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Background/Objectives: Patients with post-COVID-2019 syndrome may have reduced functional capacity and physical activity levels. The pulmonary rehabilitation program (PRP)-an exercise training program-is designed to restore these functions and has been shown to improve dyspnea, exercise capacity, and other measures in these patients. This study aimed to analyze the effects of the RP on post-COVID-19 syndrome patients with respect to objective and subjective functional capacity, balance, and musculoskeletal strength. Methods: A prospective interventional trial was conducted before and after this phase. Patients were referred to the hospital with a confirmed diagnosis of SARS-CoV-2 and subsequently directed to the RP. These patients underwent an 8-week pulmonary rehabilitation program (45-min sessions 3 times/week). Each session consisted of stationary cycle-ergometer and resistance musculoskeletal exercises tailored to individuals' performance. They were evaluated pre- and post-PRP using the maximal handgrip strength (HGS) test, timed up-and-go test, 6-min walk test and its derived variables, and Duke Activity Status Index questionnaire. Results: From 142 hospitalized patients admitted with a diagnosis of SARS-CoV-2 infection, 60 completed the program, with an attendance rate of 85%. Nineteen patients were categorized as severe/critical, with a significantly higher hospital stay, compared to mild/moderate patients, and there were no differences in terms of sex distribution, age, or BMI between groups. Compared to the pre-PRP evaluation, both groups showed significant (p < 0.001) improvements in TUG, HGS, DASI D6MWT, 6MWS, and DSP variables after the PRP conduction. In addition, the groups exhibited similar improvement patterns following PRP (intragroup analysis), with no intergroup differences. Conclusions: RPs promote both objective and subjective functional capacity in patients with post-COVID-19 syndrome, with no difference in improvement regardless of the severity of the initial infection.
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RESUMO O envelhecimento é um processo natural que acarreta mudanças intrínsecas e extrínsecas ao organismo. O objetivo é analisar cinco tarefas de equilíbrio postural em idosas através da Plataforma de força, correlacionando com o risco de quedas avaliado pelo teste Timed Up and Go (TUG). Participaram do estudo 43 idosos e 40 adultos jovens, todos do sexo feminino, que foram avaliadas em uma plataforma de força com um protocolo padrão: descalças, com os braços ao longo do corpo nas tarefas bipodal e semitandem, ambos olhos abertos e fechados, apoio unipodal utilizando o centro de oscilação postural (COP) e as velocidades nos eixos anteroposterior (Vel AP) e médio-lateral (Vel ML). Após 5 minutos de descanso, realizou-se o TUG. Os resultados mostraram que as idosas tiveram maior instabilidade postural (p<0.05) em relação às adultas jovens, e a tarefa que mais desafiou o equilíbrio foi o apoio unipodal COP 10,02 (cm2) Vel AP 3,00 (cm/s) e Vel ML 3,32 (cm/s), e as idosas tiveram um tempo médio no TUG de 9,01 segundos considerando um baixo risco de quedas. Conclusão: Idosas apresentam um maior déficit no equilíbrio em relação às jovens, sendo a tarefa de apoio UNP a que mais apresentou desafios no controle postural das duas populações. Idosas saudáveis apresentaram um baixo risco para as quedas, nenhuma correlação foi encontrada entre o equilíbrio postural através da plataforma de força e risco de quedas do TUG.
