RESUMEN
We investigated the fish fauna response to different environmental conditions of urban (three) and rural (seven) streams through biomass/abundance curves and W index of environmental stress. Negative values of W indicate some level of stress, while positive values suggest environments with lower stress. Dissolved oxygen, marginal erosion (both left and right margins), mesohabitat diversity, and percentage of canopy cover were measured to characterize the 10 streams analysed around Maringá city, Southern Brazil. Fish were sampled by electrofishing, then identified and weighed. Results showed negative values of W to the urban streams and positive to the rural. Urban streams showed a tendency to have assemblages of fish with lower biomass and greater abundance (r-strategists).
A resposta da fauna de peixes a diferentes condições ambientais foi verificada em riachos urbanos (três) e rurais (sete), por meio de curvas de abundância/biomassa e o índice W de estresse ambiental. Valores negativos de W indicam níveis consideráveis de estresse, enquanto valores positivos sugerem ambientes com menos estresse. Para caracterizar os 10 riachos no sudeste do Brasil foram medidos oxigênio dissolvido, erosão das margens (direita e esquerda), diversidade de mesohabitats, e porcentagem de dossel. Os peixes foram amostrados por meio de pesca elétrica, identificados e pesados. Os resultados mostraram valores negativos de W para os riachos urbanos e positivos para os rurais. Os riachos urbanos mostraram uma tendência a ter assembléias de peixes com menor biomassa e maior abundância (r-estrategistas).
Asunto(s)
Animales , Biodiversidad , Factores Bióticos , Ambiente , Peces , Ríos , Biología del Agua Dulce , BrasilRESUMEN
ABSTRACT We investigated the fish fauna response to different environmental conditions of urban (three) and rural (seven) streams through biomass/abundance curves and W index of environmental stress. Negative values of W indicate some level of stress, while positive values suggest environments with lower stress. Dissolved oxygen, marginal erosion (both left and right margins), mesohabitat diversity, and percentage of canopy cover were measured to characterize the 10 streams analysed around Maringá city, Southern Brazil. Fish were sampled by electrofishing, then identified and weighed. Results showed negative values of W to the urban streams and positive to the rural. Urban streams showed a tendency to have assemblages of fish with lower biomass and greater abundance (r-strategists).
RESUMO A resposta da fauna de peixes a diferentes condições ambientais foi verificada em riachos urbanos (três) e rurais (sete), por meio de curvas de abundância/biomassa e o índice W de estresse ambiental. Valores negativos de W indicam níveis consideráveis de estresse, enquanto valores positivos sugerem ambientes com menos estresse. Para caracterizar os 10 riachos no sudeste do Brasil foram medidos oxigênio dissolvido, erosão das margens (direita e esquerda), diversidade de mesohabitats, e porcentagem de dossel. Os peixes foram amostrados por meio de pesca elétrica, identificados e pesados. Os resultados mostraram valores negativos de W para os riachos urbanos e positivos para os rurais. Os riachos urbanos mostraram uma tendência a ter assembléias de peixes com menor biomassa e maior abundância (r-estrategistas).
