RESUMEN
Racional - Embora muito estudada, a esquistossomose hepatoesplênica não apresenta referência sobre o padrão da curva de velocidade da veia hepática direita e o índice de congestão portal. Obejetivo - Avaliar as diferenças entre quatro métodos utilizados para o cálculo do volume de fluxo na veia porta e o índice de congestão portal, variando o tipo de velocidade empregada e a forma para obtenção da seção transversal da veia porta. Casuística e Método - Realizou-se estudo da hemodinâmica portal através da ultrassonografia associada ao Doppler colorido em dois grupos, sendo o primeiro composto por 23 portadores de esquistossomose hepatoesplênica com antecedente de hemorragia digestiva, sem outras doenças hepáticas associadas e o grupo controle formado por 13 voluntários sadios. Resultados - Houve diferença estatisticamente significante com relação a forma de se calcular o volume do fluxo na veia porta, sugerindo que há discordância entre estes métodos. Na comparação entre os dois grupos, o volume de fluxo na veia porta variou de forma significante, apenas quando se considerava que a seção transversal do vaso correspondesse a um círculo, o que não ocorreu quando assumia-se que a seção transversal fosse uma eclipse. Para o seção transversal, apesar de valores médios diferentes entre as quatro formas de mensuração empregados, houve diferença significante entre os grupos, independentemente dos métodos de aferição utilizados. Conclusão - Congestão portal representa bom índice para o diagnóstico da hipertensão portal, não interferindo a forma das suas variáveis, a velocidade e a seção transversal do vaso.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Ultrasonografía Doppler en Color , Esquistosomiasis mansoni/fisiopatología , Esquistosomiasis mansoni , Vena Porta , Velocidad del Flujo Sanguíneo/fisiología , Volumen Sanguíneo/fisiología , Estudios de Casos y Controles , Hipertensión Portal/fisiopatología , Hipertensión PortalRESUMEN
Resumo: Os autores apresentam uma revisäo dos aspectos relevantes da ultra-sonografia intra-operatória (USIO). Discutem o histórico da USIO, assim como os aspectos relacionados à aplicabilidade do exame. Várias possibilidades do uso da SIO säo relataddas, como a identificaçäo de metáfases hepáticas e tumores hepáticos primários, e seu papel na orientaçäo durante a realizaçäo de biópsias e alcolozaçöes de tumores hepáticos. As perspectivas futuras säo analisadas, avaliando-se a possibilidade do uso do Doppler e de agentes de contrastes em ultra-sonografia intra-opertória
Asunto(s)
Humanos , Hígado/cirugía , Hígado , HígadoRESUMEN
Muitos transplantes hepáticos apresentam pelo menos uma complicaçäo pósÄoperatória importante. Esta pode incluir o näoÄfuncionamento do enxerto(fígado), problemas relacionados com a artéria hepática e a veia porta. Reconhecer essas diversas possibilidades de complicaçöes é extremamente importante no processo de tomada de conduta no paciente transplantado. Os autores fazem uma revisäo sobre as complicaçöes envolvendo a arteria hepatica e a veia porta nos pacientes transplantados. Relatam os achados ultraÄsonográficos e de Doppler considerados importantes no diagnóstico das complicaçöes vasculares, assim como os aspectos anatômicos e clínicos de interesse.
Asunto(s)
Arteria Hepática/cirugía , Complicaciones Posoperatorias/diagnóstico , Complicaciones Posoperatorias , Hepatectomía/efectos adversos , Trasplante de Hígado/efectos adversos , Trasplante de Hígado , Ultrasonografía Doppler en Color , PortografíaRESUMEN
Este estudo examina os principais sinais ultra-sonográficos encontrados em 105 pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida e os seus principais achados no fígado, vias biliares, pâncreas, baço e rins. Entre as principais alteraçöes observam-se hepatomegalia(42, 9 por cento), esplenomegalia(84 por cento), linfonodomegalias(39 por cento) e alteraçöes renais com hiperecogenicidade e nefrocalcinose focal. Outras alteraçöes incluem coleçöes pancreáticas, abscessos hepático-esplênicos e até colecistites alitiásticas.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Serodiagnóstico del SIDA , Bazo , Conductos Biliares , Hígado , Seroprevalencia de VIH , Riñón , Páncreas , Vísceras/patología , VíscerasRESUMEN
Resumo: No estadiamento dos pacientes com neoplasias do aparelho digestivo, a tomografia computadorizada (TC) apresenta acurácia elevada na identificação de implantes hepáticos secundários. Este fato auxilia no planejamento da conduta a ser aplicada a estes pacientes. Entretanto, naqueles casos em que através dos exames pré-operatórios se decida pela conduta cirúrgica, a ultra-sonografia intra-operatória (USIO) pode desempenhar papel importante. A USIO tem demonstrado ser de grande utilidade na avaliação das lesões hepáticas e, com o auxílio da palpação do fígado pela equipe cirúrgica, pode contribuir no esclarecimento da natureza de possíveis lesões hepáticas. Os autores relatam,de maneira original, a utilização de USIO no estudo de pequenos nódulos hipoatenuantes identificados por TC no pré-operatório de pacientes com adenocarcinoma colorretal e pancreático.