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1.
Rev. baiana saúde pública ; 45(3, n.esp): 80-97, 31 dez. 2021.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1355160

RESUMEN

No Brasil, a pandemia atinge, de forma preocupante, funcionários e custodiados do sistema prisional. As condições precárias na estrutura das instituições, a superpopulação e as dificuldades na assistência à saúde podem prejudicar a prevenção aos agentes infectocontagiosos. Na Bahia, o acompanhamento da Covid-19 no Sistema Prisional é realizado pela Área Técnica de Saúde no Sistema Prisional (ATSSP), parte da Coordenação de Promoção da Equidade em Saúde (CPES), componente da Diretoria de Gestão do Cuidado (DGC), um dos setores da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Essa ação é feita por meio de intervenções diretas nas Unidades Prisionais (UP), publicações de Planos de Ação e elaboração de Notas Técnicas, monitoradas por meio de videoconferências com representantes das áreas da saúde (estado e municípios), segurança pública, administração penitenciária, das UP e delegacias, para articulação e implementação de atividades preventivas, diante da pandemia, voltadas às pessoas privadas de liberdade (PPL). Este artigo descreve as ações de prevenção à Covid-19 desenvolvidas nas UP e delegacias do Sistema Prisional baiano em 2020. É um relato de experiência que utiliza análise de documentos produzidos no processo de implementação e monitoramento das medidas. Como resultados, foram identificadas as ações de superação das dificuldades de cada unidade, que possibilitaram a reorganização dos serviços, oferta de insumos, capacitação dos servidores, vigilância e prevenção dos casos de infecção nas UP e delegacias. Observou-se que as UP da Bahia aplicaram as principais estratégias preconizadas oficialmente, estabelecendo, em alguns casos, um protocolo próprio de combate à Covid-19. Diante desse contexto, é possível apontar que as medidas adotadas colaboraram para a diminuição da disseminação do SARS-CoV-2 na população prisional do estado.


In Brazil, the COVID-19 pandemic has serious impacts on the prison population and staff. The precarious institutional structure, overcrowding, and difficulties in healthcare hamper the prevention of infectious agents. COVID-19 monitoring in the Prison System of Bahia was conducted by the Technical Area of Health in the Prison System (ATSSP) of the Coordination for the Promotion of Equity in Health (CPES) ­ a component of the Care Management Board of the Department of Health of the State of Bahia. Such action was accomplished via direct interventions in Prison Units (PU), Action Plans, and Technical Notes monitored via Web meetings held with representatives from the public security, penitentiary administration, health (state and municipalities), PU, police and police stations to articulate and implement prevention activities, in face of the pandemic, aimed at persons deprived of liberty (PDL). This article describes the actions to combat COVID-19 developed in the PUs and police stations of the Bahia Prison System in 2020. It consists of an experience report that analyses the documents produced in the process of implementing and monitoring the measures. Results indicate the actions employed to overcome the difficulties faced by each unit, which enabled services reorganization, materials supply, staff training, and cases surveillance and prevention in PUs and police stations. Besides applying the main strategies officially recommended, some PUs also established their own protocol to combat COVID-19. Thus, the adopted measures have actively reduced the spread of SARS-COV-2 in the state's prison population.


En Brasil, la pandemia del COVID-19 afectó de manera preocupante a los empleados y los presos del sistema carcelario. Las precarias condiciones en la estructura de las instituciones, el hacinamiento y las dificultades en la atención de la salud pueden dificultar la prevención de agentes infecciosos. En Bahía, el seguimiento del COVID-19 en el Sistema Carcelario fue realizado por el Área Técnica de Salud en el Sistema Carcelario (ATSSP), parte de la Coordinación para la Promoción de la Equidad en Salud (CPES), componente de la Junta de Gestión de Cuidado (DGC), uno de los sectores de la Secretaría de Salud del Estado de Bahía (Sesab). Esta acción se llevó a cabo con intervenciones directas en Unidades Carcelarias (UP), publicaciones de Planes de Acción y elaboración de Notas Técnicas, monitoreadas en 15 reuniones en línea con representantes de las áreas de salud (estado y municipios), seguridad pública, administración carcelaria, UP y comisarías, para la articulación e implementación de estrategias de prevención del COVID-19 orientadas a las personas privadas de libertad (PPL). Este artículo describe las acciones de la lucha contra el COVID-19 adoptadas en las UP y comisarías del Sistema Carcelario de Bahía en 2020. Se trata de un relato de experiencia que utiliza el análisis documental del material producido en el proceso de implementación y seguimiento de las medidas. Como resultado, se identificaron acciones de superación de las dificultades de cada unidad, que permitieron la reorganización de los servicios, suministro de insumos, capacitación de servidores, vigilancia y prevención de los contagios en UP y comisarías. Se observó que las UP en Bahía aplicaron las principales estrategias recomendadas oficialmente, estableciendo, en algunos casos, su propio protocolo ante el COVID-19. En este contexto, es posible señalar que las medidas adoptadas han colaborado con la disminución de la propagación del SARS-COV-2 en la población carcelaria del Estado.