RESUMEN
We investigated the fish fauna response to different environmental conditions of urban (three) and rural (seven) streams through biomass/abundance curves and W index of environmental stress. Negative values of W indicate some level of stress, while positive values suggest environments with lower stress. Dissolved oxygen, marginal erosion (both left and right margins), mesohabitat diversity, and percentage of canopy cover were measured to characterize the 10 streams analysed around Maringá city, Southern Brazil. Fish were sampled by electrofishing, then identified and weighed. Results showed negative values of W to the urban streams and positive to the rural. Urban streams showed a tendency to have assemblages of fish with lower biomass and greater abundance (r-strategists).(AU)
A resposta da fauna de peixes a diferentes condições ambientais foi verificada em riachos urbanos (três) e rurais (sete), por meio de curvas de abundância/biomassa e o índice W de estresse ambiental. Valores negativos de W indicam níveis consideráveis de estresse, enquanto valores positivos sugerem ambientes com menos estresse. Para caracterizar os 10 riachos no sudeste do Brasil foram medidos oxigênio dissolvido, erosão das margens (direita e esquerda), diversidade de mesohabitats, e porcentagem de dossel. Os peixes foram amostrados por meio de pesca elétrica, identificados e pesados. Os resultados mostraram valores negativos de W para os riachos urbanos e positivos para os rurais. Os riachos urbanos mostraram uma tendência a ter assembléias de peixes com menor biomassa e maior abundância (r-estrategistas).(AU)
Asunto(s)
Animales , Ambiente , Factores Bióticos , Biodiversidad , Peces , Ríos , Biología del Agua Dulce , BrasilRESUMEN
Based on the form-function interaction and its consequence to niche exploitation by fish species, the study aimed to identify ecomorphological patterns and to investigate the possibility of explaining the trophic niche breadth using the pattern of intraspecific ecomorphological diversity. We tested the following hypotheses: i) the morphology explains variations in diet among fish species; ii) the intraspecific ecomorphological diversity is related to the breadth of the trophic niche explored by the species, so that species that feed on a wider range of resources have greater variation in body shape compared to those specialized in resource consumption. Fish were collected in stands of the aquatic macrophytes Eichhornia azurea and Eichhornia crassipes in lentic environments of the Upper Paraná River floodplain, Brazil. Two major trends were observed in the morphological space: fish with body shapes adapted to explore the substrate and others with a design that facilitates the capture of food items in more structured habitats. The relationship of diet with body shape was confirmed by significant relationships between matrices of trophic and morphological distances, providing evidence that morphology is related to interspecific variations in the use of trophic resources. However, the ranges of morphological and intraspecific trophic variations were not significantly related, rejecting the second hypothesis about the relationship between intraspecific ecomorphological diversity and trophic niche breadth. The morphological characteristics often have multiple ecological roles, which could result in trade-off among these functions. Thus, fish with highly specialized morphology may show specialist feeding or even generalist habit, because in this case some resources may be difficult to exploit, even by a specialist. Species with low and high morphological diversity demonstrated narrow trophic niche and the availability of resources may have been essential for consumption. Therefore, species morphology is related to the use of food resources and ecomorphology can be considered an important tool for the prediction of the exploited niche space by species in assemblages. However it is not possible to predict if species with greater intraspecific morphological diversification indeed have wider niche, since the abundance or scarcity of the available food resources may interfere with trophic niche breadth.(AU)
Baseado na interação entre forma e função e suas consequências para exploração do nicho pelas espécies, o objetivo deste estudo foi identificar padrões de variação ecomorfológica e investigar se a amplitude de nicho trófico pode ser explicada pelo padrão de diversificação ecomorfológica intraespecífica. Assim, testaram-se as hipóteses: i) a morfologia explica as variações na dieta entre as espécies de peixes ii) a diversificação morfológica intraespecífica está relacionada com a amplitude do nicho trófico explorado pelas espécies, de modo que, espécies que se alimentam de maior variedade de recursos apresentam maior variação na forma do corpo em relação aquelas especializadas no consumo de recursos. Os peixes foram coletados em bancos de macrófitas aquáticas de Eichhornia azurea e Eichhornia crassipes em ambientes lênticos da planície alagável do alto rio Paraná, Brasil. Duas tendências principais foram observadas no espaço morfológico: peixes com formato corporal adaptado a explorar o substrato e outros com forma do corpo facilitando