RESUMEN
The aim of this study was to evaluate routinely used tests to diagnose cats in early stages of chronic kidney disease (CKD) and to describe a model for evaluating these variables simultaneously. Apparently healthy cats were screened using serum creatinine (sCr), point-of-care symmetric dimethylarginine (POC SDMA), urinalysis, urine protein/creatinine ratio (UPC) and imaging evaluation. Those parameters were compared to glomerular filtration rate (GFR) assessed by renal scintigraphy. Forty-four cats were included and consisted of 14 (31.8%) healthy cats (absence of abnormalities in renal morphology and sCr less than 1.6 mg/dL), 20 (45.5%) cats classified as CKD I (presence of abnormalities in renal morphology and sCr less than 1.6 mg/dL) and ten (22.7%) as CKD II (sCr equal to or greater than 1.6 mg/dL, with or without abnormalities in renal morphology). A large number (40.9%) of apparently healthy cats presented reduction in GFR, which included half of CKD I patients. Point-of-care SDMA was not a good predictor for decreased GFR, nor was it correlated with the variables GFR and sCr. Glomerular filtration rate was significantly lower in CKD I and II groups in comparison with healthy cats, but there was no significant difference between the CKD I and II groups. Multivariate logistic regression model identified three variables that affected the odds of a cat having decreased GFR (< 2.5 mL/min/kg): sCr (OR = 18.3; p = 0.019; CI = 1.6-207.2), and the ultrasonographic findings 'reduced corticomedullary definition' (OR = 19.9; p = 0.022; CI = 1.6-254.0) and 'irregular contour' (OR = 65.6; p = 0.003; CI = 4.2-1038.2). Renal ultrasonography evaluation should always be considered for screening early CKD in apparently healthy cats.
Asunto(s)
Enfermedades de los Gatos , Insuficiencia Renal Crónica , Gatos , Animales , Tasa de Filtración Glomerular/veterinaria , Creatinina , Sistemas de Atención de Punto , Biomarcadores , Riñón/diagnóstico por imagen , Arginina , Insuficiencia Renal Crónica/diagnóstico por imagen , Insuficiencia Renal Crónica/veterinaria , Cintigrafía , Enfermedades de los Gatos/diagnóstico por imagenRESUMEN
Background: Nowadays, many different techniques have been used to treat cranial cruciate ligament rupture (CrCL) in dogs, being the most common ones the tibial tuberosity advancement (TTA) and the tibial plateau leveling osteotomy (TPLO). These procedures promote dynamic stabilization. In other words, they try to stabilize the knee while supporting the limb, decreasing the cranial tibial impulse, which anticipates the functions return. Among the complications observed in these kind of osteotomy, stand out the osteomyelitis, with 7,3% requency in TPLO and 6,6% in TTA. In these cases, it is necessary to remove all the implants. Most bone infections are from bacterial source, mostly caused by Staphylococcus genus. The aim of this study was to describe 14 cases of osteomyelitis in dogs after CrCL rupture corrective osteotomy. Materials, Methods & Results: This retrospective study evaluated 89 dogs (104 knees) that had undergone any of the CCLR corrective osteotomy during the period of January 2006 to November 2012. These patients were divided in TTA (n = 56), TPLO (n = 36) or CWO (closing wedge osteotomy) (n = 12). Among the 104 knees, 14 developed osteomyelitis as postoperative complication, requiring the removal of the implants. The clinical signs observed in these patients were claudication (different degrees), pain in the area of the implants, swelling and local temperatur
Diversas técnicas de osteotomia têm sido empregadas para tratamento da ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCCr) em cães, sendo as mais utilizadas, atualmente, TTA (tibial tuberosity advancement - avanço da tuberosidade tibial) e TPLO (tibial plateau leveling osteotomy - osteotomia de nivelamento do platô tibial). Estes procedimentos promovem estabilização dinâmica, ou seja, estabilizam o joelho durante o apoio do membro diminuindo o impulso tibial cranial e permitindo retorno precoce à função. [...]