RESUMEN El envejecimiento es un proceso natural, lo cual conlleva cambios intrínsecos e extrínsecos en el organismo. El objectivo es analizar cinco tareas de equilibrio postural en ancianas por medio de la plataforma de fuerza, presentándose correlación con el riesgo de caídas evaluado por el Timed Up and Go Test (TUGT). Participaron del estudio 43 ancianas y 40 adultas jovenes, las cuales fueron evaluadas en una plataforma de fuerza con un protocolo patrón: descalzas, con los brazos al longo del cuerpo en las tareas bipodal y semi-tandem, ambos ojos abiertos y cerrados, apoyo unipodal utilizando el centro de oscilación postural (COP) y las velocidades en los ejes anteroposterior (Vel AP) y mediolateral (Vel ML). Después de 5 minutos de descanso, se realizó el TUGT. Los resultados presentaron que las ancianas tuvieron mayor inestabilidad postural (p<0.05) en relación a las adultas jovenes, y la tarea que más desafió el equilibrio fue el apoyo unipodal COP 10,02 (cm2) Vel AP 3,00 (cm/s) y Vel ML 3,32 (cm/s), y las ancianas tuvieron un tiempo medio en el TUGT de 9,01 segundos considerando bajo riesgo de caídas. La conclusión es que ancianas presentan mayor déficit en el equilibrio en relación a las jovenes, siendo la tarea de apoyo UNP la que más presentó desafíos en el control postural de las dos poblaciones. Ancianas saludables presentaron bajo riesgo para las caídas, ninguna correlación fue encontrada entre el equilibrio postural por medio de la plataforma de fuerza y riesgo de caídas del TUGT.
ABSTRACT Aging is a natural process, which involves intrinsic and extrinsic changes in the organism. The objective is to analyze five tasks of postural balance in older women through the strength platform, correlating them with risk of falls evaluated by the Timed Up and Go (TUG) test. Participants of this study were 43 older women and 40 young adult women. They were evaluated on a force platform with a standard protocol: barefoot with arms along the body in Semi-Tandem and bipedal stances, with both eyes open and then closed, unipedal support using the postural sway of the center of pressure (COP) and the velocities in the anteroposterior axis (AP) and medial-lateral (ML). After 5 minutes of rest, TUGT was applied. The results showed that older women had greater postural instability (p<0.05) than younger women. The most challenging task for balance was unipedal support COP: 10.02(cm2); AP velocity: 3.00 (cm/s); ML velocity: 3.32 (cm/s). Older women needed a mean time of 9.01 seconds in the TUGT, considering a low risk of falls. Conclusion: Older women present a higher deficit in their balance compared with young women, so as Unipedal Stance Test (UPST) task was the most challenging for postural control of the two populations. Healthy older women presented a low risk for falls. No correlation was found between postural balance through the force platform and risk of falls during the TUGT.
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Introduction Falls are a serious public health problem. Objective The aim of this study was to evaluate whether elderly individuals with increased risk of falls have a postural balance deficit, evaluated using a force platform during a one-leg stance. Materials and methods The sample consisted of 94 physically independent elderly individuals from the EELO project. The instruments used were the Downton scale, in order to assess the risk as well as the history of falls, and the force platform to measure postural balance through parameters from the center of pressure (COP). Results Elderly individuals were split into two groups according to the score observed with the Downton scale: G1 — low fall risk (score ≤ 2) — and G2 — high fall risk (score > 2). No differences were observed between the groups concerning gender (P > 0.05, Chi Square test). On the other hand, individuals from G2 showed postural instability when compared to individuals from G1, and individuals from G2 showed higher values in all COP parameters analysed (Mann-Whitney test, P < 0.05). Conclusion It can be concluded that the Downton scale has sensitivity for identifying individuals with balance impairment as well as a risk of falls. Therefore, it may be suggested that this scale may be useful in primary health care for detecting falls in the elderly. .
Introdução As quedas são um grave problema de saúde pública. Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar se idosos com maior risco de quedas possuem déficit de equilíbrio postural, quantificado por meio de uma plataforma de força durante o teste de apoio unipodal. Materiais e métodos A amostra foi constituída por 94 idosos fisicamente independentes integrantes do projeto EELO. Como instrumentos de medidas para a avaliação, foram utilizados a Escala de Downton, para determinar os riscos, e históricos de quedas e a plataforma de força, para quantificar o equilíbrio postural por meio dos parâmetros do centro de pressão (COP). Resultados Os idosos foram alocados em dois grupos conforme o escore da Escala de Downton: G1 — baixo risco de quedas (escore ≤ 2) — e G2 — alto risco de quedas (escore > 2). Não foram observadas diferenças entre os grupos quanto ao gênero (P > 0,05, teste do Qui Quadrado). Por outro lado, foi observado que indivíduos do grupo G2 apresentam maior instabilidade postural em comparação aos do grupo G1, por apresentar valores aumentados de todos os parâmetros do COP (Teste de Mann-Whitney, P < 0,05). Conclusão Pode-se concluir que a escala de Downton apresenta sensibilidade para discriminar indivíduos com déficit de equilíbrio e risco aumentado para quedas. Desta forma, pode-se sugerir que esta escala poderia ser adotada na atenção primária à saúde e nos programas preventivos de detecção de quedas em idosos. .