a captação de alimentos em hábitats mais estruturados. A relação da dieta com a forma do corpo foi confirmada por relações significativas entre as matrizes de distâncias trófica e morfológica, evidenciando que a morfologia pode estar relacionada às variações interespecíficas no uso de recursos alimentares. No entanto, as amplitudes de variações morfológicas e tróficas intraespecíficas não estiveram significativamente relacionadas, rejeitando-se a segunda hipótese sobre a relação entre diversidade ecomorfológica intraespecífica e amplitude do nicho trófico. Características morfológicas podem expressar diferentes papéis ecológicos, o que poderia resultar em troca entre estas funções. Assim, um peixe com morfologia altamente especializada pode ter alimentação especialista ou até mesmo hábito generalista, porque, neste caso, alguns recursos podem ser difíceis de explorar, mesmo por um especialista. Espécies com pequena e grande diversidade morfológica apresentaram nicho trófico estreito e a disponibilidade dos recursos pode ter sido decisiva para o consumo. Portanto, a morfologia das espécies está relacionada com o uso de recursos alimentares, de modo que a ecomorfologia pode ser considerada uma ferramenta importante na predição da ocupação do espaço de nicho pelas espécies em assembleias. No entanto, não é possível prever se espécies que apresentam maior diversidade de formas entre seus indivíduos (i .e ., maior diversificação morfológica intraespecífica), de fato apresentam nichos mais amplos, uma vez que a abundância ou escassez do recurso alimentar disponível no ambiente pode interferir na amplitude do nicho trófico ocupado.(AU)
Asunto(s)
Animales , Recursos Alimentarios , Peces , Macrófitas , Caza , BiodiversidadRESUMEN
Based on the form-function interaction and its consequence to niche exploitation by fish species, the study aimed to identify ecomorphological patterns and to investigate the possibility of explaining the trophic niche breadth using the pattern of intraspecific ecomorphological diversity. We tested the following hypotheses: i) the morphology explains variations in diet among fish species; ii) the intraspecific ecomorphological diversity is related to the breadth of the trophic niche explored by the species, so that species that feed on a wider range of resources have greater variation in body shape compared to those specialized in resource consumption. Fish were collected in stands of the aquatic macrophytes Eichhornia azurea and Eichhornia crassipes in lentic environments of the Upper Paraná River floodplain, Brazil. Two major trends were observed in the morphological space: fish with body shapes adapted to explore the substrate and others with a design that facilitates the capture of food items in more structured habitats. The relationship of diet with body shape was confirmed by significant relationships between matrices of trophic and morphological distances, providing evidence that morphology is related to interspecific variations in the use of trophic resources. However, the ranges of morphological and intraspecific trophic variations were not significantly related, rejecting the second hypothesis about the relationship between intraspecific ecomorphological diversity and trophic niche breadth. The morphological characteristics often have multiple ecological roles, which could result in trade-off among these functions. Thus, fish with highly specialized morphology may show specialist feeding or even generalist habit, because in this case some resources may be difficult to exploit, even by a specialist. Species with low and high morphological diversity demonstrated narrow trophic niche and the availability of resources may have been essential for consumption. Therefore, species morphology is related to the use of food resources and ecomorphology can be considered an important tool for the prediction of the exploited niche space by species in assemblages. However it is not possible to predict if species with greater intraspecific morphological diversification indeed have wider niche, since the abundance or scarcity of the available food resources may interfere with trophic niche breadth.(AU)
Baseado na interação entre forma e função e suas consequências para exploração do nicho pelas espécies, o objetivo deste estudo foi identificar padrões de variação ecomorfológica e investigar se a amplitude de nicho trófico pode ser explicada pelo padrão de diversificação ecomorfológica intraespecífica. Assim, testaram-se as hipóteses: i) a morfologia explica as variações na dieta entre as espécies de peixes ii) a diversificação morfológica intraespecífica está relacionada com a amplitude do nicho trófico explorado pelas espécies, de modo que, espécies que se alimentam de maior variedade de recursos apresentam maior variação na forma do corpo em relação aquelas especializadas no consumo de recursos. Os peixes foram coletados em bancos de macrófitas aquáticas de Eichhornia azurea e Eichhornia crassipes em ambientes lênticos da planície alagável do alto rio Paraná, Brasil. Duas tendências principais foram observadas no espaço morfológico: peixes com formato corporal adaptado a explorar o substrato e outros com forma do