RESUMEN
O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre como o Apadrinhamento Afetivo pode proporcionar vivências emocionais construtivas e significativas para os envolvidos. Trata-se de um projeto que visa proporcionar a crianças e adolescentes abrigados - que não têm possibilidade de reintegração com a família de origem e que dificilmente serão adotados - o estabelecimento de vínculos afetivos e familiares fora das instituições de acolhimento. O Setor de Adoção do CEAPIA vem participando de parte deste projeto há três anos, com uma comissão de outros dois membros: o Instituto Amigo de Lucas e o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Para atingir o propósito deste artigo, foi realizada uma revisão da literatura psicanalítica nos seguintes temas: desenvolvimento emocional, apego, vínculos afetivos e situações de vulnerabilidade. Foram consultados também artigos científicos e pesquisas relacionadas ao Apadrinhamento Afetivo
The objective of the present study is to reflect on how Foster Parenting can provide constructive and meaningful emotional experiences for those involved. The Foster Parenting Project aims to provide sheltered children and adolescents - who have no possibility of reintegration with their origin family and will hardly be adopted - the establishment of affective and family bonds outside the host institutions. The CEAPIA Adoption Sector has been participating in this project for three years, in a Commission with two others members: the Instituto Amigo de Lucas and the Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. In order to achieve the purpose of this article, it was made a review of the psychoanalytic literature on the following themes: emotional development, attachment, affective bonds and situations of vulnerability. Scientific articles and research related to Foster Parenting were also consulted
Asunto(s)
Humanos , Niño , AdolescenteRESUMEN
Estudou-se famílias de baixa renda procedentes do bairro Partenon, na cidade de Porto Alegre. A amostra de famílias foi selecionada pelo Conselho Tutelar da regiäo, levando em conta tipos de infraçäo perpetrada por algum integrante da família: pais abusivos, fuga de casa, uso de drogas, estrupo e absenteísmo escolar de adolescentes. As famílias freqüentaram um grupo que se reuniu em nove encontros quinzenais, em horário noturno, durante os meses de agosto a dezembro de 1997. Nas oficinas usaram-se técnicas de pintura, música, fotografias e dramatizaçäo. Os pesquisadores reforçaram os aspectos sadios dessas famílias; colocaram limites nos comportamentos agressivos e ajudaram as pessoas a melhorar a auto-estima. Foram acompanhadas 11 famílias (33 pessoas). Destas, três participaram apenas do primeiro encontro, cinco famílias mostraram melhoras no final do processo e três famílias näo puderam ser ajudadas. Acredita-se que grupos como esses podem ser úteis no manejo da violência doméstica.