RESUMEN
Cranial cruciate ligament rupture (CCLR) is one of the most common orthopedic diseases in dogs and extracapsular suture with nylon is often used for its correction. This technique may be associated with incisional complications, post-surgical meniscus injury, swelling associated with suture material and infection. The objective of this study is to report a tibial fracture in a dog, caused by complications after an extracapsular suture for the repair of CCLR. An adult dog, which suffered a tibial fracture after an extracapsular fixation for a CCLR, underwent surgery for the fixation of the fracture with a 2.0mm plate, by a referring veterinarian, but the implant failed. The plate was removed and the fracture was stabilized with a circular fixator. Bone consolidation was observed after 120 days.
Ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCCr) é a afecção ortopédica mais frequente no joelho de cães e a sutura fabelo-tibial é frequentemente utilizada na sua correção. Essa técnica pode estar associada com complicações incisionais, lesão tardia de menisco, edema associado ao material de sutura e infecção. O objetivo desta nota foi relatar a ocorrência de fratura proximal de tíbia em um cão, causada por complicação em sutura fabelo-tibial para correção de RLCCr. Um canino atendido em outro serviço foi submetido à osteossíntese com placa 2,0mm para correção de complicação em técnica extra-capsular, na qual houve fratura da tíbia na região do orifício criado para confecção da sutura fabelo-tibial. Houve falha dos implantes e a placa foi removida. A fratura foi estabilizada com fixador esquelético externo circular, sendo constatada, após 120 dias, consolidação.
RESUMEN
Cranial cruciate ligament rupture (CCLR) is one of the most common orthopedic diseases in dogs and extracapsular suture with nylon is often used for its correction. This technique may be associated with incisional complications, post-surgical meniscus injury, swelling associated with suture material and infection. The objective of this study is to report a tibial fracture in a dog, caused by complications after an extracapsular suture for the repair of CCLR. An adult dog, which suffered a tibial fracture after an extracapsular fixation for a CCLR, underwent surgery for the fixation of the fracture with a 2.0mm plate, by a referring veterinarian, but the implant failed. The plate was removed and the fracture was stabilized with a circular fixator. Bone consolidation was observed after 120 days.
Ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCCr) é a afecção ortopédica mais frequente no joelho de cães e a sutura fabelo-tibial é frequentemente utilizada na sua correção. Essa técnica pode estar associada com complicações incisionais, lesão tardia de menisco, edema associado ao material de sutura e infecção. O objetivo desta nota foi relatar a ocorrência de fratura proximal de tíbia em um cão, causada por complicação em sutura fabelo-tibial para correção de RLCCr. Um canino atendido em outro serviço foi submetido à osteossíntese com placa 2,0mm para correção de complicação em técnica extra-capsular, na qual houve fratura da tíbia na região do orifício criado para confecção da sutura fabelo-tibial. Houve falha dos implantes e a placa foi removida. A fratura foi estabilizada com fixador esquelético externo circular, sendo constatada, após 120 dias, consolidação.
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Cranial cruciate ligament rupture (CCLR) is one of the most common orthopedic diseases in dogs and extracapsular suture with nylon is often used for its correction. This technique may be associated with incisional complications, post-surgical meniscus injury, swelling associated with suture material and infection. The objective of this study is to report a tibial fracture in a dog, caused by complications after an extracapsular suture for the repair of CCLR. An adult dog, which suffered a tibial fracture after an extracapsular fixation for a CCLR, underwent surgery for the fixation of the fracture with a 2.0mm plate, by a referring veterinarian, but the implant failed. The plate was removed and the fracture was stabilized with a circular fixator. Bone consolidation was observed after 120 days.
Ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCCr) é a afecção ortopédica mais frequente no joelho de cães e a sutura fabelo-tibial é frequentemente utilizada na sua correção. Essa técnica pode estar associada com complicações incisionais, lesão tardia de menisco, edema associado ao material de sutura e infecção. O objetivo desta nota foi relatar a ocorrência de fratura proximal de tíbia em um cão, causada por complicação em sutura fabelo-tibial para correção de RLCCr. Um canino atendido em outro serviço foi submetido à osteossíntese com placa 2,0mm para correção de complicação em técnica extra-capsular, na qual houve fratura da tíbia na região do orifício criado para confecção da sutura fabelo-tibial. Houve falha dos implantes e a placa foi removida. A fratura foi estabilizada com fixador esquelético externo circular, sendo constatada, após 120 dias, consolidação.
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Background: Nowadays, many different techniques have been used to treat cranial cruciate ligament rupture (CrCL) in dogs, being the most common ones the tibial tuberosity advancement (TTA) and the tibial plateau leveling osteotomy (TPLO). These procedures promote dynamic stabilization. In other words, they try to stabilize the knee while supporting the limb, decreasing the cranial tibial impulse, which anticipates the functions return. Among the complications observed in these kind of osteotomy, stand out the osteomyelitis, with 7,3% requency in TPLO and 6,6% in TTA. In these cases, it is necessary to remove all the implants. Most bone infections are from bacterial source, mostly caused by Staphylococcus genus. The aim of this study was to describe 14 cases of osteomyelitis in dogs after CrCL rupture corrective osteotomy. Materials, Methods & Results: This retrospective study evaluated 89 dogs (104 knees) that had undergone any of the CCLR corrective osteotomy during the period of January 2006 to November 2012. These patients were divided in TTA (n = 56), TPLO (n = 36) or CWO (closing wedge osteotomy) (n = 12). Among the 104 knees, 14 developed osteomyelitis as postoperative complication, requiring the removal of the implants. The clinical signs observed in these patients were claudication (different degrees), pain in the area of the implants, swelling and local temperatur
Diversas técnicas de osteotomia têm sido empregadas para tratamento da ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCCr) em cães, sendo as mais utilizadas, atualmente, TTA (tibial tuberosity advancement - avanço da tuberosidade tibial) e TPLO (tibial plateau leveling osteotomy - osteotomia de nivelamento do platô tibial). Estes procedimentos promovem estabilização dinâmica, ou seja, estabilizam o joelho durante o apoio do membro diminuindo o impulso tibial cranial e permitindo retorno precoce à função. [...]
RESUMEN
Background: : : : Luxating patella is one of the most frequent conditions of the stifle joint in dogs and it can evolve into a degenerative joint disease. The occurrence of the condition can be medial or lateral, unilateral or bilateral. Its origin can be traumatic or congenital and, additionally, it may undergo genetic and environmental influence. Lateral luxation is more common in large breed dogs, and it can rarely affect medium and small breeds, whilst medial luxation is more common in small breed dogs. The classification of patellar luxation comprises four grades, according to the patellar position, clinical signs and seriousness of the bone deformities found. The diagnosis is made based on the clinical evaluation, associated with a radiographic evaluation. The present study aims at describing a case of bilateral grade 3 lateral luxating patella in a Toy Poodle dog. Case: A five-month-old female Toy Poodle dog was presented for difficulty standing and claudication of hind limbs. Orthopedic evaluation revealed internal rotation of the stifle, claudication of hind limbs during walking and jumps during trotting, in addition to a lateral grade 3 luxating patella and slight restriction of the joint motion upon extension of the right and left hind limbs. Radiographic evaluation of both stifles evidenced an ectopic (lateral) position of the right and left patellas. The anima
