RESUMEN

INTRODUCTION: Actinic cheilitis (AC) is part of a spectral disease of keratinocyte carcinomas considered by some authors an early stage of in situ squamous cell carcinoma. Treatment options for AC can be lesion and field-directed therapies. Ingenol mebutate (IM) induces rapid and direct cell death and immune responses being able to destruct dysplastic cells. MATERIALS AND METHODS: This study enrolled patients with AC to receive IM gel 0.015% for self-application on the lower lip for 3 consecutive days. A biopsy was performed before and after treatment for histopathological and immunohistochemical evaluation. Local skin reactions (LSR) were evaluated. The level of significance considered was 5%. RESULTS: Fourteen patients were enrolled. All LSR had a complete resolution for up to 2 weeks. The most common adverse events were burning sensation, angular cheilitis, and pain. There was an improvement of more than 80% in patients' subjective evaluation. There was no statistically significant histopathological response since all patients remained with mild dysplasia. No reduction in the P53 expression was observed in the current study. CONCLUSIONS: Despite being a safe therapeutic method, the absence of histopathological or immunohistochemical response suggests that clinical improvement may not be accompanied by histopathological cure for AC treated with IM.

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Depigmented lesions may occur as postinflammatory sequelae of subacute cutaneous lupus erythematosus (SCLE), leading to great psychosocial impact. A 53-year-old male patient presented with post-SCLE depigmented facial lesions after five years of disease stability. We proposed surgical treatment with melanocyte-keratinocyte transplantation procedure (MKTP), and after five months the patient achieved 90% repigmentation, without Koebner phenomenon (KP). In theory, KP is a possible complication of MKTP procedure since the preparation of the receptor area involves the use of dermabrasion. In an attempt to avoid it, we suggest to maintain the treatment of the underlying disease and wait for a minimum period of disease stability before the procedure.

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A 58-year-old woman presented with a 30-day history of a moderately painful enlarging nodule on her upper cutaneous lip. Two weeks prior to presentation, she fell on the sidewalk leading to injuries of the oral mucosa, right temple, and knees. Physical examination revealed a 1.3-cm erythematous crusty nodule on the upper cutaneous lip and vermillion border resembling a keratoacanthoma-type squamous cell carcinoma. With gentle compression, a tooth was expressed from the wound. Dental traumas are usually associated with damage to the surrounding tissues, varying from bruises to deep lacerations. Potential complications include abscess formation and neurovascular damage. Tooth fragments, if undetected at the time of trauma, may remain undiagnosed for longer periods, leading to infection and disfiguring fibrosis.

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A sutura purse-string é uma das várias técnicas de reparo em cirurgia dermatológica. Suas principais indicações são feridas com formato oval ou redondo localizadas em tronco e membros. Os autor es descrevem a combinação da sutura purse-string com cicatrização por segunda intenção para reparo de defeito cirúrgico em região temporal, após remoção de carcinoma basocelular. A sutura purse-string é capaz de produzir resultados estéticos favoráveis em casos selecionados. Apesar de mais indicada no tronco e nos membros, pode ser indicada na região temporal quando se deseja evitar métodos de reparo mais complexos.

The purse-string suture is one of the several repair options in dermatologic surgery. Its main indications are round or oval wounds on the trunk and limbs. The authors describe the combination of purse string suture and second intention healing for a surgical defect after removal of a basal cell carcinoma on the temple. The purse-string suture is an important closure method that may yield good results in selected cases. Although it is more often indicated on the trunk and limbs, it may be performed on the temple to avoid more complex repair.

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Introdução: Com o desenvolvimento da medicina e da tecnologia, a expectativa de vida aumentou muito nas últimas décadas, mas há situações sem perspectiva de cura nem melhora da doença, nas quais o paciente pode receber tratamentos fúteis aumentando o sofrimento. A introdução dos cuidados paliativos que visam promover alívio e conforto ao paciente é eticamente recomendável. A conscientização da equipe quanto à limitação dos tratamentos fúteis e a participação do paciente no seu tratamento na forma de diretivas antecipadas de vontade, conhecida atualmente como Testamento Vital, pode trazer uma qualidade de vida mais digna e humana neste momento. Objetivo: Analisar o conhecimento do profissional da saúde em relação ao Testamento Vital e verificar se esses profissionais o aplicariam para si próprio. Método: Foi realizada uma pesquisa exploratória, tipo survey. Foi utilizado o questionário publicado na Revista Veja sobre o conhecimento e aplicabilidade do Testamento Vital. Este questionário foi aplicado para profissionais da área de saúde em quatro hospitais (dois públicos e dois privados). Resultados: Entre os profissionais entrevistados, 60 (74%) não tinham conhecimento do Testamento Vital, porém, 72 (88,9%) gostariam de ter sua vontade respeitada e sem o prolongamento artificial de vida. Após conhecimento, 80 (98,8%) consideraram o Testamento Vital benéfico para o paciente e para a equipe. Conclusão: Este estudo revela que os profissionais da saúde têm precário conhecimento sobre o Testamento Vital. Ao conhecê-lo, os profissionais demonstraram o desejo de aplicá-lo para si próprios em caso de necessidade. Portanto, ressaltamos a necessidade de conhecer a regulamentação.