corpo facilitando a captação de alimentos em hábitats mais estruturados. A relação da dieta com a forma do corpo foi confirmada por relações significativas entre as matrizes de distâncias trófica e morfológica, evidenciando que a morfologia pode estar relacionada às variações interespecíficas no uso de recursos alimentares. No entanto, as amplitudes de variações morfológicas e tróficas intraespecíficas não estiveram significativamente relacionadas, rejeitando-se a segunda hipótese sobre a relação entre diversidade ecomorfológica intraespecífica e amplitude do nicho trófico. Características morfológicas podem expressar diferentes papéis ecológicos, o que poderia resultar em troca entre estas funções. Assim, um peixe com morfologia altamente especializada pode ter alimentação especialista ou até mesmo hábito generalista, porque, neste caso, alguns recursos podem ser difíceis de explorar, mesmo por um especialista. Espécies com pequena e grande diversidade morfológica apresentaram nicho trófico estreito e a disponibilidade dos recursos pode ter sido decisiva para o consumo. Portanto, a morfologia das espécies está relacionada com o uso de recursos alimentares, de modo que a ecomorfologia pode ser considerada uma ferramenta importante na predição da ocupação do espaço de nicho pelas espécies em assembleias. No entanto, não é possível prever se espécies que apresentam maior diversidade de formas entre seus indivíduos (i .e ., maior diversificação morfológica intraespecífica), de fato apresentam nichos mais amplos, uma vez que a abundância ou escassez do recurso alimentar disponível no ambiente pode interferir na amplitude do nicho trófico ocupado.(AU)
Asunto(s)
Animales , Peces , Recursos Alimentarios , Macrófitas , BiodiversidadRESUMEN
Morphological variations, according to the principles of ecomorphology, can be related to different aspects of the organism way of life, such as occupation of habitats and feeding behavior. The present study sought to examine the intraspecific variation in two populations of Poecilia reticulata Peters, 1859, that occur in two types of environments, a lotic (Maringá Stream) and a lentic (Jaboti Lake). Due to a marked sexual dimorphism, males and females were analyzed separately. Thus, the proposed hypotheses were that the populations that occur in distinct environments present morphological differences. The morphological variables were obtained using morphometric measurements and the ecomorphological indexes. The data were summarized in a Principal Component Analysis (PCA). A Multivariate Analysis of Variance (Manova) was made to verify significant differences in morphology between the populations. Males and females showed similar ecomorphological patterns according to the environment they occur. In general the population from Maringá Stream had fins with major areas, and the Jaboti Lake population eyes located more dorsally. Additionally, others morphological differences such as wider mouth of the males from Maringá Stream, wider heads on Jaboti Lake females and more protractible mouths on males from Jaboti Lake suggest a set of environmental variables that can possibly influence the ecomorphological patterns of the populations, as the water current, availability of food resources and predation. In summary, the initial hypotheses could be confirmed, evidencing the occurrence of distinct ecomorphotypes in the same species according to the environment type.
Variações morfológicas, de acordo com os princípios da ecomorfologia, podem ser relacionadas a diferentes aspectos do modo de vida dos organismos, como a ocupação de hábitats e comportamento alimentar. O presente estudo buscou analisar essas variações em nível intraespecífico em duas populações de Poecilia reticulata Peters, 1859, que ocorrem em dois tipos de ambientes, um lótico (ribeirão Maringá) e um lêntico (lago Jaboti). Por apresentar um acentuado dimorfismo sexual machos e fêmeas foram analisados separadamente. Assim, a hipótese proposta foi de que as populações, que ocorrem em ambientes distintos, possuem diferenças morfológicas. As variáveis morfológicas foram obtidas por meio de medidas morfométricas e índices ecomorfológicos. Os dados foram sumarizados em uma Análise de Componentes Principais. Também foi feita uma Análise de Variância Multivariada para verificar se existe diferença significativa na morfologia entre as populações. Machos e fêmeas mostraram padrões ecomorfológicos semelhantes de acordo com o ambiente em que ocorrem. No geral, a população do ribeirão Maringá apresentou nadadeiras com maiores áreas e a população do lago Jaboti apresentou olhos localizados em região mais dorsal. Adicionalmente, outras diferenças morfológicas como bocas mais largas nos machos do ribeirão Maringá, cabeças mais largas nas fêmeas do lago Jaboti e bocas mais protráteis nos machos do lago Jaboti, sugerem um conjunto de variáveis ambientais que possivelmente influenciam os padrões ecomorfológicos das populações, como, por exemplo, a corrente de água, disponibilidade de recursos alimentares e predação. Em síntese a hipótese inicial pode ser confirmada, evidenciando a ocorrência de ecomorfótipos distintos da mesma espécie de acordo com o tipo de ambiente.
