RESUMEN
BACKGROUND: Surgical glue has been used in several body tissues, including perineal repair, and can benefit women. OBJECTIVES: To evaluate the effectiveness of n-butyl-2-cyanoacrylate surgical glue compared to the polyglactin 910 suture in repairing first- and second-degree perineal tears and episiotomy in vaginal births. DESIGN: A parallel randomised controlled open trial. SETTING: Birth centre in Itapecerica da Serra, São Paulo, Brazil. PARTICIPANTS AND METHODS: The participants were 140 postpartum women allocated into four groups: two experimental groups repaired with surgical glue (n = 35 women with a first-degree tear; n = 35 women with a second-degree tear or episiotomy); two control groups sutured with thread (n = 35 women with a first-degree tear; n = 35 women with a second-degree tear or episiotomy). The outcomes were perineal pain and the healing process. Data collection was conducted in six stages: (1) up to 2 h after perineal repair; (2) from 12 to 24 h postpartum; (3) from 36 to 48 h; (4) from 10 to 20 days; (5) from 50 to 70 days; and (6) from 6 to 8 months. ANOVA, Student's t, Monte Carlo, x-square and Wald tests were used for the statistical analysis. RESULTS: One hundred forty women participated in the first three stages, 110 in stage 4, 122 in stage 5, and 54 in stage 6. The women treated with surgical glue had less perineal pain (p ≤ 0.001). There was no difference in the healing process, but the CG obtained a better result in the coaptation item (p ≤ 0.001). CONCLUSIONS: Perineal repair with surgical glue has low pain intensity and results in a healing process similar to suture threads. TRIAL REGISTRATION: Brazilian Registry of Clinical Trials (UTN code: U1111-1184-2507; RBR-2q5wy8o); date of registration 01/25/2018; www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2q5wy8/.
Asunto(s)
Yodo , Laceraciones , Adhesivos Tisulares , Embarazo , Femenino , Humanos , Adhesivos Tisulares/uso terapéutico , Brasil , Parto , Episiotomía/métodos , Suturas , Laceraciones/etiología , Laceraciones/cirugía , Dolor Pélvico , Perineo/cirugía , Perineo/lesionesRESUMEN
Resumo Objetivo Comparar o número de acertos dos estudantes na avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilatação com e sem o uso de uma validação visual direta. Métodos Estudo transversal com 40 alunos de graduação em Obstetrícia de uma Universidade Pública de São Paulo, que avaliaram as dilatações cervicais em simuladores de dilatação às cegas, em três etapas: na primeira, estimaram as dilatações nos simuladores, na segunda, compararam sequencialmente os achados nos simuladores com uma ferramenta de validação visual direta usando a mão dominante e depois a mão não dominante, e na terceira etapa, compararam simultaneamente as estimativas encontradas nos simuladores com a validação visual direta com a mão dominante e não dominante. O desfecho foi o acerto da dilatação cervical nos simuladores de dilatação ou não acerto, com valor de p ≤ 0,05 considerado estatisticamente significativo. Resultados Foram analisadas 240 avaliações e computados os acertos dos estudantes relacionados a avaliação da dilatação cervical dos simuladores. Houve aumento da taxa de acerto de 47,1% com o uso da validação visual direta (OR= 4,689; IC95%: 2,601-8,452; p<0,001). Conclusão O uso de uma validação visual direta aumenta a probabilidade de acertos dos alunos na avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilatação.
Resumen Objetivo Comparar el número de aciertos de los estudiantes en la evaluación de la dilatación cervical en simuladores de dilatación con y sin uso de una validación visual directa. Métodos Estudio transversal con 40 alumnos de la carrera de Obstetricia de una universidad pública de São Paulo, quienes evaluaron las dilataciones cervicales en simuladores de dilatación a ciegas, en tres etapas: en la primera, estimaron las dilataciones en los simuladores; en la segunda, compararon secuencialmente los resultados en los simuladores con una herramienta de validación visual directa usando la mano dominante y después la mano no dominante; y en la tercera etapa, compararon simultáneamente las estimativas encontradas en los simuladores con la validación visual directa con la mano dominante y no dominante. El criterio de valoración fue el acierto de la dilatación cervical en los simuladores de dilatación o el no acierto, con un valor de p ≤ 0,05 considerado estadísticamente significativo. Resultados Se analizaron 240 evaluaciones y se computaron los aciertos de los estudiantes relacionados con la evaluación de la dilatación cervical de los simuladores. Hubo un aumento del índice de acierto del 47,1 % con el uso de la validación visual directa (OR= 4,689; IC 95 %: 2,601-8,452; p<0,001). Conclusión El uso de una validación visual directa aumenta la probabilidad de aciertos de los alumnos en la evaluación de la dilatación cervical en simuladores de dilatación.