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Background: : : : Luxating patella is one of the most frequent conditions of the stifle joint in dogs and it can evolve into a degenerative joint disease. The occurrence of the condition can be medial or lateral, unilateral or bilateral. Its origin can be traumatic or congenital and, additionally, it may undergo genetic and environmental influence. Lateral luxation is more common in large breed dogs, and it can rarely affect medium and small breeds, whilst medial luxation is more common in small breed dogs. The classification of patellar luxation comprises four grades, according to the patellar position, clinical signs and seriousness of the bone deformities found. The diagnosis is made based on the clinical evaluation, associated with a radiographic evaluation. The present study aims at describing a case of bilateral grade 3 lateral luxating patella in a Toy Poodle dog. Case: A five-month-old female Toy Poodle dog was presented for difficulty standing and claudication of hind limbs. Orthopedic evaluation revealed internal rotation of the stifle, claudication of hind limbs during walking and jumps during trotting, in addition to a lateral grade 3 luxating patella and slight restriction of the joint motion upon extension of the right and left hind limbs. Radiographic evaluation of both stifles evidenced an ectopic (lateral) position of the right and left patellas. The anima
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Calcinose circunscrita ou calcinose tumoral é uma mineralização ectópica que apresenta-se na forma de depósito de cálcio em tecidos moles e pode manifestar-se em diversas espécies. Alguns autores recomendam usar o termo calcinose tumoral quando a deposição dos sais de cálcio ocorre no tecido periarticular e calcinose circunscrita quando localizada no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na coluna vertebral e levar à compressão da medula espinhal. O quadro neurológico, quando se instala é progressivo e provoca distúrbios de leves a moderados. Com exceção da calcinose metastática, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica, com baixo índice de recidiva da lesão e redução e/ou resolução das lesões neurológicas. O trabalho teve o objetivo de relatar um caso de compressão de medula espinhal cervical causada por uma calcinose tumoral entre o atlas e o axis em um cão Malamute do Alaska de oito meses de idade, o qual foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção do tecido alterado. As alterações histológicas classificaram a massa como uma calcinose tumoral. Devido ao grau de compressão na medula, natureza progressiva da doença e prognóstico favorável, foi feita a opção pela remoção cirúrgica do tumor. Neste caso, a calcinose tumoral determinou compressão da medula espinhal com sinais neurológicos de dor e deficiência funcional leve, assimétrica, da locomoção e de reações posturais.
RESUMEN
Os felinos domésticos há muito tempo são utilizados como animais de companhia, tornando frequentes os atendimentos veterinários a esta espécie. As afecções ortopédicas em gatos ocupam papel de destaque na rotina do traumatologista veterinário, que pode deparar-se com fraturas cominutivas de ossos longos, neoplasias ósseas, não uniões ou uniões-viciosas de fraturas. Uma das opções para o tratamento dessas afecções é a utilização de enxerto ou implante ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel, congelados a -70C ou liofilizados na substituição de segmento diafisário do fêmur de felinos domésticos. Foi confeccionada uma falha óssea de três centímetros na região diáfisária do fêmur de 24 felinos adultos. Em seis felinos (grupo controle), a falha foi preenchida com o próprio osso removido após a retirada do periósteo, endósteo e medula óssea, e, em outros 18 animais, foi preenchida com implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel (seis animais), congelado (seis animais) e liofilizado (seis animais). Os animais foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente, até completarem 180 dias de pós-operatório. A porcentagem de incorporação foi de 91,6% no grupo controle, com tempo médio necessário para consolidação de 83,1 dias; no grupo mel, foi de 75%, com tempo médio de 105 dias; no grupo congelado, foi de 83,3%
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Os felinos domésticos há muito tempo são utilizados como animais de companhia, tornando frequentes os atendimentos veterinários a esta espécie. As afecções ortopédicas em gatos ocupam papel de destaque na rotina do traumatologista veterinário, que pode deparar-se com fraturas cominutivas de ossos longos, neoplasias ósseas, não uniões ou uniões-viciosas de fraturas. Uma das opções para o tratamento dessas afecções é a utilização de enxerto ou implante ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel, congelados a -70C ou liofilizados na substituição de segmento diafisário do fêmur de felinos domésticos. Foi confeccionada uma falha óssea de três centímetros na região diáfisária do fêmur de 24 felinos adultos. Em seis felinos (grupo controle), a falha foi preenchida com o próprio osso removido após a retirada do periósteo, endósteo e medula óssea, e, em outros 18 animais, foi preenchida com implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel (seis animais), congelado (seis animais) e liofilizado (seis animais). Os animais foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente, até completarem 180 dias de pós-operatório. A porcentagem de incorporação foi de 91,6% no grupo controle, com tempo médio necessário para consolidação de 83,1 dias; no grupo mel, foi de 75%, com tempo médio de 105 dias; no grupo congelado, foi de 83,3%
