RESUMEN
INTRODUÇÃO: Este estudo destaca o DATADANTE, um Data Warehouse construído para melhorar a assistência cardiológica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), e sua aplicação no mapeamento do perfil epidemiológico de pacientes atendidos, refletindo o papel crítico da tecnologia digital na saúde. MÉTODOS: O DATADANTE foi concebido como um registro com análise de prontuário de pacientes atendidos no IDPC, abrangendo consultas ambulatoriais, urgênciase internações. A estruturação do banco de dados seguiu várias etapas: 1.Prontuário Eletrônico: Transição para o digital com o sistema Soul MV Hospitalar, otimizando a coleta de dados e reduzindo perdas de informação. 2.Padronização de Variáveis: Seleção baseada em prevalência de doenças cardiológicas, alinhada a padrões internacionais. 3.Formulário Eletrônico: Inclusão automática de dados via formulário estruturado no ocumento de anamnese padronizado, utilizado em todos os setores ambulatoriais. 4.Treinamento da Equipe: Educação contínua dos profissionais para assegurar a precisão e a confiabilidade dos dados. 5.Criação do Data Warehouse: Centralização e organização dos dados estruturados em um único repositório, facilitando análises complexas e o acesso rápido a dados para pesquisa e gestão. Dados de atendimentos ambulatoriais foram catalogados e os resultados expostos de forma descritiva. RESULTADOS: Foram catalogados 139,735 atendimentos ambulatoriais realizados no IDPC em 2023, de um total de 60,337 pacientes. Os principais achados incluem: Demografia: Distribuição semelhante entre gêneros, com uma ligeira predominância feminina (50.69%) em comparação com os homens (49.31%). Em termos de faixa etária, a maioria dos pacientes se encontra na categoria de 40 a 70 anos (54,07%), seguida por aqueles com mais de 70 anos (34.47%). Condições Clínicas: A doença mais prevalente foi hipertensão arterial, presente em 60,5% dos pacientes, seguida por dislipidemia (53.34%). Destaca-se ainda a presença de arritmias com prevalência de 31.39%, insuficiência cardíaca (28,09%) e doença arterial coronariana (26,38%). Aproximadamente 31% dos pacientes têm histórico de tabagismo atual ou prévio. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O DATADANTE foi criado com o objetivo de otimizar a coleta, armazenamento e análise de dados. Essa abordagem inovadora, baseada em Big Data, melhora a gestão de dados em saúde, permitindo o melhor direcionamento de estratégias de tratamento e prevenção, além de impulsionar melhorias nos cuidados e fomentar pesquisas futuras.
RESUMEN
CONTEXT: Although rare, coral snake envenomation is a serious health threat in Brazil, because of the highly neurotoxic venom and the scarcely available antivenom. The major bottleneck for antivenom production is the low availability of venom. Furthermore, the available serum is not effective against all coral snake species found in Brazil. An alternative to circumvent the lack of venom for serum production and the restricted protection of the actually available antivenom would be of great value. We compared the Brazilian coral snake and mono and polyvalent Australian antivenoms in terms of reactivity and protection. METHODS: The immunoreactivity of venoms from 9 coral snakes species were assayed by ELISA and western blot using the Brazilian Micrurus and the Australian pentavalent as well as monovalent anti-Notechis, Oxyuranus and Pseudechis antivenoms. Neutralization assays were performed in mice, using 3 LD50 of the venoms, incubated for 30 minutes with 100 µL of antivenom/animal. DISCUSSION: All the venoms reacted against the autologous and heterologous antivenoms. Nevertheless, the neutralization assays showed that the coral snake antivenom was only effective against M. corallinus, M. frontalis, M. fulvius, M. nigrocinctus and M. pyrrhocryptus venoms. On the other hand, the Australian pentavalent antivenom neutralized all venoms except the one from M. spixii. A combination of anti-Oxyuranus and Pseudechis monovalent sera, extended the protection to M. altirostris and, partially, to M. ibiboboca. By adding Notechis antivenom to this mixture, we obtained full protection against M. ibiboboca and partial neutralization against M. lemniscatus venoms. CONCLUSIONS: Our findings confirm the limited effectiveness of the Brazilian coral snake antivenom and indicate that antivenoms made from Australian snakes venoms are an effective alternative for coral snake bites in South America and also in the United States were coral snake antivenom production has been discontinued.
Asunto(s)
Antivenenos/administración & dosificación , Venenos Elapídicos/antagonistas & inhibidores , Mordeduras de Serpientes/tratamiento farmacológico , Animales , Antivenenos/inmunología , Australia , Western Blotting , Brasil , Reacciones Cruzadas/inmunología , Venenos Elapídicos/inmunología , Elapidae , Ensayo de Inmunoadsorción Enzimática , Femenino , Dosificación Letal Mediana , Ratones , Ratones Endogámicos BALB C , Pruebas de NeutralizaciónRESUMEN
Context: Although rare, coral snake envenomation is a serious health threat in Brazil, because of the highly neurotoxic venom and the scarcely available antivenom. The major bottleneck for antivenom production is the low availability of venom. Furthermore, the available serum is not effective against all coral snake species found in Brazil. An alternative to circumvent the lack of venom for serum production and the restricted protection of the actually available antivenom would be of great value. We compared the Brazilian coral snake and mono and polyvalent Australian antivenoms in terms of reactivity and protection. Methods: The immunoreactivity of venoms from 9 coral snakes species were assayed by ELISA and western blot using the Brazilian Micrurus and the Australian pentavalent as well as monovalent antiNotechis, Oxyuranus and Pseudechis antivenoms. Neutralization assays were performed in mice, using 3 LD50 of the venoms, incubated for 30 minutes with 100 mu L of antivenom/animal. Discussion: All the venoms reacted against the autologous and heterologous antivenoms. Nevertheless, the neutralization assays showed that the coral snake antivenom was only effective against M. corallinus, M. frontalis, M. fulvius, M. nigrocinctus and M. pyrrhocryptus venoms. On the other hand, the Australian pentavalent antivenom neutralized all venoms except the one from M. spixii. A combination of anti-Oxyuranus and Pseudechis monovalent sera, extended the protection to M. altirostris and, partially, to M. ibiboboca. By adding Notechis antivenom to this mixture, we obtained full protection against M. ibiboboca and partial neutralization against M. lemniscatus venoms. Conclusions: Our findings confirm the limited effectiveness of the Brazilian coral snake antivenom and indicate that antivenoms made from Australian snakes venoms are an effective alternative for coral snake bites in South America and also in the United States were coral snake antivenom production has been discontinued.