Abstract Objective To compare the number of hits of students in cervical dilation assessment in dilation simulators with and without the use of direct visual validation. Methods This is a cross-sectional study with 40 undergraduate obstetrics students from a public university in São Paulo, who assessed cervical dilatations in blind dilatation simulators, in three stages: in the first, they estimated dilations in the simulators; in the second, they sequentially compared the findings in simulators with a direct visual validation tool using the dominant hand and then the non-dominant hand; and in the third step, they simultaneously compared the estimates found in simulators with direct visual validation with the dominant and non-dominant hands. The outcome was the success of cervical dilation in dilation simulators or not, with a p-value ≤ 0.05 considered statistically significant. Results We analyzed 240 assessments and computed the hits of students related to cervical dilatation assessment of simulators. There was an increase in the hit rate of 47.1% with the use of direct visual validation (OR= 4.689; 95%CI: 2.601-8.452; p<0.001). Conclusion The use of direct visual validation increases the probability of hits by students in cervical dilation assessment in dilation simulators.
RESUMEN
Resumo Objetivo Descrever o uso da cola cirúrgica no reparo do trauma perineal no parto normal. Métodos Estudo série de casos realizado em três momentos (até 2 horas, 12-24 horas e 36-48 horas após o parto), em Itapecerica da Serra, SP. Foram incluídas mulheres que tiveram parto normal com trauma perineal com indicação de sutura (laceração de primeiro ou segundo graus e episiotomia). O trauma perineal foi reparado exclusivamente com cola cirúrgica Glubran-2®. Avaliou-se: intensidade da dor perineal (Escala Visual Numérica com 11 pontos), processo de cicatrização (escala REEDA de 15 pontos), satisfação com o reparo (escala Likert de 5 pontos). Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial comparando os três momentos. Resultados A técnica de aplicação da cola e a quantidade necessária foram definidas em uma amostra de 19 mulheres. Destas, 78,9% tiveram laceração de primeiro grau, 15,8% de segundo grau e 5,3% episiotomia. Os desfechos nos momentos 1, 2 e 3, foram respectivamente: ausência de dor (73,6%, 94,7% e 89,4%); escore ≤1 na escala REEDA (94,7%, 78,9% e 84,2%); 100% satisfeitas com o reparo em todos os momentos. Não houve diferença pelo teste de Friedman para dor e satisfação. O processo de cicatrização mostrou diferença, porém sem confirmação no pós-teste hoc. Conclusão A aplicação da cola mostrou-se viável para avaliação em uma amostra maior de mulheres, pois os resultados sugerem boa aceitação pelas mulheres e dor de baixa intensidade ou ausente, cicatrização adequada e alta satisfação com o reparo nas primeiras 48 horas após o parto.
Resumen Objetivo Describir el uso de pegamento quirúrgico para reparar traumas perineales en partos vaginales. Métodos Estudio serie de casos realizado en tres momentos (hasta 2 horas, de 12 a 24 horas y de 36 a 48 horas después de parto), en Itapecerica da Serra, estado de São Paulo. Se incluyeron mujeres que tuvieron parto vaginal con trauma perineal e indicación de sutura (desgarro de primer o segundo grado y episiotomía). El trauma perineal fue reparado exclusivamente con pegamento quirúrgico Glubran-2®. Se evaluó la intensidad del dolor perineal (Escala Visual Numérica de 11 puntos), el proceso de cicatrización (Escala REEDA de 15 puntos) y la satisfacción respecto a la reparación (Escala Likert de 5 puntos). Los datos fueron analizados de forma descriptiva e inferencial, comparando los tres momentos. Resultados La técnica de aplicación del pegamento y la cantidad necesaria fueron definidas en una muestra de 19 mujeres. De ellas, el 78,9 % tuvieron un desgarro de primer grado, el 15,8 % de segundo grado y el 5,3 % episiotomía. Los resultados de los momentos 1, 2 y 3 fueron, respectivamente: ausencia de dolor (73,6 %, 94,7 % y 89,4 %); puntuación ≤1 en la escala REEDA (94,7 %, 78,9 % y 84,2 %); 100 % satisfechas con la reparación en todos los momentos. No se observó diferencia de dolor y satisfacción con la prueba de Friedman. El proceso de cicatrización mostró diferencia, pero sin confirmación en la prueba post hoc. Conclusión La aplicación del pegamento demostró ser viable para un análisis con una muestra mayor de mujeres, ya que los resultados sugieren buena aceptación por parte de las mujeres, dolor de baja intensidad o ausente, cicatrización adecuada y alta satisfacción respecto a la reparación en las primeras 48 horas después del parto.
