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Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003368, 2020. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1133893

RESUMEN

Abstract Introduction: The hospital environment exacerbates the effects of immobility due to several exposure factors, and the functional assessment of individuals using reliable instruments is vital. Objective: To determine the relationship between functional mobility and the clinical outcome of patients admitted to an intensive care unit. Method: This is a prospective quantitative longitudinal study, approved by the institutional research ethics committee, carried out in the intensive care unit of a University Hospital. Clinical data and the Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II) score were collected 24 hours after admission. The Perne Score was used to analyze patient mobility. Results: 33 patients participated, 63% female. With respect to mobility and transfers, 69.7% required total assistance from the supine to the sitting position and 70% to maintain balance, 9.1% needed minimum assistance from sitting to standing, and 100% total assistance for walking and endurance exercises. The main barriers to mobility were invasive ventilation (60%), assistive devices and intravenous infusion (100%). The following Perne Score domains were significantly associated with the outcome: mental status (p = 0.040), barriers to mobility (p = 0.016), strength (p = 0.010), mobility in bed (p = 0.024) and the total Perme Score ( p = 0.002). There were also significant associations between invasive ventilation and low Perme Scores (p = 0.000), and the Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS) (-5 and -4) and death in 66.7% of patients (p = 0.011). The Perme Score and RASS (R = 0.745) were moderately correlated and APACHE II and Perme Score inversely moderately correlated (R = -0.526). Conclusion: Mobility assessed by the Perme Score was related to the clinical outcome and strongly associated with sedation level and patient severity.


Resumo Introdução: O ambiente hospitalar potencializa os prejuízos da imobilidade por diversos fatores de exposição, sendo imprescindível a avaliação funcional do indivíduo por meio de instrumentos fidedignos. Objetivo: Verificar a relação entre mobilidade funcional e desfecho clínico de pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva. Método: Estudo longitudinal prospectivo e quantitativo, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa, realizado na unidade de terapia intensiva de um Hospital Universitário. Após 24h da admissão foram coletados dados clínicos e o escore The Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II). Para análise da mobilidade dos pacientes utilizou-se o Escore Perme. Resultados: Participaram 33 pacientes, 63% do sexo feminino. Relativo a mobilidade e transferências, 69,7% necessitavam de assistência total de supino para sentado e 70% para manter equilíbrio, 9,1% mínima assistência de sentado para em pé, 100% assistência total para marcha e endurance. As principais barreiras à mobilidade, foram ventilação invasiva (60%), dispositivos e infusão endovenosa (100%). Associando os domínios do Escore Perme com desfecho, houve significância para estado mental (p=0,040),barreiras a mobilidade (p=0,016), força (p=0,010), mobilidade no leito (p= 0,024) e pontuação do Escore Perme (p=0,002). Associações significativas entre ventilação invasiva e baixas pontuações no Escore Perme (p=0,000), associação entre Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS) (-5 e -4) com óbito em 66,7% dos pacientes (p=0,011).Correlação positiva moderada entre o Escore Perme e RASS (R=0,745) e inversa moderada entre APACHE II e Escore Perme (R=-0,526). Conclusão: A mobilidade avaliada pelo Escore Perme apresentou relação com o desfecho clínico, e boa associação com o nível de sedação e gravidade dos pacientes.

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