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Os felinos domésticos há muito tempo são utilizados como animais de companhia, tornando frequentes os atendimentos veterinários a esta espécie. As afecções ortopédicas em gatos ocupam papel de destaque na rotina do traumatologista veterinário, que pode deparar-se com fraturas cominutivas de ossos longos, neoplasias ósseas, não uniões ou uniões-viciosas de fraturas. Uma das opções para o tratamento dessas afecções é a utilização de enxerto ou implante ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel, congelados a -70C ou liofilizados na substituição de segmento diafisário do fêmur de felinos domésticos. Foi confeccionada uma falha óssea de três centímetros na região diáfisária do fêmur de 24 felinos adultos. Em seis felinos (grupo controle), a falha foi preenchida com o próprio osso removido após a retirada do periósteo, endósteo e medula óssea, e, em outros 18 animais, foi preenchida com implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel (seis animais), congelado (seis animais) e liofilizado (seis animais). Os animais foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente, até completarem 180 dias de pós-operatório. A porcentagem de incorporação foi de 91,6% no grupo controle, com tempo médio necessário para consolidação de 83,1 dias; no grupo mel, foi de 75%, com tempo médio de 105 dias; no grupo congelado, foi de 83,3%
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Calcinose circunscrita ou calcinose tumoral é uma mineralização ectópica que apresenta-se na forma de depósito de cálcio em tecidos moles e pode manifestar-se em diversas espécies. Alguns autores recomendam usar o termo calcinose tumoral quando a deposição dos sais de cálcio ocorre no tecido periarticular e calcinose circunscrita quando localizada no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na coluna vertebral e levar à compressão da medula espinhal. O quadro neurológico, quando se instala é progressivo e provoca distúrbios de leves a moderados. Com exceção da calcinose metastática, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica, com baixo índice de recidiva da lesão e redução e/ou resolução das lesões neurológicas. O trabalho teve o objetivo de relatar um caso de compressão de medula espinhal cervical causada por uma calcinose tumoral entre o atlas e o axis em um cão Malamute do Alaska de oito meses de idade, o qual foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção do tecido alterado. As alterações histológicas classificaram a massa como uma calcinose tumoral. Devido ao grau de compressão na medula, natureza progressiva da doença e prognóstico favorável, foi feita a opção pela remoção cirúrgica do tumor. Neste caso, a calcinose tumoral determinou compressão da medula espinhal com sinais neurológicos de dor e deficiência funcional leve, assimétrica, da locomoção e de reações posturais.
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Calcinose circunscrita ou calcinose tumoral é uma mineralização ectópica que apresenta-se na forma de depósito de cálcio em tecidos moles e pode manifestar-se em diversas espécies. Alguns autores recomendam usar o termo calcinose tumoral quando a deposição dos sais de cálcio ocorre no tecido periarticular e calcinose circunscrita quando localizada no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na coluna vertebral e levar à compressão da medula espinhal. O quadro neurológico, quando se instala é progressivo e provoca distúrbios de leves a moderados. Com exceção da calcinose metastática, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica, com baixo índice de recidiva da lesão e redução e/ou resolução das lesões neurológicas. O trabalho teve o objetivo de relatar um caso de compressão de medula espinhal cervical causada por uma calcinose tumoral entre o atlas e o axis em um cão Malamute do Alaska de oito meses de idade, o qual foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção do tecido alterado. As alterações histológicas classificaram a massa como uma calcinose tumoral. Devido ao grau de compressão na medula, natureza progressiva da doença e prognóstico favorável, foi feita a opção pela remoção cirúrgica do tumor. Neste caso, a calcinose tumoral determinou compressão da medula espinhal com sinais neurológicos de dor e deficiência funcional leve, assimétrica, da locomoção e de reações posturais.