Abstract Objective To describe the use of surgical glue to repair perineal trauma during normal delivery. Methods This is a case series study, which was carried out in three moments (up to 2 hours, 12-24 hours and 36-48 hours after delivery) in Itapecerica da Serra, SP. Women who had a normal delivery with perineal trauma with a suture (first or second degree laceration and episiotomy) were included. Perineal trauma was repaired exclusively with Glubran-2® surgical glue. Perineal pain intensity (11-point Visual Numeric Scale), healing process (15-point REEDA scale), satisfaction with repair (5-point Likert scale) were assessed. Data were analyzed in a descriptive and inferential way comparing the three moments. Results The technique of applying the glue and the required amount were defined in a sample of 19 women. Of these, 78.9% had first-degree lacerations, 15.8%, second-degree lacerations and 5.3%, episiotomy. The outcomes at moments 1, 2 and 3 were absence of pain (73.6%, 94.7% and 89.4%), score ≤1 on the REEDA scale (94.7%, 78.9% and 84, two%); 100% were satisfied with the repair at all times. There was no difference by the Friedman test for pain and satisfaction. The healing process showed a difference, but without confirmation in the hoc post-test. Conclusion The glue application proved to be viable for assessment in a larger sample of women, as the results suggest good acceptance by women and low or no pain, adequate healing and high satisfaction with the repair in the first 48 hours after delivery.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Perineo/lesiones , Adhesivos Tisulares , Laceraciones/terapia , Periodo Posparto , Enfermería ObstétricaRESUMEN
Our objective was to assess extrinsic influences upon childbirth. In a cohort of 1,826 days containing 17,417 childbirths among them 13,252 spontaneous labor admissions, we studied the influence of environment upon the high incidence of labor (defined by 75th percentile or higher), analyzed by logistic regression. The predictors of high labor admission included increases in outdoor temperature (odds ratio: 1.742, P = 0.045, 95%CI: 1.011 to 3.001), and decreases in atmospheric pressure (odds ratio: 1.269, P = 0.029, 95%CI: 1.055 to 1.483). In contrast, increases in tidal range were associated with a lower probability of high admission (odds ratio: 0.762, P = 0.030, 95%CI: 0.515 to 0.999). Lunar phase was not a predictor of high labor admission (P = 0.339). Using multivariate analysis, increases in temperature and decreases in atmospheric pressure predicted high labor admission, and increases of tidal range, as a measurement of the lunar gravitational force, predicted a lower probability of high admission.
Asunto(s)
Atmósfera , Parto , Embarazo , Adolescente , Adulto , Brasil , Femenino , Humanos , Luna , Análisis Multivariante , Olas de Marea , Adulto JovenRESUMEN
Introdução: As influências lunares e ambientais no início do trabalho de parto ainda são pouco estudadas. Foi avaliada a influência extrínseca em eventos obstétricos. Métodos: em um hospital secundário, situado na cidade de São Paulo, Brasil, foram selecionados 1.826 dias em que ocorreram 17.417 partos. As internações por o trabalho de parto foram associadas à temperatura ambiental, pressão atmosférica, variação das marés e das fases lunares na incidência do excesso deste evento, pelo percentil 75. O índice Z (desvio padrão/ pela média) de cada variável foi calculado e a diferença diária indicou o aumento ou a diminuição. Foi utilizada a análise de regressão logística para a predição do excesso da admissão e p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: Os preditores do excesso da internação por trabalho de parto foram: o aumento da temperatura (risco relativo: 1,742, p=0,045) e diminuição da pressão atmosférica (risco relativo: 1,269, p=0,029). O aumento da amplitude das marés foi associado com a probabilidade menor do excesso da internação (risco relativo: 0,762, p=0,030). A fase lunar não era preditora do excesso da admissão (p=0,339). Conclusão: Pela análise multivariada, o aumento da temperatura e a diminuição da pressão atmosférica predisseram a ocorrência do excesso da admissão por trabalho de parto e o aumento da amplitude das marés, como uma medida da força gravitacional lunar, foi preditora de uma menor probabilidade do excesso do trabalho de parto.
Asunto(s)
Parto , Disciplina de Cronobiología , MeteorologíaRESUMEN
Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos do banho de chuveiro sobre a dor de parturientes, na fase ativa do período de dilatação, e identificar as sensações referidas por elas, durante o banho. Para tanto, foram estudadas quatrodimensões da dor: intensidade, manifestação de comportamento, localização e caracterização. A amostra constitui-se de 40 parturientes. Os resultados mostraram que o banho de chuveiro, nesta fase do trabalho de parto, não diminuiu a dor, segundoas dimensões referidas. No entanto, ele promoveu sensações de alívio, de relaxamento, de melhora e de revigoramento. Sugere-se, portanto, que haja maiores estudos acerca de outras intervenções, não farmacológicas, que possam ser prescritas pelaenfermeira, para conforto e bem-estar das parturientes.