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INTRODUÇÃO: apesar da popularização do método Pilates como forma de exercício físico, os estudos com a técnica ainda não têm explorado os seus efeitos sobre o torque isocinético dos músculos extensores e flexores do joelho. OBJETIVO: verificar os efeitos do método Pilates no torque isocinético dos extensores e flexores do joelho em mulheres jovens. MÉTODOS: 10 voluntárias foram submetidas à avaliação isocinética (60°/s e 300°/s) dos extensores e flexores do joelho, do membro inferior dominante, pré e pós-intervenção com o método Pilates, considerando-se o pico de torque (PT) e o trabalho total (TT). Oito intervenções foram realizadas ao longo de quatro semanas, constando de 28 exercícios de alongamento e fortalecimento para os principais grupos musculares. A análise estatística, utilizando os testes t de Student ou Wilcoxon para amostras dependentes, foi utilizada (p<0,05). RESULTADOS: os resultados mostraram melhora significativa para a maioria das variáveis observadas, tanto na extensão do joelho (TT 60°/s - 8,98%, p = 0,0166; PT 300°/s - 11,80%, p = 0,0077; TT 300°/s - 19,68%, p = 0,0051), quanto na flexão (PT 60°/s - 11,44%, p = 0,0171; TT 60°/s - 11,55%, p = 0,0395; TT 300°/s - 12,86%, p = 0,0145), com exceção para duas variáveis, uma referente ao movimento de extensão do joelho (PT 60°/s - 3,04%, p = 0,4413) e outra ao movimento de flexão (PT 300°/s - 2,30%, p = 0,3873). CONCLUSÃO: foi possível verificar que oito sessões de Pilates, realizadas ao longo de quatro semanas, proporcionaram melhora significativa do torque isocinético dos músculos extensores e flexores do joelho em mulheres jovens, em relação ao PT e TT (60°/s e 300°/s) para a maioria das variáveis analisadas. .
INTRODUCTION: despite the popularity of Pilates as a form of exercise, studies with the technique still have not explored their effects on isokinetic torque of the extensor and flexor muscles of the knee. OBJECTIVES: check the effects of the Pilates method on isokinetic torque of the knee extensors and flexors in young women. METHODS: 10 volunteers underwent isokinetic evaluation (60°/s and 300°/s) of the knee extensors and flexors of the dominant leg, pre-and post-intervention with the Pilates method, considering the peak torque (PT) and total work (TW). Eight interventions were conducted over four weeks, 28 consisting of stretching and strengthening exercises for the major muscle groups. Statistical analysis using the Student t or Wilcoxon for dependent samples was used (p<0.05). RESULTS: the results showed significant improvement for most of the observed variables in both knee extension (TW 60°/s - 8.98%, p = 0.0166, PT 300°/s - 11.80%, p = 0.0077, TW 300°/s - 19.68%, p = 0.0051) and in flexion (PT 60°/s - 11.44%, p = 0.0171; TW 60°/s - 11.55%, p = 0.0395; TW 300°/s - 12.86%, p = 0.0145), as an exception to two variables: one related to the movement of knee extension (PT 60°/s - 3.04 %, p = 0.4413) and the other to flexion (PT 300°/s - 2.30%, p = 0.3873). CONCLUSION: we found that eight sessions of Pilates, conducted over four weeks, provided significant improvement in isokinetic torque of the extensor and flexor muscles of the knee in young women, in relation to the PT and TT (60°/s and 300°/s) for most variables. .
