RESUMEN
Hepatitis C virus (HCV) infection is a serious public health problem, since 80 percent to 85 percent of HCV carriers develop a persistent infection that can progress into liver cirrhosis and hepatocarcinoma. Considering that the response of hepatitis C patients to combination therapy with interferon and ribavirin depends on HCV characteristics as well as on host features, we made a retrospective analysis of demographic and anthropometrical data and HCV genotype distribution of chronic hepatitis C patients treated in public and private reference centers in Brazil. The medical records of 4,996 patients were reviewed, 81 percent from public and 19 percent from private institutions. Patients' median age was 46 years, and there was a higher prevalence of male (62 percent) and white patients (80 percent). The analysis of HCV-infecting strains showed a predominance of genotype 1 (64 percent) over genotypes 2 and 3. The patients' mean weight was 70.6 kg, and 65 percent of the patients weighed less than 77kg. Overweight and obesity were observed in 37.8 percent and 13.6 percent of the patients, respectively. Since a body weight of 75 kg or less has been considered an independent factor that significantly increases the odds of achieving a sustained virological response, the Brazilian population seems to have a more favorable body weight profile to achieve a sustained response than the American and European populations. The finding that 65 percent of chronic hepatitis C patients have a body weight of 77 kg or less may have a positive pharmacoeconomic impact on the treatment of genotype 1 HCV patients with weight-based doses of peginterferon.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Pesos y Medidas Corporales , Hepacivirus/genética , Hepatitis C Crónica/virología , Brasil , Genotipo , Sector Privado , Sector Público , Estudios RetrospectivosRESUMEN
Hepatitis C virus (HCV) infection is a serious public health problem, since 80% to 85% of HCV carriers develop a persistent infection that can progress into liver cirrhosis and hepatocarcinoma. Considering that the response of hepatitis C patients to combination therapy with interferon and ribavirin depends on HCV characteristics as well as on host features, we made a retrospective analysis of demographic and anthropometrical data and HCV genotype distribution of chronic hepatitis C patients treated in public and private reference centers in Brazil. The medical records of 4,996 patients were reviewed, 81% from public and 19% from private institutions. Patients' median age was 46 years, and there was a higher prevalence of male (62%) and white patients (80%). The analysis of HCV-infecting strains showed a predominance of genotype 1 (64%) over genotypes 2 and 3. The patients' mean weight was 70.6 kg, and 65% of the patients weighed less than 77 kg. Overweight and obesity were observed in 37.8% and 13.6% of the patients, respectively. Since a body weight of 75 kg or less has been considered an independent factor that significantly increases the odds of achieving a sustained virological response, the Brazilian population seems to have a more favorable body weight profile to achieve a sustained response than the American and European populations. The finding that 65% of chronic hepatitis C patients have a body weight of 77 kg or less may have a positive pharmacoeconomic impact on the treatment of genotype 1 HCV patients with weight-based doses of peginterferon.
Asunto(s)
Pesos y Medidas Corporales , Hepacivirus/genética , Hepatitis C Crónica/virología , Adolescente , Adulto , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Brasil , Femenino , Genotipo , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Estudios RetrospectivosRESUMEN
Objetivo. Investigar prevalência, fatores preditivos e prognóstico dos episódios de Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) na cirrose hepática. Metodologia. Estudamos, prospectivamente, 143 pacientes com cirrose hepática, ambulatoriais ou internados, que foram atendidos nos Serviços de Clínica Médica do HUCFF e de Gastroenterologia do HUPE no período de janeiro/95 a janeiro/96. Estes pacientes foram submetidos a questionário, exame físico, colheita de sangue e paracentese abdominal com colheita de líquido ascítico (LA) e, entao, acompanhados por um período médio de 4 meses, onde a taxa de mortalidade foi determinada. Resultados. A prevalência de PBE foi cerca de 20 por cento, sendo 24 por cento PBE cultura positiva, 66 por cento Ascite Neutrofílica cultura negativa e 10 por cento Bacterioascite. Na análise univariada, alcançaram significância estatísitica (p=0.05) como fatores preditivos do episódio de PBE:HGI na semana anterior; passado de encefalopatia hepática; classificaçao de Child; dosagens séricas de proteínas, albumina, C3, C4 e uréia; dosagens no LA de C3 e C4. Após serem introduzidas na análise multivariada, apenasHGI na semana anterior, albumina sérica e C4 do LA foram independentemente correlacionadas ao episódio de PBE (p=0.05). A mortalidade hospitalar e durante o acompanhamento foi de 33,3 por cento e 53,8 por cento para o grupo com PBE; 8,5 por cento e 31,9 por cento para o grupo sem PBE; respectivamente (p=0.01 e p=0.04). A probabilidade cumulativa de sobrevida foi significativamente menor no grupo com PBE. Conclusoes. A PBE é uma complicaçao freqüente, depende, principalmente, da gravidade da doença hepática e é um marcador de prognóstico desfavorável nos pacientes com cirrose hepática.
Asunto(s)
Adulto , Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Peritonitis/epidemiología , Cirrosis Hepática/complicaciones , Peritonitis/diagnóstico , Pronóstico , Ascitis/complicaciones , Anciano de 80 o más Años , Brasil/epidemiología , Prevalencia , Análisis Multivariante , Valor Predictivo de las Pruebas , Cirrosis Hepática Alcohólica/epidemiologíaRESUMEN
Introduçao. A hepatite crônica pelo vírus C apresenta tendência evolutiva para cirrose hepática e hepatocarcinoma. Tratamento, com drogas antivirais, está indicado numa tentativa de modificar a evoluçao da doença. Objetivo. Avaliar a resposta de pacientes com hepatite crônica ou cirrose pós-hepatite C ao tratamento com interferon alfa recombinante e identificar os fatores associados com boa resposta terapêutica. Métodos. Foram estudados 38 pacientes com hepatite crônica ativa ou cirrose pelo vírus C, tratados com 2,5 a 3,0MU de interfon três vezes por semana, por períodos de 6 a 12 meses. Considerou-se resposta completa e duradoura quando a ALT e AST se mantinham normais por período de seis meses após o término do tratamento, e resposta completa com recidiva naqueles em que houve elevaçao das enzimas após a suspensao da droga. Resultados. Houve normalizaçao da ALT e AST em 17 dos 38 pacientes (44,7 por cento). Deste grupo, 9/17 tiveram resposta completa e duradoura, e em 8/17 houve aumento das enzimas após a interrupçao do tratamento. Houve uma tendência de melhor resposta ao interferon nos pacientes jovens e naqueles com hepatite crônica ativa (ao invéz da cirrose). Os efeitos colaterais mais frequentes foram febre (80 por cento), mialgia (60 por cento), astenia (50 por cento), cefaléia (40 por cento) e artralgia (36 por cento). Conclusoes. O tratamento com interfon alfa recombinante mostrou resposta satisfatória e duradoura em 23 por cento dos casos, com melhor resultado em pacientes jovens e sem cirrose associada.