial e detectar irregularidades, mediante um adequado exame clínico e, com bom senso indicar o tratamento correto na idade adequada. Foram avaliadas as características de oclusão e a prevalência de maloclusão nos diferentes estágios da dentição da dentição de 237 indivíduos em tratamento na clínica de graduação da disciplina de Odontopediatria da FOUSP. A avaliação constou de exame clínico e os dados obtidos foram registrados em fichas previamente elaboradas. Os resultados permitiram uma avaliação das diferentes características clínicas das dentições (decídua, mista e permanente). Essas alterações de oclusão exigem intervenção precoce com medidas preventivas e interceptativas com atuação de uma equipe multiprofissional, permitindo o tratamento e manutenção da oclusão normal

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O objetivo deste trabalho é apresentar a utilização de um sistema de remoção químico-mecânica de tecido cariado (Carisolv TM) em paciente de 4 anos de idade, portador da síndrome de Down. Este sistema foi indicado devido à facilidade de utilização, pois não necessita isolamento absoluto, anestesia e instrumentos rotatórios para remoção da dentina cariada. Após completa remoção do tecido cariado, as cavidades foram seladas com Fuji IX (G. C. Co.), cimento de ionômero de vidro indicado para o Tratamento Restaurador Atraumático (T. R. A.). Os autores concluem que esta técnica mostrou-se efetiva para ser utilizada em pacientes portadores de necessidades especiais

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O objetivo deste estudo foi verificar a infiltraçäo marginal em dentes decíduos restaurados com um cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer), com aplicaçäo prévia ou näo de um adesivo fluoretado. Foram preparadas cavidades classe V em 20 dentes decíduos, divididos em dois grupos. G1: controle, com as restauraçöes realizadas seguindo-se as recomendaçöes do fabricante. G2; exeprimental, com condicionamento com ácido fosfórico a 10 por cento, aplicaçäo do sistema adesivo Prime Bond 2.1 previamente à inserçäo do Vitremer. Os dentes foram submetidos a termociclagem (5ºC - 55ºC) por 500 ciclos, imersos em azul de metileno 0,0 por cento por 4 horas. Em seguida, as amostras foram secionadas longitudinalmente para análise da infiltraçäo do corante. Os resultados demonstraram altos valores de infiltraçäo marginal, näo havendo diferença estatisticamente significante na infiltraçäo marginal do grupo experimental quando comparado ao grupo controle

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Atualmente o cimento de ionômero de vidro modificado por resina é um material muito utilizado na clínica odontopediátrica, apresentando, entre outras propriedades, liberaçäo de flúor e adesäo química à estrutura dental. Essas qualidades säo importantes, podendo inibir o aparecimento de lesöes de cárie secundárias. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar a liberaçäo de flúor de um cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer), protegido ou näo com uma camada de adesivo. Para análise da liberaçäo de flúor, foram preparados e imersos em água deionizada corpos-de-prova do material Vitremer, divididos em 3 grupos: G1 - Vitremer sem proteçäo; G2 - Vitremer protegido com Scotchbond; G3 - Vitremer com Prime & Bond 2.1. A medida do flúor liberado foi feita nos dias 1 a 7, 14, 21 e 28. No 30§ dia, os espécimes receberam aplicaçäo tópica com gel neutro de NaF a 2 por cento, e foram feitas novas análises da liberaçäo de flúor após 1, 2 e 3 dias. De acordo com os resultados, pode-se concluir que, até o 5§ dia, o Vitremer sem proteçäo liberou significativamente mais flúor que o Vitremer protegido com Scotchbond ou Prime & Bond 2.1, que näo foram diferentes entre si. O mesmo foi observado após o tratamento com flúor, com liberaçäo significantemente maior do G1 (Vitremer sem proteçäo), em relaçäo aos outros dois grupos, no 1§ dia

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