Asunto(s)
Animales , Fenómenos Ecológicos y Ambientales , Poecilia/anatomía & histología , Lagos , RíosRESUMEN
Morphological variations, according to the principles of ecomorphology, can be related to different aspects of the organism way of life, such as occupation of habitats and feeding behavior. The present study sought to examine the intraspecific variation in two populations of Poecilia reticulata Peters, 1859, that occur in two types of environments, a lotic (Maringá Stream) and a lentic (Jaboti Lake). Due to a marked sexual dimorphism, males and females were analyzed separately. Thus, the proposed hypotheses were that the populations that occur in distinct environments present morphological differences. The morphological variables were obtained using morphometric measurements and the ecomorphological indexes. The data were summarized in a Principal Component Analysis (PCA). A Multivariate Analysis of Variance (Manova) was made to verify significant differences in morphology between the populations. Males and females showed similar ecomorphological patterns according to the environment they occur. In general the population from Maringá Stream had fins with major areas, and the Jaboti Lake population eyes located more dorsally. Additionally, others morphological differences such as wider mouth of the males from Maringá Stream, wider heads on Jaboti Lake females and more protractible mouths on males from Jaboti Lake suggest a set of environmental variables that can possibly influence the ecomorphological patterns of the populations, as the water current, availability of food resources and predation. In summary, the initial hypotheses could be confirmed, evidencing the occurrence of distinct ecomorphotypes in the same species according to the environment type.(AU)
Variações morfológicas, de acordo com os princípios da ecomorfologia, podem ser relacionadas a diferentes aspectos do modo de vida dos organismos, como a ocupação de hábitats e comportamento alimentar. O presente estudo buscou analisar essas variações em nível intraespecífico em duas populações de Poecilia reticulata Peters, 1859, que ocorrem em dois tipos de ambientes, um lótico (ribeirão Maringá) e um lêntico (lago Jaboti). Por apresentar um acentuado dimorfismo sexual machos e fêmeas foram analisados separadamente. Assim, a hipótese proposta foi de que as populações, que ocorrem em ambientes distintos, possuem diferenças morfológicas. As variáveis morfológicas foram obtidas por meio de medidas morfométricas e índices ecomorfológicos. Os dados foram sumarizados em uma Análise de Componentes Principais. Também foi feita uma Análise de Variância Multivariada para verificar se existe diferença significativa na morfologia entre as populações. Machos e fêmeas mostraram padrões ecomorfológicos semelhantes de acordo com o ambiente em que ocorrem. No geral, a população do ribeirão Maringá apresentou nadadeiras com maiores áreas e a população do lago Jaboti apresentou olhos localizados em região mais dorsal. Adicionalmente, outras diferenças morfológicas como bocas mais largas nos machos do ribeirão Maringá, cabeças mais largas nas fêmeas do lago Jaboti e bocas mais protráteis nos machos do lago Jaboti, sugerem um conjunto de variáveis ambientais que possivelmente influenciam os padrões ecomorfológicos das populações, como, por exemplo, a corrente de água, disponibilidade de recursos alimentares e predação. Em síntese a hipótese inicial pode ser confirmada, evidenciando a ocorrência de ecomorfótipos distintos da mesma espécie de acordo com o tipo de ambiente.(AU)