INTRODUCCIÓN: a pesar de la popularización del método Pilates, como una forma de ejercicio físico, los estudios con la técnica aún no han explorado sus efectos sobre el torque isocinético de los músculos extensores y flexores de la rodilla. OBJETIVOS: verificar los efectos del método Pilates, el torque isocinético de los extensores y flexores de la rodilla en mujeres jóvenes. MÉTODOS: diez voluntarias fueron sometidas a evaluación isocinética (60°/s y 300º/s) de los extensores y flexores de la rodilla, del miembro inferior dominante, antes y después de la intervención con el método Pilates, considerándose el pico de torque (PT) y trabajo total (TT). Ocho intervenciones fueron realizadas durante cuatro semanas, siendo 28 ejercicios de alongamiento y fortalecimiento para los principales grupos musculares. Fue aplicado análisis estadístico utilizando los tests t de Student o de Wilcoxon para muestras dependientes (p <0,05). RESULTADOS: los resultados mostraron mejora significativa para la mayoría de las variables observadas, tanto en extensión de la rodilla (TT 60°/s - 8,98%, p = 0,0166, PT 300°/s - 11,80%, p = 0,0077, TT 300°/s - 19,68%, p = 0,0051) como en la flexión (PT 60°/s - 11,44%, p = 0,0171; TT 60°/s - 11,55%, p = 0,0395; TT 300°/s - 12,86%, p = 0,0145), como excepción a dos variables: una referente al movimiento de extensión de la rodilla (PT 60°/s - 3,04 %, p = 0,4413) y otra al movimiento de flexión (PT 300°/s - 2,30%, p = 0,3873). CONCLUSIÓN: fue posible verificar que ocho sesiones de Pilates, realizadas a lo largo de cuatro semanas, proporcionó mejora significativa en el torque isocinético, de los músculos extensores y flexores de la rodilla en mujeres jóvenes, en relación al PT y TT (60°/s y 300º/s), para la mayoría de las variables analizadas. .
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Poucas pesquisas têm avaliado o perfil físico e os riscos de lesão de atletas da ginástica rítmica (GR), principalmente no aspecto de lesões ortopédicas. O estudo teve como objetivo traçar o perfil físico-funcional, histórico de lesão e avaliar a estabilidade postural de atletas da GR. A amostra foi composta por sete atletas praticantes de GR. Utilizou-se o questionário FAOS (Foot and Ankle Outcome Score) para avaliação da função e sintomas de tornozelo e pé. Para avaliação do equilíbrio postural estático utilizou-se a plataforma de força e para avaliação do equilíbrio postural dinâmico foram utilizados dois testes funcionais, Star Excursion Balance Test (SEBT) e teste de figura em oito. Para o questionário FAOS, foi obtido em média uma pontuação de 90±11 para domínio de dor, e de 96±5 para outros sintomas. No teste SEBT obteve uma porcentagem de alcance de 95±9 para o membro inferior direito e 96±9 para o esquerdo, e para a figura em oito um tempo de 13±3 segundos para membro direito e 12±3 segundos para esquerdo. Com relação às medidas da plataforma de força, a média para a variável de velocidade do membro direito foi de 2,41±0,49 cm/s na direção ântero posterior (A/P) e 2,83±0,67 cm/s para direção médio-lateral (M/L), enquanto para o esquerdo de 2,69±0,46 cm/s A/P e 2,57±0,33 cm/s M/L. Embora não comparado com um grupo controle, os resultados do presente estudo para as atletas de GR caracterizaram-se por uma estabilidade postural adequada observada pelos dados obtidos nos testes funcionais e na plataforma de força.
