RESUMEN
Earlier studies with Mas protooncogene, a member of the G-protein-coupled receptor family, have proposed this gene to code for a functional AngII receptor, however further results did not confirm this assumption. In this work we investigated the hypothesis that a heterodimeration AT(1)/Mas could result in a functional interaction between both receptors. For this purpose, CHO or COS-7 cells were transfected with the wild-type AT(1) receptor, a non-functional AT(1) receptor double mutant (C18F-K20A) and Mas or with WT/Mas and C18F-K20A/Mas. Cells single-expressing Mas or C18F/K20A did not show any binding for AngII. The co-expression of the wild-type AT(1) receptor and Mas showed a binding profile similar to that observed for the wild-type AT(1) expressed alone. Surprisingly, the co-expression of the double mutant C18F/K20A and Mas evoked a total recovery of the binding affinity for AngII to a level similar to that obtained for the wild-type AT(1). Functional measurements using inositol phosphate and extracellular acidification rate assays also showed a clear recovery of activity for AngII on cells co-expressing the mutant C18F/K20A and Mas. In addition, immunofluorescence analysis localized the AT(1) receptor mainly at the plasma membrane and the mutant C18F-K20A exclusively inside the cells. However, the co-expression of C18F-K20A mutant with the Mas changed the distribution pattern of the mutant, with intense signals at the plasma membrane, comparable to those observed in cells expressing the wild-type AT(1) receptor. These results support the hypothesis that Mas is able to rescue binding and functionality of the defective C18F-K20A mutant by dimerization.
Asunto(s)
Mutación , Proto-Oncogenes/genética , Receptor de Angiotensina Tipo 1/genética , Receptor de Angiotensina Tipo 1/metabolismo , Receptores Acoplados a Proteínas G/metabolismo , Secuencia de Aminoácidos , Angiotensina II/metabolismo , Animales , Células CHO , Células COS , Membrana Celular/metabolismo , Chlorocebus aethiops , Cricetinae , Cricetulus , Fluoresceínas , Técnica del Anticuerpo Fluorescente Directa , Colorantes Fluorescentes , Indoles , Concentración 50 Inhibidora , Fosfatos de Inositol/análisis , Fosfatos de Inositol/metabolismo , Modelos Químicos , Datos de Secuencia Molecular , Reacción en Cadena de la Polimerasa , Receptor de Angiotensina Tipo 1/química , Receptores Acoplados a Proteínas G/genética , TransfecciónRESUMEN
A capacidade máxima de concentração urinária completa-se no período pós-nascimento. O rim humano alcança a capacidade adulta em aproximadamente 18 meses de idade, enquanto o rim murino, a seis semanas de idade. O sistema de contra-corrente renal, responsável pelo gradiente osmático axial córtico-medular, base do mecanismo de concentração urinária, continua a se desenvolver (aumentar) no período pós-natal. O processo de formação da urina concentrada requer que as células da medula interna renal sobrevivam e funcionem em altas concentrações de NACI e uréia. Estas células enfrentam rápidas flutuações na osmolaridade, podendo alcançar menos de 100m Osm durante condições de diluição máxima e mais de 3000m Osm durante a desidratação, em roedores. Tais mudanças excepcionais nas concentrações de NACI e uréia causam profundas alterações nas funções celulares, tais como redução do volume celular, aumento na força iônica intracelular e inibição do processo biossintético. Para sobreviver em um meio tão hostil, as células da medula interna renal desenvolveram um programa especializado que as tornam capazes de adaptarem-se ao meio hiperosmático. Este programa envolve a ativação de transdução de sinal de kinases, síntese de proteínas de estresse ou heat shock proteins (Hsps) e acúmulo de osmóis orgânicos compatíveis, que restabelecem o volume intracelular e reduzem a força iônica.