Asunto(s)
Prisioneros , Atención a la Salud , Prevención de Enfermedades , Pandemias , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Grupos Profesionales
2.
Rev. baiana saúde pública ; 45(3, n.esp): 121-136, 31 dez. 2021.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1355167

RESUMEN

Este relato de experiência trata sobre o desenvolvimento do Curso de Qualificação em Acolhimento do Usuário Indígena LGBTQIA+, voltado para os profissionais de atenção à saúde indígena do estado da Bahia. Para elaboração do curso, buscou-se conhecer as demandas de saúde dos indígenas LGBTQIA+, porém identificou-se que não há registros oficiais a respeito desse tema e os bancos de dados científicos pouco contribuíram. Em contrapartida, as redes sociais se mostraram uma importante fonte de informações, que possibilitaram a aproximação com os indígenas LGBTQIA+ e suas reais necessidades. A qualificação ocorreu de forma virtual, com duração total de oito horas, por meio da plataforma Zoom. Dos participantes, 91 cumpriram as exigências para a certificação ao final do curso. A partir dos dados de inscrição, foi possível traçar o perfil dos discentes: orientação sexual, identidade de gênero, quesito raça/cor, faixa etária e categorias profissionais. O curso foi avaliado pelos alunos por meio de formulário eletrônico quanto ao conteúdo e à metodologia. Suas respostas foram categorizadas e apresentadas neste relato. A realização dessa qualificação permitiu constatar a existência de uma lacuna no que diz respeito ao preparo de profissionais para atuar no cuidado à saúde integral dos indígenas que se autodeclaram LGBTQIA+, bem como na implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Por fim, essa ação contribuiu para o fortalecimento da parceria entre Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e o Distrito Sanitário Especial Indígena do Estado da Bahia (DSEI-BA) na continuidade das ações de educação permanente e, consequentemente, na melhoria da qualidade do cuidado ofertado ao indígena LGBTQIA+.


This experience report concerns the development of a Qualification Course in Indigenous LGBTQIA+ User Care, aimed at professionals in indigenous health care in the state of Bahia. To develop the course, the researchers sought to understand the health demands of Indigenous queer people, but no official records on the topic were found and the scientific databases contributed little. On the other hand, social media proved to be an important source of information, allowing us to approach Indigenous queer individuals and meet their actual needs. Qualification took place virtually, via Zoom platform, with total duration of eight hours. Of the participants, 91 fulfilled the requirements for certification at the end of the course. A student profile was drawn using the following enrollment data: sexual orientation, gender identity, race/color, age group, and professional categories. Students evaluated the course by means of an electronic form, regarding content and methodology. Their responses were categorized and presented in this report. Giving this qualification course allowed us to identify a gap regarding the training of professionals to work in the comprehensive health care of Indigenous LGBTQIA+ people, and the implementation of the National LGBT Comprehensive Health Policy. Finally, this experience contributed to strengthen the partnership between the Department of Health (SESAB) and the Special Indigenous Health District (DSEI-BA) in the State of Bahia in promoting continuing education actions and, consequently, in improving the quality of care offered to Indigenous LGBTQIA+ individuals.


Este relato de experiencia aborda el desarrollo del Curso de Calificación en Acogida de Usuarios Indígenas LGBTQIA+, dirigido a profesionales de la salud indígena en el estado de Bahía (Brasil). Para la elaboración del curso se buscó conocer las demandas de salud de los indígenas LGBTQIA+, pero se identificó que no existen registros oficiales al respecto y que las bases de datos científicas han aportado poco. Por otro lado, las redes sociales demostraron ser una importante fuente de información, lo que permitió acercarnos a los indígenas LGBTQIA+ y sus necesidades reales. La calificación se realizó de forma virtual, con una duración total de ocho horas, mediante la plataforma Zoom. De los participantes, 91 cumplieron con los requisitos para finalizar el curso. A partir de los datos de matrícula, fue posible describir el perfil de los estudiantes: orientación sexual, identidad de género, raza/color, grupo de edad y categorías profesionales. El curso fue evaluado por ellos por medio de un formulario electrónico, en cuanto a contenido y metodología. Sus respuestas se han categorizado y presentado en este informe. La realización de esta calificación nos permitió constatar que existe una brecha en la formación de los profesionales para trabajar en la atención integral en salud de los pueblos indígenas que se declaran LGBTQIA+, así como en la implementación de la Política Nacional de Salud Integral LGBT. Finalmente, esta acción contribuyó al fortalecimiento de la alianza entre la Secretaría de Salud del Estado de Bahía (Sesab) y el Distrito Sanitario Especial Indígena del Estado de Bahía (DSEI-BA) en la continuidad de acciones de educación continua, y la consecuente mejora de la atención ofertada a los indígenas LGBTQIA+.


Asunto(s)
Calidad de la Atención de Salud , Conducta Sexual , Atención a la Salud , Educación Continua , Salud de Poblaciones Indígenas , Identidad de Género
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