RESUMEN
Objective: To study the profile of the practice of arthroscopy among ankle and foot surgeons in Brazil and its evolution in recent years. Methods: Observational, cross-sectional study, using a survey sent to all members of the Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) in 2017 and 2019. Results: In total, 75 surgeons participated in 2017 and 82 in 2019 and most had over 10 years of experience. Of these, 56 participants in 2017 (75%) and 68 in 2019 (82%) used arthroscopy. The number of specialists with no to five years of experience (p = 0.027) and who learned the technique during fellowship (p = 0.007) increased. The use of the 4.0 mm optics and 30° optics (p = 0.040) increased whereas the routine use of traction (p = 0.049) and radiofrequency (p = 0.002) decreased. The main pathology treated with anterior ankle arthroscopy was bone injury. The most frequent complication was neuropraxia. Conclusion: Most of the foot and ankle surgeons who use arthroscopy have more than 10 years of experience, performed anterior access, and are concentrated in the Southeast region of the country. The number of younger surgeons who learned the technique during fellowship increased. Level of Evidence III, Cross-Sectional Comparative Study.
Objetivo: Mostrar o perfil da prática da artroscopia entre cirurgiões de tornozelo e pé no Brasil e sua evolução nos últimos anos. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado por meio de questionário eletrônico enviado para todos os membros da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) em 2017 e 2019. Resultados: Obtivemos 75 respondentes em 2017 e 82 em 2019; a maioria tinha mais de 10 anos de experiência. Dos respondentes, 56 realizavam artroscopia em 2017 (75%) e 68 em 2019 (82%). Foi observado aumento no número de especialistas com até 5 anos de experiência (p = 0,027) e que aprenderam a técnica durante o estágio de especialização (p = 0,007). Houve aumento no uso da ótica de 4,0 mm e 30° de angulação (p = 0,040), e diminuição do uso rotineiro de tração (p = 0,049) e de radiofrequência (p = 0,002). A principal patologia tratada com artroscopia anterior do tornozelo foi o impacto ósseo, e a complicação mais frequente foi a neuropraxia. Conclusão: A maioria dos cirurgiões de pé e tornozelo que utiliza artroscopia tem mais de 10 anos de experiência, usa o acesso anterior e concentra-se na região Sudeste do país. Foi observado aumento no número de cirurgiões mais novos e que aprenderam a técnica durante o estágio de especialização. Nível de Evidência III, Estudo Transversal Comparativo.
RESUMEN
ABSTRACT Objective: To study the profile of the practice of arthroscopy among ankle and foot surgeons in Brazil and its evolution in recent years. Methods: Observational, cross-sectional study, using a survey sent to all members of the Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) in 2017 and 2019. Results: In total, 75 surgeons participated in 2017 and 82 in 2019 and most had over 10 years of experience. Of these, 56 participants in 2017 (75%) and 68 in 2019 (82%) used arthroscopy. The number of specialists with no to five years of experience (p = 0.027) and who learned the technique during fellowship (p = 0.007) increased. The use of the 4.0 mm optics and 30° optics (p = 0.040) increased whereas the routine use of traction (p = 0.049) and radiofrequency (p = 0.002) decreased. The main pathology treated with anterior ankle arthroscopy was bone injury. The most frequent complication was neuropraxia. Conclusion: Most of the foot and ankle surgeons who use arthroscopy have more than 10 years of experience, performed anterior access, and are concentrated in the Southeast region of the country. The number of younger surgeons who learned the technique during fellowship increased. Level of Evidence III, Cross-Sectional Comparative Study.
RESUMO Objetivo: Mostrar o perfil da prática da artroscopia entre cirurgiões de tornozelo e pé no Brasil e sua evolução nos últimos anos. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado por meio de questionário eletrônico enviado para todos os membros da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) em 2017 e 2019. Resultados: Obtivemos 75 respondentes em 2017 e 82 em 2019; a maioria tinha mais de 10 anos de experiência. Dos respondentes, 56 realizavam artroscopia em 2017 (75%) e 68 em 2019 (82%). Foi observado aumento no número de especialistas com até 5 anos de experiência (p = 0,027) e que aprenderam a técnica durante o estágio de especialização (p = 0,007). Houve aumento no uso da ótica de 4,0 mm e 30° de angulação (p = 0,040), e diminuição do uso rotineiro de tração (p = 0,049) e de radiofrequência (p = 0,002). A principal patologia tratada com artroscopia anterior do tornozelo foi o impacto ósseo, e a complicação mais frequente foi a neuropraxia. Conclusão: A maioria dos cirurgiões de pé e tornozelo que utiliza artroscopia tem mais de 10 anos de experiência, usa o acesso anterior e concentra-se na região Sudeste do país. Foi observado aumento no número de cirurgiões mais novos e que aprenderam a técnica durante o estágio de especialização. Nível de Evidência III, Estudo Transversal Comparativo.