RESUMEN
Este artigo apresentará uma reflexão sobre as características e os desafios presentes no campo da psicologia social comunitária contemporânea. Partindo de uma análise sobre o contexto histórico de surgimento e desenvolvimento da disciplina no Brasil e tomando como referência as pesquisas referentes à humilhação social, discutiremos 3 sentidos do conceito de comunidade que podem orientar as atuais experiências de pesquisa e intervenção: como horizonte ético de convivência, como espaço coletivo de elaboração do sofrimento da humilhação social e como orientação utópica de crítica e transformação social. Concluímos argumentando que esses 3 sentidos de comunidade ajudam a embasar as atuações de psicólogos comunitários junto aos movimentos sociais, em práticas de educação popular e nas políticas públicas de saúde, cultura e assistência social.
This article reflects on the characteristics and challenges present in the field of contemporary community social psychology. From an analysis of the historical context of the rise and development of the discipline in Brazil and using research on social humiliation as reference, we discuss three senses of the concept of community that can orient present research and intervention experiences: as a co-existence ethical horizon, as a collective space for coping with social humiliation, and as a utopic orientation of social criticism and transformation. We conclude that these three senses of community help form the basis for the actions of community psychologists, together with social movements, in the practices of popular education and in public health, culture and social welfare policies.
El artículo presenta una reflexión acerca de las características y los retos presentes en el campo de la psicología social comunitaria contemporánea. Al partir de un análisis sobre el contexto histórico de surgimiento y desarrollo de la disciplina en Brasil y tomando como referencia las investigaciones referentes a la humillación social, discutiremos 3 sentidos del concepto de comunidad que pueden orientar las actuales experiencias de investigación e intervención: como horizonte ético de convivencia, como espacio colectivo de elaboración del sufrimiento de la humillación social y como orientación utópica de crítica y transformación social. Concluimos argumentado que estos 3 sentidos de comunidad ayudan a formar la base de las actuaciones de psicólogos comunitarios junto a los movimientos sociales, en prácticas de educación popular y en las políticas públicas de salud, cultura y asistencia social.