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Calcinose circunscrita ou calcinose tumoral é uma mineralização ectópica que apresenta-se na forma de depósito de cálcio em tecidos moles e pode manifestar-se em diversas espécies. Alguns autores recomendam usar o termo calcinose tumoral quando a deposição dos sais de cálcio ocorre no tecido periarticular e calcinose circunscrita quando localizada no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na coluna vertebral e levar à compressão da medula espinhal. O quadro neurológico, quando se instala é progressivo e provoca distúrbios de leves a moderados. Com exceção da calcinose metastática, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica, com baixo índice de recidiva da lesão e redução e/ou resolução das lesões neurológicas. O trabalho teve o objetivo de relatar um caso de compressão de medula espinhal cervical causada por uma calcinose tumoral entre o atlas e o axis em um cão Malamute do Alaska de oito meses de idade, o qual foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção do tecido alterado. As alterações histológicas classificaram a massa como uma calcinose tumoral. Devido ao grau de compressão na medula, natureza progressiva da doença e prognóstico favorável, foi feita a opção pela remoção cirúrgica do tumor. Neste caso, a calcinose tumoral determinou compressão da medula espinhal com sinais neurológicos de dor e deficiência funcional leve, assimétrica, da locomoção e de reações posturais.
RESUMEN
Os felinos domésticos há muito tempo são utilizados como animais de companhia, tornando frequentes os atendimentos veterinários a esta espécie. As afecções ortopédicas em gatos ocupam papel de destaque na rotina do traumatologista veterinário, que pode deparar-se com fraturas cominutivas de ossos longos, neoplasias ósseas, não uniões ou uniões-viciosas de fraturas. Uma das opções para o tratamento dessas afecções é a utilização de enxerto ou implante ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel, congelados a -70C ou liofilizados na substituição de segmento diafisário do fêmur de felinos domésticos. Foi confeccionada uma falha óssea de três centímetros na região diáfisária do fêmur de 24 felinos adultos. Em seis felinos (grupo controle), a falha foi preenchida com o próprio osso removido após a retirada do periósteo, endósteo e medula óssea, e, em outros 18 animais, foi preenchida com implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel (seis animais), congelado (seis animais) e liofilizado (seis animais). Os animais foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente, até completarem 180 dias de pós-operatório. A porcentagem de incorporação foi de 91,6% no grupo controle, com tempo médio necessário para consolidação de 83,1 dias; no grupo mel, foi de 75%, com tempo médio de 105 dias; no grupo congelado, foi de 83,3%
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Os felinos domésticos há muito tempo são utilizados como animais de companhia, tornando frequentes os atendimentos veterinários a esta espécie. As afecções ortopédicas em gatos ocupam papel de destaque na rotina do traumatologista veterinário, que pode deparar-se com fraturas cominutivas de ossos longos, neoplasias ósseas, não uniões ou uniões-viciosas de fraturas. Uma das opções para o tratamento dessas afecções é a utilização de enxerto ou implante ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel, congelados a -70C ou liofilizados na substituição de segmento diafisário do fêmur de felinos domésticos. Foi confeccionada uma falha óssea de três centímetros na região diáfisária do fêmur de 24 felinos adultos. Em seis felinos (grupo controle), a falha foi preenchida com o próprio osso removido após a retirada do periósteo, endósteo e medula óssea, e, em outros 18 animais, foi preenchida com implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel (seis animais), congelado (seis animais) e liofilizado (seis animais). Os animais foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente, até completarem 180 dias de pós-operatório. A porcentagem de incorporação foi de 91,6% no grupo controle, com tempo médio necessário para consolidação de 83,1 dias; no grupo mel, foi de 75%, com tempo médio de 105 dias; no grupo congelado, foi de 83,3%
