RESUMEN
A freqüência das infecções genítais pelo papiloma vírus humano (HPV) vem aumen- tando de forma importante nos últimos anos, em parte devido a maior sensibilidade e especificidade dos exames de detecção do DNA-HPV Com o aumento na sua freqüência, também aumentam os procedimentos terapêuticas, ainda controversos 'e a possibilidade de algumas complicações, como a adenose vaginal não díetilestilbestroi induzida após uso de ácidos ou de laser de CO, Aqui relatamos um caso de uma paciente que apresentava lesões HPV induzidas em colo do útero e vagina. Após tratamento abrasívo destas lesões, principalmente com ácidos, houve o aparecimento de adenose e de estenose vaginal Neste caso, a conduta foi conservadora através de aplicações tópicas de policresuleno, e posteriormente de promestríeno, com o objetivo de acelerar o processo de reepitelização e de cicatrização. Ao final do tratamento, observou-se uma boa evolução das lesões, não havendo então a necessidade de outras intervenções para restaura ção anatõmica e funcional da vagina.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Combinación de Medicamentos , Fluorouracilo , Papiloma , Enfermedades de Transmisión Sexual , Ácido TrifluoroacéticoRESUMEN
Objetivo: este estudo objetiva avaliar a eficácia da CE e da CEE após o cone-CAF como preditores do compromentimento lesional das margens do cone. Métodos: O CAF foi realizado sob anestesia local e visäo colposcópia dirta em 35 pacientes encaminhadas por resultados alterados na citologia e/ou biópsia. As CE/CEE foram coletadas imediatamente após o CAF, utilizando-se Cytobrush e cureta de Novak, respectivamente. Resultados: foram observadas lesöes de alto grau em 25/35 (71,43porcento) dos cones-CAF, todos compatíveis com os resultados citoistológicos prévios. Ocorreu comprometimento das margens em 14/35 (40porcento) dos cones. O material coletado por CEE foi insuficiente em 6/14 (42,86porcento) e positivo em 3/14 (21,43porcento) dos restantes. A CE se apresentou inconclusiva em 5/14 (35,72porcento) dos casos e positiva em 3/14 (21,43porcento). Os limites das lesöes colposcópicas näo foram visibilizados em 12/35 (34,29porcento)pacientes e, deste total, 3/12 (25porcento) das lesöes endocervicais foram detectadas através do material coletado pelas CE/CEE. Cnclusöes: considerando a alta incidência de comprometimento das margens do cone pós-CAF, ambos os métodos CE e CEE se mostraram úteis como instrumentos primários de detecçäo em um terço dos casos estudados. Estes resultados prliminares devem ser melhor avaliados com a sua inclusäo no protocolo de rotina, especialmente indicado em pacientes apresentando lesöes colposcópias de limites endocervicais näo visiveis. O acompanhamento a longo-prazo maiores reduzirá o número de coletas insuficientes/inconclusivas, possibilitando melhores conclusöes sobre ambos os métodos e permitindo, inclusive, prevenir as indicaçöes de histerectomia devido a lesöes residuais pós-cone (au)
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Biopsia , Cuello del Útero/patología , Colposcopía , Legrado , Endometrio , Técnicas CitológicasAsunto(s)
Humanos , Femenino , Biopsia , Carcinoma , Displasia del Cuello del Útero , CitodiagnósticoRESUMEN
Objetivo: estimar a duração e o tempo de avolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavirús humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que inclui 1177 mulheres com infecção por HPV, 1561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 doi de 2,2 anos e da NIC 2 foi de 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi de 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originaram-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Displasia del Cuello del Útero , Neoplasias del Cuello UterinoRESUMEN
Avaliou-se 205 pacientes menores de 20 anos com infecçäo pelo HPV. Foram estudados aspectos epidemiológicos, sexuais e clinicos. A trasmissäo sexual näo pode ser corroborada pelos achados, nem mesmo pela quantidade de parceiros sexuais. É enfatizada a orientaçäo sexual e higiênica para essa populaçäo
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Niño , Adolescente , Adulto , Enfermedades de Transmisión Sexual/epidemiología , Papillomaviridae/aislamiento & purificación , Infecciones por Papillomavirus/diagnóstico , Adolescente , Colposcopía , Anamnesis , Menarquia , Infecciones por Papillomavirus , Factores de Riesgo , Educación Sexual , Conducta Sexual , Parejas SexualesRESUMEN
Foram estudadas 54 pacientes menores de 20 anos; portadoras de infecçäo pelo HPV e neoplasia intraepitelial, correlacionando os seguintes aspectos: início da atividade sexual, tempo de atividade sexual, número de parceiros sexuais, tabagismo. Observou-se que, tanto o numero de parceiros sexuais quanto o tempo de atividade sexual näo foram fatores importantes relacionados a gravidade da neoplasia. Na populaçäo de mulheres tabagistas, a incidência de neoplasias intraepiteliais foi elevada