Few studies have examined the physical profile and the risk of injury to athletes of Rhythmic Gymnastics (RG), especially in the aspect of orthopedic. The study aimed to evaluation physical and functional history of injury and to evaluate postural stability of the RG athletes. The sample was composed of seven in RG athletes. We used the FAOS (Foot and Ankle Outcome Score) to assess the function and symptoms of ankle and foot. To evaluate the static postural balance used the force platform assessment of balance and dynamic postural tests were used two functional tests, Star Excursion Balance Test (SEBT) and figure of eight. For functionality of the ankle evaluated by means of the FAOS, we obtained an average score of 90±11 for the area of pain, and 95±5 for the other symptoms, the SEBT test got the range of 95±9 to the right lower limb and 96±9 to the left, and the figure eight in a time of 13±3 s to the right limb and 12±3 seconds to the left. With the measurements of the force platform, the average for the right limb was 2,41±0,49 cm/s in the anteroposterior (A/P) direction and 2,83±0,67 cm/s in the mediolateral (M/L) direction, while to the left of 2,69±0,46 cm/s A/P and 2,57±0,33 cm/s M/L. Although not compared to control group, the results of the present study for RG athletes related to a suitable postural stability observed with data from functional tests and force platform measurements.
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Introdução: Estima-se que cerca de 66% dos idosos institucionalizados sofram uma queda a cada ano, porém, dois terços são potencialmente evitáveis. Isto representa uma grande preocupação clínica, justificando a necessidade da identificação dos fatores relacionados a quedas, e fatores de risco e conseqüências. Objetivo: Identificar a prevalência de quedas e os fatores de risco em idosos residentes em instituições de longa permanência. Método: Trata-se de um estudo do tipo transversal e descritivo. A amostra foi composta por 52 idosos institucionalizados, sendo 31 mulheres(59,6%) e 21 homens (40,4%) em duas instituições. Para análise de quedas e mobilidade funcional utilizou-se ficha de identificação e Timed Up and Go Test (TUGT). Resultados: Dos 52 idosos pesquisados somente 27 sofreram quedas, representando 51,9%. A maior freqüência de quedas encontrada ocorreu em idosos com idade variando entre 75 a 80 anos e mais. Em relação à média do TUGT, os resultados apresentaram uma média de baixo e médio risco para quedas. Como causa de quedas, os fatores extrínsecos foram os mais prevalentes, Sendo vinte quedas em piso irregular (74%), e sete quedas em piso molhado (26%), sete quedas no banheiro e corredor (25,9%), cinco quedas em calçada (18,5%) e oito quedas no quarto (29,6%). Conclusão: No estudo realizado houve uma prevalência de quedas entre idosos com idade acima de 75 anos, sendo a maioria destas causadas por fatores extrínsecos e idosos sedentários. Mediante estes fatores demonstra a necessidade de uma abordagem preventiva, minimizando a exposição dos idosos a estes fatores de risco.
Introduction: It is estimated that about 66% of the institutionalized elderly suffer one fall each year. However, two thirds of these falls are potentially avoidable. This represents a major clinical concern, justifying the need to identify risk factors and consequences related to falls. Objective: Identify the prevalence of falls and risk factors in elderly residents in long-stay institutions. Method: A descriptive, cross-sectional study involving 52 institutionalized elderly (31) women (59.6%) and 21 men (40.4%)] was carried out at two institutions. An identification form and the Timed Up and Go Test (TUGT) were used for the analysis of falls and functional mobility. Results: Among the 52 elderly surveyed, 27 (51.9%) had suffered falls. A greater frequency of falls was found among individuals aged 75 to 80 years and more. Mean TUGT results revealed a low to moderate risk of falls. Extrinsic factors were the most prevalent cause of falls. Twenty falls occurred on uneven ground (74%); seven occurred on wet ground (26%); seven occurred in the bathroom and while running (25.9%); five falls occurred on cobblestone (18.5%); and eight falls occurred in the bedroom (29.6%). Conclusion: There was a prevalence of falls among elderly people aged over 75 years, most of which were caused by extrinsic factors and a sedentary lifestyle. These findings demonstrate the need for a preventive approach in order to minimize the exposure of the elderly to these risk factors.