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Calcinose circunscrita ou calcinose tumoral é uma mineralização ectópica que apresenta-se na forma de depósito de cálcio em tecidos moles e pode manifestar-se em diversas espécies. Alguns autores recomendam usar o termo calcinose tumoral quando a deposição dos sais de cálcio ocorre no tecido periarticular e calcinose circunscrita quando localizada no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na coluna vertebral e levar à compressão da medula espinhal. O quadro neurológico, quando se instala é progressivo e provoca distúrbios de leves a moderados. Com exceção da calcinose metastática, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica, com baixo índice de recidiva da lesão e redução e/ou resolução das lesões neurológicas. O trabalho teve o objetivo de relatar um caso de compressão de medula espinhal cervical causada por uma calcinose tumoral entre o atlas e o axis em um cão Malamute do Alaska de oito meses de idade, o qual foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção do tecido alterado. As alterações histológicas classificaram a massa como uma calcinose tumoral. Devido ao grau de compressão na medula, natureza progressiva da doença e prognóstico favorável, foi feita a opção pela remoção cirúrgica do tumor. Neste caso, a calcinose tumoral determinou compressão da medula espinhal com sinais neurológicos de dor e deficiência funcional leve, assimétrica, da locomoção e de reações posturais.
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Os felinos domésticos há muito tempo são utilizados como animais de companhia, tornando frequentes os atendimentos veterinários a esta espécie. As afecções ortopédicas em gatos ocupam papel de destaque na rotina do traumatologista veterinário, que pode deparar-se com fraturas cominutivas de ossos longos, neoplasias ósseas, não uniões ou uniões-viciosas de fraturas. Uma das opções para o tratamento dessas afecções é a utilização de enxerto ou implante ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel, congelados a -70C ou liofilizados na substituição de segmento diafisário do fêmur de felinos domésticos. Foi confeccionada uma falha óssea de três centímetros na região diáfisária do fêmur de 24 felinos adultos. Em seis felinos (grupo controle), a falha foi preenchida com o próprio osso removido após a retirada do periósteo, endósteo e medula óssea, e, em outros 18 animais, foi preenchida com implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel (seis animais), congelado (seis animais) e liofilizado (seis animais). Os animais foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente, até completarem 180 dias de pós-operatório. A porcentagem de incorporação foi de 91,6% no grupo controle, com tempo médio necessário para consolidação de 83,1 dias; no grupo mel, foi de 75%, com tempo médio de 105 dias; no grupo congelado, foi de 83,3%
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Calcinose circunscrita ou calcinose tumoral é uma mineralização ectópica que apresenta-se na forma de depósito de cálcio em tecidos moles e pode manifestar-se em diversas espécies. Alguns autores recomendam usar o termo calcinose tumoral quando a deposição dos sais de cálcio ocorre no tecido periarticular e calcinose circunscrita quando localizada no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na coluna vertebral e levar à compressão da medula espinhal. O quadro neurológico, quando se instala é progressivo e provoca distúrbios de leves a moderados. Com exceção da calcinose metastática, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica, com baixo índice de recidiva da lesão e redução e/ou resolução das lesões neurológicas. O trabalho teve o objetivo de relatar um caso de compressão de medula espinhal cervical causada por uma calcinose tumoral entre o atlas e o axis em um cão Malamute do Alaska de oito meses de idade, o qual foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção do tecido alterado. As alterações histológicas classificaram a massa como uma calcinose tumoral. Devido ao grau de compressão na medula, natureza progressiva da doença e prognóstico favorável, foi feita a opção pela remoção cirúrgica do tumor. Neste caso, a calcinose tumoral determinou compressão da medula espinhal com sinais neurológicos de dor e deficiência funcional leve, assimétrica, da locomoção e de reações posturais.