RESUMEN
BACKGROUND: The aim of prenatal care is to promote good maternal and foetal health and to identify risk factors for adverse pregnancy outcomes in an attempt to promptly manage and solve them. Although high prenatal care attendance is reported in most areas in Brazil, perinatal and neonatal mortalities are disproportionally high, raising doubts about the quality and performance of the care provided. The objective of the present study was to evaluate the adequacy of prenatal care use and the risk factors involved in inadequate prenatal care utilization in the metropolitan area of Aracaju, Northeast Brazil. METHODS: A survey was carried out with puerperal women who delivered singleton liveborns in all four maternity hospitals of Aracaju. A total of 4552 singleton liveborns were studied. The Adequacy of Prenatal Care Utilization Index, modified according to the guidelines of the Prenatal Care and Birth Humanization Programme, was applied. Socioeconomic, demographic, biological, life style and health service factors were evaluated by multiple logistic regression. RESULTS: Prenatal care coverage in Aracaju was high (98.3%), with a mean number of 6.24 visits. Prenatal care was considered to be adequate or intensive in 66.1% of cases, while 33.9% were considered to have inadequate usage. Age < 18 to 34 years at delivery, low maternal schooling, low family income, two or more previous deliveries, maternal smoking during pregnancy, having no partner and prenatal care obtained outside Aracaju were associated with inadequate prenatal care use. In contrast, private service attendance protected from inadequate prenatal care use. CONCLUSION: Prenatal care coverage was high. However, a significant number of women still had inadequate prenatal care use. Socioeconomic inequalities, demographic factors and behavioural risk factors are still important factors associated with inadequate prenatal care use.
Asunto(s)
Aceptación de la Atención de Salud , Atención Prenatal/estadística & datos numéricos , Servicios Urbanos de Salud/estadística & datos numéricos , Adolescente , Adulto , Factores de Edad , Brasil , Estudios Transversales , Escolaridad , Femenino , Encuestas Epidemiológicas , Humanos , Estado Civil , Persona de Mediana Edad , Paridad , Embarazo , Factores de Riesgo , Fumar , Factores Socioeconómicos , Encuestas y Cuestionarios , Población Urbana , Adulto JovenRESUMEN
Objetivo: Comparar a prevalência de gravidez na adolescência e analisar variáveis sociobiológicas relaciondas ao binômio mãe-filho entre duas coortes de mães adolescentes de nascidos vivos em Ribeirão Preto (1978-1979 e 1994). Métodos: Foram entrevistadas mães adolescentes logo após o parto, sendo 943 em 1978/79 e 499 em 1994, abrangendo nascidos vivos de parto único, de famílias residentes em Ribeirão Preto, SP. Foi utilizado o teste do qui-quadrado, com nível de significância de 0,05. Resultados: O percentual de mães adolescentes aumentou de 14,1 por cento em 1978/79 para 17,5 por cento em 1994 (p<0,05), devido ao crescimento dos partos entre as jovens de 13 a 17 anos. Observou-se incremento da escolaridade, redução do hábito de fumar e aumento no número de consultas de pré-natal. Elevou-se a proporção de adolescentes sem companheiro, exercendo atividade remunerada e tendo atendimento privado no parto. As taxas de baixo peso ao nascer e da prematuridade não se alteraram no grupo de adolescentes como um todo. Houve maior taxa de cesarianas e uso de fórceps no parto das adolescentes. Contudo, mães de 13 a 17 anos tiveram o dobro de filhos prematuros e de baixo peso, maior proporção de solteiras, de baixa escolaridade, e de uso de fórceps no parto. Conclusões: Muitas características das mães adolescentes de 13 a 17 anos foram mais desfavoráveis do que daquelas com 18 e 19 anos. Estas especificidades no grupo de adolescentes necessitam ser melhor estudadas e compreendidas e levadas em conta do planejamento da oferta de serviços de atenção ao pré-natal e ao parto
Asunto(s)
Embarazo , Humanos , Femenino , Atención Prenatal , Embarazo en Adolescencia , Madres , Recién Nacido de Bajo Peso , Recien Nacido Prematuro , Entrevistas como Asunto , Estudios de Cohortes , Factores Socioeconómicos , Servicios de Salud MaternaRESUMEN
Descrever os procedimentos metodológicos e algumas características demógrafo-sociais e da atençäo médica da populaçäo estudada em um projeto de pesquisa em saúde perinatal realizado no Município de Ribeiräo Preto, SP, Brasil, em 1994, visando a realizar comparaçöes históricas com indicadores de saúde materno-infantil. Entre junho de 1978 e maio de 1979 foram estudados todos os nascimentos hospitalares de Ribeiräo Preto através de entrevistas com as mäes, onde eram obtidos dados sobre hábitos maternos e paternos, situaçäo social da família, atençäo médica à gestaçäo e parto, duraçäo da gestaçäo e dados antropométricos e de mortalidade dos recém-nascidos. Em 1994 foi realizado novo estudo dos nascimentos ocorridos no município naquele ano(todos os nascimentos hospitalares observados num período de 4 meses), e também a mortalidade desse grupo até um ano após o parto, e o peso e comprimento da criança eram aferidos logo após o nascimento. A mortalidade infantil foi avaliada através do levantamento de todos os óbitos de crianças nascidas durante o período do projeto até um ano após seu encerramento. Foram analisados 3663 nascimentos, dos quais 3579 eram nascimentos únicos; destes, 2846 eram procedentes do município estudado. Quando comparados com os dados do estudo anterior, verifica-se que houve aumento da freqüência de alguns indicadores como mäes adolescentes, prematuridade, baixo peso ao nascer e parto cesáreo; por outro lado, houve diminuiçäo da metade da mortalidade infantil e seus componentes.